Google Website Translator Gadget

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aconteceu!

228595_219766734706737_100000202358351_1052749_1506854_n O título é expressivo por si só, mas é para ressaltar que a I Andada Cultural do Espírito Santo – Rede Caranguejo aconteceu e com bastante sucesso.

Sério, sinto até uma inveja dos artistas capixabas que puderam participar deste movimento que buscou uma mobilização das mais diversificadas áreas da arte expressiva feita no estado com a intenção de sensibilizar nossos governos municipais e estadual para que adotem políticas de valorização da nossa cultura, que anda tão deixada de lado nos últimos anos.

Não digo que as Leis de Incentivo Culturais e os editais da cultura não sejam um incentivo, mas são temporários. As reivindicações que são feitas por este movimento vêm para que o artista de um modo generalizado possa ter direitos trabalhistas e mercado de trabalho para si, já que espaços como a Casa da Cultura (há muito extinta), não podem servir mais aos artistas, que precisam cada vez buscar espaços alternativos para poder ter seu trabalho divulgado.

Parabéns a Reginaldo Secundo por conseguir reunir esta gama de artistas, que iam desde grafiteiros a artistas performáticos. E parabéns a todos que participaram e que ajudaram a fazer deste movimento algo significativo, não sendo somente um protesto sem lógica e significado. A I Andada Cultural do Espírito Santo – Rede Caranguejo, é somente o primeiro passo deste movimento, e creio – e torço – que conseguirá cumprir o papel para o qual foi criado.

Abaixo algumas fotos da andada, que podem ser vistas no Facebook da jornalista Claudia Rangel, que saiu do Theatro Carlos Gomes, deu uma estacionada na frente da Secretaria Municipal de Cultura de Vitória – ES (SEMC) e depois parou na frente do Palácio Anchieta, sede do governo do estado do Espírito Santo.

O Espírito Santo precisa de cultura, então que ele caminhe para frente e não fique retrocendendo!

226472_1811164793029_1057281106_31763868_2664654_n229950_1811167433095_1057281106_31763877_7189263_n   227637_1811175713302_1057281106_31763914_1009625_n

 222159_1811172033210_1057281106_31763900_4417328_n231026_1811180193414_1057281106_31763932_7546794_n

224939_1811182313467_1057281106_31763940_7615566_n 222605_1811185353543_1057281106_31763953_4835984_n  221840_1811185873556_1057281106_31763955_1506721_n

225630_1811186113562_1057281106_31763957_7757282_n

223379_1811186393569_1057281106_31763958_2841481_n230595_1811188033610_1057281106_31763963_6280675_n  226757_1811193513747_1057281106_31763993_7329237_n216426_1811194073761_1057281106_31763995_6588106_n227906_1811197153838_1057281106_31764012_3090411_n 228649_1811197513847_1057281106_31764013_4144470_n   225943_1811198073861_1057281106_31764016_3870675_n228174_1811199833905_1057281106_31764020_2742468_n227860_1811202073961_1057281106_31764026_5781688_n   216472_1811204474021_1057281106_31764032_721454_n

215306_1811205714052_1057281106_31764034_2736842_n   228595_219766734706737_100000202358351_1052749_1506854_n

223312_1811210674176_1057281106_31764052_270453_n230266_1811213714252_1057281106_31764060_3538015_n  227547_1811216234315_1057281106_31764068_4455020_n Matéria publicada no site dos Sindipublicos no dia 26/04/2011:

6/04/2011 - Na busca do resgate da arte e da rica cultura capixaba

Na busca do resgate da arte e da rica cultura capixaba
Rede Caranguejo promove a 1ª andada cultural capixaba

Artistas capixabas realizaram hoje a 1ª Andada Cultural do Espírito Santo. A manifestação foi promovida pela Rede Caranguejo. A concentração ocorreu nas proximidades do teatro Carlos Gomes e reuniu representantes de todos os segmentos cultural e artísticos do universo capixaba. O ato, entre outros, além do abandono da arte e da cultura capixaba, destacam: o enfrentamento da classe no que tange a falta de espaços para apresentações; a desvalorização dos profissionais capixabas e a carência de público. A questão envolvendo o espaço, passa, segundo os artistas presentes ao manifesto, pela necessária regulamentação da Fafi, esquecida pelos gestores nesses últimos 10 anos.

A Rede Caranguejo, clama por ações urgentes de políticas públicas voltadas para valorização dos profissionais da área, e claro, de um envolvimento mais efetivo das gestões públicas para resgate e promoção da rica cultura capixaba. Cultura que se encontra em rito de funeral.

Um dos participantes, Waldo Motta exclamou à necessidade de incentivos para a estruturação efetiva da cultura capixaba, a qual há tempos se encontra a reboque da política “des-cultural” de eventos, ou propriamente nos editais, somente. Marcos Ortiz, também presente na manifestação destacou à necessidade de enraização da arte e da cultura nas periferias.

Após a concentração, os manifestantes realizaram a “andada cultural” pelas ruas do Centro de Vitória, realizando paradas de despertar cultural em frente da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Vitória; Palácio Anchieta e em frente a Galeria Homero Massena, nesse último, os artistas participantes deram destaque para o esvaziamento da galeria, fazendo uma alusão de como a arte e a cultura é tratada pela política capixaba. Em seguida, os manifestantes seguiram em direção ao Palácio da Fonte Grande, sede do governo do estado do Espírito Santo para encerramento da andada.

A primeira andada cultura foi consolidada, outras, segundo os organizadores estão em curso, e vão ser itinerantes, percorrendo nesse primeiro momento outros municípios que compõem a região metropolitana da Grande Vitória. Contudo, já há uma boa grade de programação para o ato de 1° de Maio que ocorrerá no Parque Moscoso, a partir das 9 horas do próximo domingo, destaques para as ricas rimas do movimento hip hop e a resistente cultura quilombola.

Fonte: http://www.sindipublicos.com.br/front/ler_public.php?cod=4356

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira” ganha prêmios no 1º FETUBA, em Ubá/MG

Logo FETUBA A notícia chegou hoje a tarde para mim, por e-mail, pelo diretor, ator, dramaturgo e gestor cultural Carlos Olá, que faz parte do Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira”, mas somente agora estou podendo publicá-la: O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira” ganhou três prêmios com o recente trabalho “A Megera Domada” de William Shakespeare no I Festival de Teatro de Ubá – MG, na categoria de Comédia.

O 1º FETUBA aconteceu nos dias 21, 22, 23 e 24 de abril de 2011 (quinta-feira a domingo), no Teatro Chiquinha Dias Paes e na Estação Ferroviária da cidade de Ubá, e veio com a intenção de ocupar a lacuna deixada com o fim da Mostra Vicenzia de Teatro, que sempre acontecia na cidade. A peça do Grupo “Gota, Pó e Poeira” competiu com mais outros 10 grupos, que também participaram do festival, nas mais diversas categorias. Segue abaixo o material enviado a mim por Carlos Olá sobre como tudo ocorreu. (Obrigado, Olá!)

