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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O teatro e o Estado no Espírito Santo

O AUTO DO TATU - foto Silvana Capucho - Linhares - Funarte2013 02O historiador Duilio Kuster, além de exercer esta dignissima função, também é ator, arte-educador e um dos fundadores da Folgazões Companhia de Artes Cênicas.

Este ano ele defendeu sua dissertação de mestrado que falava sobre o Teatro Capixaba durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). E hoje (20/12/2013), ele nos presenteia, através da Triade Comunicação, com um lindo texto sobre o teatro e o Estado. Desejo a todos boa leitura!

Vitória (ES), 20 de dezembro de 2013

O teatro e o Estado no Espírito Santo

Após algumas décadas de relativo marasmo, período marcado por produções infantis esparsas, o teatro capixaba parece estar conhecendo um novo momento, com os grupos que surgiram com a chegada do novo milênio e que optaram por manter um trabalho coletivo e continuado, ancorados em espaços de criação e apresentação próprios. Por mais paradoxal que seja, historicamente o momento em que as artes cênicas em nosso Estado mais ganharam destaque em nível local e nacional foi durante a Ditadura Militar (1964-1985), período marcado também pelo cerceamento das liberdades individuais e coletivas, no qual o Espírito Santo foi governado por governadores biônicos indicados pelo poder central.

teatro-carlos-gomes-tcg0001-baixaEm especial, de 1970 a 1976, o Estado, por meio da criação da Fundação Cultural do Espírito Santo, desenvolveu uma série de ações em prol da atividade teatral local, como a criação de importantes espaços de apresentação (Teatro Estúdio e Teatro de Arena do Mercado da Capixaba); a reforma do Teatro Carlos Gomes – que se encontrava fechado há anos; a criação e manutenção de um grupo de teatro oficial; a importação de espetáculos do Rio de Janeiro e São Paulo para comporem a temporada capixaba e o apoio à realização de festivais de teatro, o que contribuiu para o surgimento de novos grupos e o aparecimento de novos artistas. A partir de 1977, ocorreu uma redução substancial nas verbas que eram destinadas à atividade cênica capixaba, comprometendo as ações que até então vinham sendo desenvolvidas e que, muito provavelmente, explica a situação da nossa atividade teatral a partir da década de 1980.

Tal constatação nos suscita uma série de dúvidas sobre o interesse dos governadores biônicos capixabas com a atividade teatral do Espírito Santo, bem como nos permite algumas respostas hipotéticas: o desejo de controlar a criação artística estadual, de conquistar a simpatia da população para um governo que lhes havia sido imposto ou até mesmo o desejo real de gestores que, por mais ligados a um governo ditatorial que estivessem, ainda assim poderiam ser sensíveis e interessados no desenvolvimento artístico do ente federativo que governavam.

Se compreender a motivação dos governadores para a atividade teatral capixaba durante o período da Ditadura Militar não é tarefa das mais fáceis, implicando em pesquisa mais aprofundada, não o é perceber a importância do Estado como agente fomentador do desenvolvimento cultural. Sem negar que ainda há muito no que avançarmos, é indiscutível que os editais culturais lançados pelo poder público do Espírito Santo nos últimos anos vem contribuindo consideravelmente para a afirmação dessa nova fase de nosso teatro. Cabe à população não permitir que as políticas culturais desenvolvidas por um Estado democrático deixem a desejar àquelas desenvolvidas por um regime ditatorial.

Duílio Kuster é ator e historiador, membro-fundador da Folgazões Artes Cênicas.

Mais informações para a imprensa:

Tríade Comunicação (27) 3225-0099

Atendimento:

Jamili Zambaldi – (27) 9838-0926

jamili@triadecomunicacao.com.br

Coordenação:

Ane Ramaldes – (27) 9973-4547

aneramaldes@triadecomunicacao.com.br

Denise Klein – (27) 9253-6191

deniseklein@triadecomunicacao.com.br

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Folgazões Companhia de Artes Cênicas faz Ensaio Aberto da montagem “O Outro”

Companhia-FolgazoesA Folgazões Companhia de Artes Cênicas não descansa.

Amanhã (13/12/2013), na sede do grupo, acontecerá o ensaio aberto do mais novo trabalho cênico-teatral deles, intitulado “O Outro”.

O ensaio acontecerá as 19h00 e terá a presença do diretor Chico Pelúcio, integrante do Grupo Galpão de Belo Horizonte (MG). A realização deste ensaio, que conta com o renomado diretor, é uma mostra do processo de pesquisa da, aprovada recentemente pelo edital de Residência Artística da SECULT/ES.

tríade comunicaçãoA informações mais detalhadas vem da Tríade Comunicação. Eu desejo a todos uma boa diversão!

Vitória (ES), 12 de dezembro de 2013

Folgazões realiza ensaio aberto da montagem “O outro”

A Folgazões Companhia de Artes Cênicas apresenta, nesta sexta-feira (13), às 19h, na sede do grupo, um ensaio aberto como mostra do processo de pesquisa da montagem “O Outro”, aprovada recentemente pelo edital de Residência Artística da Secretaria de Cultura do Estado do Espírito Santo. Será uma grande oportunidade para os amantes do teatro. O evento terá um espaço para avaliações e bate-papo com a equipe envolvida e o diretor Chico Pelúcio, do Grupo Galpão de Belo Horizonte (MG). Com 30 anos de estrada, o Galpão é uma das mais importantes companhias de teatro do país e uma das mais conhecidas fora do Brasil, como Europa e América do Norte. Corra e faça sua inscrição no site: www.companhiafolgazoes.com.br. As vagas são limitadas! A peça, com nome provisório, tem estreia prevista para março de 2014.Print

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Oficina de teatro com Armando Mecenas no Casarão Azul, em São Mateus

O pessoal de São Mateus – ES receberá neste mês de novembro de 2013 a Oficina de Teatro do artista Armando Mecenas.

Armando MecenasArmando Mecenas é um produtor e artista que vira e mexe desenvolve uma oficina de teatro para os interessados nas artes cênicas.

Os interessados devem comparecer no Casarão Azul, nos dias 23 e 24 de novembro de 2013 (sábado e domingo), para participar da oficina, que estará aberta, em especial, para artistas, produtores culturais, estudantes e professores da rede pública e privada. O Módulo I da oficina corresponde a Jogos Dramáticos, Laboratórios Cênicos, Interpretação e Tecnologias de Produção Cultural. Abaixo um release enviado pelo artista para o blog. Não percam esta oportunidade!

OFICINA DE TEATRO COM ARMANDO MECENAS

3 OFICINA TEATRO MECENASA MECENAS VÍDEO BÚZIOS convida em especial os artistas, produtores culturais, estudantes e professores da rede pública e privada para participarem da OFICINA DE TEATRO a ser realizada nos DIAS: 23 e 24 (Sábado e Domingo) de Novembro no Casarão Azul, período da tarde de 13 h às 18 horas no Sítio Histórico Porto em São Mateus - ES.

A OFICINA DE TEATRO objetiva desenvolver no Módulo I: Jogos Dramáticos, Laboratórios Cênicos, Interpretação e Tecnologias de Produção Cultural.  Segundo o Artista e Produtor Armando Mecenas:  "- O objetivo é preparar os artistas e grupos interessados em participarem das Produções de Espetáculos de Teatro, Cinema e Vídeo na cidade.  Será mais uma oportunidade para promover a valorização das artes e da cultura local.  Mais informações através da Produção tel.: 27-99951-9050 ou pelo E-mail: [ armando.mecenas@gmail.com ].

Serviço:

OFICINA DE TEATRO COM ARMANDO MECENAS

Data: 23 e 24/ Novembro / 2013.   - Hora: De 13:00 h às 18:00 horas.  

Local: CASARÃO AZUL - LARGO DO CHAFARIZ, SÍTIO HISTÓRICO PORTO EM SÃO MATEUS-ES.

Programação: Módulo I: Jogos Dramáticos, Laboratórios Cênicos, Interpretação e Tecnologias de Produção Cultural.

Coordenação: Armando Mecenas

Realização: MECENAS VÍDEOS BÚZIOS.

Apoio: EMPREENDER JOVEM, MOVIMENTO SAMA JOVEM. PONTO DE CULTURA DENDÊ.

www.empreenderjovem.com

ARMANDO MECENAS - 27-9951-9050

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O “Projeto Pipoca” apresenta “Era uma vez”

Em julho deste ano de 2013 eu cheguei a falar sobre a 3ª edição do “Projeto Pipoca”, que é uma parceria entre o Grupo Vira Lata de Teatro e Grupo Estripolia. Entrando na 5ª edição do Projeto, os grupos convidam atores e atrizes para estarem falando sobre técnicas de contação de história.

O “Projeto Pipoca” é um projeto que visa dar início a uma série de eventos voltados às Artes Cênicas no Estado do Espírito Santo, levar ao público diferentes abordagens sobre o Teatro e outras manifestações artísticas através de debates com artistas, ações cênicas, oficinas e apresentações, com a intenção de promover, pensar e discutir a arte.

A 5ª edição do “Projeto Pipoca” – que conta com o título “Era Uma Vez” – acontecerá na sede do Grupo Vira Lata de Teatro (Rua José Marcelino, 175, 3º andar, Sociedade São Vicente de Paula, Centro, Vitória – ES), neste sábado (26/10/2013), as 18h00, com entrada franca. Os interessados podem entrar em contato pelo número (27) 9802-3313, para terem mais informações.

projeto pipoca (2)

Folgazões Companhia de Artes Cênicas recebe diretor do Grupo Galpão

tríade comunicaçãoA Tríade Comunicação me passou um correio eletrônico na quarta-feira (23/10/2013), informando que hoje (25/10/2013) a Folgazões Companhia de Artes Cênicas recebe o ator e diretor Chico Pelúcio, do Grupo Galpão de Belo Horizonte (MG).

Não é a primeira vez que os dois grupos estabelecem uma parceria, já que em 2011 a companhia de teatro capixaba abriu suas portas para que o grupo mineiro trouxesse a oficina “O avesso da cena”. Dessa vez, com o diretor do grupo, eles pretendem fazer uma nova montagem teatral, graça ao edital de Residência Artística da Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo. Abaixo a notícia enviada para o blog.

