Google Website Translator Gadget

quarta-feira, 30 de março de 2011

SECULT lança Oficinas de Capacitação para os Editais da Cultura 2011

Editais da Cultura 2011 A Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT), por meio de sua assessoria de imprensa, enviou um convite para as oficinas de elaboração de projetos culturais dos Editais 2011. A primeira semana começa no dia 04 de abril de 2011 (segunda-feira) e pretende visitar sete cidades, dando as oficinas de capacitação. Abaixo seguem as cidades, datas e locais. Boa sorte para todos!

CAPACITAÇÃO EDITAIS DA CULTURA 2011

Oficinas de elaboração de projetos culturais

A Secretaria de Estado da Cultura – SECULT convida os artistas, produtores culturais, gestores e interessados em apresentarem projetos concorrentes aos editais da cultura 2011 a participarem das oficinas de capacitação sobre elaboração de projetos culturais, atendendo aos requisitos e condições definidas nos editais.

As inscrições são gratuitas e as vaas limitadas, de acordo com a capacidade dos locais.

Participe e aproveite essa oportunidade de aperfeiçoar seu projeto.

PRIMEIRA SEMANA

Dia 04 de abril – segunda-feira

Montanha

Municípios convidados: Pinheiros, Mucirici, Ponto Belo, Ecoporanga, Pedro Canário

Horário: 14 horas

Local: Auditório da Secretaria Municipal de Educação – Av. Verdeval Ferreira, 354 – Centro

Afonso Claudio

Municípios convidados: Brejetuba, Domingos Martins, Laranja da Terra, Conceição do Castelo, Santa Maria de Jetibá, Marechal Floriano e Vargem Alta

Horário: 14 horas

Local: Salão de reuniões do prédio da Prefeitura Municipal – Praça da Independência 341 – Centro

 

Dia 05 de abril – terça-feira

São Mateus

Municípios convidados: Conceição da Barra, Jaguaré, Boa Esperança

Horário: 14 horas

Local: Teatro Largo do Chafariz – Secretaria Municipal de Cultura de São Mateus – Sítio Histórico – Rua Mateus Antônio Matos, Casarão 36 – Bairro Porto

Castelo

Municípios convidados: Venga Nova do Imigrante, Conceição do Castelo e Vargem Alta

Horário: 14 horas

Local: Teatro Municipal de Castelo – Praça Três Irmãos – Centro

 

Dia 06 de abril – quarta-feira

Nova Venécia

Municípios convidados: Vila Pavão, Vila Valério, Boa Esperança, Jaguaré, São Gabriel da Palha, Águia Branca, Ecoporanga, Barra de São Francisco, Água Doce do Norte

Horário: 14 horas

Local: Auditório da Câmara Municipal de Nova Venécia – Av. Vitória, 23 – Centro

Guaçuí

Municípios convidados: São José do Calçado, Jerônimo Monteiro, Alegre, Dores do Rio Preto, Divino de São Lourenço, Ibitirama, Bom Jesus do Norte, Muniz Freire, Irupi, Iuna e Ibatipa

Horário: 14 horas

Local: Teatro Fernando Torres – Av. Francisco Lacerda de Aguiar, 140 – Centro

 

Dia 07 de abril – quinta-feira

Viana

Municípios convidados: Grande Vitória

Horário: 14 horas

Local: Auditório da Secretaria Municipal de Planejamento de Viana – Av. Florentino Avidos, 1, Sede

Informações: (27) 3636-7115 e (27) 3636-7116

SEMC: Mostra de Cenas Minuto Fafi está com inscrições abertas

A Secretaria Municipal de Cultura, por meio do assessor de comunicação da Prefeitura Municipal de Vitória – ES, Vitor Lopes, enviou-me hoje (30/03/2011) uma matéria que achei muito interessante e que pode interessar a muitos. Ela segue abaixo:

Mostra de Cenas Minuto Fafi está com inscrições abertas

marca-fafi Quanto tempo é um minuto? Muito? Pouco? O que dá para fazer em um minuto? O que você faz em minuto? Dança, música, teatro? Então aproveite! Estão abertas as inscrições para a Mostra de Cenas Minuto Fafi para alunos e ex-alunos da Escola de Teatro, Dança e Música Fafi. O evento é uma iniciativa dos alunos da Comissão Pró-Grêmio, que está em processo de criação.

As inscrições vão do dia 29 ao dia 04 de abril e deverão ser realizadas na secretaria da Fafi, podendo também ser solicitadas pelo e-mail da.fafi@yahoo.com.br. Os interessados devem preencher uma ficha de inscrição que será encaminhada por e-mail mediante solicitação pelo ao da.fafi@yahoo.com.br.

A ficha de inscrição com todos os dados preenchidos deverá ser entregue no ato da inscrição na secretária da Escola de Teatro, Dança e Música Fafi, ou enviada por e-mail no caso da inscrição eletrônica, sendo que o assunto do e-mail deverá vir com o seguinte título: “Ficha de inscrição”. Será cobrado valor simbólico de R$ 2,00 para cada inscrição.

Serão 25 cenas selecionadas. A lista dos inscritos selecionados estará disponível no Blog da Comissão Pró-Grêmio, http://gremiofafi.wordpress.com/, a partir do dia 11 de abril, bem como no mural da Escola de Teatro, Dança e Música Fafi.

A mostra

A Mostra acontecerá no dia 16 de abril, a partir das 18h, em todo o espaço da Fafi e tem como objetivo comemorar o dia Internacional do Teatro, que ocorreu no dia 27 de março, bem como divulgar a produção cultural e artística dos alunos e ex-alunos da Escola.

As apresentações poderão ter de 50 segundos a 1 minuto cronometrados no relógio e se darão de maneira itinerante no espaço da Escola. Os inscritos deverão indicar o local onde ocorrerá a sua cena na ficha de inscrição. As escolhas dos espaços cênicos deverão ser feitas de acordo com a linguagem e tema proposto para a cena.

Mostra de Cenas Minuto Fafi – inscrições

Quando: até 4 de abril.

Onde: na secretaria da Escola de Teatro, Dance e Música Fafi. Av. Jerônimo Monteiro, 656, Centro, Vitória. Ou pelo e-mail da.fafi@yahoo.com.br.

Quanto: R$ 2,00.

Mais informações: http://gremiofafi.wordpress.com/ ou pelos telefones (27) 8145-9986/ (27) 8839-4638

“Dom Casmurro”, do Grupo Z de Teatro

grupo z de teatro Tá, “Dom Casmurro” é do escritor imortal Machado de Assis, mas sua adaptação para o teatro na rua será feita pelo Grupo Z de Teatro em uma adaptação de Fernando Marques.

O romance de Machado de Assis é uma das maiores obras brasileiras deixada para posteridade, que com certeza deve receber uma magnífica adaptação, já que competência para isso existe de sobre no Grupo Z.

A estreia acontece nesta sexta-feira (01/04/2011), as 20h00, no quintal do – falecido – Teatro Galpão. Os ingressos estarão sendo vendidas nos valores de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). “Dom Casmurro” ficará em cartaz no mesmo lugar que estreara até o dia 01/05/2011 (domingo), sempre se apresentando nos sábados e domingos, no mesmo horário.

Abaixo segue o release e a ficha técnica enviados a mim pelo diretor, ator, dramaturgo e membro do Grupo Z de Teatro, Fernando Marques (Valeu Dinho!)

Relase

Dom Casmurro Em Dom Casmurro, o protagonista Bento Santiago conta a própria história e de como amou, desde os quinze anos, Capitu, que viria a ser sua esposa. E como, depois de algum tempo de felicidade conjugal, acreditou-se enganado por ela e por seu melhor amigo, Escobar.

No entanto, mais do que uma história de ciúmes – que fica em aberto, pois tudo o que se tem contra Capitu é a narração do marido –, em Dom Casmurro há um panorama de tipos diversos, que vão sendo construído aos poucos, e as relações que se travam entre eles.

O Grupo Z de Teatro, para construir seu espetáculo a partir da obra de Machado de Assis, mergulhou na obra do autor, em vários estudos feitos sobre ela e nos fundamentos do teatro épico. Mas, sobretudo, na própria leitura que cada um dos integrantes fez da obra, construindo, através do processo colaborativo, uma maneira própria de contar uma das histórias mais consagradas da literatura nacional.

Ficha Técnica

Dramaturgia e direção: Fernando Marques

Assistência de direção: Carla van den Bergen

Direção de produção: Carla van den Bergen

Produção executiva: Grupo Z de Teatro

Cenário e figurino: Francina Flores

Iluminação: Carla van den Bergen

Elenco: Alexsandra Bertoli, Daniel Boone, Eldon Gramlich, Lorena Lima, Telma Smith, Valéria Nogueira, Vinícius Duarte.

Local: Quintal de Teatro Galpão (na parte de trás do teatro)

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Horário: 20h00

Datas: 01 de abril (estreia) e fica em cartaz todo os sábados e domingos, até o dia 01 de maio

segunda-feira, 28 de março de 2011

SECULT: Editais 2011

Editais da Cultura 2011 A SECULT lançou no dia 22 de março de 2011 (terça-feira), no Pálacio Anchieta, os 22 editais que procuram incentivar a fomentação da cultura capixaba, seis são voltados as artes cênicas (teatro, dança, circo e ópera), sendo que um deles é mais abrangente, pois valoriza a diversidade cultural do Espírito Santo. Abaixo seguem estes editais e os atalhos que levam aos anexos e ao edital em si. Boa sorte a todos!… Ah, você também pode acessá-los no site da secretaria: http://www.secult.es.gov.br/?id=/editais, que além dos artes cênicas, têm para literatura, artes visuais, música, folclore e até mesmo para mídia virtual voltada para a cultura.