GRUPO DE TEATRO GOTA RECEBE TRÊS PRÊMIOS EM UBÁ-MG

A Megera Domada - grupo teatral "Gota, pó e poeira" no Festival de Curitiba 2011. fotos: ©2011 Luc de Sampaio/Lente Aberta (crédito obrigatório) O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira”, de Guaçuí, ganhou três importantes prêmios no I Festival de Teatro de Ubá – MG, ocorrido no período de 21 a 24 de abril, com seu mais recente trabalho “A Megera Domada”, baseada na obra de Willian Shakespeare. O grupo venceu na categoria comédia, levando os prêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Ator (para Paulo Honório da Silva), e ainda Melhor Figurino, de Rosa Miranda, das três categorias em disputa: drama, comédia e teatro infantil. O Gota ainda levou outras indicações que foram para os atores Mayk Malfasine e Edmar da Silva, e também para cenografia assinada por Paulo Honório.

A princípio o grupo estava convidado a se inscrever com o espetáculo “Estórias de um povo de lá”, grande sucesso de 2010 nos festivais de Minas Gerais, no entanto por estar preparando ainda a reestréia do trabalho em junho, no aniversário do Teatro Rubem Braga em Cachoeiro, o grupo optou em levar  a Ubá a adaptação da obra “A Megera Domada”.

A Megera Domada - grupo teatral "Gota, pó e poeira" no Festival de Curitiba 2011. fotos: ©2011 Luc de Sampaio/Lente Aberta (crédito obrigatório) A opção do grupo, segundo seu diretor Carlos Ola, foi devido ao grande sucesso da peça em Curitiba, quando fez parte do Fringe, com apresentações na Praça Santos Andrade, no período de 31 de março a 03 de abril. O espetáculo viajou com o apoio do Governo do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Estado da Cultura, através do Fundo Estadual de Cultural, edital nº 01/2011. “Estamos com o trabalho bem aquecido, pronto para sua circulação nos festivais e mostras para os quais somos convidados, além de outras apresentações como faremos em Vitória, São Paulo e Pouso Alegre”, declara o diretor.

A apresentação do espetáculo em Ubá aconteceu na antiga Estação Ferroviária e conseguiu reunir um grande público devido à irreverência do espetáculo, a sua comunicação e a já conhecida história de amor entre Catarina e Petrúquio.  O grupo, com isso, comemora os 25 da sua primeira versão de “A Megera Domada”, dessa vez com novos figurinos e atores, além de uma proposta voltada para a rua.

O grupo ainda levou um outro trabalho a Ubá, como convidado, “A cor desta noite”, apresentado no teatro daquela cidade, em que mostra o relacionamento de um artista plástico e uma modelo. Essa peça será reapresentada em Guaçuí no dia 11 de maio, nas reflexões do município sobre a questão do negro na história brasileira.

Nas apresentações em Ubá estiveram os atores Mayk Malfasine, Edmar da Silva, Maicon Douglas, Dyonathas Silveira, Paulo Honório da Costa, João Paulo Rodrigues, Neuza de Souza e Carlos Ola. Já em Curitiba, o elenco contou ainda com as atrizes Aline Saraiva e Danielle Lino.

Grupo Trama em Vitória

grupo_trama Há seis dias atrás eu recebi um material que já era para ter publicado aqui desde então: o Grupo Trama de Teatro, de Belo Horizonte – MG, vem a Vitória – ES para apresentar dois de seus espetáculos, “O Pastelão” e “John & Joe”, com direção do diretor mineiro Eid Ribeiro.

O Grupo Trama de Teatro tem treze anos de existência. Eram atores que advinham da Cia. Sonho & Drama, que têm como intenção a valorização do trabalho do ator e o despojamento cênico, em comunhão com um pensamento crítico e a reflexão. Nos seus primeiro oito, o grupo teve quatro espetáculos em cartaz, que sempre prezaram pelo trabalho de pesquisa do grupo.

O diretor Eid Ribeiro está com o grupo desde o espetáculo “Os Três Patéticos”, que ele dirigiu e escreveu. O espetáculo ganhou o Prêmio Funarte de Teatro Myrian Muniz.

Conhecendo a qualidade de fazer teatro do grupo, a Companhia Folgazões convidou-os para fazer uma mostra na capital, apresentando os dois espetáculos, um com inspiração no cinema mudo e outro baseado no texto de Ágora Kristof, hungara naturalizada suiça, que teve a tradução de Joaquim Elias e Aryanne Perrottet.

Bem, não vou me prender a mais detalhes, pois Adilson Marcelino, assessor de imprensa do Grupo Trama de Teatro, me mandou um excelente material (Obrigado Adilson!). Só vale lembrar que as apresentações acontecerão entre os dias 28/04/2011 (quinta-feira) a 01/05/2011 (domingo), no Espaço Coletivo Folgazões e Repertório, na Praça Costa Pereira e na Praça Ubaldo Ramalhete, no Centro de Vitória-ES, as 11h00 e as 20h00, sempre com entrada franca, sendo que, no Espaço Coletivo, os ingressos precisarão ser retirados uma hora antes do espetáculo. Bom espetáculo para todos!

GRUPO TRAMA REALIZA CIRCULAÇAO DE ESPETACULOS NA CIDADE DE VITÓRIA - ES

mostra-grupo_trama O Grupo Trama de Teatro realizará no período de 28 de abril a 1º de maio uma mostra de espetáculos de repertório do Grupo na cidade de Vitória – ES. A programação inclui apresentações do espetáculo de rua O Pastelão e do espetáculo de palco John & Joe, ambos tem direção assinada pelo Dramaturgo e Diretor mineiro EID RIBEIRO.

A programação compõe o Projeto de Circulação de Espetáculos do Grupo Trama, o qual foi agraciado com recursos do Prêmio Myriam Muniz de Teatro, da Funarte. Na cidade de Vitoria esta Mostra é realizada em parceria com o Grupo Teatro “Os Folgazões”.

O projeto conta também com apresentações dos espetáculos em cidades do interior de Minas Gerais como Esmeraldas, Contagem e Betim.

A Circulação é uma iniciativa do Grupo Trama de Teatro como forma de promover a descentralização de atividades culturais, contribuir pelo fomento cultural destas cidades e criar novas possibilidades de intercâmbio e integração com organizações e grupos teatrais locais.

As apresentações têm entrada franca. Para as apresentações de palco, o publico deverá retirar a senha 1 hora antes do espetáculo. Após as apresentações, os artistas passam o chapéu.

PROGRAMAÇÃO

ESPETACULO JOHN & JOE

Dia 28 de Abril - Quinta-feira - 20 horas

Dia 29 de Abril - Sexta-feira - 20 horas

(bate papo com grupos teatrais locais após o espetáculo)

Dia 30 de Abril - Sábado - 20 horas

Dia 1º de Maio – Domingo - horário 20 horas

Local: Sede do Grupo Folgazões (Rua Prof. Baltazar, 152 – Cidade Alta – Vitória)                                                                                                                                               

ESPETACULO O PASTELÃO

Dia 28 de Abril - Sexta-feira - 11 hora

Local: Praça Costa Ferreira

Dia 29 de Abril – Sábado - 11 horas

Local: Praça Ramalhete

O PASTELÃO

O Espetáculo

O Pastelão Tomando como referência o cinema mudo, em que a ação dos personagens independe da utilização da palavra para narrar o desenvolvimento de uma história,   “O Pastelão”  utiliza um minucioso trabalho gestual e coreográfico dos atores, pontuado por uma contundente trilha sonora.

