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sábado, 30 de maio de 2009

EncantaConto conta “Retrato de Mulher”

encanta_conto-logo É meio tarde para falar do workshop dessas atrizes, mas não para falar do trabalho de teatro. A EncantaConto surgiu em 2003 tendo como objetivo promover workshops e contar histórias em formas de trabalhos teatrais. Hoje (30/05/2009), elas se apresentarão no Teatro Municipal de Vila Velha, as 19:00.

Por que você está falando tudo no feminino? Porque o grupo é formado por quatro mulheres que se juntaram na intenção de contar histórias de forma individual ou em grupo, com workshops de contadores de histórias. Elas são:

Dalisa Campos: Graduada em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e professora de Dança Folclórica e Contemporânea.

Flávia Dávila: Graduada em Artes Plásticas pela UFES, professora de Artes Plásticas, Literatura Infantil e Técnicas Circenses.

Jeanine Pacheco: Graduada em Artes Visuais pela UFES, com especialização em Psicodrama. Atua como arte-educadora, formadora na área das relações sociais, cantora profissional e contadora de histórias.

Geovana Adversi: Bailarina, atriz e contadora de histórias. Atua como arte-educadora na área de dança e narração de histórias.

Segue abaixo uma sinopse que catei do site delas e as informações.

Retrato de mulher

O que as mulheres realmente querem?

          Quais são os seus principais desafios?

                   O que a família, a sociedade exige da mulher?

retrato-de-mulher Texto de Maria Lúcia de Barros Mott. O espetáculo conta de forma crítica e emocionante a trajetória histórica do papel da mulher na sociedade desde a colonização do Brasil até os dias de hoje.
Canções de Milton Nascimento, Joice, Rita Lee, Gonzaginha, Chico César e Chico Buarque dão voz a mulher brasileira que vem nesse espetáculo falar de sua dores, fracassos e vitórias, mas principalmente da sua garra na luta por um lugar na sociedade moderna para que prevaleça o respeito e a justiça.
Destina-se ao público jovem e adulto.

Serviço:

Dia 30/05/2009 (sábado), no Teatro Municipal de Vila Velha - ES

Horário: 19:00

Ingressos: R$10,00

Elenco: Dalisa Campos, Jeanine Pacheco e Thainá Pacheco

Classificação: 14 anos

Duração: 60 minutos

Inscrições e informações:

(27) 9869-0959 ou 9969-0662

Ou pelo site: www.encantaconto.com.br

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Fim de semana de teatro

Não sei o que me deu, mas ao ver que este fim de semana será movimentado para o teatro, decidi convidar àqueles que aqui visitam a ir ao teatro e assistir o que está em cartaz.

panfleto_maio_1_b Começo com “Rosas Brancas para Salomé”, escrita e dirigida por Gladston Ramos, com o ator Mauro Pinheiro interpretando a diva transformista Salomé. De forma bela e com uma interpretação impecável, Mauro nos leva aos tempos dourados de Salomé, quando ele conheceu Madame Satã e chegou a frequentar o Cassino da Urca. A peça nos fala de solidão, desilusões e amizade. Sinceramente, é maravilhosa e está encerrando sua temporada no palco do Teatro Galpão, localizado na Reta da Penha, em frente ao Wallmart. A peça começa as 20:00, e tem ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).

os coveiros Já nos fundos do Teatro Galpão, a peça “Os Coveiros” segue com seu sucesso. A peça, escrita por Bosco Brasil, nos traz José Augusto Loureiro e Ednardo Pinheiro à cena. Loureiro interpreta um coveiro de um cemitério esquecido no periferia de São Paulo dos anos de 1950 que usa seu trabalho para abusar da boa fé dos seus “fregueses”, só que um deles o desmascara. É um trabalho no qual tanto Loureiro quanto Ednardo estão muito bem. A peça encerra temporada também neste fim de semana, sempre as 20:00, e os ingressos são R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

festival de teatro da cidade de Vitoria 2008 039 A Companhia Folgazões segue com sua maratona de trabalhos com “Cantantes e Brincantes”. Neste sábado (30/05/2009) eles estarão em Vila Velha - ES, no “Evento de Ação pela Cidadania” e no domingo (31/05/2009) em Vitória - ES no Circuito Cultural do Cecais, no bairro São Pedro, as 20:00. Nas palavras da companhia: “O espetáculo Cantantes e brincantes é composto por uma série de quadros nos quais a ênfase recai sobre o universo lúdico propiciado pelas musicas de brincadeiras que vão sendo executas em cena. Ritmos como o jongo, o samba e o forró são o pano de fundo para o desfile de personagens como o João bananeira, a Nega Maluca e o Congão – o boneco gigante, transformando a apresentação numa grande festa de homenagem à cultura brasileira”. Com certeza, eu não poderia falar melhor! Simplesmente imperdível!

dinossauros Em Viana – ES, a peça “Os Dinossauros” estará no Teatro Municipal de Viana, nos dias 30 e 31 de maio de 2009, as 20:00. A peça teatral, escrita pelo argentino Santiago Serrano e dirigda por Altair Caetano, tem em palco os atores Maria Alice Costa e Othoniel Cibien, que interpretam Silvina e Nicolas que sem encontram coincidentemente num ponto de ônibus e ali desenvolvem a trama, com histórias de decepções, desilusões e sentimentos que surgem dentro deles.