  • Edital de Seleção de Projetos nº 002/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS PARA CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA PRODUÇÃO DE ÓPERA E QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
  • Edital de Seleção de Projetos nº 003/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS E CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA CIRCULAÇÃO DE ESPETÁCULOS DE TEATRO E DE DANÇA PRODUZIDOS NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
  • Edital de Seleção de Projetos nº 004/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS E CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA RESIDÊNCIA DE GRUPOS DE ARTES CÊNICAS
  • Edital de Seleção de Projetos nº 006/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS DE VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE CULTURAL CAPIXABA
  • Edital de Seleção de Projetos nº 021/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS E CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA A PRODUÇÃO DE NÚMEROS CIRCENSES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
  • Edital de Seleção de Projetos nº 022/2011 - SELEÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS E CONCESSÃO DE PRÊMIO PARA AQUISIÇÃO DE LONA ITINERANTE E ACESSÓRIOS PARA ATIVIDADES CIRCENSES NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
  • domingo, 27 de março de 2011

    Dia mundial do teatro e dia nacional do circo: Último ato

    dia-do-teatro Hoje (27/03/2011) é comemorado o Dia Mundial do Teatro e o Dia Nacional do Circo. Comemorações das mais diversas acontecem no mundo inteiro e são celebradas das mais diversas formas.

    iTi Como todos os anos, o International Theatre Institute (ITI), instituto criado em 1948 no primeiro Congresso Mundial da UNESCO, em Praga, na intenção de unir as grandes mentes do teatro mundial, publicou uma mensagem no site World Theatre Day da atriz, diretora, dramaturga e acadêmica em teatro, a Dra. Jessica A. Kaahwa (Ph.D), de Unganda. A mensagem ainda não foi traduzida para o português, então tomei a liberdade de usar o Google Tradutor para fazer uma tradução do espanhol:

    Um discurso sobre o teatro como serviço à humanidade

    SONY DSC

    Jessica A. Kaahwa, Unganda

    A celebração de hoje é um verdadeiro reflexo do imenso potencial do teatro para mobilizar as comunidades e construir pontes.
    Alguma vez pensou-se que o teatro poderia ser uma poderosa ferramenta para a paz e a reconciliação? Enquanto as nações gastam enormes somas de dinheiro em missões de paz em zonas de conflito em todo o mundo, há muito pouca atenção para o teatro como uma alternativa para a gestão personalizada e transformação de conflitos. Como podem os cidadãos da Mãe Terra alcançar a paz universal se os instrumentos são utilizados de poderes externos e, aparentemente, repressiva?
    O teatro sutilmente impregna a alma humana apreendidos pelo medo e pela desconfiança, alterando a sua própria imagem e abrindo um mundo de alternativas para o indivíduo e, portanto, para a comunidade. Ele pode dar sentido à realidade cotidiana, evitando um futuro incerto. Você pode participar de questões de política social de uma forma simples e direta. Para ser inclusiva, o teatro pode ter experiências capazes de transcender a concepções pré-concebidas.
    Além disso, o teatro é uma forma comprovada de progresso e defesa das idéias que temos e por que estamos dispostos a lutar quando há respeito, coletivamente.
    Para antecipar um futuro de paz, devemos começar a usar meios pacíficos para procurar compreender, respeitar e reconhecer as contribuições de cada ser humano na tarefa desta pesquisa para a paz. O teatro é a linguagem universal através da qual podemos promover mensagens de paz e reconciliação.
    Permitindo que cada participante ativamente engajados, o teatro pode fazer muitas pessoas desconstruirem idéias preconcebidas e, portanto, oferece ao indivíduo a oportunidade de renascer para tomar decisões baseadas no conhecimento e fatos redescobertos. Para o teatro prosperar, entre outras formas de arte, devemos dar um passo decisivo para a frente através da sua incorporação na vida cotidiana, abordando questões críticas de conflito e de paz.
    Em sua busca para as comunidades de transformação social e de reforma, o teatro em áreas já devastadas pela guerra e entre as populações em situação de pobreza ou doença crónica. Há um número crescente de histórias em que o teatro tem sido capaz de mobilizar o público para promover a conscientização e assistência às vítimas de traumas pós-guerra. plataformas culturais como o "International Theatre Institute" que visa "reforçar a paz ea amizade entre os povos" já estão em andamento.
    É, portanto, uma farsa manter a calma em momentos como esse, sabendo do poder do teatro, e permitir que empunhando armas e jogando bombas de ser pacificadores em nosso mundo. Como essas ferramentas de alienação também ser instrumentos de paz e reconciliação?
    Exorto-vos, neste Dia Mundial do Teatro, para refletir sobre a possibilidade de propor para o teatro como uma ferramenta universal para a transformação do diálogo social e da reforma. Enquanto as Nações Unidas gastam enormes quantias de dinheiro em missões de paz ao redor do mundo através do uso de armas, um teatro alternativo é espontâneo, humano, menos caro e muito mais poderoso.
    Embora possa não ser a única resposta para a paz, o teatro deve certamente ser incorporado como uma ferramenta eficaz em missões de paz.

    As palavras da dramaturga são profundas e atestam o quão desvalorizado a arte do palco é. Mas a falta de valor não é somente para a arte, mas também para as casas aonde são apresentadas essas formas cênicas de interpretação da vida. No dia 17/03/2011 (quinta-feira), site de notícias Século Diário publicou uma matéria maravilhosa sobre as condições em que se encontra a arte do Espírito Santo, principalmente na capital do estado. Segue abaixo o material, escrito por Rafael Abreu:

    Último ato

    Rafael Abreu

    Gobbi Em questão de cultura, é difícil manter o velho papo de que Vitória não produz muito. A movimentação recente de lançamento de discos - Poemas Brasileiros, de Wanderson Lopez e CMDO Guatemala, de Fê Paschoal - realização de exposições - Edital 11 que será aberta na próxima terça-feira (22) no Museu de Arte do Espírito Santo, e reúne obras de artistas capixabas - eventos de performance - o _TRAMPOLIM, que chega a seu fim essa semana - não mentem: há muita coisa sendo feita no estado. Com a ajuda de vários mecanismos de âmbito estadual ou municipal, que contemplam áreas tão distintas quanto a de histórias em quadrinhos e a produção de discos, o poder público tem se mostrado disposto, até certo ponto, a financiar o crescimento artístico da capital.
    Se a produção ostenta saúde, há um descompasso entre o que se faz e o que é passível de ser visto. A própria realização de um debate, por parte do Conselho Municipal de Política Cultural de Vitória, na última terça-feira (15), acerca dos espaços culturais da cidade contempla, ainda que tardiamente, esse problema. A maior pergunta, diante de todo o material que está sendo desenvolvido, é: para onde ele vai?
    Essa parece ser a pergunta de José Luiz Gobbi (foto), ator e diretor teatral, diante da situação lamentável em que sua área de trabalho se encontra. Muito se fala sobre o enorme projeto do Cais das Artes, mas a preocupação da classe artística local que trabalha com produção e direção teatral é com estabelecimentos menores. Como o Teatro Edith Bulhões, demolido em 2010, o Teatro Galpão, fechado no fim do ano, e o Teatro Carmélia, igualmente inativo. “Eu diria que as nossas políticas culturais em geral, salvo alguns municípios do interior, estão traçando a política cultural para Rio e São Paulo - para trazer grandes exposições, grandes espetáculos. Acho que interessa aos poderes públicos a morte do artista local”. O Cais das Artes, cujos custos estão orçados em R$ 115 milhões, então, se encaixa nessa lógica de atrofiamento de espaços que, menores e mais condizentes com o público da cidade, dariam oportunidade não só a produções de menor porte, mas a um público com menor poder econômico.
    É pensando nesse tipo de público e numa lógica que faz do espaço de apresentação uma espécie de laboratório para experimentações, além da formação de público e de linhas de pesquisa, que a Cia. Folgazões e a Repertório Artes Cênicas inauguraram, em outubro, o Espaço Coletivo. Localizado no Centro de Vitória e munido de 60 assentos, o Coletivo é o tipo de lugar que a maioria dos diretores entrevistados para essa matéria desejam.
    Um dos “problemas” indicados no valor redentor que parece ter sido criada em torno do Cais das Artes parece é o próprio fato de que, com um orçamento de seu porte, não só a cidade, mas a produção da capital teria muito mais a ganhar. “O cais das artes coloca Vitória no cenário dos grandes caça-níqueis: megaespetáculos caros e de gosto duvidoso. É muita grana para isso. Uma política de apoio à criação de espaços alternativos para os grupos, sedes-teatro, seria muito mais interessante”, explica Saulo Ribeiro, dramaturgo que ajudou a criar o Espaço Coletivo. “A gente optou por criar um espaço próprio pra ter a oportunidade de fazer temporada de teatro. Quando você faz um mês todo de espetáculo, o próprio marketing boca a boca vai levar aquilo pra todos os dias.”
    A noção de temporada, no que diz respeito ao desenvolvimento de uma cena teatral local, é um conceito determinante nesse debate. É através da temporada que se firma o público e se aperfeiçoa a própria arte: afinal, cada noite no palco é um lição aprendida. “Nenhum grupo local consegue sustentar um Sesi por muito tempo, só a bilheteria sabemos que não sustenta aqui. Sem o contato constante com o público, o ‘fazer’ acaba acarretando na qualidade do espetáculo. Fica difícil ganhar ritmo de palco, por exemplo, sem a prática”, explica Nieve Matos, diretora de teatro e professora da Fafi.

    É por isso que a política de editais realizada pelo Teatro Carlos Gomes, o último dos moicanos quando se trata de teatros públicos e em atividade, se mostra insuficiente à demanda local. Realizada semestralmente, a abertura dos editais prevê, no máximo, um ou dois finais de semana para determinado espetáculo. Um arranjo bastante conveniente para as grandes produções nacionais que, num itinerário que cobre muitas outras cidades no país, não vê problema em encher a casa por dois ou três dias. Um final de semana, no entanto, não é o suficiente para que uma montagem local lote a casa e atenda a grande parte da população.

    “Não há por que ser artista em Vitória”, conclui Gobbi. Não enquanto isso for uma espécie de segredo para a população, que não tem as devidas oportunidades de ver o tanto que a cultura da cidade tem a oferecer.

