E vai começar um dos maiores festivais das artes cênico-teatrais que acontece na capital do Espírito Santo.
Após todos poderem acompanhar o II Aldeia SESC, começa hoje (13/10/2010), a 6ª Edição do Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória”. E não poderia começar de melhor forma, pois as 12h00, na Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória-ES será apresentado o espetáculo de rua “Peroás e Caramurus”, dirigido por Nieve Matos. Mais tarde, no Teatro do SESI, as 19h00, será apresentado o espetáculo “Descalça?”, do Grupo de Teatro Beta HCG Positivo, com direção de Fernando Marques. As 20h00, no Teatro Galpão, apresenta-se a peça “A Idade da Ameixa”, da Cangaral Produções Artísticas, com direção de Guilherme Leme, e no Teatro José Carlos de Oliveira, no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, no mesmo horário, se apresenta o espetáculo venezuelano “A Insólita Cozinha de Leonardo Da Vinci”, da companhia Teatro del Contrajuego, com direção de Orlando Arocha. Abaixo seguem mais informações sobre cada espetáculo para você mehlro se organizar. Lembrando que a entrada é franca, então precisa comparecer na bilheteria do teatro que você escolher as 13h00, para retirada do ingresso (com recomendações que apareçam antes para retirada do ingresso), que só poderá ser fornecido um para cada pessoa, com exceções das apresentações em rua, que é só chegar para assistir. E aqueles que quiserem curtir um pouco mais, após a apresentação do espetáculo “A Insólita Cozinha de Leonardo Da Vinci”, acontecerá um debate com o diretor do espetáculo Orlando Arocha e após o espetáculo “A Idade da Ameixa”, vocês poderão curtir um debate com os atores Ilvio Amaral e Maurício Ganguçu. Os homenageados dessa edição são os atores José Augusto Loureiro e Ednardo Pinheiro. José Augusto Loureiro, além de atuar e dirigir, é o dono do Teatro Galpão, um dos mais antigos teatro independentes da capital, e Ednardo Pinheiro, é ator e já trabalhou como professor na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI. Espero que todos tenham bons espetáculos!
Peça: Peroás e Caramurus – Uma Saga da Ilha / ES
Local: Pça. Costa Pereira, Centro
Horário: 12h00 Duração: 50min
Direção: Nieve Matos
Classificação: Livre
Sinopse
Peroás e Caramurus – Uma Saga da Ilha conta a história do furto da imagem de São Benedito, de como ela foi retirada do Convento São Francisco e levada até a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos; das peripécias dos envolvidos pelas ruas do centro de Vitória; do surgimento de duas irmandades religiosas: os Peroás e os Caramurus; e de como a rivalidade entre elas influenciou e dividiu a vida política e social do Espírito Santo durante mais de um século.
Apesar de ser um fato real ocorrido na Capital capixaba, o espetáculo tem uma linguagem universal e atemporal. Conta a história de pessoas comuns e seus conflitos sociais na disputa hierárquica do dia-a-dia.
Ficha técnica
Direção: Nieve Matos
Dramaturgia e Produção: Saulo Ribeiro
Direção Musical: Edivan Freitas
Elenco: Cleverson Guerrera, Fabrícia Dias, Josué Fernandes, Luíza Vitório, Max Goldner, Nícolas Corres Lopes, Roberta Portela, Vanessa Biffon.
Local: Teatro do SESI, Jardim da Penha
Horário: 19h00 Duração: 40min
Direção: Fernando Marques
Grupo de Teatro Beta HCG Positivo
Público: 300 pessoas
Sinopse
“Não se nasce mulher: torna-se”. A famosa frase de Simone de Beauvoir não resume este espetáculo, mas serve bem para apontar um de seus pontos cruciais. Sem dúvida, na construção da mulher, a relação mãe / filha é fundamental. E é justamente o feminino – sua construção, seu lugar no mundo, sua condição –, a partir dessa relação, o que o trabalho aborda. Nunca num viés determinista em que a mulher mãe e a educação que dela provém fazem a mulher filha, mas na perspectiva de que a interação entre as duas é constitutiva de ambas. Para tanto, a psicanálise, a literatura e relatos pessoais foram tomados como referência.
