Para mim é sempre complicado entrar aqui e passar os dias da 6ª Edição do Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória” e não poder acompanhar um dia sequer, devido aos estudos, que tem me tomado muito tempo. Mas como é de praste fazê-lo, pois desde que criei o blog, prometi ser um dos difusores da cultura cênico-teatral – até aonde me permitissem – do Espírito Santo, seguimos para o sexto dia do festival, ue além de voltar com os espetáculos de rua, que andaram sumidos no fim de semana, terá o palco do Estação Porto, localizado no Armazém 5, como palco. Começando com o espetáculo de rua, na Praça Costa Pereira, ao 12h00, estará se apresentando “Café Pequeno da Silva e Psiu”, com direção de Lilian Moraes. Já as 19h00, aqueles que não tiveram chance de assistir, poderão ver no Teatro José Carlos de Oliveira, localizado no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, a peça “Capitu – Memória Editada”, com direção de Edson Bueno. Mais tarde, no Theatro Carlos Gomes, as 20h00, terá a apresentação da peça “Momentos para o Eu”, com direção de Eluza Santos. Nesse mesmo horário, no Teatro do Sesi, acontece a peça “O Desejo de Catirina”, com direção de Wilson Chagas, e para fechar a noite de espetáculos, as 21h00, no Armazém 5 – Estação Porto apresenta-se a peça “Na Solidão dos Campos de Algodão”, com direção de Caco Ciocler. Vale lembrar que as 17h00, na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI, o dramaturgo, ator e palhaço Richard Riguetti estará dando uma palestra.
Sendo repetitivo: Os ingressos das peças deverão ser retirados na bilheteria do teatro aonde a peça estará em cartaz a partir das 13h00, já os espetáculos de rua é só chegar e assistir. Desejo a todos boa diversão e bom espetáculo! Fiquem abaixo com os releases e fichar técnicas.
Peça: Café Pequeno da Silva e Psiu / RJ
Local: Pça. Costa Pereira
Horário: 12h Duração: 55min
Direção: Lílian Moraes
Grupo Off-Sina
Classificação: Livre
Sinopse
Café Pequeno da Silva e Psiu é um espetáculo de circo-teatro de repertório do Grupo Grupo Off-Sina estrelado pelo palhaço mais bonito do Brasil: Café Pequeno da Silva e Psiu (Richard Riguetti). Café Pequeno é um palhaço que representa o cidadão comum, que enfrenta os problemas do cotidiano a sua maneira e acaba criando situações caóticas, tentando resolvê-las com uma enorme persistência e bom-humor.
Café Pequeno chega no circo "Tomara que não chova" – um circo sem lona – cantando sua música, com sua inseparável vassoura. O “apresuntador” não apareceu e o palhaço tem que realizar o espetáculo sozinho. Sem saber o que fazer, resolve varrer o picadeiro e ensaiar o público, através de placas onde se pode ler: aplausos, gritos, gargalhadas, silêncio e finalmente, bom espetáculo.
Tentando solucionar a ausência do "apresuntador" que é o seu avô, Café Pequeno acaba encontrando um menino do público com a "cara do seu avô", o "tamanho do seu avô" e o "cheirinho do véio". Um pequeno ensaio e pronto: O espetáculo vai começar!
Cheio de habilidades, o palhaço apresenta números de malabares, mágica, marionete, música e poesia. E... com muito charme e elegância conquista uma namorada!
Ficha Técnica
Dramaturgia: Richard Riguetti
Direção: Lílian Moraes
Ator/Palhaço: Richard Riguetti
Cenário: Sandra Valle
Figurino: Mauro Leite
Trilha Sonora: Marcelo Bernardes
Música Original: Mônica Besser
Fotografia: Beatriz Rainho
Técnico de Som: Nilo Maia
Realização: Grupo Off-Sina
Local: Theatro Carlos Gomes
Horário: 20h Duração: 1h
Direção: Eluza Santos
Público: 290 pessoas
Classificação: 12 anos
Sinopse
Momentos para o Eu é apresentada em 3 partes, ou atos, distintos que exploram a pompa e a arrogância com as quais nos deparamos frequentemente; a guerra e a violência de um modo geral, que muitas vezes nos traz o medo, como se tivéssemos enfrentando um campo minado no nosso dia-a-dia; a correria, a falta de tempo e toda turbulência que hoje faz parte da vida de todos nós. Esses temas, apesar de serem considerados comuns, são uma preocupação de todas as pessoas em nossa vida contemporânea e, coreografia, surgiram de forma natural como resultado de discussões e laboratórios entre as atuantes grupo.