    Fonte: http://www.seculodiario.com.br/exibir_not_atracao.asp?id=5560

    Feliz dia mundial do Teatro e dia nacional do Circo para todos!

    Grupo Teatro Empório apresenta “A Ordinária” no Teatro do SESI

    GTE pequeno Há alguns dias eu ofereci a vocês a premissa do novo trabalho do Grupo Teatro Empório, “A Ordinária”. Bem, agora recebi por e-mail do diretor, ator e dramaturgo Landro Bacellar o que posso chamar de premissa de mais um bom trabalho do grupo.

    Quem conhece o GTE – como é carinhosamente conhecido –, sabe do que estou falando. Desde seus primeiros trabalhos – antes mesmo do nome -, o grupo sempre investiu em trabalhos cuja dramaturgia tinha como principal elemento o sentir. Eu não posso falar das duas peças anteriores ao “Boulervard, 83”, mas no musical vemos a luta de um grupo de artistas para a manutenção do cabaré Boulervard, não somente contra um gangster e uma prostituta mal intencionada, mas contra a inércia que se mantinha a casa. Em “Rosa Negra”, vimos outro tipo de luta, pela sobrevivência. Humanos se devorando, brigando, amando, tudo com o objetivo de sobreviver, sendo sempre usados como peças de um jogo entre o céu e o inferno. Agora veremos um novo trabalho, que promete manter o nome do GTE entre os maiores grupos do estado do Espíroto Santo.

    As apresentações acontecem no Teatro do Sesi na 3ª Edição do Circuito de Teatro Banescard, com produção da WB Produções, nos dias 02 e 03 de abril de 2011 (sábado e domingo), nos horários de 20h00 (sábados) e 19h00 (domingos), com ingressos nos valores de R$ 20,00 (inteira) e R4 10,00 (meia), sendo que clientes Banescard têm desconto de 50% no valor do ingresso. Depois a peça segue para Alegre/ES, no Teatro Vírginia Santos, nos dias 16 e 17 de abril de 2011 (sábado e domingo) e Guaçuí, no Teatro Fernando Torres, nos dias 23 e 24 de abril de 2011 (sábado e domingo). Abaixo disponibilizo o material enviado a mim por Leandro, que pode também ser visto no blog do grupo: http://teatroemporio.blogspot.com/2011/03/estreia-ordinaria.html. Bom espetáculo para todos!

    A Ordinária

    Grupo Teatro Empório retorna aos palcos envolvido no universo de Nelson Rodrigues

    Amores, traições, mistério e humor. A dramaturgia do novo espetáculo do grupo foi inspirada nas crônicas de Nelson Rodrigues. “A Ordinária” utiliza o melodrama para contar a história de Cecília, que no dia do casamento do irmão mais novo, Bernardo, recebe a visita da irmã Nelma, que está gravemente doente. As duas acumulam inúmeras desavenças, a maior delas é Ernando, marido de Cecília, alvo incontestável do amor das irmãs. Afastada durante anos por Cecília, Nelma retorna para cobrar o seu posto na família. A relação fica ainda mais conturbada quando Nelma descobre um diário, escrito pelo irmão, relatando detalhes das traições de Cecília. A partir daí as personagens lançam mão de inúmeras artimanhas para conseguir o que desejam.

    É uma forma diferente de enxergar o maior dramaturgo brasileiro. A obra foi livremente inspirada no universo rodriguiano e aborda amores partidos, saturados, amores roubados, incondicionais, cegos, amores que chegam até as últimas conseqüências. O objetivo do Grupo Teatro Empório é revisitar Nelson, com simplicidade, sem copiar seu estilo. Além de Nelson Rodrigues, a pesquisa do espetáculo passa pelo cinema, principalmente Douglas Sirk, ícone do melodrama cinematográfico.

    "O espetáculo é livremente inspirado nas crônicas de Nelson Rodrigues, não encenamos nenhuma. É um compilamento do universo do cronista, e não do dramaturgo. Obviamente que as vezes a obra dele se mistura, todavia a dramaturgia do Nelson, não é o enfoque, portanto "Bonitinha mas Ordinária", "A Serpente" , "A Mulher Sem Pecado" entre as outras 14 obras dramatúrgicas, não foram o foco da inspiração. O texto é um tratamento original, é uma visita ao Nelson sem copiar seu estilo ou algum texto, inclusive porque seria plágio. A peça é um melodrama, por isso também utilizamos as crônicas, que possuem maior efeito melodramático. As tragédias ficaram para uma próxima." Explica Leandro Bacellar, que escreveu o texto junto à atriz e jornalista Luana Eva.

    Nessa nova empreitada o GTE contou com o apoio do Edital-004 de Residência em Artes Cênicas, da Secretaria de Estado da Cultura. A partir daí o Grupo foi buscar referências para a nova pesquisa. O diretor carioca, Vinícius Arneiro, da Cia Teatro Independente, foi convidado a participar do projeto. Formado na Escola de Teatro Martins Pena, Vinícius foi indicado em 2007 ao Prêmio Shell RJ, de melhor direção, com o espetáculo “Cachorro!”. Em suas visitas ao Estado ele elaborou a concepção geral do espetáculo e compartilhou com Leandro Bacellar a direção. Depois de seis meses de ensaio, o Grupo leva ao palco um espetáculo original, utilizando um olhar estrangeiro.

    Sinopse:

    Cecília, uma mulher casada, tem dois amantes, um deles o melhor amigo do marido. Ela recebe a visita da irmã, Nelma, no dia do casamento do irmão mais novo. O motivo principal da briga entre das duas é Ernando, marido de Cecília. Segredos e mágoas do passado voltam a ser discutidos. Amor, ódio, traição e mentira costuram a nova realidade dessa família.

    Ficha Técnica:

    Encenação: Leandro Bacellar e Vinícius Arneiro

    Dramaturgia: Leandro Bacellar e Luana Eva

    Diretora de Produção: Luana Eva

    Figurino: Luana Eva

    Cenografia: Leandro Bacellar

    Assistente de Produção/ Operador de Som: Ramon Alcântara

    Light Designer/ Operador de Luz: Thiago Sales

    Técnico de Som e Áudio : Maurício Ramos

    Fotografias: Virgílio Libardi

    Contra Regras: Josimar Teixeira e Luciene Camargo

    Produção: WB Produções

    Elenco: Diego Carneiro, Diogo Reis, Leandro Bacellar, Luana Eva, Nívia Carla, Stace Mayka, Thiara Pagani e Werlesson Grassi.

    Serviço:

    Datas: 02 e 03 de Abril

    Horário: Sábado às 21h e Domingo às 19h

    Local: Teatro do SESI

    Endereço: Rua Tupinambás, s/nº. Jardim da Penha – Vitória- ES.

    Informações: http://www.wbproducoes.com

    quarta-feira, 23 de março de 2011

    Palco Giratório 2011: Oficina de Teatro de Bonecos com a Cia. Polichinelo de Teatro de Bonecos (SP) na FAFI

    PalcoGiratorio2011 O SESC, como sempre, nos traz oficinas que mostram o quão brilhante o teatro pode ser. Desta vez, o Projeto Palco Giratório 2011 trará a Vitória-ES a Cia. Polichinelo de Teatro de Bonecos.

    A companhia foi fundada em 1997 e está sediada na cidade de Araraquara – SP. Tem no seu repertório trabalhos como os infantis “João e Maria”, “A Verdadeira História do Lobo Mau”, “Frankenstein” e o adulto “O Show de Dolores Borba”. Sua importância na cultura brasileira é tanta que já participou da Mostra SESI de Teatro de Bonecos, a Mostra SESC de Artes, o Ciclo Multicultural do Centro da Cultura Judaica, também participou do Festival Internacional de Títeres de Bengala e do Festival de los Vecinos de Cantaura, ambos na Venezuela.

    Agora eles chegam em Vitória – ES estarão dando oficina na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI no dia 02/04/2011 (sábado). As inscrições para a oficina se iniciam hoje (23/03/2011) e encerram no dia 30/03/2011 (quarta-feira), sendo que são somente 25 vagas para a oficina. A Ficha de Inscrição pode ser adquirida aqui ou podem pedir ao blog ou podem pedir ao SESC Cultura pelo e-mail: artescenicas-es@es.sesc.com.br. As fichas devem ser enviada para este mesmo e-mail até o dia 30/03 e os resultados sairão no dia 31/03/2011 (quinta-feira). Abaixo seguem mais informações. Boa sorte a todos!

    OFICINA DE TEATRO DE BONECOS DO PALCO GIRATÓRIO - SESC/ES

    A percepção do gesto no teatro de animação - a prática da Cia. Polichinelo de Teatro de Bonecos (SP)

    Serviço:

    Data: 02/04/11 (sábado)

    Horário: 9 às 13h e 14 às 18h

    Público alvo: atores, bonequeiros, professores, pessoas que desenvolvem trabalhos com teatro de bonecos.

    Local: Escola de Teatro e Dança FAFI

    Número de vagas: 25

    Inscrições: de 23/03/2011 a 30/03/2011, na Escola de Teatro e Dança FAFI, ou através do envio da Ficha de Inscrição (em anexo) para o email: artescenicas-es@es.sesc.com.br

    Critérios de seleção (por ordem de importância): Experiência anterior com teatro de bonecos, experiência em teatro, ordem de inscrição.

    Resultado da seleção: 31/03/2011 na Escola de Teatro e Dança FAFI e na sede do setor de cultura do SESC/ES

    Materiais: O aluno selecionado deverá levar retalhos de tecidos diversos.

    Informações: 33241168

    Sinopse

    Esta oficina se propõe a expor o processo de trabalho da Cia Polichinelo, através de exercícios que possibilitem uma maior consciência corporal do ator quando da manipulação dos títeres. Através de jogos e exercícios físicos, o ator é levado a criar situações com títeres simples que servirão para estudo posterior.

    Cia Polichinelo de Teatro de Bonecos

    cia.polichineloFundada em janeiro de 1997, a Cia Polichinelo nasceu com o objetivo de aprofundar-se na pesquisa e na prática do teatro de bonecos.