Vitória (ES), 23 de outubro de 2013

Folgazões recebe diretor do Grupo Galpão

folgazoes-galpaoA Folgazões Companhia de Artes Cênicas recebe, nesta sexta-feira (25), o ator e diretor Chico Pelúcio, do Grupo Galpão de Belo Horizonte (MG). Com 30 anos de estrada, o Galpão é uma das mais importantes companhias de teatro do país e uma das mais conhecidas fora do Brasil, como Europa e América do Norte. O diretor, que fica em Vitória até o próximo domingo, auxiliará os integrantes da Folgazões na produção de uma nova montagem, voltada para apresentações nacionais a partir da recente aprovação pelo edital de Residência Artística da Secretaria de Cultura do Espírito Santo.

Mais informações para a imprensa:

Tríade Comunicação (27) 3225-0099

Atendimento:

Jamili Zambaldi – (27) 9838-0926

jamili@triadecomunicacao.com.br

Coordenação:

Ane Ramaldes – (27) 9973-4547

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Denise Klein – (27) 9253-6191

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Peça “República de Garotos” terá reapresentação no Theatro Carlos Gomes

Segunda-feira (21/10/2013) chegou ao fim a 9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, mas nem por isso paramos de ter apresentações de teatro pela capital.

Hoje (25/10/2013), as 20h00 no Theatro Carlos Gomes, o diretor e produtor José Celso Cavalieri apresenta a peça “República de Garotos”, de sua autoria.

A montagem retorna ao teatro após um dia de apresentação no mês passado. Abaixo segue o release e algumas informações da peça. Boa diversão para todos!

República de Garotos

DSC00087Release: Cinco rapazes vindo do interior do ES, formam uma república, cada um com suas vivências, expectativas, sonhos, ideologias e maneira de ser, diferentes um do outro, torna essa comédia uma divertida e surpreendente história.

Texto e Direção: José Celso Cavaliéri

Elenco: Gleidson Rangel, Heliomar Copertino, Isaque Frois, Leandro Magnago e Ritieli Ricard

Local: Theatro Carlos Gomes

Data: 25 de Outubro - (SEXTA)

Horário: 20hs

Ingressos: R$ 30,00 (Inteira) e R$ 15,00 (meia)

Informações: 9908-7044

Produção: José Celso Cavaliéri

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória - Dia 9

Estamos perto do fim. E, sinceramente, será uma pena, pois vem sendo muito bom este festival.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaAnte-ontem (19/10/2013) foi o sétimo dia  e infelizmente não consegui postar, pois estava extremamente cansado e a mudança para o horário de verão me deixou meio perdido, mas as apresentações haviam começado a partir das 18h00, na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi, com o grupo Teatro Popular União e Olho Vivo (SP) que apresentou “A Cobra Vai Fumar”. As 19h00, o grupo Teatro Trupersa da UFMG reapresentou o espetáculo “Medéia” (do qual falarei daqui a pouco). Na Praça Sagrada Família, localizada em Jardim Camburi, Vitória – ES, o espetáculo de rua “Julia” do grupo Cirquinho do Revirado (SC) foi apresentado as 19h30, e a noite foi finalizada com a Companhia Brasileira de Teatro que apresentou no Theatro Carlos Gomes o espetáculo “Esta Criança”, com Renata Sorrah.

Tragedia_grega_350x558A minha noite de ante-ontem começou as 19h00, quando assisti “Medeia”. Vou levar em conta a opinião do meus amigos atores que assistiram ante-ontem (18/10/2013) e não gostaram muito do trabalho cênico do grupo, tendo opiniões afiadas sobre as atuações de algumas atrizes. Mas eu fiquei muito feliz com o que vi. A peça, que adapta a obra Eurípedes, foi muito bem realizada. as músicas do espetáculo eram todas ao vivo, sem nada gravado e os atores deram o melhor de si para fazer um excelente trabalho cênico. Foram duas horas de peça que eu nem senti passar. E de lá corri para o Theatro Carlos Gomes, pois as 21h00 começava o espetáculo “Esta Criança”, da Companhia Brasileira de Teatro.

renataCheguei a tempo de conseguir uma boa localização no teatro, que ficou lotado. Antes de começar, o diretor fez algumas recomendações, pois havia a necessidade do breu total. A peça começou já com a atriz Renata Sorrah em cena, fazendo o papel de uma mãe que busca entender sua filha. E as histórias eram mais ou menos assim, contando o relacionamento de pessoas dentro de uma família. O espetáculo fala sobre violência doméstica, adoção, desententimentos, e uma constante busca por entendimento. Um espetáculo muito bom, tendo somente quatro atores no palco, que dividem personagens constantemente. E como o diretor havia dito, a iluminação era muito necessária mesmo, pois fazia parte do espetáculo o breu, os cantos escuros. O teatro todo era usado pelo elenco, até o momento que o próprio cenário começou a se abrir (fantástico!)

Mas ontem (20/10/2013) não ficou atrás. Tudo começou as 10h00, com a reapresentação do espetáculo de rua “A Cobra Vai Fumar” do grupo Teatro Popular União e Olho Vivo (SP) no Parque Moscoso, no Centro de Vitória. Depois, as 20h00, no Teatro Universitário aconteceu a apresentação do musical “Gonzagão - A Lenda”, na qual eu falarei, e depois aconteceu a reapresentação da Companhia Brasileira de Teatro com “Esta Criança” no Theatro Carlos Gomes, as 21h00.

gonzagão a lendaComo falar de “Gonzagão – A Lenda” sem ser, no mínimo, empolgado e, no máximo, tendencioso. Considero, aqui, o melhor espetáculo teatral desta edição do Festival. Há anos atrás assisti a “Gota D’Água” com Izabella Bicalho no papel principal, e mesmo tendo visto muito trabalhos de qualidade muito boa em outras edições do festival, era dificil algum substituir a impressão que tive daquele espetáculo, até o dia de ontem, quando assisti ao espetáculo musical “Gonzagão – A Lenda” no Teatro Universitário. Figurino de teatro mambembe, cenário simples e móvel, com música ao vivo em cena, várias músicas de interpretes da nossa música nordestina, este espetáculo e deixar qualquer um feliz de que o teatro brasileiro ainda existe.

Lógico houve falhas, mas nada que tirasse a magia do espetáculo, que teve muitos momentos hilários e contou de forma muito divertida a história do nosso “Rei do baião”, Luiz Gonzaga do Nascimento, o Gonzagão, um dos grandes compositores e interpretes da música do sertão nordestino do Brasil.

Os nove atores em cena se revesam constantemente, fazendo personagens femininos e masculinos, e o mais interessante não é somente o musical, mas a peça dentro da peça, pois um dos grandes momentos é o uso da metalinguagem para mostrar que um grupo de artistas mambembes interpreta a história do rei (este sim é um rei!).

Eu ainda estou em extase teatral, pois me faltam palavras para elogiar ao diretor João Falcão (que me falaram que mete a mão na massa, ajudando sua equipe técnica), ao maravilhoso elenco formado por Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Larissa Luz, Marcelo Mimoso, Paulo De Melo, Renato Luciano e Ricca Barros, aos músicos Beto Lemos (Viola, Rabeca e Pandeiro), Daniel Silva (Cello), Rick De La Torre (Bateria e Percussão) e Rafael Meninão (Acordeon), e toda a equipe técnica que tornou tal espetáculo possível, pois fico muito feliz de AMAR essa arte.

Bem, sem mais delongas, vamos ao último dia de apresentações, que começará as 19h00 no Theatro Carlos Gomes com a peça “Ópera Pobre” da Cia. Teatro Urgente (ES). Já as 20h00, no Teatro Universitário, que não viu poderá assistir a “Gonzagão – A Lenda” com texto e direção de João Falcão. No mesmo horário, o grupo Anônimos de Teatro (ES) apresenta no Teatro do Sesi o espetáculo “A Culpa”. Abaixo os realeases dos últimos espetáculos e as recomendações: os ingressos devem ser tirados individualmente a partir das 13h00, nas bilheterias dos teatros. Desejo a todos boa diversão!

PEÇA: OPERA POBRE

opera pobreGRUPO: Cia Teatro Urgente -ES

HORA: 19h

DURAÇÃO: 60 min.

CLASSIFICAÇÃO: 18 anos

LOCAL: TEATRO CARLOS GOMES

RELEASE:

conta a história de artistas que trabalham em um cabaré decadente e cantam com humor e ironia a miséria, a corrupção e a hipocrisia social. A obra é inspirada nos trabalhos do dramaturgo alemão Bertold Brecht (“Ópera dos Três Vinténs”, “Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny”) e do bailarino capixaba Magno Godoy (“Cabaret Affair”).

FICHA TECNICA:

Roteiro e direção cênica: Marcelo Ferreira

Direção musical: Renato Gonçalves

Piano: Elenísio Rodrigues

Acordeom: Letícia Braga

Elenco: Elenísio Rodrigues, Ivny Mattos, Letícia Braga, Marcelo Ferreira, Renato Gonçalves

Músicas: Kurt Weill, Magno Godoy.

Arranjos: Elenísio Rodrigues, Renato Gonçalves

Trilha original: Raphael Coutinho

Figurino e maquiagem: David Scárdua

Cenografia: Marcelo Ferreira, Raphael Coutinho

Iluminação: Everaldo Nascimento

Video: Wanderson Bello/Pixx Fluxx

Design gráfico: Ana Lúcia Ferreira

Produção: Cia Teatro Urgente

PEÇA: GONZAGÃO - A LENDA

Direção de João Falcão,

HORA: 20h

DURAÇÃO: 120 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: TEATRO UNIVERSITÁRIO-UFES

RELEASE: Luiz Gonzaga, assim como tantos artistas, teve que deixar sua cidade natal, Exu, em Pernambuco, para galgar os degraus da fama. Legítima voz do povo nordestino, soube com seu talento traduzir em voz, verso e nos baixos de sua sanfona as alegrias e tristezas de seu povo e de sua terra.

Uma trupe teatral conta a história do mito Luiz Gonzaga, o rei do baião, cujo centenário se completa neste ano. O elenco interpreta mais de 50 músicas do compositor, valendo-se delas para narrar a vida do autor de “Asa branca”.