O Roteiro

Enquanto um casal de pasteleiros vai preparando um delicioso pastelão,  a relação deles vai sendo aos poucos revelada, trazendo para a cena o conflito na vida conjugal, humanizando-os diante da platéia que os acompanha com emoção, afeto e muitas vezes tomando partido de um ou de outro, de acordo com o desenrolar dos acontecimentos. 

Sinopse

Um casal de pasteleiros invade a cidade para oferecer o melhor pastelão e entre malabarismos, nuvens de farinha, ovos quebrados e lágrimas de cortar cebola, eles transformam a arte da culinária num divertido e lúdico espetáculo.

O público torna-se assistente dos pasteleiros e também cúmplice de uma historia de amor.

Venha assistir e ajude a fazer este pastelão, recheado de bom humor.  Traga sua receita.

Classificação etária

Livre

Ficha técnica

Direção: Eid Ribeiro e Grupo Trama

Roteiro: Eid Ribeiro

Elenco: Michelle Sá e Rogério Gomes

Cenário e Figurinos: Fabrício Belmiro

Cenotécnica: Geraldo Belmiro e Nilson Alves dos Santos

Sapatos: Jamil Alves

Programação Visual: Na Lata Comunicação

Costureira: Gercy Dantas

Sonoplastia: Vinícius Maia Carvalho

Produção: Patrícia Matos

Realização: Grupo Trama

Fotos: Guto Muniz

Filmagens: Guilherme Reis

Assessoria de Imprensa: Adilson Marcelino

JOHN & JOE

Espetáculo marca terceira parceria com o diretor

John&Joe-brunovilela(4) O espetáculo “John & Joe” que tem texto inédito da húngara naturalizada suíça Ágota Kristof, com tradução de Joaquim Elias e Aryanne Perrottet, traz uma discussão sobre o poder corrosivo do dinheiro.

Com “John & Joe”, o Grupo dá continuidade ao trabalho com Eid Ribeiro. Essa será a terceira montagem do Trama assinada por Ribeiro, cuja parceria foi iniciada, em 2005, com a criação de “Os Três Patéticos” seguido do espetáculo de rua “O Pastelão”. O espetáculo estreou em setembro de 2009, no Espaço Trama – Teatro Garagem, em Belo Horizonte.

Indicação etária: a partir de 12 anos

Elenco

Para compor o elenco de “John & Joe”, foi convidado o ator Chico Aníbal, que atuará juntamente com Epaminondas Reis e Carlos Henrique. Os atores encontram-se novamente no palco após anos de trabalho juntos na Cia. Sonho & Drama, na qual atuaram por um longo período, na década de 90.

O texto

A escolha deste texto vem ao encontro do desejo do Grupo Trama de levar ao palco uma discussão sobre o valor do capital na sociedade atual, sobre o poder que o dinheiro exerce nas relações humanas. Na autora Ágota Kristof, o Trama encontrou um texto simples e bastante profundo que consegue tocar em questões cruciais que regem o sistema capitalista.

Sinopse

É no inusitado bar "Aqui Jazz", que John e Joe encontram-se diariamente.

Embalados por muitos goles de conhaque e muita música, eles levam e são levados pela rotina da vida.

Na ânsia de garantir o gole de cada dia, perdem-se entre golpes e falsas espertezas.

Quando a sorte dá as caras, esse acontecimento pode mudar o rumo dessa amizade... Ou não.

Ficha Técnica

Texto: Ágota Kristof

Tradução: Aryanne Perrottet e Joaquim Elias

Direção: Eid Ribeiro

Assistente de Direção: Lucélia Saturnino

Elenco: Carlos Henrique, Chico Aníbal e Epaminondas Reis.

Iluminação: José Reis e Carlos Henrique

Técnico de luz: José Reis

Trilha sonora: Eid Ribeiro

Cenário e projeto gráfico: Estevão Machado

Cenotécnico: Geraldo Belmiro

Figurino: criação coletiva

Fotos: Bruno Vilela

Produção Executiva: Patrícia Matos

Assistente de Produção: Michelle Sá

Assessoria de imprensa: Adilson Marcelino

Assessoria contábil: MCosta Contabilidade

CURRÍCULO DO ESPETÁCULO

Estreia:

3 a 6 de setembro de 2009

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

Apresentações em Belo Horizonte:

Dias 19 e 20 de setembro de 2009

Espaço Cultural Cor(tição) - Sede do Grupo TNA

Dias 26 e 27 de setembro de 2009

Casa de Candongas - Sede da Cia. Candongas

Apresentações interior de MG:

Cidade: Ipatinga

Dias 1, 2, 3 de outubro de 2009

Sede do Grupo Boca de Cena

Temporada:

6 a 29 de novembro de 2009, sexta a domingo

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

21 a 24 de novembro de 2010, quinta a domingo

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

Verão Arte Contemporânea

Festival de Curitiba

Fringe – curadoria Chico Pelúcio

17 a 20 de março de 2010

Teatro Novelas Curitibanas

Espaço Tom Jobim

06 a 16 de maio de 2010

Rio de Janeiro – RJ
PRÊMIOS

Sesc Sated 2010:

Melhor Direção

Melhor Ator (Chico Anibal)

Sinparc Usiminas 2010

Melhor ator Coadjuvante (Carlos Henrique)
GRUPO TRAMA DE TEATRO

O Grupo Trama de Teatro foi fundado no ano de 1998, por atores vindos da extinta Cia. Sonho & Drama (atual ZAP18). Da vontade desses atores de criar um grupo teatral, cuja premissa era o despojamento cênico e a valorização do trabalho do ator, conjugados ao pensamento critico e à reflexão, surgiu o Grupo Trama de Teatro.

O Grupo Trama acredita no teatro que valoriza as relações humanas e a força da cooperação. As ações do Grupo priorizam o fomento de pensamentos, de encontros, de discussões, em prol da arte simples, verdadeira e livre. Assim, o Trama tenta transformar a vontade inicial que moveu a criação e fundação do Grupo, em ações significativas para a sociedade

Principais montagens realizadas:

A primeira montagem feita pelo recém-formado grupo Trama foi o espetáculo infantil ABRACADALIVRO, com texto inédito e direção de Glicério Rosário, esse espetáculo mostra às crianças os prazeres da leitura. ABRACADALIVRO foi indicado ao prêmio de melhor texto inédito para teatro infantil. Em 2001, o Grupo Trama monta o premiado espetáculo O HOMEM DA CABEÇA DE PAPELÃO, com direção de Marcelo Bones, o espetáculo, que conta a historia de Antenor, um sujeito que só dizia a verdade, discute o valor da ética na sociedade atual Essa montagem recebeu os prêmios de melhor espetáculo, melhor direção e melhor iluminação. Em 2003, o Grupo participa do projeto 3x4, produzido pelo Galpão Cine Horto e Cia. Maldita. Nesse projeto, que propõe um aprofundado estudo sobre o processo colaborativo de produção, o Trama cria o espetáculo TABU. Com direção de Gustavo Bartollozzi, esse espetáculo propõe uma discussão sobre a contradição humana. No inicio de 2005, o Grupo Trama inicia os trabalhos de produção do espetáculo OS TRES PATETICOS. Com texto inédito e direção de Eid Ribeiro, esse espetáculo faz uma divertida abordagem sobre as relações de poder, sobre a utilização da tecnologia e sobre questões políticas, econômicas e ecológicas da sociedade contemporânea. OS TRES PATETICOS recebeu o prêmio de Teatro Myrian Muniz, da Funarte.