    Desde então, ela está sob a direção de seu fundador, o ator e diretor Márcio Pontes, que sempre teve pelos bonecos uma grande paixão. Nesses 10 anos de trabalho ininterrupto (fato não muito comum na área artística) a Cia Polichinelo produziu mais de 25 trabalhos, incluindo espetáculos, contações de histórias e performances artísticas que foram apresentadas por todo o estado Paulista.

    Hoje, o Polichinelo possui cerca de seis espetáculos em repertório e desdobra-se para levar seus trabalhos a várias cidades, escolas, órgãos culturais, entre outros espaços ávidos pela presença forte e marcante de suas montagens.

    Hoje, a Cia Polichinelo continua desenvolvendo sua pesquisa e caminha sólida em seu objetivo - ser uma cia. que se predispõe a difundir o teatro de bonecos, fomentando novas iniciativas nesse contexto e contribuindo para o desenvolvimento da cultura.

    Realização: SESC/ES

    Parceria: Escola de Teatro FAFI/SEMC/PMV

    sábado, 19 de março de 2011

    Aula-espetáculo com Antonio Nóbrega no Theatro Carlos Gomes

    Dia 22 de março de 2011 (terça-feira), as 10h00, a Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT) lançará no Palácio Anchieta os Editais da Cultura 2011, intencionando promover e fomentar a cultura do Espírito Santo. Já no dia 23 de março de 2011 (quarta-feira), as 20h00, no Theatro Carlos Gomes, o artista – iria ficar longo colocar tudo que el já fez e faz – Antonio Nóbrega.

    Violinista desde criança, Antonio Nóbrega já fez parte do Quintento Armorial, a convite do dramaturgo Ariano Suassuna. Nos anos de 1970, Antonio Nóbrega iniciou um estilo próprio em concepção de artes cênicas, dança e música e realizou espetáculo que foram sucessos de crítica e público, além de ganharem os prêmios Shell, APCA, Mambembe e TIM. Em seu curriculoc estão espetáculos como “A Bandeira do Divino”, “A Arte da Cantoria”, “Maracatu Misterioso”, “Mateus Presepeiro”, “O Reino do Meio Dia”, “Figural”, “Brincante”, “Segundas Histórias”, “Na Pancada do Ganzá”, “Madeira Que Cupim Não Rói”, “Pernambuco Fala Pra o Munodo”, “Pernambouc”, “O Marco do Meio Dia”, “Lunário Perpétuo”, “Sol a Pino”, “9 de Fevereiro”, “Segundas Histórias”, “Passo” e “Naturalmente – Teoria e Jogo de uma Dança Brasileira”. Já ganhou das mãos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e do ex-ministro da cultura Gilberto Gil a Comenda do Mérito Cultural. Ele também, junto com a artista Rosane Almeida, criou em 1992 o Instituto Brincante, que tem como principal objetivo “lançar um olhar diferenciado sobre a cultura brasileira”.

    O trabalho que Antonio Nóbrega trará para Vitória-ES e apresentará nesta quarta no Theatro Carlos Gomes será a aula-espetáculo “Mátria, Uma Outra Linha de Tempo Cultural”, que faz parte da caravana Rumos Itaú Cultural para Educação, Cultura e Arte; Artes Visuais; e Jornalismo Cultural, e terá entrada franca, com ingressos sendo distribuidos com uma hora de antencedência. Bom espetáculo para todos!

    antonio-nobrega

    Grupo Cais de Teatro inicia curso de teatro em Vila Velha

    Os cursos de teatro pululam pela Grande Vitória. Na Serra-ES, o Espaço Variável está com cursos de teatro para todas as idades, ministrados pelos ator, diretor e dramaturgo Rodrigo Sabará. Em Vitória – ES, o ator, diretor e dramaturgo Wilson Nunes também inaugurou um curso de teatro em Santa Lucia e o grupo Repetório Arte Cênicas e CIA. iniciou inscrições para a oficina “Descobrindo o Corpo Expressivo”, que será ministrado pela diretora e dramaturga Nieve Matos, o ator e performer Nícolas Lopes e a atriz e bailarina Roberta Portela, no Centro de Vitória-ES. Para não ficar atrás em cursos e profissionalismo – pois considero todos os anteriores ótimo profissionais para darem os cursos – Vila Velha-ES também iniciará um curso de teatro que será instruído pelo diretor Robson De Paula e o ator e diretor Wilton Bastos.

    Robson De Paula dirige peças de teatro e já trabalhou no Grupo SCAV. Diretor premiado, dirigiu a adaptação de “As Troianas”, de Euripedes, que já ganhou a maioria dos prêmios do Festival Naciona de Teatro de São Mateus, inclusive de melhor peça teatral, já dirigiu espetáculos de grande impacto na sociedade, como “Será Qe Dá Pra Nascer de Novo”, “Uma Casa Brasileira, Com Certeza”, “O Caso Herzog” (baseado na peça “Patética”) e “Uma Mãe Muito Louca”, monólogo que deu a Inácia Freitas o prêmio de Melhor Atriz no “Festival Nacional de Monólogos da Cidade de Vitória”. Ele também veio a dirigir “Lua Nua” de Leilah Assumpção e “Hello Boy”, aonde Inácia Freitas atuou ao lado de Wilton Bastos. Já este último, ele já trabalhou com dois dos melhores grupos de teatro da capital, o Clã de Teatro (“A Grande Estiagem”) e o Grupo Z de Teatro (“A Saga de Filó Perniciosa e Bras Língua de Veludo”). Wilton é um ator versátil, que faz comédias e dramas dando tudo de si na personagem e este seu talento já lhe garantiu cooncorrer a prêmio de Melhor Ator em vários festivais. Começou a dirigir com o Grupo Anjos do Palco, depois fez trabalhos aleatórios de direção e atuação. Chegou a produzir o Festival de Esquetes de Viana no Teatro Municipal da cidade, na intenção de fomentar o teatro por lá. Mais recentemente pode ser visto na peça teatral “Cinco por Dois”, que teve estreia no Teatro Municipal de Viana, em setembro do ano passado.

    O curso será de Iniciação Teatral e Prática de Montagem para que estes estejam aptos a fazer parte de grupos teatrais. As inscrições poderão ser feitas no endereço da Channel 8 Agency (Rua Henrique Moscoso, nº 1069, Sl.: 08 – Ed. Park Center, Centro – Vila Velha – ES) ou pelo e-mail: contato@channel8agency.com. O valor de inscrição e mensalidade é de R$ 80,00 e demais dúvidas podem ser tiradas pelo e-mail ou pelos telefones: (27) 3239-1995 / 8863-5333 / 9609-6214. Vale lembrar que atores e modelos que desejarem, podem se inscrever para formação de cast da agência. Boa sorte para todos!

    Panfleto Cais - 2

    quinta-feira, 17 de março de 2011

    “Scooby-Doo e um Mistério na Amazônia” no Teatro Universitário

    Passou o Carnaval e as temporadas de peças teatrais abriram, e tem para todos os gostos e de todos os tipos. Comédias como “Por Favor, Matem Minha Empregada 3: 10 Anos Depois”, de Wilson Nunes, dramas como “A Ordinária”, do Grupo Teatro Empório e “Bernarda, por Detrás das Paredes”, do Repertório Artes Cênicas e CIA, e peças infanto-juvenis como a que estreia neste domingo (20/03/2011), as 17h00, no Teatro Universitário, localizado no Campus da UFES.

    “Scooby-Doo e um Mistério na Amazônia” tem texto e direção de Claudio Silva e leva ao palco do teatro o personagem de Hanna-Barbera, Scooby-Doo e sua turma (Welma, Daphne, Fred e Salsicha), quem vêm à Amazônia para resolver um mistério sobre desmatamento. Não entrarei em mais detalhes, pois desconheço o trabalho, então fiquem abaixo com material que foi enviado a mim pelo diretor da peça e boa diversão para todos! (Obrigado pela confiança, Claudio!)

    Espetáculo infanto-juvenil "Scooby-Doo e um mistério na Amazônia"flyer_frente_curva

    Dia 20 de março (Domingo) às 17 horas

    No Teatro Universitário (Av Fernando Ferrari 514 Goiabeiras - Campus Universitário Vitória).

    Classificação:Livre.

    Duração: 70 minutos

    scooby_07 O espetáculo infanto-juvenil "Scooby-Doo e um mistério na Amazônia" será apresentado no palco do Teatro Universitário no dia 20 de março (Domingo), às 17 horas. A peça, escrita e dirigida por Cláudio Silva, é uma adaptação do enredo e dos personagens do clássico desenho animado americano dos anos 70 para a selva amazônica, trazendo várias referências à cultura e ao folclore brasileiro. A apresentação tem duração total de 70 minutos, e a classificação é livre. A venda dos ingressos se estenderá de 15 de março até o domingo do espetáculo, tanto na bilheteria do Teatro, das 15h às 20h, como também no site www.ingresso.com. O ingresso custa R$ 20 (R$ 10 a meia-entrada para estudantes, artistas com DRT, deficientes físicos e idosos acima de 60 anos). Mais informações pelo telefone 4009-2953 e no site http://portal.ufes.br/node/1668

    Release

    scooby_04 Salsicha e Scooby, juntamente com Velma, Daphne e Fred estão resolvendo o caso de um palhaço assombrado que está assustando as pessoas dentro de um trem-fantasma. Tudo não passa de um episódio de desenho animado, assistido na TV pela menina Naiá, fã de Scooby-Doo. Após cochilar, o noticiário informa que há um monstro atacando o vilarejo e que a equipe da Mistérios S. A. veio para a Amazônia solucionar o mistério. Sem saber se é realidade ou sonho, Naiá quer ajudar seus amigos e parte em busca de aventuras e confusões no meio da selva amazônica. Como se não bastasse, ao se separarem para procurar pistas sobre o monstro “Andurá” – A arvore que inflama Salsicha e Scooby vão parar dentro de uma oca lendária onde estão reunidos os maiores mitos do folclore brasileiro. Vale à pena assistir este espetáculo original, cheio de efeitos especiais, músicas coreografadas, com suspense e muita aventura.