FICHA TECNICA:

Texto, Direção E Roteiro Musical | João Falcão

Direção Musical | Alexandre Elias

Direção De Movimento | Duda Maia

Direção De Produção E Idealização | Andréa Alves

Cenografia E Adereços | Sergio Marimba

Figurinos | Kika Lopes

Iluminação | Renato Machado

Preparação Vocal | Carol Futuro

Arranjos | Alexandre Elias E Músicos

Colaboração Nos Arranjos Vocais | Alfredo Del Penho

Sound Designer | Fernando Fortes

Visagismo | Uirandê Holanda

Assistente De Direção | João Vancini

Assistentes De Direção Musical | Beto Lemos E Carol Futuro

Assistentes De Figurino | Masta Ariane E Sabrina Magalhães

Assistente De Iluminação | Rodrigo Maciel

Assistentes De Visagismo | Bruna Boliveira E Carlo Felizmino

Cenógrafos Assistentes | Bruna Cataldi E Paula Tibana

Elenco: Adrén Alves, Alfredo Del Penho, Eduardo Rios, Fábio Enriquez, Paulo De Melo, Renato Luciano e Ricca Barros

Apresentando | Larissa Luz E Marcelo Mimoso

Músicos

Viola, Rabeca E Pandeiro | Beto Lemos

Cello | Daniel Silva

Bateria E Percussão | Rick De La Torre

Acordeon | Rafael Meninão

Equipe De Cenário

Cenotécnica | Hélice Produções

Equipe De Figurino

Aderecista | Heloisa Stockler

Costureira | Fátima Félix

Alfaiate | Macedo Leal

Comunicação

Assessoria De Imprensa | Morente Forte Comunicações

Programação Visual | Gabriela Rocha

Fotografia | Silvana Marques E Marcelo Rodolfo

Assistente De Fotografia | Dora Reis

Mídias Sociais | Laura Rodrigues Velho E Adriano Mendes

Equipe De Produção

Coordenação De Produção | Janaína Santos E Leila Moreno

Produção Executiva | Samara Martins

Assistente De Produção | Talita Magar

Coordenação De Planejamento | Mariana Sacramento

Financeiro E Administrativo | Luciana Verde

Prestação De Contas | Ana Caroline Araújo

Apoio De Produção E Administração | Leandro Barbalho

Equipe Técnica

Operador De Luz | Hugo Mercier Bosseny

Operador De Som | Leandro Lobo

Microfonista | Adriana Lima

Diretor De Palco | Clayton Marques

Contrarregras | Kadu

Camareira | Marceli Araújo

Agradecimento Especial A Daniel Gonzaga, Rosinha Gonzaga E A Toda A Família De Luiz Gonzaga.

Marketing Cultural

Kommitment Produções Artísticas

Realização

Sarau Agência De Cultura Brasileira

PEÇA: A CULPA

a culpaGRUPO: Anônimos de Teatro Cachoeiro de Itapemirim/ES

HORA: 20h

DURAÇÃO: 50 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: TEATRO SESI

RELEASE: Baseado na obra “Carta ao Pai” de Franz Kafka, Na peça, o personagem questiona as relações de subordinação e autoridade de nossa sociedade. “Ele fala sobre quem manda e quem obedece e até onde vão as relações de hierarquia e subordinação que enfrentamos todos os dias, até dentro de nossas casas”.

FICHA TECNICA:

Texto: Franz Kafka

Adaptação: Luiz Carlos Cardoso

Direção: Carlos Ola

Assistente de Direção: Victor Coelho

Elenco: Luiz Carlos Cardoso

Direção Coreográfica: Jeremias Schaydegger

Cenario de Figurino: Luiz Carlos Cardoso e Carlos Ola

Cadeiras: Paulo Honório da Costa (In memoriam)

Iluminação: Carlos Ola

Violino: João de Paula Junior

Direção de Estudo Fonográfico: Daniel Curicica

Operador de Luz: Ana Paula Ventury

Operador de Som: Isabel Bremide

Associação Filiada: ASTECA - Associação Teatral de Cachoeiro

Direção Artistica do Grupo Anônimo de Teatro - Luiz Carlos Cardoso

Bem, finalizamos aqui os releases. Espero amanhã estar fazendo uma análise deste último e de todos o Festival. Divirtam-se, pois teatro é isso, entretenimento e diversão!

sábado, 19 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória - Dia 7

Ontem (18/10/2013), para mim, foi um dia mais calmo, sem peças teatrais. Mas nem por isso elas deixaram de acontecer.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaAo 12h00, a Praça Costa Pereira recebeu a peça “A Farsa dos Opostos” da Cia. Imbuaçã, enquanto na Praça José Maria Ferreira, em Campo Grande, Cariacica – ES, o grupo Cirquinho do Revirado (SC) apresentou “Julia”.

Já as 19h00, o grupo Teatro Trupersa da UFMG apresentou “Medéia” no Museu do Negro. As 21h00, o Armazém Companhia de Teatro (RJ) reapresentou, no Teatro Universitário, o espetáculo “A Marca Da Água”. Enquanto na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi, a peça “O Miolo da Estória” era apresentada pelo Santa Ignorância Cia. de Artes (MA).

Hoje (19/10/2013) temos mais reapresentações, mas tudo começa um pouco mais tarde do que nos outros dia. A primeira apresentação do dia acontecerá as 18h00, na Escola Técnica Estadual de Teatro, Dança e Música Fafi, com o grupo Teatro Popular União e Olho Vivo (SP) que apresenta a peça “A Cobra Vai Fumar”. Já as 19h00, acontece a prmeira reapresentação da noite, com o grupo Teatro Trupersa da UFMG que retorna ao Museu do Negro com “Medéia”. As 19h30, na Praça Sagrada Família, em Jardim Camburi, o grupo Cirquinho do Revirado (SC) reapresenta o espetáculo de rua “Julia”. E para fechar a noite, no Theatro Carlos Gomes, Renata Sorrah, com a Companhia Brasileira de Teatro, apresentam as 21h00, o espetáculo “Esta Criança” com texto de Joël Pommerat. Abaixo os releases dos espetáculos e as fichas técnicas. A entrada de todas as peças é franca, podendo retirar o ingresso individual a partir das 13h00. Quanto as apresentações nas praças, chegue, aconchegue-se e curta. Bom entretenimento para todos!

PEÇA: A COBRA VAI FUMAR

A cobra vai fumarGRUPO: Teatro Popular União e Olho Vivo - SP

HORA: 18h

DURAÇÃO: 70 min.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

LOCAL: FAFI

RELEASE: Release partir de relatos de ex-pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que combateu na Itália na Segunda Guerra Mundial (1944/45), o Olho Vivo conta, em fragmentos, um passado-presente: como se a memória teimasse em esquecer e lembrar. A ida de soldados brasileiros para lutar na Itália durante a 2ª Guerra Mundial, as implicações políticas e sociais que nortearam essa viagem retratando também o brado de revolta contra todas as injustiças, e principalmente contra todas as guerras tomadas no seu sentido mais amplo, mais lato: a luta contra o sentimento bélico, a busca da igualdade mantida a liberdade.

FICHA TECNICA:

Texto e direção: César Vieira (idibal Pivetta)

Elenco: Ana Lucia Silva, Césinha Pivetta, Cícero Almeida, Clóvis Lima, Douglas Cabral, Margarida Leme, Monique Flôr, Neriney Moreira, Oswaldo Ribeiro, Priscila Requena, Rafinha Werblowsky, Raul da Silva, Thiago Nogueira e Vinicios Corvo.

Assistente de direção: Oswaldo Ribeiro

Composição e direção musical: José Maria Giroldo

Coordenação percussão: Césinha Pivetta

Coordenação ensaio musical: Ana Lúcia Silva

Figurino, cenário, fotos e vídeo: Graciela Rodriguez.

Confecção figurinos: Euda Alves Sousa

Adereços: Clóvis Lima, Priscila Requena e Margarida Leme.

Iluminação: Gil Teixeira

Produção: Teatro Popular União e Olho Vivo

PEÇA: MEDÉIA

medeiaGRUPO: Teatro Trupersa da UFMG.

HORA: 19 h.

DURAÇÃO: 120 min.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

LOCAL: MUSEU DO NEGRO

RELEASE: uma mulher mais velha, mãe de dois filhos, é trocada pelo marido por uma mulher mais jovem e mais rica. Medeia (Andréia Garavello) é a mulher abandonada por Jazão (Guilherme Colina). Para se vingar daqueles que provocam seu sofrimento e a quebra de um juramento (seu casamento com Jasão), feito em nome dos deuses, planeja e mata o rei Creonte e a filha, a princesa que se casou com Jasão, e os próprios filhos. Assim, deixando o grande herói dos Argonautas sem reino e sem herdeiros, foge no Carro do Sol, de seu avô, para Atenas. Medeia é a única mulher na Literatura Grega que vence o mundo masculino e ainda permanece viva e gloriosa.

FICHA TECNICA:

TEXTO ORIGINAL: Eurípedes

DIREÇÃO Geral/Artística: Andreia Garavello.

DIREÇÃO De Ator: Vinícius Albricker

ELENCO: Andreia Garavello, Guilherme Colina, Geraldo Peninha, Gaya Bouchardet, Alessandra Stella, Grazielle Sena, Juliana Birchal e Josi Félix,

Direção Musical, Preparação Vocal , Trilha Sonora: Marco Flávio Alvarenga e Joseane Félix

Preparação Corporal: Dulce Beltrão.

Figurino e Adereços: Léo Piló.

Maquiagem: Regina Maia.

Cenário: Renato Martins.

Fotos: Melissa Oliveira.

PEÇA: JÚLIA

julia2Grupo : Cirquinho do Revirado - SC

HORA: 19:30 horas

Duração : 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: PRAÇA SAGRADA FAMÍLIA (ATRÁS DA IGREJA)

RELEASE: Júlia, uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas!

FICHA TECNICA:

Atuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Direção: Pépe Sedrez

Assistente de Direção: Fabiano Peruchi

Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sedrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel

Direção de Arte e Figurinos : Maíra Coelho

Assistente de Arte e Figurinos: Alexandre Antunes

Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim

Maquiagem e Caracterização: Carlos Eduardo Silva

Próteses Dentárias: Júlio César Gaffrée Orviedo

Técnicos: Luan Marques Joaquim e Adriano Medeiros Marcirio e Antonio Roseng

Produção: Cirquinho do Revirado

PEÇA: ESTA CRIANÇA

esta criançaAPRESENTAÇÃO: Renata Sorrah, companhia brasileira e Joël Pommerat

HORA: 21h

DURAÇÃO: 70 min.