Além das montagens teatrais, o Grupo Trama de Teatro desenvolve, desde o ano de 2007, importantes projetos além-palco que visam a integração, intercâmbio e ações entre grupos teatrais.

GRUPOS EM TRAMA: Projeto que propõe um intercambio de idéias e ações entre grupos teatrais iniciantes que atuam na periferia de BH e região metropolitana. Neste projeto, os grupos participam de debates, seminários e propõem ações concretas que visam o amadurecimento critico e artístico dos participantes. O projeto hoje esta em sua terceira edição, e os grupos participantes trabalham na montagem colaborativa do espetáculo CABEÇA DE PORCO.

TRAMA PESQUISA: Pesquisa de linguagem realizada com grupos de resistência da cultura de Minas Gerais. Desse projeto surgiu a parceria entre o Grupo Trama e a Comunidade dos Arturos, onde ate os dias de hoje o Grupo Trama mantêm uma oficina de teatro para jovens e adolescentes, e realiza montagem de cenas e espetáculos teatrais, como uma ferramenta capaz de contribuir para a comunicação e preservação da cultura desta comunidade quilombola. Atualmente o Grupo Filhos de Zambi – Grupo Teatral da Comunidade dos Arturos e o Grupo Trama de Teatro trabalham na montagem do espetáculo ABOLIÇAO.

De abril de 2008 a dezembro de 2010, a sede do Trama era instalada no bairro Floresta, em Belo Horizonte: o Espaço Trama - Teatro Garagem. Atualmente. o Grupo Trama de Teatro transfere sua sede para a cidade de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), onde a partir do mês de março de 2011, abrigará diversas atividades culturais para a população local.

A transferência da sede ocorre pela vontade do Grupo de atuar mais próximo de uma comunidade, contribuindo pela descentralização dos bens culturais dos grandes centros urbanos.

www.grupotramadeteatro.com.br

O DIRETOR EID RIBEIRO

Eid_Ribeiro Eid José Ribeiro Aguiar (Caxambu MG 1943). Diretor, autor, roteirista e ator. Destaca-se como um dos mais inventivos diretores mineiros. Curador e diretor de programação do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua em Belo Horizonte.

Inicia sua trajetória teatral em 1963, conciliando os estudos e o trabalho de bancário com a atuação no Centro Popular de Cultura, entidade ligada à União Nacional dos Estudantes, que se utiliza do teatro como forma de engajamento e leva espetáculos de conteúdo político a sindicatos, favelas e universidades. No ano seguinte, em decorrência de uma tuberculose, passa seis meses internado no sanatório dos bancários, onde escreve dois textos teatrais e encena com os internos a peça A Farsa do Advogado Patelim. Em 1965, ingressa no curso de formação de atores do Teatro Universitário - TU da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, onde é contemporâneo de Neville D'Almeida, Ezequiel Neves, José Antônio de Souza e Alcione Araújo, nomes que posteriormente se destacam no teatro mineiro e nacional. Ao concluir o curso do TU, Eid Ribeiro funda o Grupo Geração, cujos espetáculos se referem à situação política do Brasil, abordando temas polêmicos como tortura e privação de liberdade. O grupo estreia em 1967 sua primeira montagem, A Vida Impressa em Dólar, de Clifford Odets.

No ano seguinte, atua nos espetáculos Mortos Sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre e Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, ambos dirigidos por José Antônio de Souza. Ainda em 1968, faz sua primeira direção teatral, com o espetáculo Fábula da Hora Final, adaptação de The Zoo Story, de Edward Albee, trabalho pelo qual recebe o título de melhor diretor do ano. Em 1969, muda-se para o Rio de Janeiro, onde atua como assistente de direção de Amir Haddad, em estágio no A Comunidade. Entre 1970 e 1977, divide seu tempo entre a capital fluminense e Belo Horizonte, trabalhando como repórter, colunista e copydesk dos jornais mineiros O Sol e Última Hora, e do carioca O Jornal, além de atuar como redator publicitário. Nesse período, prossegue também com a carreira de diretor teatral, encena em 1973 Fala Baixo Se Não Eu Grito, de Leilah Assumpção, pelo qual recebe o prêmio de melhor diretor do ano. Dirige em 1974 a primeira montagem do texto Há Vagas para Moças de Fino Trato, de Alcione Araújo, e ganha o Troféu de Prata na categoria melhor diretor do ano. Com Risos e Facadas, 1976, de Samuel Beckett, é escolhido novamente melhor diretor do ano pela crítica e pelo Serviço Nacional de Teatro - SNT.

Ao retornar a Belo Horizonte, em 1977, Eid Ribeiro inicia um período de grande produtividade, firmando-se como diretor de teatro e dramaturgo. Assina a direção de Viva Olegário, de Luiz Carlos Cardoso; posteriormente escreve e dirige Cigarros Souza Câncer, montagem com a qual participa do Projeto Mambembão - que promove a circulação de espetáculos teatrais por todo o Brasil, criado pela Fundação Nacional de Arte - Funarte em 1978 e extinto em 1989 -, o que lhe rende o reconhecimento da crítica dos principais jornais cariocas e paulistas. No mesmo ano, escreve e dirige Terreno Baldio para o Transforma - Grupo Experimental de Dança, trabalho agraciado com o prêmio de melhor espetáculo do 3º Festival de Dança Contemporânea da Bahia. Em 1979 vence o Concurso Nacional de Dramaturgia do Rio Grande do Sul com a peça Delito Carnal, que encena em Belo Horizonte com o Grupo Carne e Osso. No ano seguinte, dirige As Criadas, de Jean Genet, com a mesma companhia.

Em 1984, Eid Ribeiro dirige O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind e, no ano seguinte, recebe o Troféu Kikito pela trilha sonora adaptada do longa-metragem Ela e os Homens, dirigido por Schubert Magalhães, no qual atua também como diretor assistente. Em 1988, o Grupo Carne e Osso transforma-se na Cia. Absurda, da qual Eid Ribeiro é fundador e com a qual realiza trabalhos importantes, que o projetam como um dos mais significativos diretores da cena mineira contemporânea. A Cia. Absurda estréia com o espetáculo Fim de Jogo, de Samuel Beckett, pelo qual Eid é agraciado com o Troféu Fundacen de Artes Cênicas nas categorias melhor diretor e melhor iluminação. Fora de sua companhia, dirige outros grupos e produções em Belo Horizonte e em outras cidades. Ainda em 1988, dirige o Grupo Galpão no espetáculo de rua Corra Enquanto é Tempo, criação coletiva com texto de sua autoria. Encerra a década de 1980 dirigindo um espetáculo na Suíça, Prima Del Silenzio, adaptação do texto Esperando Godot, de Samuel Beckett, montada pelo Grupo Teatro Delle Radici. Ainda em 1989, escreve e dirige para a Cia. Absurda o espetáculo musical Hollywood Bananas, inspirado nas chanchadas da Atlântida e nos musicais da Metro.