    Ficha Técnica

    Texto e Direção: Cláudio Silva

    Elenco: André Lima, Cláudio Silva, Hewerton Fraga, Jéssica Nepomuceno, Amanda Marques, Lamylle Mello, Ellen Moon, Walter Filho, Jéssica Gasparini, Alexandre Prado, Adriano Gujawski e Raqueshi Albert Silva.

    Produção: Ellen Moon

    Coreografias: Mônica Mikaela

    Trilha Sonora: Danihel Escobar – DEE Produções

    Músicas e arranjos: Cláudio Silva e Ellen Moon

    Cenografia: Cláudio Silva, Ellen Moon, André Lima

    Esculturas em movimento: Gildo Parintins

    Figurinos: Cláudio Silva e Ellen Moon

    Figurinos do Scooby-Doo e Andurá: Gildo Parintins

    Iluminação, Efeitos Especiais e Discotecagem: Dj Renato

    Contra-regragem: Cássia Diascânio

    Proposta de encenação

    Em decorrência a muitos espetáculos infantis, cuja abordagem e os recursos teatrais são pobres e clichês, “Scooby-Doo e um mistério na Amazônia” é um espetáculo que aborda de forma divertida a cultura e o folclore do povo amazônico. No espetáculo muitas regiões amazônicas estão sendo devastadas por queimadas e devastações. Em busca de pistas que possam levar até o responsável por isso, Scooby e sua turma começam a investigar sobre o vilão. Durante as investigações, a turma da mistérios S.A se metem em muitas atrapalhadas, mas ao mesmo tempo, descobrem e vivenciam a cultura indígena, mitos e lendas do folclore brasileiro. Embora a história sendo fictícia, ela aborda uma preocupação de todos nós, que é a destruição do meio ambiente. Neste trabalho buscamos muitas fontes seguras sobre o meio ambiente, o desenho Scooby Doo e sobre as lendas e mitos do folclore brasileiro. De forma lúdica, pretende conscientizar, divertir as pessoas de qualquer idade sobre o desmatamento e ao mesmo tempo falar de nossa cultura que está adentrada a mitos e lendas.

    quarta-feira, 16 de março de 2011

    XIV Semana Cultural Saberes

    Saberes Bem, desde o ano de 2010 estou fazendo licenciatura em História na Faculdade Saberes, e todo o ano a faculdade abre espaço para os alunos poderem mostrar seus talentos na Semana Cultural Saberes.

    Este ano haverá algumas diferenças, e dentre elas é que o espaço será aberto para pessoas de fora da faculdade poderem estar mostrando seus trabalhos lá. As apresentações poderão ser desde saraus de poesias a apresentações de esquetes teatrais, seguindo o tema deste ano que é: “Cultura, Rito e Linguagens”.

    As inscrições poderão ser feitas pelo e-mail criado para o evento: xivsemanacultural@yahoo.com.br, e deverão acontecer até o dia 25/03/2011 (sexta-feira).

    Abaixo segue o material enviado a mim pela Coordenação de História da Faculdade… Ah, vale lembrar que também estará aberta para os alunos da faculdade poderem se inscrever.

    XIV SEMANA CULTURAL SABERES

    Nos dias 12, 13 e 14 de maio de 2011 acontece a XIV Semana Cultural Saberes, com o tema Cultura, Rito e Linguagens. O evento, realizado nas instalações da Faculdade Saberes (Praia do Suá, Vitória, ES), tem como objetivos promover o crescimento acadêmico de estudantes e professores das áreas de Letras e História, assim como oferecer oportunidades de apresentação de resultados de pesquisas e projetos desenvolvidos nessas áreas. Além disso, a Semana Cultural oferecerá espaço para apresentações artísticas, tais como recitais, exposições, varais de poesias e esquetes teatrais.

    Os alunos, professores e demais interessados em apresentar trabalhos ou realizar mostras culturais, musicais ou artísticas podem inscrever suas propostas até o dia 25/03/2011. Basta enviar um e-mail para xivsemanacultural@yahoo.com.br, com as seguintes informações:

    Título da palestra, mesa, apresentação ou exposição

    Nome do autor

    Titulação e local de trabalho

    Resumo de até 10 linhas

    Palavras-chave

    Email e telefone (não serão divulgados para os participantes do evento).

    Os participantes receberão certificado de apresentação de trabalhos. Não há taxa de inscrição.

    As inscrições para ouvintes podem ser feitas gratuitamente diretamente na secretaria da Faculdade Saberes, entre 25/04/2011 e 11/05/2011.

    Organizadores:

    Profª. Drª. Alacir de Araújo Silva – diretora da Faculdade Saberes

    Prof. Me. Thiago Brandão Zardini – coordenador de História

    Prof. Me. Weverson Dadalto – coordenador de Letras (Português/Inglês)

    SECULT/ES lança Editais 2011 no Palácio Anchieta

    Editais da Cultura 2011 Chegou o momento em que muitos grupos ligados a cultura do nosso estado esperam, o lançamentos dos Editais 2011 do Governo Estadual, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT).

    No ano passado foram 25 editais lançados, que abrangiam as artes cênicas (teatro, dança e circo), música, folclore, literatura (contos, poemas, romances e quadrinhos), manutenção e criação de sites ligados à cultura e muito mais.

    Neste ano de 2011 o lançamento acontecerá como em todos os anos, no Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado do Espírito Santo, no salão São Thiago, no dia 22 de março de 2011 (terça-feira), as 10h00. Os interessados poderão comparecer para terem conhecimento de em quais editais poderão se enquadrar. Desejo a todos boa sorte!

    Na Coxia > Portal Yah! > Fragmentos na Ribalta: Pelas paredes da casa: crítica à peça “Bernarda, por detrás das paredes”, do grupo Repertório Artes Cênicas e Cia

    Em outubro do ano passado eu tive a maravilhosa oportunidade de assistir ao espetáculo “Bernarda, Por Detrás das Paredes”, do Grupo Repertório Artes Cênicas e Cia. A adaptação do texto – que mistura “A Casa de Bernarda Alba”, de Frederico Garcia Lorca, com “Arte Poética” de Aristóteles – foi magistralmente feita pela dramaturga e diretora Nieve Matos. É um verdadeiro espetáculo aos olhos, que nnos dá prazer de dizer que no Espírito Santo temos trabalhos de excelente qualidade, mas eu preferi não opinar sobre a peça, por dois motivos: 1º – como vivo dizendo, não sou crítico de teatro, falo do que gosto e elogio se fico satisfeito; e 2º – Este espetáculo não merecia a opinião de um mero espectador, que mal recorda da sensação de estar em um palco de teatro e que somente pode dizer o quão maravilhado ficou com o trabalho, merecia a critica especializada, de pessoas que compreendem tanto a sensação de assistir, como de fazer teatro, então tomando a liberdade – dada pela diretora Nieve Matos, que intermediou com aqueles que opinaram sobre o espetáculo – disponibilizo aqui as críticas do professor e mestre em Literatura, músico e compositor Moisés Nascimento e do diretor, dramaturgo e ator Fernando Marques, do Grupo Z de Teatro, a quem em tenho enorme respeito. Então seguem abaixo, lembrando que a crítica do diretor Fernando Marques é uma resposta ao do professor Moisés Nascimento:

    Pelas paredes da casa: crítica à peça “Bernarda, por detrás das paredes”, do grupo Repertório Artes Cênicas e Cia

    10/março/2011 – por Moisés Nascimento

    cartaz Bernarda

    A peça teatral Bernarda, por detrás das paredes, do grupo Repertório Artes Cênicas e Cia, foi um dos grandes espetáculos teatrais produzidos em solo capixaba em 2010. Uma adaptação da obra A casa de Bernarda Alba, de Federico García Lorca, e da Poética, de Aristóteles, a encenação leva o espectador não só a perceber o perfeito domínio do texto que possuem os atores Nicolas Corres Lopes e Roberta Portela, como também a refletir sobre o fazer teatral, em que a metalinguagem, tão cara à Lorca, se faz presente a todo o instante.

    _MG_0317 Ao chegar ao portão 152 da Rua Professor Baltazar, no centro de Vitória-ES, e adentrar ao pequeno pátio da casa, o espectador de primeira viagem, sem se dar conta, já é plateia. Isto porque a encenação do espetáculo começa ali, com os atores promovendo uma “algazarra” nas janelas e paredes do segundo e primeiro piso – o que gera um pequeno pavor nas quase 50 pessoas ali presentes (o número é limitado em função do espaço e da proposta da peça) –, embalados por uma trilha sonora com fortes influências do flamenco espanhol. E quem leu o texto de Lorca, percebe nesta pequena “introdução” uma expansão do texto original, que talvez necessitasse de um pouco mais de cenário, caso a ideia fosse encenar a peça do dramaturgo. No entanto, é nisso que o grupo Repertório se sobressai e mostra que Bernarda é um espetáculo contemporâneo, pois a adaptação do texto para a casa, principalmente em tentar limitar o texto àquele espaço físico, é genial.

    Percebe-se o dedo preciso e minucioso da diretora do grupo, Nieve Matos, que demonstra habilidade tanto na adaptação textual quanto em dispor o espetáculo na ambiência da casa. Acostumado a ver só lamento nesta cidade por parte daqueles que fazem teatro, ora pela falta de espaço, ora pela de público, encantou-me ver a capacidade da diretora de levar o teatro para espaços em que ele nunca deixou de existir – na rua, no caso do espetáculo anterior (Peroás e Caramurus) e nas casas. Não é novidade a utilização da casa – já que em outros lugares, sobretudo aqui no Espírito Santo, já se fez isso; mas o sabor consiste em fazer isto com a obra de Lorca, grande dramaturgo por excelência, que, portanto, exige sensibilidade e maturidade estética. E isso pode ser notado na forma como as personagens do texto original se desdobram nos dois atores do espetáculo (Nicolas e Roberta) – que se dividem ora em Bernarda, ora em Maria Josefa, Angústias, Madalena, Amélia, Martírio, Adela, La Poncia, criada, Prudência etc., etc., etc.