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

LOCAL: THEATRO CARLOS GOMES

RELEASE: Esta Criança estrutura-se em dez cenas curtas e apresenta, como tema único e ao mesmo tempo fragmentado em diversas abordagens, a relação entre pais e filhos. Engraçadas, tristes, situações de nascimento e morte, adoção, abandono e agressão ilustram pontos cruciais e eternos na vida dos personagens sem nome, reconhecidos apenas por relações de parentesco

evidenciadas no desenvolvimento dos diálogos

FICHA TECNICA:

Texto: Joël Pommerat

Direção: Marcio Abreu

Elenco: Renata Sorrah, Giovana Soar, Ranieri Gonzalez, Edson Rocha

Tradução: Giovana Soar com a colaboração de Lilian Ruth de Sá

Cenário: Fernando Marés

Iluminação e Assistência de Direção: Nadja Naira

Trilha e efeitos sonoros : Felipe Storino

Figurino: Valéria Stefani

Programação Visual: Fábio Arruda e Rodrigo Bleque – Cubículo

Fotos: Sandra Delgado

Direção de Movimento: Marcia Rubin

Preparação Vocal: Babaya

Direção de Produção: Faliny Barros e Cássia Damasceno

Assistente de Cenografia: Eloy machado

Assistente de Figurino: Nathalia Silvestre

Assistente de iluminação e operação de luz: Leopoldo Victor/Henrique Linhares

Contra-regras: Leandro Brander dos Santos / Ronaldo Goiti Garcia/

Mateus Fiorentino

Camareira: Conceição Telles

Operação de som: Felipe Storino/ João Paulo/ David Rodrigues

Criação e Realização: Renata Sorrah Produções e Companhia Brasileira de

Teatro

Hoje (19/10/2013), as 16h00, no Museu do Negro, ainda tem a palestra de Andreya Garavello , diretora e atriz do espetáculo “Medéia” do grupo Teatro Trupersa da UFMG, com o tema “O Que Faz o Texto Trágico Contemporâneo? Porque montar Tragédias nos Dias Atuais?”. Programe-se e não perca.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória - Dia 6

Ontem (17/10/2013) foi um bom dia de teatro.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaO dia começou com a apresentação do grupo Gota, Pó e Poeira (ES) na Praça Costa Pereira. O grupo de Guaçuí – ES apresentou a peça “Bumba Meu Boi”, escrita e dirigida por Carlos Ola. As 19h00 foi a apresentação da peça “A Farsa dos Opostos”, da Cia. Imbuaçã (SE) na Praça Irene Terezinha Grechi, em Bairro República, em Vitória – ES. E terminou com chave de ouro com a apresentação no Teatro Universitário do espetáculo “A Marca Da Água” do Armazém Companhia de Teatro, as 21h00.

Eu cheguei no teatro bem cedo, pois se fosse do trabalho para casa, possivelmente, devido ao cansaço, não sairia mais. Foram três horas de espera que valeram cada segundo, pois foi gratificante ver novamente o Armazém em cena.

Divulgacao_InvejadosAnjos3Em 2009, na 5ª Edição do festival, tive o prazer de assistí-los apresentar o espetáculo “Inveja dos Anjos” no palco do Teatro Universitário, também. Ontem eles só demonstraram que depois de quatro anos, continuam fazendo um excelente trabalho.

“A Marca da Água” faz uma viagem na mente de Laura, uma mulher com vários problemas pessoais e mal resolvidos. Estes problemas levam a uma grande revelação ao final do espetáculo. Não quero falar muito, pois hoje (18/10/2013) as 21h00, quem não conseguiu assistir à peça, terá esta maravilhosa oportunidade.

A-Marca-da-Água_Mauro_KuryCom o teatro lotado, o Armazém enriqueceu os olhos do público, com um espetáculo que trabalha bem vários aspectos cênicos. Desde elementos robóticos, espelhos d’água, uma iluminação impecável, até uma bela atuação do seu elenco, que mesmo de coxia aberta, demonstra um grande profissionalismo. Mesmo quando uma das atrizes leva um tombo, nada se perde, em nenhum momento.

É enriquecedor ver um bom espetáculo. Fui agraciado este ano com três, até o momento: “A Casa do Assoalho Velho”, da Trupe Iá Poco, “Tempo de Areia” do Repertório de Artes Cênicas e, agora, com “ A Marca Da Água” do Armazém Companhia de Teatro. Isso me leva a crer que mais coisas boas vêm por aí, e eu torço que isso seja no dia de hoje.

Bem, nesta sexta-feira (18/10/2013), o dia começa com a Cia. Imbuaçã (SE) reapresentando seu espetáculo cênico de rua “A Farsa dos Opostos” na Praça Costa Pereira, as 12h00. Já na Praça José Maria Ferreira, em Campo Grande, Cariacica – ES, a peça teatral de rua “Júlia” do grupo Cirquinho do Revirado (SC), estará sendo apresentada as 12h00, também. Já à noite, estréia no festival o espetáculo “Medéia”, baseado na tragédia helênica de Eurípedes, encenada pelo grupo Teatro Trupersa da UFMG, as 19h00, no Museu do Negro, no Centro de Vitória – ES. Como eu revelei acima, acontecerá uma reapresentação de “A Marca Da Água” com o Armazém Companhia de Teatro (RJ) no Teatro Universitário, as 21h00. No mesmo horário, na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi, o Santa Ignorância Cia. de Artes (MA) apresenta “O Miolo da Estória”. Abaixo, como sempre, seguem os releases e as fichas técnicas.

Os ingressos podem ser retirados nas bilheterias dos teatros ou espaços cênicos (como no caso do Museu do Negro) a partir das 13h00. Quanto as apresentações em praças, é como eu sempre digo: chegue, se aconchegue e aproveite. Desejo a todos boa diversão!

PEÇA: A FARSA DOS OPOSTOS

imbuacaGrupo: Cia Imbuaçã - SE

HORA: 12 horas.

Duração: 60 min.

Classificação: Livre

LOCAL: PRAÇA COSTA PEREIRA

RELEASE: Era uma vez um poeta! E o poeta, numa tarde bonita assim como essa, inspirado pelo desfile da humanidade que via da sua janela, resolveu contar uma história! Hoje, gentis senhores e graciosas senhoras, jovens em flor e crianças turbulentas, vocês vão ver os contrastes da vida como ela é: o azul e o encarnado, o doce e o azedo, o bondoso e o malvado, a virtude e a safadeza, a alegria e a tristeza, o insosso e o salgado, o empregado e o patrão, o esperto e o bestalhão.”

É nesse mundo de contrastes que o poeta popular entra em cena e luta para sobreviver através da produção de sua arte: o folheto de cordel. .

FICHA TECNICA:

TEXTO: Clotilde Tavares, a partir de pesquisa do Grupo Imbuaça

DIREÇÃO: João Marcelino

ELENCO: Isabel Santos, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira, Iradilson Bispo, Luciano Lima, Talita Calixto, Rosi Moura, Késsia Mecya, Jonathan Rodrigues.

Preparação Corporal: Carla Martins

Figurinos: João Marcelino

Execução: Adjânia e João Marcelino

Adereços: João Marcelino

Execução: Iradilson Bispo e João Marcelino

Música/tema: Joésia Ramos

Maquiagem: João Marcelino

Execução: Grupo Imbuaça

Bonecos: Mamulengo de Cheiroso

Execução/figurinos dos bonecos: Maurelina Santos

Contra regra – Patricia Santos

iluminação e Operação da trilha sonora: Rogers Nascimento

Operação de som: Fábio Santos

Produção:Lindolfo Amaral/ Isabel Santos

PEÇA: JÚLIA

julia2Grupo : Cirquinho do Revirado - SC

HORA: 12 horas

Duração : 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: PRAÇA JOSÉ MARIA FERREIRA - CENTRO - CAMPO GRANDE - CARIACICA

RELEASE: Júlia, uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas!

FICHA TECNICA:

Atuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Direção: Pépe Sedrez

Assistente de Direção: Fabiano Peruchi

Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sedrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel

Direção de Arte e Figurinos : Maíra Coelho

Assistente de Arte e Figurinos: Alexandre Antunes

Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim

Maquiagem e Caracterização: Carlos Eduardo Silva

Próteses Dentárias: Júlio César Gaffrée Orviedo

Técnicos: Luan Marques Joaquim e Adriano Medeiros Marcirio e Antonio Roseng

Produção: Cirquinho do Revirado

PEÇA: MEDÉIA

medeiaGRUPO: Teatro Trupersa da UFMG.

HORA: 19 h.

DURAÇÃO: 120 min.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

LOCAL: MUSEU DO NEGRO

RELEASE: uma mulher mais velha, mãe de dois filhos, é trocada pelo marido por uma mulher mais jovem e mais rica. Medeia (Andreia Garavello) é a mulher abandonada por Jazão (Guilherme Colina). Para se vingar daqueles que provocam seu sofrimento e a quebra de um juramento (seu casamento com Jasão), feito em nome dos deuses, planeja e mata o rei Creonte e a filha, a princesa que se casou com Jasão, e os próprios filhos. Assim, deixando o grande herói dos Argonautas sem reino e sem herdeiros, foge no Carro do Sol, de seu avô, para Atenas. Medeia é a única mulher na Literatura Grega que vence o mundo masculino e ainda permanece viva e gloriosa.

FICHA TECNICA:

TEXTO ORIGINAL: Eurípedes

DIREÇÃO Geral/Artística: Andreia Garavello.

DIREÇÃO De Ator: Vinícius Albricker

ELENCO: Andreia Garavello, Guilherme Colina, Geraldo Peninha, Gaya Bouchardet, Alessandra Stella, Grazielle Sena, Juliana Birchal e Josi Félix,

Direção Musical, Preparação Vocal , Trilha Sonora: Marco Flávio Alvarenga e Joseane Félix

Preparação Corporal: Dulce Beltrão.

Figurino e Adereços: Léo Piló.

Maquiagem: Regina Maia.

Cenário: Renato Martins.

Fotos: Melissa Oliveira

PEÇA: A MARCA DA ÁGUA

amarcadaagua24_0GRUPO: Armazém Companhia de Teatro - RJ

HORA: 21h

DURAÇÃO: 70 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos.

LOCAL: TEATRO UNIVERSITÁRIO-UFES

RELEASE: Laura tem 40 anos. Vive numa aparente placidez, uma espécie de tristeza cotidiana. Até que um peixe enorme aparece misteriosamente no seu jardim. A presença estranha do peixe, a discussão com o marido, as picuinhas da vida da família, são uma pista falsa (red herring) sobre o rumo das coisas. Laura está diante do inevitável.