Se os temas de Momentos para o Eu são vistos como corriqueiros, eles aqui desenvolveram-se sob a persistência de pessoas maduras e com vasta experiência de vida, que procuram entender a busca do ser humano por uma melhor condição interior e interpessoal. Momentos para o Eu foi criado dentro de um estilo que pode ser definido como dança contemporânea, incluindo texto e elementos de dança-teatro. A intenção da CAES é seguir uma linha que cada vez mais se ampliará para as formas teatrais e incluirá as artes de um modo geral, principalmente as artes cênicas.
Ficha técnica
Direção: Eluza Santos
Coreografia: Eluza Santos e CAES
Iluminação e Sonoplastia: Overlan Marques
Gravação e trilha sonora: Victor Queiroza Schneider
Figurino: Mariana Polonine Motta, Fátima Terra, CAES
Costureiras: Josedir Andrade, Angela Armond
Cabelo e Maquiagem: By Beto, Helena Mara B. M. Galvan, Marco Lucas
Fotos: Dayane Simões Gomes
Divulgação: Adauto Vieira de Almeida
Vídeo: Guilherme Klaws, Virgilio Cesar Melotti
Assistentes de Palco: Dilça Ramos, Edgar Barbosa, Francisca B. Santos, Josiane S. Freire, Nadira Pereira, Renato Santos, Valdete de Souza Lima.
Peça: O Desejo de Catirina / MA
Local: Teatro do Sesi
Horário: 20h Duração: 1h
Direção: Wilson Chagas
Grupo Gamar
Público: 300 pessoas
Classificação: Livre
Sinopse
O Desejo de Catirina é um espetáculo teatral baseado na história tragicômica mais popular dos folguedos maranhenses: O Auto do Bumba meu Boi. Conta a lenda que no mês de junho, a negra Catirina, grávida, de madrugada, sente um desejo muito estranho e arriscoso: o desejo de comer um cozido de língua de boi. Só que não era um cozido de língua de um boi qualquer. Tinha que ser a língua do boi Mimoso, o boizinho mais querido da fazenda e que, além de garboso e malhado, sabia dançar. O coitado do Nêgo Chico ainda tenta de todas as formas dissuadir sua amada, sugerindo-lhe outras iguarias típicas de mulher grávida e desejosa. Porém, não teve jeito nem conversa. Catirina faz um drama e não restou senão ao Chico, pesar e medir entre o delito e o amor, roubar o boizinho Mimoso e tirar-lhe a língua para a sua Catitinha. E dá-se a tragédia.
Ficha Técnica
Direção Geral: Wilson Chagas
Figurino e Maquiagem: Wilson Chagas
Sonoplastia: Felipe Martins
Cenário e adereços: Grupo Gamar
Elenco: Rafael Feitosa, Paulo Roberto Aguiar, Edinaldo Júnior, Rayza Pereira, Wilson Chagas
Peça: Na Solidão dos Campos de Algodão
Local: Armazém 5 – Estação Porto
Horário: 21h Duração: 1h30
Direção: Caco Ciocler
Público: 400 pessoas
Classificação: 16 anos
Sinopse
Um negociador e um cliente encontram-se ao acaso num local indefinido. A princípio, não se sabe exatamente o que o cliente quer comprar e o que o negociador tem para vender. Aos poucos, estabelece-se entre eles uma estranha relação, um exuberante diálogo cheio de suspense e duplas intenções, onde ambos procuram dissimular suas ações através de um inteligente combate verbal. A partir daí, a peça se transforma de uma simples relação comercial entre os dois, em uma importante discussão sobre o homem. O tema de "Na Solidão dos Campos de Algodão” aborda questões fundamentais para se compreender a sociedade atual: solidão, dificuldade de comunicação e o abismo intransponível que cada vez mais permeia a condição humana na busca pela saciedade total de seus desejos.
Ficha Técnica
De: Bernard Marie-Koltès
Direção: Caco Ciocler
Elenco: Armando Babaioff e Gustavo Vaz
Cenário: Bia Junqueira
Figurinos: Amanda Carvalho
Iluminação: Rodrigo Portella
Música composta e desenho de som: Felipe Grytz
Assistente de direção: Pablo Sanábio
Direção produção: Liliana Montserrat e Damiana Guimarães
Sonorização:Rossini Maltoni
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