Ficha técnica
Direção: Aline Ferraz e Fernando Marques
Dramaturgia: Fernando Marques
Elenco: Telma Smith e Lorena Campoi
Produção: Telma Smith e Lorena Campoi
Preparação Corporal: Francina Flores
Cenário, Figurino e Adereços: Francina Flores
Concepção de Luz: Carla van den Bergen
Designer Gráfico: Fernando Marques
Peça: A Idade da Ameixa / MG
Local: Teatro Galpão
Horário: 20h00 Duração: 1h10
Direção: Guilherme Leme
Cangaral Produções Artísticas
Público: 225 pessoas
Classificação: 12 anos
Sinopse
Um casarão antigo. No quintal, uma grande ameixeira que serve de fio condutor para as mulheres de uma mesma família: uma metáfora do tempo. Com diálogos poéticos e citações com pitadas de humor, A idade da ameixa revela a personalidade de nove mulheres de gerações distintas. Um pé de ameixa na casa onde a avó produz um vinho feito da fruta acaba se transformando no elemento central para as definições da vida delas: a morte se relaciona com as ameixas apodrecidas e a juventude com as maduras, que aos poucos perdem a sua forma perfeita. Um espetáculo poético, com um texto envolvente sobre o universo feminino e suas contradições. Essa é a história da peça A Idade da Ameixa, escrita pelo premiado autor argentino Arístides Vargas, que traz no elenco os talentosos atores mineiros Ílvio Amaral e Maurício Canguçu, que interpretam personagens com características bem peculiares.
Ficha Técnica
Texto: Arístides Vargas
Direção: Guilherme Leme
Elenco: Ílvio Amaral e Maurício Canguçu
Tradução e Assistente de direção: Orlando Orube
Figurino: Teresa Bruzzi e Alexandre Rousset
Iluminação: Pedro Pederneiras
Cenário: Fernando Velloso
Trilha Sonora Original: Ladstom do Nascimento
Produtor Executivo: Lúcio Botelho
Preparação Corporal: Dudude Herrmann e Heloisa Domingues
Peça: A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci / Venezuela
Local: Teatro José Carlos de Oliveira (Centro Cultural Carmélia Maria de Souza)
Horários: 20h Duração: 1h10
Direção: Orlando Arocha
Companhia Teatro Del Contrajuego (Venezuela)
Público: 330 pessoas
Sinopse
"A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci" conta a história do famoso pintor e inventor italiano. Sua inquietude estando toda a vida dividido entre sua pintura e sua maior paixão: a gastronomia. Seu maior desejo era inovar a comida da época e para isto não media esforços construindo enormes aparelhos que supostamente serviriam para criar a "Cozinha ideal". A ação dramática é levada pelo personagem Melzi, discípulo do pintor, que termina de chegar do enterro de Leonardo da Vinci, trazendo consigo a herança que lhe corresponde: os apontamentos de uma cozinha ideal e a misteriosa e inseparável arca de Leonardo.
Melzi nos conta de forma humorística e irônica as tentativas de Leonardo para por em prática seus fabulosos inventos e seus pratos exóticos. Num vai e vem entre a pintura e a cozinha, a obra proporciona com humor refinado e irreverente uma viagem ao Renascimento Italiano e seus costumes, tanto na maravilhosa pintura como na exótica comida da época. Diálogo de contradições, humorístico e dramático que permite entrar no mundo misterioso e ao mesmo tempo quotidiano de um dos grandes nomes da história.
Ficha Técnica
Direção, conceito gráfico e desenho de figurino: Orlando Arocha
Elenco: Ricardo Nortier
Realização do figurino: Raquel Rios
Realização da cenografia: Jesús Barrios
Desenho gráfico: Eduardo Maya
Caracterização: Mona Magalhães
Direção musical: Fernando Roa
Técnico de iluminação e som: Alexandre Manhaes
Produção: Circuito de Arte Contrajuego, Circuito de Arte Cênica (Brasil) e Teatro Del Contrajuego (Venezuela)
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