FICHA TECNICA:

Elenco: Patrícia Selonk, Ricardo Martins, Marcos Martins, Marcelo Guerra, Lisa E. Fávero

Direção: Paulo de Moraes

Dramaturgia: Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes

Direção Musical: Ricco Viana

Cenografia: Paulo de Moraes

Iluminação: Maneco Quinderé

Figurinos: Rita Murtinho

Videografismo: Rico e Renato Vilarouca

Preparação Corporal: Patrícia Selonk e Laura Noronha

Cartaz: Jopa Moraes

Projeto Gráfico: Alexandre de Castro e Jopa Moraes

Fotografias: Mauro Kury

Assistente de Produção: Fernanda Camargo

Produção Executiva: Flávia Menezes

Produção: Armazém Companhia de Teatro

PEÇA: O MIOLO DA ESTÓRIA

o-miolo-da-estoria-foto-de-ayrton-valleGRUPO: Santa Ignorância Cia de Artes - MA

HORA: 21h

DURAÇÃO: 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: FAFI

RELEASE: O Miolo da estória apresenta a vida e os sonhos de João Miolo, operário da construção civil e brincante de bumba meu boi que tem uma vida comum a tantos outros operários: casa humilde, vida sofrida e uma enorme solidão. Mas em meio a tudo isso, João sustenta o desejo de ainda vir ser cantador no boi onde brinca e ocupar uma posição de destaque na vida. O drama de João começa quando, não sendo aceito como cantador, decide não sair na boiada daquele ano. Revoltado, ele vai trabalhar embriagado e acaba machucando-se, precisando refazer os votos com o santo para não perder a perna. O espetáculo apresenta o homem em conflito com a fé e suas relações sociais.

FICHA TECNICA:

Realização: Santa Ignorância. Cia de Artes

Dramaturgia, direção, atuação, músicas, Figurino e cenografia: Lauande Aires

Iluminação: Eliomar Cardoso e Júlio Cesar da Hora (Jarrão)

Operação de Luz: Jarrão

Operação de Sonoplastia: Rosa Ewerton

Confecção de Figurino: Graça Araújo

Fotos: Ayrton Valle e Paulo Caruá

Designer Gráfico: Manoel Freitas

Treinamento de Brincante: Leonel Alves

Consultoria Artística: Antônio Freire, Leonel Alves, Manoel Freitas e César Boaes

Ainda hoje começa a “Oficina de Atuação: O Ator em seu labirinto, ministrado pelo dramaturgo e diretor teatral argentino Santiago Serrano. A oficina começa hoje e vai até amanhã (19/10/2013), das 14h00 às 18h00, na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi, com a possibilidade de 20 participantes que precisam ser atores com experiência teatral ou estudantes avançados.

Acontecerá também na Fafi a palestra da Cia. Imbuaçã, “A Farsa dos Opostos”, as 17h00. Alegre

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

5ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória - Dia 5

Bem, nem sempre a vida pode ser planejada. Sendo assim, nem sempre podemos fazer tudo que desejamos. Hoje foi um desses dias, pois devido a uma necessidade pessoal não pude comparecer a nenhum dos espetáculos que estiveram em cartaz no Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – 9ª Edição. Dessa forma, sem muito para dizer vamos para a programação que acontecerá neste quinto dia de festival, que trará, na minha opinião, um dos melhores grupos teatrais do Brasil.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaVamos começar com a primeira apresentação do dia de hoje (17/10/2013), que acontecerá na Praça Costa Pereira, as 12h00, onde o grupo Gota, Pó e Poeira (ES) apresentará a peça “Bumba Meu Boi”. Já as 19h00, na Praça Irene Terezinha Grechi, em Bairro República, Vitória – ES, a Cia. Imbuaça (SE) apresenta o trabalho de rua “A Farsa dos Opostos”. E para fechar o dia com chave de ouro, o Armazém Companhia de Teatro (RJ) estará no Teatro Universitário com seu novo espetáculo, “A Marca Dágua”, as 21h00. Abaixo seguem os releases das peças e algumas informações técnicas. Como sempre essa informação é válida, pois os ingressos começam a ser entregues nas bilhererias dos teatros a partir das 13h00, no caso de apresentações em praças, e só chegar, se aconchegar e aproveitar. Desejo a todos uma boa diversão!

PEÇA: BUMBA MEU BOI

bumbaGrupo : Gota Pó e Poeira - ES

HORA: 12 horas

Duração : 50 min.

Classificação: Livre

LOCAL: PRAÇA COSTA PEREIRA

RELEASE: Com elementos da cultura popular, o texto narra a trajetória de Chico, empregado numa grande fazenda e que acaba de receber um boi muito caro para cuidar. Já sua esposa, Catirina, está grávida e tem desejos estranhos, um deles é de comer a língua do boi mais caro e mais bonito da região. Chico hesita em atender o desejo da esposa, mas com medo de seu filho nascer com cara de boi, resolve arrancar a língua do animal, sendo tentado ainda belo Belzebu. A partir daí, arrependido, o empregado tem que recorrer ao sincretismo religioso para reverter o feito e não ser punido pelo Coronel, dono do boi. O texto está em cima das tradições populares, muito evidentes ainda na Região do Caparaó Capixaba e outras regiões brasileiras.

FICHA TECNICA:

Direção e Texto Carlos Ola

Figurino: Maria Hlena

Cenario e Adereço: João Batista e Moraes

Contrarregra: Aline Saraiva

Musica: Jovani Faria

Elenco:

João Batista Ferreira de Moraes, Neuza de Souza, Eliane Correia, Carlos Ola, Edmar da Silva, Dyonathas da Silveira, Danielle Lino e João Paulo Rodrigues

PEÇA: A FARSA DOS OPOSTOS

imbuacaGrupo: Cia Imbuaça - SE

HORA: 19 horas

Duração: 1h

Classificação: Livre

LOCAL: PÇA. IRENE TEREZINHA GRECHI – BAIRRO REPÚBLICA

RELEASE: Era uma vez um poeta! E o poeta, numa tarde bonita assim como essa, inspirado pelo desfile da humanidade que via da sua janela, resolveu contar uma história! Hoje, gentis senhores e graciosas senhoras, jovens em flor e crianças turbulentas, vocês vão ver os contrastes da vida como ela é: o azul e o encarnado, o doce e o azedo, o bondoso e o malvado, a virtude e a safadeza, a alegria e a tristeza, o insosso e o salgado, o empregado e o patrão, o esperto e o bestalhão.”

É nesse mundo de contrastes que o poeta popular entra em cena e luta para sobreviver através da produção de sua arte: o folheto de cordel. .

FICHA TECNICA:

TEXTO: Clotilde Tavares, a partir de pesquisa do Grupo Imbuaça

DIREÇÃO: João Marcelino

ELENCO: Isabel Santos, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira, Iradilson Bispo, Luciano Lima, Talita Calixto, Rosi Moura, Késsia Mecya, Jonathan Rodrigues.

Preparação Corporal: Carla Martins

Figurinos: João Marcelino

Execução: Adjânia e João Marcelino

Adereços: João Marcelino

Execução: Iradilson Bispo e João Marcelino

Música/tema: Joésia Ramos

Maquiagem: João Marcelino

Execução: Grupo Imbuaça

Bonecos: Mamulengo de Cheiroso

Execução/figurinos dos bonecos: Maurelina Santos

Contra regra – Patricia Santos

iluminação e Operação da trilha sonora: Rogers Nascimento

Operação de som: Fábio Santos

Produção:Lindolfo Amaral/ Isabel Santos

PEÇA: A MARCA DA ÁGUA

amarcadaagua24_0GRUPO: Armazém Companhia de Teatro - RJ

HORA: 21h

DURAÇÃO: 70 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos.

LOCAL: TEATRO UNIVERSITÁRIO-UFES

RELEASE: Laura tem 40 anos. Vive numa aparente placidez, uma espécie de tristeza cotidiana. Até que um peixe enorme aparece misteriosamente no seu jardim. A presença estranha do peixe, a discussão com o marido, as picuinhas da vida da família, são uma pista falsa (red herring) sobre o rumo das coisas. Laura está diante do inevitável.

FICHA TECNICA:

Elenco: Patrícia Selonk, Ricardo Martins, Marcos Martins, Marcelo Guerra, Lisa E. Fávero

Direção: Paulo de Moraes

Dramaturgia: Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes

Direção Musical: Ricco Viana

Cenografia: Paulo de Moraes

Iluminação: Maneco Quinderé

Figurinos: Rita Murtinho

Videografismo: Rico e Renato Vilarouca

Preparação Corporal: Patrícia Selonk e Laura Noronha

Cartaz: Jopa Moraes

Projeto Gráfico: Alexandre de Castro e Jopa Moraes

Fotografias: Mauro Kury

Assistente de Produção: Fernanda Camargo

Produção Executiva: Flávia Menezes

Produção: Armazém Companhia de Teatro

Hoje também se iniciam as oficinas: Interpretação Teatral (Oficina para atores sobre Stanislavsky), com o professor Ney Piacentini, da Cia. do Latão (SP), que irá até o dia 19/10/2013 (sábado), sempre nos horários de 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00. A oficina tem vagas para 30 participantes, somente, sendo eles atores, diretores, estudantes e interessados em direção de atores; e Perna de Pau, com o Cirquinho do Revirado (SC), no horário das 15h00 às 18h00, com vagas para até 20 participantes, tendo como público alvo atores. Ambas as oficinas ocorreram na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi.

Também acontecerá a palestra “Encenaçãoi, Exotismo e Performance, no Cemuni V, Sala 03, no Centro de Artes da UFES. Os palestrantes serão César Huapaya e Bernard Mullher, e começará as 14h00. Programe-se e aproveite ao máximo.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – Dia 4

Bem, agora eu posso dizer que o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – 9ª Edição não terá somente peças profissionais.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaVamos começar assim, o dia de ontem (15/10/2013) começou muito bem com o espetáculo de rua “Julia”, do grupo Cirquinho do Revirado (SC). Se eu pude assistir? Infelizmente não, pois não poderia sair do meu trabalho para assistir o espetáculo e voltar a tempo de cumprir meu horário de almoço. Mas as pessoas que estavam no Theatro Carlos Gomes, esperando o começo da peça “Os Homens de Barro”, do grupo Os Tião (ES), disseram que é um ótimo trabalho de rua. Já à noite, como eu falei acima, ela começou com o trabalho cênico do grupo de Montanha – ES, as 19h00.

Antes de falar da minha impressão sobre o trabalho do grupo, vamos ao restante, pois no Teatro Universitário, as 21h00, aconteceu a apresentação da peça “R & J de Shakespeare” da Cia. Juventude Interrompida (RJ), e no mesmo horário, no Teatro José Carlos de Oliveira, localizado dentro do Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, houve a apresentação do trabalho cênico “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bombas do Meu Inimigo” da Cia. Provisório-Definitivo (SP). Quando sai do Centro de Vitória – ES, a caminho de meu bairro, vi a frente do Teatro Universitário, então acredito que a peça da companhia carioca teve um público muito bom. Quando a companhia paulista, até o momento não possui informações sobre como foi a apresentação.