    Nieve Matos, em comparação a outros dramaturgos contemporâneos capixabas, sobressai. Talvez por saber dosar a teoria – algo em parte raro para alguns escritores daqui – e a prática teatral em uma sintonia que beira à perfeição, se não fosse o excesso de metalinguagem que recheia o espetáculo e parece sobrar. Cito um exemplo: várias vezes os atores se apresentam enquanto Nicolas e Roberta durante o espetáculo; destituídos ou não dos personagens, isso traz sabor ao espetáculo; porém, às vezes sobeja como no trecho em que o personagem de Nicolas afirma que “a próxima cena será encenada a pedido da atriz Roberta Portela”. Esse é um pequeno exemplo que se pode dar em que se nota a sobra da metalinguagem no espetáculo, já que não há necessidade dela ser marcada a todo o instante.

    No entanto, isso é apenas pequenos detalhes que em nada prejudicaram o impacto estético que a peça proporcionou ao público presente, com certeza marcado pelo desconforto, seja rindo ou espantado; porém, nunca doce demais, ao ponto de deixá-los curiosos a respeito de quais os próximos rumos do grupo Repertório.

    É isso.
    Moisés N.

    -*-

    11 de março de 2011

    Olá, Moisés.

    Escrevo pra dizer, em primeiro lugar, que fico muito feliz por perceber que há gente disposta a escrever sobre o teatro feito no Estado – precisamos disso. E para dizer, ainda, que concordo com o que você diz: o espetáculo é um dos grandes entre os que temos feito por aqui. Adoro o texto do Lorca – na verdade, gosto muito dele, de maneira geral – e adorei a montagem. A experiência do espetáculo, pra mim, como espectador, foi muito, muito boa. E, como alguém de teatro – e que faz teatro aqui, no ES -, muito gratificante.

    _MG_0333 De um ponto de vista muitíssimo pessoal, devo dizer que ver a Poética aristotélica ali, posta em cena, foi muito legal – vinha de um ou dois semestres dando aula sobre o assunto e, ver os fundamentos do teatro dramático tratados daquele jeito, eu que vinha tratando o tema de uma forma dura, quadradinha (mea culpa) – foi uma delícia.
    E aí entra o seguinte: uma montagem de Bernarda que leva pra cena a Poética faz com que Aristóteles pontue Lorca ou com que Lorca ilustre Aristóteles? Parece-me que faz com que as duas coisas aconteçam. E mais que isso: Aristóteles e Lorca passam a falar – ou a ser instrumentos para que se fale – do Repertório, de um processo de criação específico. Tudo bem, em alguma medida, todo trabalho artístico fala de si e de como foi engendrado. E isso é algo que, em muitos casos tem sido levado às últimas consequências pelo teatro contemporâneo. Às vezes, isso rende umas coisas bem chatinhas. Ás vezes, como no caso de Bernarda, por detrás das paredes, rende coisas muito interessantes.

    Eu tenho um palpite sobre o que faz a diferença. Bernarda – o espetáculo – fala de si mesmo, mas, falando de si, fala de mais que isso. Não perde a mão e não ignora a densidade do que Lorca nos dá, não deixa a história de lado, não perde de vista o que o texto tem – e muito – de poético e de patético – e, é claro, patético, aqui, refere-se a pathos e seus demais derivados. E, por outro lado, não pesa a mão, não se esquece de algo que já estava em Brecht – de que o teatro não pode ser uma escolinha – e, com isso, não nos faz sentir em uma sala de aula pra estudar a teoria aristotélica. Aliás, se prestarmos atenção, não é só de Aristóteles que se fala. Quando o espectador é advertido quanto ao procedimento de os atores dobrarem personagens não ser algo novo e de quando se começou a fazer isso no Brasil, quando se fala de que aquela cena está ali por insistência da atriz, entre outras coisas, quando se faz isso, parece que o grupo está dizendo: olha, eu estou te contando a história de Bernarda, sua criada e suas filhas, eu estou te falando de Aristóteles, mas eu estou falando também de mim, e de como eu faço isto que você está vendo, e de como isto que eu estou fazendo vem sendo feito antes de mim. É como se me dissessem: Olá, eu sou Nicolas, ou Roberta, ou Nieve, ou Pôncia, ou Bernarda, ou as filhas, ou os rapazes que tentaram, ou que foram tentados, ou Lorca, ou Aristóteles, ou o Repertório, ou tantas outras, ou tantos outros, e você, quem é? E isso quer dizer que eles, ao falarem de si, não falam para si, mas falam comigo também – e não apenas porque sou eu também alguém de teatro, mas porque sou alguém que foi até ali ver, e vivo no mesmo mundo em que vivem eles, e que não perco a consciência de que estou numa casa no Centro de Vitória, mas não deixo, por isso, de entrar na rede do Lorca ou do Aristóteles, mas, sobretudo, na rede que o Repertório me convida a tecer, a partir de novelos de Lorca e Aristóteles e outros mais, mão a mão, juntos, ali, naquela hora.

    Por isso é que não me parece sobrar, em Bernarda, por trás das paredes, a metalinguagem. E este é o nosso único ponto de discordância quanto ao espetáculo.

    No mais, fica reiterado o meu agradecimento por você escrever sobre o teatro que fazemos por aqui. Não por nenhuma veleidade – mas pela oportunidade do debate. E, com isso, espero que tenha ficado clara minha intenção de trocar, de crescer, de falar e ouvir – e não de retrucar, pura e simplesmente. Quem sabe o Portal Yah e a Rede Cultura Jovem não pensam na possibilidade de um ou outro bate-papo? Seria bem proveitoso, eu acho.

    Abraço.

    Fernando Marques

    Ambas as críticas podem ser encontradas no Portal Yah!, em Fragmentos na Ribalta: http://portalyah.com/fragmentosnaribalta/

    Grupo Repertório Artes Cênicas e Cia. abre oficina “Descobrindo o Corpo Expressivo”

    A Escola de Teatro, Dança e Música FAFI já fechou as inscrições tem – mais ou menos – um mês, mas vira e mexe alguém vem ao blog procurando saber se ainda estão abertas. Bem, a FAFI só abrirá inscrições na metade do ano, mas ninguém fica sem oportunidade de fazer bons cursos de teatro, desta forma o Grupo Repetório Artes Cênicas e Cia abre inscrições para os interessados em fazer o curso “Descobrindo o Corpo Expressivo”.

    Não vou mais me prender a delongas, deixo vocês com o material enviado a mim pela diretora e dramaturga Nieve Matos e o dramaturgo e historiador Saulo Ribeiro (obrigado a ambos!)

    "Descobrindo o Corpo Expressivo"

    repertorio-logo O grupo Repertório Artes Cênicas e CIA abre inscrições para a oficina de teatro: "Descobrindo o Corpo Expressivo"

    A oficina tem como proposta desenvolver e explorar a capacidade de expressão dos alunos, explorando suas potencialidades e ampliando sua consciência corporal.

    Por meio de exercícios individuais e coletivos os alunos serão estimulados à criação artística através da expressividade corpórea.

    A oficina acontecerá nos dias 26 e 27 de março de 2011 na sede do grupo Repertório Artes Cênicas e CIA. (Rua Professor Baltazar, 152, centro de Vitória - ES.)

    Os horários serão de 9:00h às 12:00h (turma 1) ou das 18:00h às 21:00h (turma 2), totalizando 6 horas de curso.

    O investimento é de R$ 35,00 reais por aluno.

    Público alvo: atores, bailarinos e interessados 

    Ministrantes:

    Nícolas Corres Lopes: Ator e performer. Licenciado em Artes Cênicas. Professor de interpretação da FAFI

    Nieve Matos da Silva: Diretora e dramaturga. Bacharel em Direção Teatral. Professora de Prática de Montagem da FAFI

    Roberta Portela: Atriz e bailarina. Licenciada em Artes Cênicas. Professora de Expressão Corporal da FAFI. 

    As inscrições já podem ser feitas pelo email: producoescenicas@gmail.com ou pelos telefones: (27) 8168-1023 / 8837-6806 / 9245-0643

    As vagas são limitadas!

    domingo, 13 de março de 2011

    “Por Favor Matem Minha Emprega 3: 10 Ano Depois” no Mr.Picuí – Clube da Comédia

    Vitória – ES passa por uma grande dificuldade ultimamente, não possui teatros com preços acessíveis as peças teatrais, pois os únicos que tinham este benefício foram demolidos ou fechados, já que o Governo Federal prefere construir uma Agência da Receita Federal a manter um teatro em pé e a Prefeitura de Vitória acha dificil não cobrar altas taxas, preferindo o fechamento. Ambos não tem a mínima preocupação com a cultura cênica capixaba e muito menos com a cultura cênica brasileira.

    Mas não adianta chorarmos e nem adianta nos revoltarmos, pois nossos governos agem como bem entendem, esquecendo – pois também esquecemos – quem os colocou aonde estão agora. Então o importante é rir. Mesmo na falta de um local  - de preço mais acessível - com palco para as apresentações cênicas da nossa capital, ainda existem locais que disponibilizam, tornando as peças teatrais em espetáculos de espaços alternativos. Sendo assim, “Por Favor Matem Minha Empregada: 10 Anos Depois” estará em cartaz no Mr. Picuí.

    Local de apresentações de stand up comedy, o Mr. Picuí abre as portas para que Melani Marques faça sua campanha à Deputada.

    PEDRINI - PESSOAL 08Sim, as eleições passaram, mas ainda assim é imperdível de se ver a alpinista social tentando galgar um lugar na política, na intenção de se tornar uma socialite conhecida. E com ela vários retornam como Pierre, cabelereiro de Melani, fofoqueiro de primeira grandesa e que sempre dá a socialite ideias que – as vezes – funcionam. O interesseiro Raigner, que volta ainda mais ambicioso e agora namorando Letícia, a irmã da sua ex-esposa, uma jovem repórter esquentada e ciumenta, que através da campanha de Melani, tentará ascender no mundo jornalístico. Nick, o filho problemático de Melani que decidiu se tornar emo, e é mais emo do que o normal. E, lógico, Rosangela, ex-empregada de Melani, que volta – novamente – para azucrinar a vida de sua ex-patroa. As novidades estão na presença do deputado Marinho Marques, que agora se candidata a senador e fica temeroso com a candidatura de sua amada esposa, e Eleonora Évora, professora de Nick, que ajudará Melani em sua candidatura.