Em 1990, Eid Ribeiro dirige o Grupo Galpão pela segunda vez, assinando a montagem de Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, que configura uma ruptura na trajetória do grupo, até então marcado pelas produções de rua em tom de comédia. O espetáculo ganha vários prêmios, inclusive o Prêmio Cauê nas categorias de melhor espetáculo e melhor diretor. No ano seguinte, renova a parceria com a Cia. Absurda, dirigindo Muro de Arrimo, de Carlos Queiroz Telles; e assina roteiro e direção do espetáculo cênico-musical Na Onda do Rádio, com arranjos de Babaya e direção musical de Fernando Muzzi. Em 1992, dirige o espetáculo para crianças e jovens Anjos e Abacates, com texto de sua autoria e música original de Lô Borges, encenado pela Cia. Absurda. No Rio de Janeiro, no ano seguinte, faz a adaptação e direção do espetáculo A Obscena Senhora D, baseado na novela literária de Hilda Hilst. Em 1994, dirige Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues, em Caracas, Venezuela, com produção da Intelly Investigaciones. Convidado para dirigir o espetáculo de formatura dos alunos do Curso de Teatro do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, em Belo Horizonte, estreia em 1995, Circo Bizarro, coletânea de textos de Fernando Arrabal. No mesmo ano, dirige no Rio de Janeiro Lágrimas de um Guarda-Chuva, com texto de sua autoria e produção do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB.

Em 1994, o diretor atua como curador e diretor de programação do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua - FIT, em Belo Horizonte, paralelamente à criação artística. A atuação de cunho político-social do princípio da carreira de Eid Ribeiro retorna com força renovada em 1999, quando ele assume a coordenação artística da ONG Circo de Todo Mundo, assinando também a direção geral, criação de trilha sonora e de iluminação do espetáculo Na Corda Bamba, montado com integrantes do projeto social. Em 2000, dirige novamente um espetáculo de conclusão do Curso de Teatro do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, com o texto de Bertold Brecht, Festa de Casamento. No ano seguinte, assina direção e dramaturgia do espetáculo Lusco-Fusco - Ou Tudo Muito Romântico, produção conjunta da sua companhia, a Absurda, e da Cia Acômica. Em 2002, integra o quadro de roteiristas do longa-metragem Uma Onda no Ar, com direção de Helvécio Ratton. Em 2005, inicia parceria artística com um projeto social do Governo do Estado, o Programa Valores de Minas, atuando em três montagens sucessivas. No primeiro ano, realiza a direção do espetáculo Delírio Barroco, em parceria com Carlos Gradim; em 2006, assina o roteiro de A Estrada dos Sonhos e, em 2007, atua como roteirista de Opara. Ainda em 2005, Eid dirige a comédia Os Três Patéticos, do Grupo Trama de Teatro.

Em 2007, Eid Ribeiro dirige a peça O Cobertor e a Bicicleta, montagem de estreia do grupo Garupa, além do espetáculo para crianças e jovens De Banda da Lua, com o Armatrux, que integra atores, bonecos e teatro de sombras. No ano seguinte, dirige novamente o Grupo Trama na montagem de O Pastelão, releitura do O Pastelão e a Torta, texto medieval de domínio público. No cinema, Eid Ribeiro também realiza trabalhos como ator, em duas produções de Tiago Mata Machado, O Quadrado de Joana, de 2007 e Gaio Filho, 2008. Em 2009, dirige o espetáculo John & Joe, do Grupo Trama de Teatro.

SERVIÇO:

MOSTRA DE ESPETACULOS DO GRUPO TRAMA DE TEATRO – VITÓRIA

ESPETACULO JOHN & JOE

Dia 28 de Abril - Quinta-feira - 20 horas

Dia 29 de Abril - Sexta-feira - 20 horas

(bate papo com grupos teatrais locais após o espetáculo)

Dia 30 de Abril - Sábado - 20 horas

Dia 1º de Maio – Domingo - horário 20 horas

Local: Sede do Grupo Folgazões (Rua Prof. Baltazar, 152 – Cidade Alta – Vitória)                                                                                                                                              

ESPETACULO O PASTELÃO

Dia 28 de Abril - Sexta-feira - 11 horas

Local: Praça Costa Ferreira

Dia 29 de Abril – Sábado - 11 horas

Local: Praça Ramalhete

Informações:

(27) 3322-7391 - Sede do Grupo Folgazões

segunda-feira, 18 de abril de 2011

I Andada Cultural do Espírito Santo – Rede Caranguejo

edithbulhoes(4) Há alguns dias atrás eu recebi um convite do ator e diretor Reginaldo Secundo para fazer parte de um movimento para batalharmos por melhores condições para a cultura do nosso estado e da nossa capital. No ano passado testemunhamos a demolição de um teatro pelo Governo Federal na intenção de construirem uma nova agência da Receita Federal, que até hoje não teve nem seus alicerces plantados, ficando no local um terreno baldio. teatrogalpao-fechado No começo deste ano de 2011, vimos as portas do Teatro Galpão serem fechadas, pois teatro na capital não tem importância nenhuma para a Prefeitura Municipal de Vitória, tanto que até hoje o Teatro José Carlos de Oliveira, localizado no interior do Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, que fora adquirido pela prefeitura, está de portas fechadas, sendo abertas somente para o Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória”, mas não para temporada de peças que conseguiram trocar os bônus da Lei Rubem Braga.

walking legs Bem, o convite de Secundo foi muito bom, mas infelizmente eu não posso participar ativamente do movimento, mas prometi disponibilizar o blog Teatro Capixaba para qualquer divulgação que ele e o movimento precisassem, sendo assim, recebi hoje a chamada para a I Andada Cultural do Espírito Santo, promovida pela Rede Caranguejo. Não vou me prender a detalhes, pois Reginaldo foi bem minucioso no material que me enviou. Então eu torço para que no dia 26/04/2011 (terça-feira), as 11h00, os artistas capixabas de todos os ramos da cultura possam comparecer neste movimento, que sairá da Praça Costa Pereira, no Centro de Vitória – ES. Existem também vídeos do artista Yury Aires sobre a falta de respeito das intituições governamentais com os espaços culturais no site Vimeo. São cinco vídeos muito interessantes. Segue o link do Ensaio sobre Ausência: http://vimeo.com/user1615670

I Andada Cultural do Espírito Santo - Rede Caranguejo

26 de Abril de 2011 - às 11 horas da manhã na Praça Costa Pereira

CARTA DE VITÓRIA

QUEM SOMOS

Uma rede de projetos, reivindicações, protestos, ações artísticas, culturais e ambientais, que visa unificar artistas de todos os segmentos, técnicos, produtores e agentes culturais, em uma só entidade de classe, em luta pela defesa dos seus direitos profissionais e dos direitos culturais, artísticos e ambientais da sociedade.

Diversas classes artísticas enfrentam dificuldades comuns no tocante à falta de espaços para apresentações, problemas de valorização profissional, carência de público, entre outras.

Nossa plataforma de reivindicações é fundamentada nos deveres e direitos culturais e artísticos, sociais e ambientais definidos no 5º artigo da Constituição, no Plano Nacional de Cultura e nas Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais.