Agora vamos lá. Eu, como responsável pelo blog Teatro Capixaba, me vejo na obrigação de assistir aos trabalhos cênicos que são feitos pelas pessoas de nosso estado. Gostaria muito de ir assistir também aos espetáculos de rua, como “O Auto do Tatu” da Folgazões Companhia de Artes Cênicas, que aconteceu na segunda-feira (14/10/2013) na Praça Costa Pereira, mas como expliquei acima, meu trabalho me impede de tal feito. Mas nem sempre assisto a boas peças. Foi o caso de “Os Homens de Barro” do grupo Os Tião.

Quando ouvimos falar de uma peça de Ariano Suassuna, esperamos que as pessoas busquem fazer o melhor na hora de adaptar um trabalho do dramaturgo pernambucano. Ariano é um dos grandes nomes da dramaturgia brasileira e suas peças são verdadeiras obras. É assim com “O Auto da Compadecida”, “O Santo e a Porca”, “Farsa da Boa Preguiça”, “A Pena e a Lei” e “O Casamento Suspeitoso”.

Um dos grandes promulgadores do Movimento Armorial, as obras de Ariano Suassuna receberam vários prêmios e são de excelente qualidade, possibilitando os artistas a fazer trabalhos primordiosos. Pena que não foi o caso do grupo Os Tião.

Pode parecer que eu gosto disso, mas eu odeio ter de criticar negativamente um trabalho teatral capixaba, pois parece que inferiorizo, mas a bem da verdade é que eu gostaria de entrar no teatro e ver um trabalho que me de orgulho, como ocorreu no domingo (13/10/2013) com o espetáculo “A Casa do Assoalho Velho” da Trupe Iá Pocô e ante-ontem (14/10/2013) com o espetáculo “Tempo de Areia” do grupo Repertório de Artes Cênicas, mas não é sempre assim.

Os Tião precisam se aperfeiçoar muito na arte de interpretar, pois fica muito explicito as marcações, destoando da naturalidade do espetáculo. São movimentos robóticos e acentuados de forma anti-natural. Quando eu trabalhava como ator, um diretor e muito amigo meu me disse que movimentos que destoam da naturalidade das palavras ficam falsos e desnecessários. Hoje eu entendi o que ele quis dizer.

O texto é lindo, falando sobre um tema que Ariano ama, religiosidade. Fala sobre traições, devoção, loucura e, diferente das comédias como “O Auto da Compadecida”, trabalha com o tema da religião de uma forma mais pesada. O problema é que os atores gritavam em cena, para expressar a raiva e o ódio, havia uma linearidade, sem demonstrações de altos e baixos. As expressões faciais se destoavam do que o ator queria dizer com as falas, assim como as gesticulações fora do momento.

Acredito que “Os Homens de Barro”do grupo Os Tião, como um trabalho amador, funciona perfeitamente bem, mas fica complicado vê-lo em um Festival como esse, que traz espetáculos com grande grau de profissionalidade dos envolvidos. Espero mesmo que o grupo venha a crescer e não desista nunca de continuar tentando, pois o nosso estado precisa de grupos que continuem a batalhar para alcançar o nível profissional, mas acredito também que eles precisem contratar profissionais da área de interpretação, expressão corporal e expressão vocal, para que esse crescimento aconteça.

E o Festival continua hoje (16/10/2013) ocupando os teatros da capital e indo além das pontes que interligam a ilha de Vitória ao continente.

O espetáculo de rua “Julia”, do grupo Circozinho do Revirado (SC) estará na Praça Duque de Caxias, em Vila Velha-ES, as 12h00. Já as 19h00, no Teatro do Sesi, teremos nosso espetáculo internacional. O grupo Teatro Del Caballero, de Cuba, apresenta seu trabalho cênico “Retrato de un Hombre Desnudo”. Já as 21h00, teremos a Cia. Atores de Laura (RJ), apresentando no Theatro Carlos Gomes, a peça teatral “Absurdo”. Abaixo disponibilizo os realeases e as informações técnicas.

Os espetáculos que acontecem dentro do teatro tem entrada franca e os ingressos começam a serem distribuidos a partir das 13h00, nas bilheterias dos teatros, sendo que é um ingresso por pessoa. Já as apresentações em praças públicas, é só você chegar, se ajeitar e aproveitar. Desejo a todos boa diversão!

PEÇA: JÚLIA

julia2Grupo : Cirquinho do Revirado - SC

HORA: 12 horas

Duração : 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: PRAÇA DUQUE DE CAXIAS, CENTRO - VILA VELHA

RELEASE: Júlia, uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas!

FICHA TECNICA:

Atuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Direção: Pépe Sedrez

Assistente de Direção: Fabiano Peruchi

Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sedrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel

Direção de Arte e Figurinos : Maíra Coelho

Assistente de Arte e Figurinos: Alexandre Antunes

Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim

Maquiagem e Caracterização: Carlos Eduardo Silva

Próteses Dentárias: Júlio César Gaffrée Orviedo

Técnicos: Luan Marques Joaquim e Adriano Medeiros Marcirio e Antonio Roseng

Produção: Cirquinho do Revirado

PEÇA: RETRATO DE UN HOMBRE DESNUDO

Retrato-twoGRUPO: Teatro Del Caballero - CUBA

HORA: 19 h

DURAÇÃO: 60 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: SESI

RELEASE: Dois homens buscam encontrar-se, sem que saibam a ciencia exata que separa a relação que os unem. Um deles se aproximando da crise dos Cinquenta Anos, o outro é desesperadamente jovem. Uma viagem de ida e volta em que ambos se inserem de manera lúdica em situações que escapam da realidade a ficção. Mostram ao publico suas paixões e se submetem-se em um labirinto de amor, odio, decepção e esperança justamente em suas proprias vidas. Talvez sua relação de encontros e desencontros nos questionem a nossa propia crise de idade. Essa que é inevitavel porque sempre chega em algum momento de nossas vidas. Venha se Divertir e Chorar pois verá que idade não é nada!

FICHA TECNICA:

Adaptação: Jose Antonio Alonso

Produção e Direção: Jose Antonio Alonso / Renato Modesto

Elenco:Jose Antonio Alonso, Yunior Garcia Aguilera

Sonoplastia: Ana Paula Vieira Nascimento

Figurinos: Jose Antonio Alonso

Iluminação: Renato Modesto

PEÇA: ABSURDO

absurdo5GRUPO: Cia Atores de Laura - RJ

HORA: 21 horas

DURAÇÃO: 80 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: TEATRO CARLOS GOMES

RELEASE: Duas casas em uma casa. Um filho de duas famílias. Fora dessas casas, um mundo tão perigoso que quase ninguém mais consegue sair. Separados ou unidos por uma mesma mesa, temos um homem que não suporta sua própria companhia e uma mulher aprisionada por obsessões cotidianas. O casal tenta comemorar 20 anos de casamento. Um outro Homem procura a sua casa perdida há vinte anos. Enquanto não a encontra, vive há muito tempo com uma outra mulher que não tem objetivo, nunca muda e está sempre diferente. E um filho que nunca saiu de casa e quer conhecer o mundo. O teatro pode e deve criar metáforas para que possamos pensar, elaborar e, por que não, rir desse paradoxo.

FICHA TECNICA:

Dramaturgias e Texto: Cia Atores de Laura

Direção: Daniel Herz.

Elenco: Ana Paula Secco, Anderson Mello, Luiz André Alvim, Márcio Fonseca e Verônica Reis.

iluminação: Aurélio de Simoni

figurino: Patrícia Muniz

cenário: Fernando Mello da Costa e Rostand Albuquerque

direção de produção: Ana Lelis

assistência de direção: Clarice Kahane

assistência de produção: Renata Campos

realização: Cia Atores de Laura

Nesta quarta-feira também teremos o Workshop “Sotaques do Maranhão” com o professor Leonel Alves da Santa Ignorância Cia. de Artes São Luis (MA) dentro do projeto Palco Giratório do SESC. O worksho acontecerá na Escola Técnica Estadual de Teatro, Dança e Música Fafi, das 14h00 às 18h00. O limite de vagas é de 20 participantes, sendo que estes serão atores, diretores e estudantes de teatro.

Também acontecerá no Café Teatro e Hall do Theatro Carlos Gomes o lançamento do livro “Cena Aberta – Vol. IV” da dramaturga Vera Vianna, as 18h30.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – Dia 3

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaPassamos mais um dia pelo Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – 9ª Edição e, aparentemente, sem percalços.

O dia de ontem (14/10/2013) começou na Praça Costa Pereira com a apresentação da Folgazões Companhia de Artes Cênicas apresentando “O Auto do Tatu”. E a noite começou com a apresentação, no Teatro Universitário, do espetáculo “Tempo de Areia” do Repetório de Artes Cênicas.

Tempos de areia - Fotógrafa  Luara Monteiro 03A peça, com direção e dramaturgia de Nieve Matos, faz uma bela divisão de palco, nos mostrando o tempo e a relação dos personagens. Aqueles que não buscam mudar nada em sua vida, pois estão satisfeitas com o que tem, aqueles que procuram progredir, mesmo que para isso precise abandonar seu passado, e tem aqueles que buscaram o crescimento, mas não se veem satisfeitos com isso, pelo contrário, estão decepcionados com tudo que construiram. É um típico trabalho do Repertório, que nos mostrou já esta ambiguidade no maravilhoso “Bernarda por detrás das paredes”. Tempos de areia - Fotógrafa  Luara Monteiro - 02A peça tem um texto e um enredo maravilhoso, mas a atriz Roberta Portela pareceu ter dificuldade com a projeção vocal em cena, pois sempre que tinha falas junto com a trilha sonora do espetáculo, sua voz se perdia no meio, o que dificultou, algumas vezes, a compreensão do que ela falava. Mas quando cantava, sua voz era magnífica, de uma docidade sem igual. Sua “transformação” também mostrou, por diversas vezes, seu trabalho com o corpo. Este tipo de trabalho podemos notar em todos os atores, desde o nervoso cientista, frustrado e desesperado para se explicar, até o “andróide” que apresenta o projeto de uma morada onde todos poderão residir, desde que possam colaborar financeiramente. Parabéns ao elenco e a diretora por isso. E espero poder ver novamente, para apagar esta impressão de perda de voz da atriz. =)

Mas seguimos em frente, pois os espetáculos continuam suas apresentações no dia de hoje (15/10/2013).