    Bem, recomendo a todos este espetáculo, que foi enorme sucesso no ano passado, quando esteve em cartaz no Clube dos Oficiais, em Jardim da Penha, Vitória – ES. Ele ficará em cartaz no Mr. Picui (Rua Joaquim Lírio, 823, Triângulo das Bermudas, na Praia do Canto), sempre aos domingos, as 19h30, de 20/03/2011 a 24/04/2011, com ingressos no valor de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Reservas de lugares podem ser feitas pelos telefones 3235 7711 / 9837 6092 ou no site www.mrpicui.com.br. Abaixo segue o material enviado a mim por Edilson Pedrini, produtor da peça e ator, também (Obrigado Edilson!) e a todos um bom espetáculo!

    ESPETÁCULO TEATRALclip_image002

    Uma comédia divertida, energética, criativa e alegre!!!

    Venha viver de tanto rir!”

    Histórico:

    PEDRINI - PESSOAL 09Dez anos se passaram. E Melani Marques, a eterna alpinista social, personagem excêntrica dos teatros capixabas, mais uma vez, está de volta !

    A gênese deste espetáculo homônimo aconteceu exatamente no ano de 2000 quando o autor Edilson Pedrini e o Diretor Wilson Nunes aceitaram o desafio de, mesmo sem grandes recursos, se unir e realizar a montagem.

    Sucesso de público e crítica, a comédia besteirol instalou-se no extinto Teatro Metrópolis e ali iniciou carreira. Em temporada, foram mais de dois anos de uma tour itinerante e bem sucedida, com um saldo de mais de 100 apresentações e um público em torno de 80.000 pessoas, entre os anos de 2000 a 2003, percorrendo os mais diversos locais dentre teatros da capital e interior, até bares, clubes, praças etc.

    A longevidade e êxito da montagem se deu graças ao gênero da comédia, no estilo besteirol, recheada de improvisos, à facilidade de adaptação da montagem a qualquer espaço e, indiscutivelmente, ao talento reconhecido dos atores em cena, capazes de transformar uma frase ou uma situação inesperada em risos, a qualquer momento.

    Sinopse:

    PEDRINI - PESSOAL 10 Agora, dez anos depois, aqueles mesmos personagens de “Por Favor, Matem Minha Empregada”, retornam para mais uma aventura comandada pelo diretor Wilson Nunes que, com competência, volta a assumir o papel de protagonista da trama - a perua excêntrica Melani Marques, uma nordestina que veio para Vitória, casou-se com um político bem sucedido e desde, então, tornou-se uma socialite fútil, ignorante e em busca da fama.

    Passados dez anos, ela não se redime. Desta vez, novamente seguindo conselhos de seu cabelereiro-terapeuta e venenoso – Pierre, decide entrar para o mundo político, como deputada federal, em busca do tão sonhado sonho de ver seu nome e sua foto estampados nas colunas sociais capixabas.

    Para realizar seu plano audacioso, contará com aliados e, também, personagens que tentarão levá-la de encontro a mais uma derrocada.

    PEDRINI - PESSOAL 11 Agora, na nova edição e após se passarem dez anos, a empregada Rosangela, ao contrário da sua patroa Melani, estudou, se formou, tornou-se uma profissional de renome. A única coisa que não mudou na empregada é o desejo de vingança e, desta forma, retorna para atormentar mais uma vez a perua. Raigner, seu ex-caso está de volta. Como sempre, envolvido em relações por interesse, desta vez tem como sua nova conquista e alvo de amparo financeiro, Letícia, irmã de sua ex-mulher Lorena, que repetindo a história, sofre de amores por ele. Como surpresas, a presença desta vez, nos palcos, do Deputado Marinho Marques, marido de Melani e político bem sucedido. Há, ainda, Eleonora Évora, uma assessora muito bem preparada que aparece para auxiliar Melani Marques na sua campanha política, nesta nova empreitada na busca da fama. Na contramão da evolução, junto com sua mãe, que nada aprendeu com o tempo, está seu filho Nick, que de uma seita de adoração ao abacaxi, tornou-se um legítimo emo.

    Ficha Técnica:

    Gênero: Comédia

    Duração: 1h30min

    Texto e Direção : Wilson Nunes

    Produção: Edilson Pedrini e Wilson Nunes

    Assistente de Direção: Fabiano Turbay

    Elenco: Altair Caetano, Eder Faé, Edilson Pedrini, Flaviano Avilloni, Karina Americano, Léia Rodrigues, Vander lIdelfonso e Wilson Nunes

    Sonoplastia, Cenário e Iluminação: Wilson Nunes

    Figurinos: Angela Mendes

    Programação Visual: Fabiano Turbay

    Sonoplastia: Mariana Araújo e Ricardo Verneque

    Iluminação: Iara Mendes

    Coreografia: Renata Junger

    Assessoria de Imprensa: Edilson Pedrini

    Fotos / Divulgação : Wagner Breciane

    Patrocínio: Lei Rubem Braga/PMV - CVRD

    Censura: Livre

    Fotos – crédito: Wagner Breciane.

    Contatos:

    Diretor : Wilson Nunes – (27) 9866 6776

    Assessoria de Imprensa: Edilson Pedrini – (27) 3235 7020 / 9981 6795

    quarta-feira, 9 de março de 2011

    “A Ordinária” vem aí!

    O Grupo Teatro Empório, nos dois anos que se seguiram nos presentearam com um musical (Boulervard, 83) e um drama pós-apocalíptico (Rosa Negra), e desta vez nos presenteará com “A Ordinária”.

    O Teaser-poster foi enviado para mim pela atriz Nívia Carla e nele já demonstra que o estilo rodriguiano de fazer peças teatrais estará em palco. Os responsáveis pela dramaturgia são Luana Eva e Leandro Bacellar, que também divide a direção do espetáculo com Vinicius Arneiro. Quando estreia? Em que teatro estará em cartaz? Qual o valor do ingresso? Como diz o próprio cartaz abaixo, em breve teremos mais notícias para dar. Por enquanto fiquem com o teaser de mais um trabalho do GTE, com apoio do Funcultura, da Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT).

    No elenco teremos Diego Carneiro, Diogo Reis, Leandro Bacellar, Luana Eva, Nívia Carla, Stace Mayka, Thiara Pagani e Werlesson Grassi.

    IV FACCI

    Se eu tivesse conhecimento que há quatro anos Cachoeiro de Itapemirim/ES possuía um Festival de Artes Cênicas dedicado aos grupos teatrais da cidade, já teria divulgado há muito mais tempo. Mas antes tarde do que nunca!

    FACCI Entre os dias 17 a 23 de março de 2011, o Teatro Rubem Braga sediará o IV FACCI (Festival de Arte Cênicas de Cachoeiro de Itapemirim), com espetáculo de teatro e dança de grupos da cidade. Serão setes dias de fomentação cultural-cênica com apoio da Lei de Incentivo Cultural “Rubem Braga”, da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, da Rede Gazeta e da Grafband, sendo que é uma realização do ASTECA (Associação Teatral de Cachoeiro) e tem patrocínio da Unimed Sul Capixaba. Os trabalhos cênicos terão a maioria das apresentações as 19h30, com execeção de segunda-feira (21/03), que será apresentação do Grupo ELA de Teatro com a peça “A Menina do Cabelo Pixaim”, as 15h30, no Pátio da EMEB Zilma Coelho Pinto. Em todos os dias as entradas para apresentações serão gratuitas. Segue abaixo a programação, com algumas sinopses e fichas técnicas:

    O IV FACCI – FESTIVAL DE ARTES CÊNICAS DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM, apresenta uma nova estrutura de espetáculos. Patrocinados pela Lei Rubem Braga 2010, os grupos integrantes da ASTECA puderam contar com uma verba para produzir seus cenários e figurinos, proporcionando, desta maneira, espetáculos mais elaborados tecnicamente, além da produção, pela primeira vez em Cachoeiro, de uma peça oficial da ASTECA: “O BURGUÊS RIDÍCULO”, demonstrando a profissionalização dos artistas cachoeirenses na montagem de um clássico do teatro mundial de Moliére."

    Lucimar Costa - Produtor do Festival

    PROGRAMAÇÃO:

    17 de março – 19h30 – “O Burgês Ridículo”, de Moliére

    Local: Teatro Rubem Braga

    Direção: Carlos Ola

    Elenco: Maria Ferreira, Carol Areias, Luiz Carlos Cardoso, Talita Miranda, Victor Coelho, Fernanda Camelo, Lucimar Costa, Eraldo Costa

    Sinopse: O Grupo ASTECA monta pela primeira vez sua peça oficial mostrando a profissionalização dos artistas de Cachoeiro de Itapemirim com “O Burguês Ridículo”, de Moliére. Esse dramaturgo francês possui a fransa e a grande comédia como elemento de trabalho de suas peças e montagens. Os elementos estão todos ali, reunidos para contar histórias de uma sociedade que se liquefaz com a presença do burguês, personagem recorrente nas obeas deste dramaturgo. Observamos as estruturas cênicas muito bem distribuidas para contar uma história bem humorada de amor e ascensão social. Uma trupe de teatro dirigida pelo próprio autor da peça precisa apresentar uma encenação para o rei, mas a peça ainda não possui um final estruturado e a apresentação ocorre de forma ambivalente: atores e personagens se confundem em cena ao quererem realizar um evento para o entretenimento da corte. O burguês do titulo é quem conduz a narrativa, na busca impensada e ignorante de um poder imaginário e obsoleto. Tudo isso em meio a personagens românticos, divertidos, numa ótima discussão sobre quem manda e quem obedece, que seduz e quem deseja, numa peça onde a linha condutora é o bom humor e a vivacidade dos sentimentos farsescos e cômicos.