DE ONDE VIEMOS

O nome da Rede Caranguejo é inspirado no folclore capixaba, na imagem de caranguejos presos no balaio, no saburá ou na lata, e depois, na panela. Os balaios, samburás representam as barreiras, limitações; as panelas são os grupos fechados. Esta alegoria ilustra a situação dos artistas capixabas em geral, com seus problemas e dificuldades de trabalho, apresentação, divulgação e valorização de suas obras. Nós somos os caranguejos em luta pela transformação dessa realidade.

O QUE QUEREMOS

- Mobilizar artistas, produtores, técnicos, agentes culturais e sociedade civil na reivindicação por espaços artísticos e culturais, públicos, aparelhados com seus devidos equipamentos, preservados, mantidos e ocupados exclusivamente por artistas, agentes culturais e população na realização de programas, atividades, eventos artísticos,  culturais e ambientais; 

- Adoção de políticas de valorização profissional de artistas em geral, produtores, técnicos e agentes culturais capixabas, com respeito aos direitos trabalhistas de todos os segmentos, e criação efetiva e imediata de mercado de trabalho para todos.

NOSSAS METAS

- Realização de Andadas Culturais periódicas, e outras manifestações quando necessário;

- Parcerias com escolas, comunidades, empresários, governo, poder público, na realização de projetos;

- Promover ações e projetos abrangendo todas as linguagens artísticas, em sintonia, articulação e parceria com a Cultura, a Educação, o Meio Ambiente, o Esporte, o Turismo, a Economia, e de acordo com as necessidades e demandas da sociedade.

AÇÕES PERMANENTES

- Lutar pela aplicação e vigência plenas do 5º artigo da Constituição, do Plano Nacional de Cultura, das Leis Orgânicas e Códigos Ambientais, estadual e municipais – que estabelecem deveres  federais, estaduais e municipais em relação aos direitos artísticos,  culturais e ambientais;

- Reivindicar, conceber, planejar, coordenar, executar, fiscalizar e acompanhar ações e projetos artísticos, culturais e ambientais;

- Realizar feiras, festivais e eventos de arte e cultura, com inclusão de várias expressões, e defesa da autoralidade: música, poesia, literatura, teatro, dança, vídeo, cinema, artes plásticas, moda, artesanato, gastronomia etc.;

- Indicação de artistas para ocupação de cargos importantes na gestão cultural, municipal e estadual, com mandato prorrogável e revogável, se necessário, em todas as áreas de nosso interesse: teatro, música, literatura, dança, cinema, artes plásticas etc.;

- Valorização de eventos, ações e projetos artísticos e culturais que priorizem obras e trabalhos de cunho autoral;

- Valorizar os artistas, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas, observando e ampliando os seus direitos profissionais.

PROPOSTAS BÁSICAS

-  Cumprimento dos deveres legais dos gestores e órgãos culturais, atendendo e respeitando as demandas e direitos legais da sociedade civil, artistas em geral, técnicos, agentes e produtores culturais capixabas;

-  Preservação, aparelhamento, ocupação e funcionamento dos espaços culturais na cidade de Vitória e em todo o Estado do Espírito Santo;

-  Tombamento Municipal dos Armazéns do Porto de Vitória;

-  Revitalização do Centro de Vitória – nos aspectos cultural, artístico, ambiental, social, econômico, urbanístico;

- Criação de uma Lei Estadual de Cultura que garanta a continuidade de projetos e políticas culturais de interesse para os artistas, produtores culturais e população;

-  Criação e implementação, em caráter de urgência, do Fundo Municipal de Cultura;

Proposta artística para a Andada

Teatro Alegórico

O caranguejo, a lama, o barro representam as origens, o inconsciente, algo simbolicamente ligado às energias do ano de 2011 e do mês de abril. Esta proposta, que lembra o pensamento artaudiano, tem o objetivo mágico de atrair as forças positivas do momento presente, que são muito poderosas, e reverter as energias negativas deste ano e deste mês a nosso favor, homenageando-as, através de seus símbolos.

Regras do Teatro Alegórico

1. Um caranguejo fantoche serve para indicar a identidade dos outros personagens, por relação metonímica.

2. A utilização de um símbolo cultural de forte significado para os capixabas.

3. A ressignificação do símbolo, com vistas à mudança de comportamentos típicos.

    do capixaba, e à mudança de atitude entre os artistas capixabas, que muitas vezes se identificam com os caranguejos. 

4. A utilização de alegorias, personagens alegóricos.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O Espaço Coletivo Folgazões e Repertório apresentam o projeto “Diálogos”

repertorio-logo LOGO COM LETREIRO Você já foi ao Espaço Coletivo Folgazões e Repertório? Não?? Bem, o Espaço vem suprindo a necessidade de um local para fomentação da cultura capixaba na capital. Localizado em uma ladeira que nos leva a Cidade Alta, no Centro de Vitória – ES, o Espaço Coletivo vem oferecendo oficinas, cursos, encontros, espaço para ensaios e para apresentação de peças teatrais. Eu tive a oportunidade de assistir lá o espetáculo “Bernarda, por detrás das paredes” do Repertório Artes Cênicas e Cia. e posso garantir que o espaço é maravilhoso.

Bem, mas eu não vim para fazer propaganda do espaço, que para aqueles que conheceram, sabem do que estou falando, vim sim para o evento “Diálogos, que acontecerá em encontros bimestrais, se iniciando no dia 15/04/2011 (sexta-feira), as 19h30. Não me prenderei a detalhes, já que a diretora e dramaturga Nieve Matos me passou um material bem completo, que segue abaixo. Com certeza será imperdível!

dialogos O ESPAÇO COLETIVO FOLGAZÕES E REPERTÓRIO inicia suas atividades culturais do ano de 2011 com o evento “Espaço Coletivo abre as portas para: DIÁLOGOS”.

O evento acontecerá bimestralmente e tem como objetivos promover a troca de conhecimentos entre os grupos de Artes Cênicas do estado ,que estão em franca produção, e aproximá-los de realizadores de outras linguagens artísticas como a música, o cinema, as artes visuais e a literatura.

O primeiro encontro acontece no dia 15/04, as 19h30min. E terá a participação de 09 grupos teatrais que farão um debate sobre: “Relatos de criação: O papel do ator criador”. Nos outros encontros serão abordadas os seguintes temas:

- 10/06 - A atuação no Cinema

- 12/08 - Trilha sonora no Cinema e Teatro

- 21/10 - Interações entre as Artes Visuais e as Artes Cênicas

Os próximos eventos serão: “Oficina Teatral: a improvisação como espetáculo” (17/04) e o espetáculo “Bernarda, por detrás das paredes”(14 e 15/05), ambos com o Grupo Repertório.

SERVIÇO:

“Espaço Coletivo abre as portas para: DIÁLOGOS” (ENTRA FRANCA)

DATA: 15 DE ABRIL (SEXTA-FEIRA)

LOCAL: Espaço Coletivo Folgazões Repertório

ENDEREÇO: Rua Professor Baltazar, 152 (ladeira da Catedral), Centro, Vitória.

PROGRAMAÇÃO:

19:30 - Relatos de criação com: Cia Boiacá, Cia Urucum, Grupo Z de Teatro, Grupo Vira-Lata, Grupo Híbridos, Maria Alice Costa e Othoniel Cibien, Ednardo Pinheiro e José Augusto Loureiro, Cia Folgazões e Grupo Repertório.