À tarde, as 12h00, o grupo Cirquinho do Revirado (SC) apresenta na Praça Costa Pereira o seu espetáculo de rua “Julia”. Já as 19h00, no Theatro Carlos Gomes, será apresentado “Os Homens de Barro” do grupo Os Tião (ES). Divindo horário – mas não palco – a Cia Provisório-Definitivo (SP) apresenta, no Teatro José Carlos de Oliveira, localizado no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, o espetáculo “As Estrelas Cadentes do Meu Céu São Feitas de Bomba do Meu Inimigo”. Eles também farão uma apresentação as 21h00. Já no Teatro Universitário, a Cia. Juventude Interrompida (RJ) apresentará R & J de Shakespeare, as 21h00. Abaixo seguem os releases e as informações sobre os espetáculos.

Vale ressaltar (sempre!) que a entrada é gratuita e as pessoas podem retirar os ingressos nas bilheterias dos teatro a partir das 13h00. Desejo a todos boa diversão!

PEÇA: JÚLIA

julia2Grupo : Cirquinho do Revirado - SC

HORA: 12h

Duração : 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: PRAÇA COSTA PEREIRA

RELEASE: Júlia, uma mulher das ruas, vem chegando. Palheta, seu fiel escudeiro, é quem a conduz. Na bagagem, coisas do mundo, coisas da vida, tantas coisas. Entre realidade e ilusão há uma linha muito tênue, onde uma mulher sem pernas seria capaz de rodopiar. Esta dupla errante gira o mundo ou é o mundo quem os gira? Excluídos pelos excluídos, dizendo-se donos dos restos de um circo incendiado, Júlia e Palheta “se viram”. Não é fácil ter pernas!

FICHA TECNICA:

Atuação: Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Direção: Pépe Sedrez

Assistente de Direção: Fabiano Peruchi

Roteiro: Fabiano Peruchi, Pépe Sedrez, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Consultoria de Dramaturgia: Gregory Haertel

Direção de Arte e Figurinos : Maíra Coelho

Assistente de Arte e Figurinos: Alexandre Antunes

Cenografia: Luciano Wieser, Maíra Coelho, Reveraldo Joaquim e Yonara Marques

Criação e Estrutura do Cenário: Reveraldo Joaquim

Maquiagem e Caracterização: Carlos Eduardo Silva

Próteses Dentárias: Júlio César Gaffrée Orviedo

Técnicos: Luan Marques Joaquim e Adriano Medeiros Marcirio e Antonio Roseng

Produção: Cirquinho do Revirado

PEÇA: OS HOMENS DE BARRO

Os Homens de BarroGRUPO: Os Tião -ES

HORA: 19 horas

DURAÇÃO : 60min

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: TEATRO CARLOS GOMES

RELEASE: Em “Os Homens de Barro”, escrita pelo dramaturgo em 1949, conduz o espectador ao seu universo mítico, contando a saga de uma família que vive uma vida de luta no sertão seco, mas faz de tudo para realizar o desejo do pai: esculpir a imagem de um anjo para abençoar todos os pecadores.

FICHA TECNICA:

Texto: Ariano Suassuna

Direção: Magdale Alves

coordenação geral: Tião Xoxô

PEÇA: AS ESTRELAS CADENTES DO MEU CÉU SÃO FEITAS DE BOMBAS DO INIMIGO

estrelascadentesGRUPO: Cia Provisório-Definitivo - SP

HORA: 19 e 21h

DURAÇÃO: 60 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: TEATRO JOSÉ C. OLIVEIRA - CARMÉLIA

RELEASE: Sem obedecer a uma narrativa linear e cronológica, a peça utiliza trechos de 12 diários escritos por crianças e jovens durante conflitos de guerra. A narrativa fragmentada retrata passagens ocorridas desde Primeira Guerra Mundial até a mais recente invasão do Iraque, passando pelo Vietnã, pela Intifada palestina e por vários momentos da Segunda Guerra Mundial; como é o caso da jovem russa que ingressou no front, em 1940, atrás de um grande amor, ou da menina de Cingapura que narrou agruras de sua vida durante esta guerra. O diretor explica que “o olhar puro, sem interferência sobre a guerra, não mascara ideologicamente a verdade do que acontece”.

FICHA TECNICA:

Direção: Nelson Baskerville

Elenco: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme e Thaís Medeiros e Victor Merseguel

Dramaturgia: Carlos Baldim, Paula Arruda, Pedro Guilherme, Thaís Medeiros e Nelson Baskerville

Assistência de direção: Sandra Modesto

Preparação corporal: Neca Zarvos

Cenário: Cynthia Sansevero e Nelson Baskerville

Figurino: Marichilene Artisevskis

Iluminação: Aline Santini e Nelson Baskerville

Concepção Sonora: Gregory Slivar

Todas as músicas foram compostas, gravadas e interpretadas pelo Gregory Slivar

Projeto audiovisual: Lucas Bêda

Visagismo: Emi Sato

Assistência de visagismo: Valeria Gomes

Adereços: PalhAssada Ateliê (Karina Diglio e Marcos Tadeu Diglio)

Costureiras: Judite Gerônimo de Lima e Desolina

Operação de vídeo: Felipe Jóia

Operação de som: Samuel Gambini

Design gráfico: Benoit Jeay

Assistência de produção e bilheteria: Maria Medeiros

Fotos: Ligia Jardim e Douglas Renné

Registro em vídeo: Edson Kumasaka

Contabilidade: Paula Romano e Raquel Chaves

Coordenação geral: Paula Arruda

Produção executiva e Realização: Cia. Provisório-Definitivo

PEÇA: R & J DE SHAKESPEARE

foto-2GRUPO:Cia Juventude Interrompida -RJ

HORA: 21h

DURAÇÃO: : 110 min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: TEATRO UNIVERSITÁRIO-UFES

RELEASE: Na trama, Hamlet reconta os desdobramentos do assassinato do rei da Dinamarca e a tentativa de vingança por parte de seu filho, tão logo esse descobre que foi seu tio quem envenenou o pai. A encenação não se preocupa em contar linearmente a fábula. O objetivo é fazer um recorte para apresentar a obra no máximo da sua potência.

FICHA TECNICA:

Direção: Marcio Aurélio

Elenco: Camille Carvalho, César Ferrario, Dudu Galvão, Joel Monteiro,

Marco França, Paula Queiroz, Renata Kaiser e Titina Medeiros

Texto original:William Shakespeare.

Assistentes: Lígia Pereira e Fernando Yamamoto

Adaptação do texto: Lígia Pereira e Marcio Aurelio

Figurino: Lígia Pereira e Marcio Aurelio

Cenário: Marcio Aurelio

Cenotécnico: Rafael Telles

Assistentes de cenografia: Janielson Silva, Anderson Lira e Ronaldo Costa

Adereços: Shicó do Mamulengo

Desenho de luz: Ronaldo Costa

Assistente de iluminação: Janielson Silva

Direção de palco: Anderson Lira

Contra-regras: Anderson Lira e Janielson Silva

Direção musical e música original: Marco França

Sonoplasta: Rafael Telles

Preparação de voz: Babaya

Coordenação de produção: Rafael Telles

Assistente de produção: Janielson Silva

Preparação kung fu e esgrima: Sifu Jair Nascimento

Gestão do grupo: Gyl Giffony

Secretariado: Arlindo Bezerra

As oficinas continuam acontecendo na Escola Técnica Estadual de Teatro, Dança e Música Fafi. Quem está participando, espero que esteja aproveitando bastante!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

9ª Edição do Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – Dia 2

Ontem (13/10/2013) teve início o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – 9ª Edição. Apesar dos problemas ocorridos no Teatro Universitário, onde ocorreu um blackout em todo o Campus da UFES, impossibilitando a apresentação da peça “Munheca” da Cia. Burlantins (MG), que não deixou passar desapercebido, apresentando algumas músicas do trabalho, ao som de instrumentos musicais tocados pelos atores. Vale lembrar que a responsabilidade do Teatro fica por conta da Universidade, que deveria ter uma gerador de emergência para esses casos. Mas a produção buscou de todos os modos manter a calma e a atenção do público.

A Casa do Assoalho Velho - cartazMas a noite de espetáculos começou muito bem, com a apresentação da peça teatral “A Casa Do Assoalho Velho”, da Trupe Iá Poco. O trabalho é muito bem feito e os atores em cena se saem muito bem neste trabalho. A Trupe, como sempre, me impressiona com seus trabalhos autorais. Foi muito bom fazer esta viagem no tempo, pois é difícil encontrar lugares como a casa do Seu Benvindo, onde o mais importante é acordar com o galo e dormir na “hora de Deus”. Rodriggo Sabatini e Josi Oliver estão de parabéns nas suas atuações, e o preparo corporal e vocal que Rodriggo passou foi impressionante, pontos para o ator Cleverson Guerrera. A Iluminação e a Sonoplastia são alguns elementos a mais no espetáculos, totalmente combinando com o ambiente rústico. Somente tenho a agradecer à Trupe Iá Poco por isso.

Mas como dizem os artistas: O Show tem de continuar! E continuemos.

IX Festival Nacional de Teatro Cidade de VitóriaHoje (14/10/2013), na continuação do Festival, teremos cinco apresentações teatrais, começando ao 12h00 com “O Auto do Tatu”, da Companhia Folgazões de Artes Cênicas (ES), na Praça Costa Pereira. Depois, as 19h00, no Teatro Universitário (espero que não aconteça outro blackout) teremos “Tempo de Areia” da Repertório de Artes Cênicas (ES). Ao mesmo tempo, na Escola Técnica Estadual de Teatro, Dança e Música Fafi, ocorrerá a apresentação do grupo Circo Teatro Capixaba (ES), que estará com a peça M’Borayu. As 20h00, a Cia. Plágio de Teatro (DF) apresenta “Cru”, no Teatro do Sesi. A noite termina com a Companhia Balagan (SP) apresentando “Recusa”, as 21h00. Como não houve as homenagens devido a falta de luz no Campus da UFES, antes da peça da companhia paulista, farão as devidas homenagens ao artista Luiz Tadeu Teixeira e a bilheteira do Theatro Carlos Gomes, Silvia Ramos (in memorian).

Bem, as retiradas dos ingressos começam as 13h00, nas bilheterias do teatro, sendo um ingresso por pessoa. Sendo assim, não adianta chorar, espernear, gritar ou tentar discutir. Se chegar e não tiver mais ingressos, saiba ser humano e aceitar. Abaixo os releases das peças que estarão em cartaz. Desejo a todos boa diversão!

PEÇA: O AUTO DO TATU

O AUTO DO TATU - foto Luara MonteiroHORA: 12 hs .

