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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

6ª Edição do Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória” – Dia 2

Header E segue em frente a 6ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, que entra no seu segundo dia. Como não estou podendo acompanhar de perto como nos anos anteriores, creio que o primeiro dia tenha sido agitado, como sempre. Bem, então sigamos para o segundo dia, que terá algumas peças reprisadas, para aqueles que não tiveram oportunidade de assisti-las, como o espetáculo venezuelano “A Insólita Cozinha de Leonardo Da Vinci”, com direção de Orlando Arocha, e “A Idade da Ameixa”, com direção de Guilherme Leme, e uma estreia de teatro de rua com “Maria Mineirinha no Trem da Vida”, sob a direção de Verônica Gomes. A história é a mesma, para os espetáculos nos teatros, é necessária a retirada dos ingressos as 13h00 na bilheteria dos teatros, enquanto os espetáculos de rua é somente chegar e assistir, mas vale lembrar que a entrada para as peças em palco são gratuitas. Haverá também a palestra com o Grupo de Teatro Terceira Margem, de Minas Gerais, as 17h00, na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI. O grupo é responsável pelo espetáculo de rua “Pot Pourrí Cômico”, que estará em cartaz amanhã (15/10/2010), na Praça Costa Pereira, mas isso fica para amanhã. Hoje (14/10/2010), fiquem com a programação abaixo e bom espetáculo!

maria_mineirinha22 Peça: Maria Mineirinha no Trem da Vida / ES

Local: Pça. Costa Pereira

Horário: 12h00 Duração: 1h

Direção: Verônica Gomes

Classificação: Livre

Sinopse

Maria Mineirinha é uma mulher simples do interior de Minas Gerais que, num determinado momento de sua vida, fica sabendo por meio do seu tio Zezé que haveria uma mudança na vida de toda a família: o pai de Maria precisa vender a fazenda para produtores de laranja. Com essa notícia, Maria fica sem saber ao certo que rumo tomar. Esse é o caso de Maria, que deverá sair de casa para conquistar seu próprio mundo e a sua sobrevivência. Devota de Nossa Senhora Aparecida, Maria ganha do seu pai um violão e uma bíblia e de sua mãe um batom e uma carta. Com pouca coisa na bagagem, Maria sai levando os conselhos de Seu Quinzim, um senhor de 94 anos que a orienta desde criança.

A peça mostra a saída de Maria de Minas Gerais, utilizando o trem e a estação como metáforas da grande viagem que todos os humanos fazem na vida. Embora trate-se de um monólogo, a intenção é que seja uma peça interativa e de contato com a plateia.

Ficha técnica

Criação e interpretação: Margareth Maia

Direção, cenário e produção: Verônica Gomes

Assistente de Produção: Flávia Ribeiro

Contra-regra: Devinalva Pereira

Figurino: Regina Schimidt

Operadores de Som: Jéssica Gonçalves

Iluminação: Overlan Marques

A idade da Ameixa Peça: A Idade da Ameixa / MG

Local: Teatro Galpão

Horário: 20h00 Duração: 1h10

Direção: Guilherme Leme

Cangaral Produções Artísticas

Público: 225 pessoas

Classificação: 12 anos

Sinopse

Um casarão antigo. No quintal, uma grande ameixeira que serve de fio condutor para as mulheres de uma mesma família: uma metáfora do tempo. Com diálogos poéticos e citações com pitadas de humor, A idade da ameixa revela a personalidade de nove mulheres de gerações distintas. Um pé de ameixa na casa onde a avó produz um vinho feito da fruta acaba se transformando no elemento central para as definições da vida delas: a morte se relaciona com as ameixas apodrecidas e a juventude com as maduras, que aos poucos perdem a sua forma perfeita. Um espetáculo poético, com um texto envolvente sobre o universo feminino e suas contradições. Essa é a história da peça A Idade da Ameixa, escrita pelo premiado autor argentino Arístides Vargas, que traz no elenco os talentosos atores mineiros Ílvio Amaral e Maurício Canguçu, que interpretam personagens com características bem peculiares.

Ficha Técnica

Texto: Arístides Vargas

Direção: Guilherme Leme

Elenco: Ílvio Amaral e Maurício Canguçu

Tradução e Assistente de direção: Orlando Orube

Figurino: Teresa Bruzzi e Alexandre Rousset

Iluminação: Pedro Pederneiras

Cenário: Fernando Velloso

Trilha Sonora Original: Ladstom do Nascimento

Produtor Executivo: Lúcio Botelho

Preparação Corporal: Dudude Herrmann e Heloisa Domingues

foto_da_vinci_2 Peça: A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci / Venezuela

Local: Teatro José Carlos de Oliveira (Centro Cultural Carmélia Maria de Souza)

Horários: 20h00 Duração: 1h10

Direção: Orlando Arocha

Teatro Del Contrajuego (Venezuela)

Público: 330 pessoas

Sinopse

"A Insólita Cozinha de Leonardo da Vinci" conta a história do famoso pintor e inventor italiano. Sua inquietude estando toda a vida dividido entre sua pintura e sua maior paixão: a gastronomia. Seu maior desejo era inovar a comida da época e para isto não media esforços construindo enormes aparelhos que supostamente serviriam para criar a "Cozinha ideal". A ação dramática é levada pelo personagem Melzi, discípulo do pintor, que termina de chegar do enterro de Leonardo da Vinci, trazendo consigo a herança que lhe corresponde: os apontamentos de uma cozinha ideal e a misteriosa e inseparável arca de Leonardo.

Melzi nos conta de forma humorística e irônica as tentativas de Leonardo para por em prática seus fabulosos inventos e seus pratos exóticos. Num vai e vem entre a pintura e a cozinha, a obra proporciona com humor refinado e irreverente uma viagem ao Renascimento Italiano e seus costumes, tanto na maravilhosa pintura como na exótica comida da época. Diálogo de contradições, humorístico e dramático que permite entrar no mundo misterioso e ao mesmo tempo quotidiano de um dos grandes nomes da história.

Ficha Técnica

Direção, conceito gráfico e desenho de figurino: Orlando Arocha

Elenco: Ricardo Nortier

Realização do figurino: Raquel Rios

Realização da cenografia: Jesús Barrios

Desenho gráfico: Eduardo Maya

Caracterização: Mona Magalhães

Direção musical: Fernando Roa

Técnico de iluminação e som: Alexandre Manhaes

Produção: Circuito de Arte Contrajuego, Circuito de Arte Cênica (Brasil) e Teatro Del Contrajuego (Venezuela)

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