20:30 - Coffe break

20:45 - Debate  aberto

21:30 - Informes e finalização do evento 

Telefones de Contato:

Vanessa Darmani (Folgazões): 9972-8350

Nieve Matos (Repertório): 8168-0919

Espaço Coletivo: 3322-7391 

producoescenicas@gmail.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Vitória sediará três autos da Paixão de Cristo no feriado

A Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Secretaria Municipal de Comunicação, me enviou hoje (11/04/2011) a matéria sobre os três autos da Paixão de Cristo que acontecerão em Vitória-ES no feriado da Semana Santa. Segue abaixo a matéria, enviada a mim pelos assessores de imprensa da Prefeitura Municipal de Vitória, Vitor Lopes e Brunella França:

Vitória é palco de três Autos da Paixão de Cristo na próxima semana

Auto Paixao de Cristo. Romao. Divulgacao Na Semana Santa, Vitória terá três momentos de encontro da fé com a arte. As comunidades do Morro do Romão, da Grande Maruípe e de Santo Antônio se prepararam para a encenação dos Autos da Paixão de Cristo.

A sensibilidade religiosa e artística da comunidade do Morro do Romão emociona o público com o espetáculo “O Reis dos Reis” há 20 anos. O Auto da Paixão, que conta com apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Vitória, será encenado na quinta-feira santa (21 de abril), a partir das 20h, e não na sexta-feira da Paixão, como vinha sendo feito.

São mais de 200 pessoas envolvidas, entre profissionais, técnicos e amadores. Os ensaios para a apresentação do Auto acontecem semanalmente aos domingos, às 15h, no Cajun Romão. No meio da semana, conforme a necessidade, são ensaiadas cenas específicas.

A peça sacra é baseada na Bíblia e contém cenas que provocam fortes emoções: a anunciação, o nascimento, a despedida, os milagres, a paixão, o calvário e a ressurreição de Jesus Cristo, num total de 27 quadros. As cenas de dança do ventre serão apresentadas pela academia de dança Nilcéia Prates. Ao final do espetáculo, haverá uma coreografia especialmente desenvolvida pelo grupo Motumbaxé.

Maruípe e Santo Antônio

Com apoio da Lei Rubem Braga, as comunidades de Maruípe e de Santo Antônio vão apresentar seus Autos da Paixão de Cristo na sexta-feira santa (22 de abril).

O auto no Horto de Maruípe será encenado a partir das 19h. A peça sacra conta com atores profissionais e pessoas da comunidade. Ao todo, são cerca de 70 pessoas envolvidas diretamente com o evento. A organização é de Verônica Gomes.

A encenação da vida, morte e ressurreição de Cristo em Santo Antônio já acontece há 16 anos. As escadarias da Basílica se transformam em cenário para a peça, que tem previsão de começar às 20h. São cerca de 150 atores e mais 150 trabalhadores, envolvendo as comunidades da Grande São Pedro e Grande Santo Antônio. A direção do evento é da atriz Márcia Gáudio.

Serviço

Autos da Paixão de Cristo

Quando: 21/04/2011 (quinta-feira), às 20h.

Local: Rua Ormando Aguiar, 205, Romão, Vitória.

Quando: 22/04/11 (sexta-feira), às 19h.

Local: Horto de Maruípe, na Avenida Maruípe, 1750, Vitória.

Quando: 22/04/11 (sexta-feira), às 20h.

Local: Basílica de Santo Antônio, na Avenida Santo Antônio, 2030, Vitória.

Informações para a imprensa

Vitor Lopes e Brunella França

Assessoria de Comunicação

Secretaria de Cultura de Vitória

www.vitoria.es.gov.br/semc

(27) 3132-8354 // 9956-3558 // 9827-1402 // 8875-1804

Folgazões em todos os ritmos

Companheiros de começo de blog, a Companhia Folgazões tem espaço garantido sempre que enviam material.

Poucos devem saber, mas além de um trabalho de qualidade com teatro, a Companhia Folgazões desenvolve também trabalho como música, circo e dança, seguindo conceitos desenvolvidos na Commedia Dell’Arte e com o Grupo de Teatro Mambembe, que sempre buscou uma interpretação brasileira de se fazer teatro. Sendo assim, a companhia se uniu ao músico carioca Marcelo Seixas no Projeto “Ritmos Brasileiros” e todas as quartas-feiras, das 19h00 as 21h00, estará dando a oficina de percussão “Encontro de ritmos”, no Espaço Coletivo Folgazões e Repertório. Abaixo seguem mais detalhes:

Companhia Folgazões e Marcelo Seixas

Encontro de Ritmos

Oficina de percussão

A Companhia Folgazões vem desenvolvendo o PROJETO RITMOS BRASILEIROS, para isto contamos com a parceria do musico e professor Marcelo Seixas.

Venha aprender a tocar e cantar nossa musica genuína brasileira!!!!

REALIZAÇÃO

Você sempre quis aprender percussão?

O que está esperando?

Venha participar do "Encontro de Ritmos"!

Investimento:

R$ 40,00 por mês ou

R$ 15,00 aulas avulsas

Local:

Espaço Coletivo Folgazões e Repertório

Endereço:

Rua Professor Baltazar, 152, Centro - Vitória Quando: sempre as quartas - feiras

Horário:

das 19h às 21h

Módulo I

(março, abril, maio e junho)

HIP-HOP, FUNK, PARTIDO ALTO, SAMBA ROCK, SURDO VIRADO, JONGO E CAXAMBU.

KIT Individual

(não obrigatório)

PANDEIRO, TAMBORIM, TRIÂNGULO, AGOGÔ, GANZÁ, CAXIXI E UM PAR DE BAQUETAS.

KIT UTILIZADO

ZABUMBA, SURDO, ATABAQUE E CAIXA.

Inscrições e informações:

Marcelo Seixas: (27) 9282-0240 ou pelo

e-mail: producaofolgazoes@gmail.com

· Estudo de dois ritmos por mês;

· Técnicas de percussão corporal;

· Ténicas de pandeiro.

Produção Companhia Folgazões de Artes Cênicas.
Vanessa Darmani
Contatos: (27) 3322-7391/(27) 9972-8350
osfolgazoes@hotmail.com/ producaofolgazoes.gmail.com
www.companhiafolgazoes.com.br

oficina de percussão

Repertório Artes Cênicas e Cia. com nova oficina “A improvisação como espetáculo”

Semana passada Nieve Matos, Saulo Ribeiro e Roberta Portela me enviaram o material referente a mais um curso do Repertório Artes Cênicas e Cia., que foi aberto. “A improvisação como espetáculo” é mais um curso do grupo que tem entre seus sucessos “No inicio, agora e sempre”, que ganhou o 6º Festival de Esquetes do Espírito Santo e participou do Aldeia SESC, “Peroás e Caramurus – Uma Saga da Ilha” e “Bernarda, por detrás das paredes”. O curso, como o anterior, será ministrado no Espaço Coletivo Folgazões e Repetório e se inicia no dia 17/04/2011 (domingo) das 09h00 as 12h00 e 14h00 as 17h00, com uma turma única. Abaixo segue o material que eles me enviaram. Bom trabalho para todos, pois com certeza é um curso que vale a pena fazer.