GRUPO: Folgazões Artes Cênicas - ES

DURAÇÃO: 60 min.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

LOCAL: PRAÇA COSTA PEREIRA

RELEASE: Uma trupe de brincantes surge perante o público para apresentar a história de uma comunidade que luta para reaver um animal sagrado, símbolo maior de sua felicidade. O espetáculo é um musical com bonecos, inspirado nas manifestações populares brasileiras, uma brincadeira que percorre os caminhos da imaginação, reverenciando as forças da natureza.

FICHA TECNICA:

Direção Orientação do Processo de Pesquisa Itaércio Rocha

texto, música, Cenografia: Itaércio Rocha er Cia Folgazões

Elenco: Duilio Kuster, Geruza Vergna, Vanessa Darmani e Wyller Villaças

Figurinos: Vanessa Darmani e Itaércio Rocha

Confecção do Figurino dos Atores: Ateliê Luz Divina,

Adereços e Bonecos: Renato Sancharro e Itaercio Rocha

Assistente de Confecção dos adereços:e Bonecos: Cia Folgazões, Geruza Vergna e Carlos Rosado

Marcenaria: Cosme Lúcio

Confecção dos Figurinos dos Bonecos do Baile: Manina Marques

Instrumentos Artesanais: Pedro Solak(Tambores) e Associação das Bandas de Congo da Serra(casaca).

Estrutura do Calango Uçu: Edson Naindorf

Direção de Produção: Vanessa Darmani

Produção Executiva: Cia Folgazões

Designer Gráfico: Foca Magalhães

Preparação Vocal: Patrick do Val

PEÇA: TEMPO DE AREIA

Tempos de areia - Fotógrafa  Luara MonteiroGRUPO: Repertório de Artes Cênicas –ES

DIREÇÃO: Nieve Matos

HORA: 19h

DURAÇÃO: 55min.

CLASSIFICAÇÃO: 14 anos

LOCAL: TEATRO UNIVERSITÁRIO- UFES

RELEASE: O espetáculo transporta o espectador para um lugar reinventado ora pela memória, ora pela tecnologia: um vilarejo atingido pelas decisões do homem, de um homem, de Antônio. Nesse local, passado, presente e futuro se interpõem para narrar uma história influenciada pelo avançar do tempo, da ciência e da areia.

FICHA TECNICA:

Direção e dramaturgia: Nieve Matos

Elenco: Nícolas Corres Lopes, Roberta Portela e Waltair de Souza Jr

Orientação do processo criativo: Tiche Vianna

Direção de arte: Antonio Apolinário

Atuação: Nícolas Corres Lopes, Roberta Portela e Waltair de Souza Jr.

Trilha Sonora: Edson Zacca e Erica Vilhena

Iluminação: Fábio Prieto

Produção: Cyntia Andrade

Fotos: Luara Monteiro

PEÇA: M’BORAYU

M'BorayuGRUPO: Circo Teatro Capixaba - Caparaó -ES

HORA: 19h

DURAÇÃO: 50 min.

CLASSIFICAÇÃO: Livre

LOCAL: FAFI

RELEASE: Todos nós somos um pouco índios, porque os índios são os primeiros habitantes do Brasil, numa época em que essa terra era conhecida como Pindorama – a terra das palmeiras. Os viajantes do tempo-espaço vem chegando de uma longa caminhada – oguata porã – em busca da Terra Sem Mal – Yvy Mare’y. Até que chegam a tekoa, seu espaço sagrado. Os anciães da raça vermelha trazem dentro de seus balaios o fundamento do ser, a sabedoria dos movimentos do céu e os segredos das quatro estações cósmicas. A criação do universo, da terra e do homem, inspirada pelas belas Palavras Formosas – ne’eng porã – das histórias Tupy Guarani.

FICHA TECNICA:

Texto: Ananda Rasuck

Direção: Lígia Veiga (Grande Cia Brasileira de Mystérios e Novidades - RJ)

Grupo: Willian Rodrigues, Ananda Rasuck, Soraia Nunes, Flávio Azevedo, Clara Pereira, Tiaya Sengers e Rafael Scarton

Produção: Ananda Rasuck e Willian Rodrigues

Gestão Cultural: Rosa Rasuck

Preparação de Ator:Willian Rodrigues

Euritimia: Soraia Nunes e Tiaya Sengers

Concepção de Figurinos: Maija Nygren

Costureiras: Aparecida e Dona Terezinha

Esteiras de Taboa: Dona Gabriela

Adereços: Georgia Miranda e Grupo

Cestaria: Guarani, Flávio Azevedo e Felipe Barbosa

Pinturas Corporais e Ambás: O Grupo

Roteiro e Pesquisa: Criação Coletiva

Texto: Ananda Rasuk

Fotografia: Merve Koyuncu, Felipe Barbosa

Filmagem: Alexandre Del Peiro, Guilherme Caldas

Contra Regra e Motoristas: Léa Márcia, Felipe Barbosa e Guilherme Caldas

Comunicação: Marcius Cardoso (Asteya Comunicação Natural)

PEÇA: CRU

Cru-Teatro-Ivo-60-684x370GRUPO: Cia. Plágio de Teatro, Brasília.

HORA: 20h

DURAÇÃO: 55 min.

CLASSIFICAÇÃO: 16 anos

LOCAL: SESI

RELEASE: O espetáculo conta a história do jagunço Cunha e sua amiga de infância, o travesti Frutinha – que é dono do açougue de beira de estrada numa cidade do interior do Brasil. Um forasteiro de nome Zé, vindo de Brasília, chega à localidade à procura de Cunha. Frutinha tenta arrancar o verdadeiro motivo da chegada de Zé, mas não consegue arrancar o segredo bem guardado. Zé e Cunha se encontram e acertam os detalhes de um serviço a ser contratado, enquanto são observados permanentemente por Frutinha. Durante a conversa, lembranças e antigas dívidas vêm à tona, para desaguar em um final que surpreende pela violência e surpresa que provoca.

FICHA TECNICA:

TEXTO: Alexandre Ribondi

Direção: Sérgio Sartório e Alexandre Ribondi

ELENCO: Sérgio Sartório, Vinicius ferreira e Chico Sant´anna

FIGURINOS: Cyntia Carla

ILUMINAÇÃO E CENÁRIO: Sergio Sartório

PROGRAMAÇÃO VISUAL: Rubens Fontes E Chico Sassi

FOTOS: Anderson Brasil, Alexandre Magno, Betto Guaraciaba, Hugo Roncha e Roberto D'Avila

ELABORAÇÃO GRÁFICA DO PROJETO: Jana Ferreira

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO: Daniela Vasconcelos e Sergio Sartório

PRODUÇÃO: Guinada Produções e Cia Plagio de Teatro.

PEÇA: RECUSA

recusaGRUPO: Companhia Balagan - SP

HORA: 21h.

DURAÇÃO: 80 min.

CLASSIFICAÇÃO: 12 anos

LOCAL: TEATRO CARLOS GOMES

RELEASE: RECUSA é narrado, cantado, por dois olhares e seus múltiplos: dois índios Piripkura; dois heróis ameríndios, Pud e Pudleré, criadores dos seres; um padre que foi engolido por uma onça que resolveu morar dentro de um lugar inesperado; um fazendeiro que matou um índio e o mesmo índio que o matou, por uma cantora que se perde na mata, por Macunaíma e seu irmão, os heróis dos Taurepang, e outros tantos.

FICHA TECNICA:

Equipe de criação

Atuação: Antonio Salvador e Eduardo Okamoto ator convidado

Encenação e Direção: Maria Thaís

Dramaturgia: Luis Alberto de Abreu

Cenografia e Figurino: Márcio Medina

Direção Musical: Marlui Miranda

Iluminação: Davi de Brito

Preparação de Butoh: Ana Chiesa Yokoyama

Assistência de Direção: Gabriela Itocazo

Assistência de Cenografia: César Santana

Assistência de Iluminação: Vânia Jaconis

Operação de Luz: Rafael Motta

Direção de Produção 1a Temporada: Cia Teatro Balagan

Direção de Produção 2013: Daniele Sampaio

Produção Executiva 1a Temporada: Cláudia Pantaleão Miranda

Administração: Deborah Penafiel

Secretaria: Danielle Rocha

Costureira: Judite de Lima

Fotografia Material Gráfico e Divulgação: Ale Catan

Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro – Ofício das Letras

Projeto Gráfico: daguilar.com.br

Processo de pesquisa

Encontros: Betty Mindlin, Cris Lozano, Edgar Castro, João das Neves, Lu Favoreto, Pedro Cesarino, Pedro Loli, Spensy Pimentel, Renato Sztutman

Troca Artística – Parceiros (mais que isso: are ey – irmãos, parentes em Suruí) Povo indígena Paiter Suruí da aldeia Gapgir, Terra Indígena Sete de Setembro, Linha 14, Cacoal, Rondônia, Brasil

Assessoria: Gapgir Laide Ruiz Ferreira

Produção Executiva: 2010-2011 Maristela Tetzlaf

Arte Gráfica: Gustavo Xella e Maurício Coronado Jr.

Fotografia: Mônica Côrtes

Nesta segunda-feira também terão início as oficinas que serão ministradas na Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi. Abaixo a programação das oficinas:

OFICINAS

OFICINA: MAQUIAGEM TEATRAL.

Professora: Mona Magalhães – Unirio – Rio de Janeiro.

Local: Escola de Teatro e Dança FAFI.

Dias: 14, 15 e 16 de outubro – 09 às 12 e 15 às 18 horas.

Vagas: até 20 participantes

Publico alvo: maquiadores, atores, diretores, figurinistas, etc...

OFICINA: TEATRO DE RUA

Professor: Grupo Imbuaça – Aracaju.

Local: Escola de Teatro FAFI

Dias : 14, 15 e 16 de outubro - Horário: 09 às 13 h

Vagas: até 25 participantes

Publico alvo: Jovens a partir de 15 anos e adultos

Requisitos: atores, estudantes e professores de artes

O método parte do referencial, ou melhor, do universo cultural que cada aluno possui. No primeiro contato serão desenvolvidos jogos de interação, para que se possa conhecer a formação dos indivíduos. Em seguida constrói-se um repertório de atividades para as ações subsequentes. Portanto haverá atividades no campo do conhecimento teórico e uma prática envolvendo ações físicas e atividades artísticas.

OFICINA DE DANÇAS DRAMATICAS

Professor: Grupo Imbuaça – Aracaju.

Local: Escola de Teatro FAFI

Dias : 14, 15 e 16 de outubro

Horário: 14 as 18h

Vagas: até 25 participantes

Publico alvo: Jovens a partir de 15 anos e adultos

Requisitos: atores, estudantes, professores de artes e Iniciantes.