    18 de março – 19h30 – “Emily”, de Wellington Lugon

    Local: Teatro Rubem Braga

    Direção: Lucimar Costa

    Elenco: Maria Gonçalves

    Sonoplastia: Luma Mara

    Sinopse: O Grupo Sabiá de Teatro apresenta seu espetáculo oficial de 2011, baseado na história da poetisa Emily Elizabeth Dickinson, que nasceu em Amherst, Massachusetts (EUA) em 10 de dezembro de 1830, começou seus estudos numa escola local e, aos dezessete anos, matriculou-se em um colégio para moças, abandonando-o menos de um ano depois, alegando problemas de saúde. Após essa experiência, optou pela reclusão e foi então que começou a escrever. Emily morreu em 1886 praticamente desconhecida pelo público. Após seu falecimento, a família encontrou em seus pertences mais de 1750 poemas, escritos a partir de 1850 que só então foram publicados, transformando-a, assim, em um dos grandes nomes da lírica norte-americana do século XIX. Uma peça que fala da sensibilidade feminina, do amor e da solidão em que uma pessoa pode viver querendo ou por imposição da vida, onde muitas vezes tem apenas como válvula de escapes os poemas.

    18 de março - 21h00 – Trilogia Artaud: “Bubões – O Teatro e a Peste”, de Antonin Artaud

    Local: Porão do Teatro Rubem Braga

    Direção: Luiz Carlos Cardoso

    Elenco: Márcio Porto, Talita Miranda, Luiz Carlos Cardoso, Ana Paula Ventury

    Músicas: Alessandra Biato e João de Paula Junior

    Sinopse: O Grupo Anônimos de Teatro prossegue sua investigação corporal sob os argumentos de um teatro pós-dramático, sensitivo, numa pesquisa do sentido da cena onde a atuação com os elementos cênicos comunicam a um público e que traz o espectador para dentro da cena. “Bubões – O Teatro e a Peste” parte de uma vivência pessoal do artista/autor dessa performance com seu corpo corpo e seus estudos teóricos e práticos numa experimentação viva e vertiginosa, executa-se uma leitura de um texto significativo para esse “estar presente”.

    19 de março – 19h30 – “Juízo Final”, de Tonny Campbell

    Local: Teatro Rubem Braga

    Direção: Renato Cordeiro

    Elenco: Felipe Rosa, Tonny Campbell, Márcio Porto, Mara Lovatti, Dionatan Alves, Eraldo Costa, Anne Garcia

    Sinopse: O espetáculo do Personalidades Cia. Teatral fala da história de cinco almas que acabaram de sair de seus corpos e estão em um purgatório a espera da definição de seus destinos. Uma esposa adúltera, um político corrupto, um médico negligente, um traficante e uma menor infratora são as almas que estão esperando seus respectivos julgamentos para serem setenciados. Os julgadores são Emmanuel, um anjo de coração bom e de virtudes aguçadas. Já Malaghorn é o anjo porta-voz do inferno que não vê bondade, não vê arrependimento em nada e em ninguém e quer arrebanhar todos para o seu departamento, o inferno. Na esperança deser contemplado com merecidas férias, Malaghorn fará de tudo para levar esses pecadores ao seu destino de sofrimento e horror no inferno. Eis que a batalha entre esses dois seres começa. Muita diversão, muita loucura e cenas que vão enlouquecer céu e inferno. Entre o céu e o inferno, existe um Juízo Final.

    20 de março – 19h30 - “Sonhos Iguais”

    Local: Teatro Rubem Braga

    Coordenador coreográfico: Alan Pereira

    Elenco: Alan Pereira, Christian Menini, Fábio Ferreira, Jean Sant’Anna, Kelvin Markes, Rener de Freitas

    Sinopse: O Grupo de Dança King of Dance foi formado há três anos por seis adolescentes cachoeirenses, inspirados pelo Hip Hop, grande sucesso da dança e da música norte americana, que contribui com a cultura mundial através da arte que vem da rua. Ela demonstra que as classes sociais mais simples também promovem e consomem cultura. Nesta apresentação, o grupo preparou cinco números com uma duração de 20 minutos aproximadamente. Os números demonstrarão os sentimentos e as emoções que a música pode provocar na alma de uma pessoa que passa a ser transformada, nesse caso da dança, em movimentos corporais realizados igualmente em conjunto pelo grupo, ou individualmente através dos dançarinos, demonstrando as diferentes reações numa mesma música.

    20 de março – 20h00 - Trilogia Artaud: “Para Acabar com o Julgamento de Deus”, de Antonin Artaud

    Local: Porão do Teatro Rubem Braga

    Direção: Luiz Carlos Cardoso

    Elenco: Márcio Porto, Talita Miranda, Luiz Carlos Cardoso, Ana Paula Ventury

    Músicas: Alessandra Biato e João de Paula Junior

    Sinopse: O Grupo Anônimos de Teatro prossegue sua investigação corporal sob os argumentos de um teatro pós-dramático, sensitivo, numa pesquisa do sentido da cena onde a atuação com os elementos cênicos comunicam a um público e que traz o espectador para dentro da cena. Em “Para Acabar com o Julgamento de Deus” temos um teatro ritual regido pelo áudio original do texto, gravado em 1948, numa clara e expressiva crítica a sociedade com seus carmas, desvaneios e subterfúgios.

    21 de março – 15h30 - “A Menina do Cabelo Pixaim”, de Gilvan Balbino

    Local: Escola Zilma Coelho Pinto

    Direção: Gilvan Balbino

    Elenco: Mário Ferreira, Carol Areias, Lucimar Costa

    Cenário e figurinos: Lucimar Costa e Mário Ferreira

    Sinopse: O Grupo ELA de teatro volta a sua história montando mais uma peça infantil, mas para rua, com um grande olhar para a história do folclore capixaba e também com o lócus onde se desenvolvem as relações sociais. O espetáculo “A Menina do Cabelo Pixaim” aborda o tema da relação humana por meio da conhecida história de Rapunzel que, do alto da torre, joga suas tranças para facilitar a subida do aguardado príncipe. Contudo, na leitura contemporânea da peça, nossa heroína convive com a maldade típica dos contos de fada, tendo que empreender escolhas  nem sempre fáceis para conquistar o sonhado final feliz. Um gato pintado, personificação da maldade e da intriga, representa a natureza em sua contrapartida aos demandos da sociedade. Uma rede de invejas, intrigas e outros sentimentos negativos vai sendo formada até que a história caminhe para o desfecho esperado. As relações sociais são apresentadas em meio a conflitos e o papel de cada personagem na melhoria do meio em que vive de uma forma leve e divertida com várias referências ao folclore capixaba e ao teatro mundial.

    22 de março – 19h30 - “Filhos do Medo”, de Nelson Miranda

    Local: Teatro Rubem Braga

    Direção: Nelson Miranda

    Elenco: Ingrid Matiello, Nelson Miranda, André Miranda, Marciel do Carmo, Laila Nogueira

    Elenco de apoio: Gabriela Miranda e Luiz Miranda

    Técnica: Lucinha Miranda e Wesley Monteiro

    Sinopse: O De Palo e Cia. conta essa história de forma bem singular a vida de quatro jovens, cada um em seu mundo, de diferentes classes sociais, mas que de repente se vêem na mesma situação. Lisa (Gabriela Miranda), garota rica é sequestrada por Ximba (Marciel do Carmo) e Cal (Ingrid Matiello), mas levam junto Alex (André Miranda), que estava na hora errada, no lugar errado, ou não. O sequestro é visto pelos dois lados, do sequestrador e do sequestrado, abordando individualmente os estresses e medos de cada um dos envolvidos no conflito e a maneira de cada um de encarar essa realidade. “Filhos do Medo” nos mostra o mundo que podemos estar deixando para os nossos filhos e netos com o crescente índice de violência. Uma história repleta de surpresas que todos podemos saber o final, mas que nos prende desde o inicio na esperança de que talvez tenha um final feliz.

    22 de março – 21h00 - Trilogia Artaud: “Arte e Existência”, de Antonin Artaud

    Local: Porão do Teatro Rubem Braga

    Direção: Sara Passabon Amorim

    Elenco: Márcio Porto, Talita Miranda, Luiz Carlos Cardoso, Ana Paula Ventury

    Músicas: Alessandra Biato e João de Paula Junior

    Sinopse: O Grupo Anônimos de Teatro prossegue sua investigação corporal sob os argumentos de um teatro pós-dramático, sensitivo, numa pesquisa do sentido da cena onde a atuação com os elementos cênicos comunicam a um público e que traz o espectador para dentro da cena. Na encenação de “Arte e Existência” pretende-se provocar o público para um questionamento do “eu”, da relação entre corpo e vida, entre arte e existência.

    23 de março – 19h30 - “Mabruk”

    Local: Teatro Rubem Braga

    Direção: Tânia Oliveira

    Dançarinas: Angela Mignoni, Aline Rodrigues, Stéphanie Poubel, Tânia Oliveira, Mayra Passabon, Riélen Mariano

    Coreografias: Tânia Oliveira e Angela Mignoni

    Adaptações: Tânia Oliveira de Jilina (EUA) e Tânia Oliveira de Nanda Najla (MG)

    Sinopse: “Mabruk” é um espetáculo de dança envolvendo a cultura árabe, apresentando danças típicas egípcias, libanesas e de diversas regiões do Oriente. As dançarinas se revezam em cena, sendo três componentes da Cia. Khalil de Dança do Ventre e três alunas da professora Tânia de Oliveira, que estudam a arte e suas variações. Cachoeiro de Itapemirim possui influências libanesas, que se instalaram no bairro Guandú no início do século XX e movimentaram o comércio da região. Portanto, segue o espetáculo em homenagem a esses imigrantes que movimentaram nossa cidade.

    Jornal.Fora-FACCI Jornal.Dentro-FACCI