Repertório Artes Cênicas e Cia. abre as inscrições para oficina:

“A Improvisação como espetáculo”

Sobre a oficina:

A improvisação teatral vem ganhando cada vez mais espaço nos teatros, nos bares e também em programas de TV. Isso porque estimula a criatividade, a espontaneidade e a interação imediata com o público, tornando o momento único e divertido. Porem, exige um treinamento específico que capacite o ator a ter agilidade em suas criações.

Na oficina “A improvisação como espetáculo” os participantes entrarão em contato com jogos e técnicas contemporâneas de improvisação que darão suporte às suas criações cênicas no ‘aqui e agora’.

Local: Espaço Coletivo Folgazões e Repertório

Endereço: Rua Professor Baltazar, 152. Centro, Vitória.

Dia: 17/04/2011

Horário: 09:00 as 12:00 - 14:00 as 17:00 (turma única)

Carga horária: 6 horas

Investimento: R$ 40,00

Inscrições pelo email: producoescenicas@gmail.com

Ou pelos telefones: 27 8837 6806

                      27 8168 0919

                      27 9245 0643

Vagas limitadas!

Histórico do Grupo Repertório

repertorio-logo Sediados em Vitória(ES), Nícolas Corres, ator e performer, Roberta Portela, atriz e bailarina e Nieve Matos, diretora teatral se firmam como o coletivo RAC – Repertório Artes Cênicas e Cia, em 2008, para dar continuidade às pesquisas que vinham desenvolvendo desde a gradução.

Estreiam com sucesso seu primeiro trabalho, a esquete “No inicío, agora e sempre” (2009/2010) no 6º FESTIVAL DE ESQUETES DO ESPÍRITO SANTO ganhando cinco prêmios incluindo o de melhor espetáculo.

Durante o ano de 2009 criam em parceria com o Grupo Vira Lata de Teatro o espetáculo de rua cênico-musical  “Peroás e Caramurus – Uma saga da Ilha” que ao longo de 2010 participou de eventos como:Vitória – Verão – Coca-Cola’, VI Festival Nacional da Cidade de Vitória e II Aldeia Sesc de Teatro. Sendo contemplado no edital de Circulação Cultural da Secult, realização uma turnê pelo interior do Espírito Santo.

Bernarda,por detrás das paredes - peça de estréia do grupo. Foto de Ariny Bianchi Ainda em 2010, são convidados pela Companhia Folgazões  a criar o espaço “Coletivo Folgazões, Repertório e Cousa” em um casarão da década de 50 no coração do centro da cidade de Vitória, que além de sediar os grupos e promover o intercâmbio de experiências com outros criadores, o casarão com sua arquitetura marcante se transformou em material de pesquisa para a composição de  “Bernarda, por detrás das paredes”,  atual trabalho da Repertório, reforçando as investigações acerca da dramaturgia do espaço e sua apropriação. Cumprindo sua primeira temporada em três finais de semana dos meses de outubro, novembro e desembro, com segunda temporada prevista para maio de 2011.

Atualmente a Repertório trabalha na montagem do seu quarto espetáculo: “Entre memórias e esquecimentos”, mantendo a linha de estudo do grupo associada à linguagem performática, com estréia prevista para junho de 2011.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Na Coxia: Uma Ordinária de bom gosto!

nelson-rodrigues Nelson Rodrigues, ao lado de vários outros, é um dos grandes monstros da dramaturgia brasileira. Suas peças, crônicas, contos, novelas, fazem parte até hoje do cotidiano dos palcos brasileiros, sendo encenadas, adaptadas, recontadas, reinventadas e – até mesmo – inspirando. E será nesta categoria que se encontra o novo trabalho do Grupo Teatro Empório, “A Ordinária”.

Dramaturgicamente falando, a peça foi escrita por Leandro Bacellar e Luana Eva, no intuito de homenagear o autor que ficou conhecido como “anjo pornográfico”.

CARTAZ_ORDINARIA_02 “A Ordinária” conta a história de Cecília e seus problemas com o casamento e a família. Seu marido não lhe dá mais atenção como ela deseja, por isso tem um caso com o melhor amigo dele. Sua irmã Nelma retorna de um tempo distante, revelando segredos há muito guardados e seu irmão Bernardo está para se casar, mas não deseja fazê-lo.

Do pouco que conheço o trabalho de Nelson Rodrigues, consegui ver inspiração advindas de muitas obras de Nelson Rodrigues, entre seus mais diversificados contos, crônicas e peças teatrais, mas sem plagiá-lo em nenhum momento.

ordinaria1 O espetáculo tem ainda direção conjunta de Leandro Bacellar com Vinicius Arneiro, diretor e ator carioca que ajudou o GTE nesta empreitada. A peça tem doses de drama, comédia, intriga e muitas certezas e incertezas que só são respondidas ao final do trabalho cênico.

Durante toda a peça pode-se ouvir o tango de Carlos Gardel, mesmo que não sejam suas obras a serem usadas durante o espetáculo.

ordinaria2 O trabalho cênico do espetáculo está no que já é muito conhecido do Grupo Teatro Empório, eles mesmo modelam a cena, desta vez com três portas que servem como passagens, como se mostrasse o interior da casa aonde Cecília mora com seu marido e seu irmão.

ordinaria4 Os trabalhos dos atores e atrizes em palco são outro destaque a parte, levantando louvores para o trabalho de Luana Eva (Cecília) e Nivia Carla (Nelma), que quando juntas ou mesmo com os outros atores, dão uma maravilhosa interpretação a suas personagens. Mas nem Thiara Pagani e nem Stace Mayka deixam a desejar nas suas interpretações. Thiara faz a noiva do irmão de Cecília e mostra que quando lhe é pedido para interpretar uma mulher interesseira, ela sabe como fazê-lo, e Stace Mayka chega a roubar cenas como a enfermeira da irmão de Cecília, Nelma. Seus momentos de rompantes são um pouco do alívio cômico do drama. Os atores também estão muito bem nos seus papéis: Leandro Bacellar interpreta Ernando, esposo de Cecília, cunhado de Nelma e Bernardinho. Ama a esposa, mas teme tocá-la e tem tantos segredos quantos todos dentro da trama. Diogo Reis faz Bernardo, irmão de Cecília e Nelma, que possui um diário que contém muitos segredos, podendo destruir a vida de vários ali dentro, Werlesson Grassi faz o melhor amigo de Ernando e amante de Cecília, demonstrando um enorme crescimento em seu trabalho cênico e Diego Carneiro faz o outro amante de Cecília e namorado da enfermeira de Nelma, fechando a trama, que tem um desenrolo bem interessante.

ordinaria3 “A Ordinária” ficou em cartaz dois dias (02 e 03/04/2011) no Teatro do Sesi e agora cumpre com o calendário de apresentações, viajando agora para o Teatro Rubem Braga, em Cachoeiro de Itapemirim, nos dias 09 e 10 de abril de 2011 (sábado e domingo).

O Grupo Teatro Empório nos apresenta mais uma obra cênico-teatral de grande valor para os palcos do Espírito Santo, parabéns para todos eles! E que venham tantas outras mais.a ordinária teaser 02