terça-insana Retornando a Vitória, temos “Terça Insana”, que retorna ao Teatro da UFES, neste fim de semana. A comédia, feita de várias esquetes, traz histórias bem humoradas falando das coisas mais adversas da vida do ser humano, em formato de stand up (um comediante se apresenta em pé), eles satirizam sobre drogas, preconceitos e tudo que é controverso. As apresentações serão nos dias 29 e 30 de maio de 2009, as 21:00 e no dia 31 de maio de 2009, as 19:00, com ingressos entre R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia).

gilsonsarmentoJá Gilson Sarmento cada dia mais mostra que está voltando a direção de peças teatrais. Depois de seu trabalho com Eugène Ionesco, ao dirigir e atuar na peça teatral “A Lição”, o diretor leva ao palco do Teatro do Sesi, em Jardim da Penha, a peça infantil “Senhor Rei, Dona Rainha”, de Benjamim Santos. A peça é uma história inspirada em montagens de Shakespeare, como Romeu e Julieta e Sonhos de uma Noite de Verão, com um pouco de Commedia Dell’Arte. Ela nos traz as peripécias do Valete de Copas e da Dama de Espadas que se amam e para vencer a oposição de seus pais, pois os dois vivem em reinos distintos e vizinhos, contam com a ajuda do esperto Curinga. Com certeza, é diversão para toda família.

as_favas Já no sentido de estréias, chega à Vitória a peça “As favas com os escrúpulos”, de Tuca de Oliveira, com direção de Jô Soares. A peça leva a palco a uma das divas do teatro brasileiro, Bibi Ferreira. Bibi já havia vindo a Vitória durante o Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória” com o musical “Bibi canta e conta Piaf”, numa linda homenagem a cantora francesa Édith Piaf. Agora ela retorna nesta comédia, ao lado de Gracindo Junior. Eles estarão no palco do Theatro Carlos Gomes, nos dias 29 e 30 de maio de 2009, as 20:00 e no dia 31 de maio de 2009, as 19:00. O ingressos podem ser comprados na bilheteria do teatro ou pelo Clube do Ingresso (Tel: (27)3323-0476), pelos valores de R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia).

Boulervard 83 Para finalizar, estréia no Teatro do Marista, em Vila Velha – ES, o musical “Boulevard, 83”. Escrito e dirigido por Leandro Bacellar, a peça nos leva a ficticia New Paris City, onde a Casa de Shows Boulevard está para ser fechada por um gangster e sua amiga cafetina. Na intenção de salvar o local, os atores e dançarinos decidem fazer um show como nunca visto antes. Com músicas compostas por Elenísio Rodrigues e Leandro Bacellar, figurinos de Sâmira Alcantara e Luana Eva, o musical levará o espectador ao glamour dos cabarés ou mesmo a nostágica época do Moulin Rouge, em Paris, França. A estréia será no dia 31/05/2009 (domingo), as 20:00, com ingressos a R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia), seguindo em temporada no mês de junho, no Teatro do Sesi, em Jardim da Penha, Vitória – ES.

Ufa! Bem, ninguém pode dizer que não existe opções de peças teatrais. Agora é só escolher e ir. Só não gostando de teatro para não ir!

Bom espetáculos para todos!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Boulevard, 83 - O Musical

gte-logo

Quanto tempo dura para se realizar um sonho? Quanto precisa se lutar para colocar um espetáculo no palco?… Existe um tempo para cada um, com certeza, e para o Grupo Teatro Empório este espetáculo, este sonho se realizará no dia 31 de maio de 2009 (domingo), quando eles levam ao Teatro Marista o musical Boulevard, 83.

Da mente do diretor, ator e produtor Leandro Bacellar, com muito apoio e incentivo daqueles que estão há dois anos com ele, o musical terá estréia em Vila Velha e depois embarca para Vitória, no Teatro do Sesi, em Jardim da Penha, onde ficará todo mês de junho de 2009.clip_image001Um dos poucos musicais que já houve em Vitória, o espetáculo traz a história de uma trupe de atores e bailarinos que lutam para manter a Casa de Shows Boulervard, ainda ativa na fictícia New Paris City. Eles brigam com um gangster e uma cafetina para que a Casa continue ativa. Com músicas compostas pelo pianista Elenísio Rodrigues e Leandro Bacellar, coreografia de Tadeu Schneider, Preparação de canto de Patrick Do Val, Iluminação de Overlan Marques e Thiago Sales, Figurinos de Sâmira Alcântara e Luana Eva, “Boulevard, 83” abrirá suas cortinas para encantar a todos. Segue abaixo o release enviado a mim pela Assessora de Imprensa do GTE, Elayne Batista. Não perca este espetáculo!

Musical traz aos palcos capixabas o glamour dos cabarés

Boulevard83 - 06 O Grupo Empório de Teatro volta aos palcos capixabas com o novo espetáculo “Boulevard, 83”. Trata-se de um musical que faz a releitura plástica e estética de cabarés de várias épocas. A idéia da montagem surgiu com bases no glamour da década de 30 do século passado, mas movimenta-se por mais cinco décadas: de 1890 a 1940.

A trama se dá em torno da história de François Jocker e Joe Jocker, proprietários do endereço da casa de espetáculos mais antigas da Rua Boulevard, situada em New Paris City (um lugar híbrido entre Paris e Nova York).

Ensaio 24-05-09 473 Após a morte de François Jocker, que aparentemente era rico, é feita a leitura do testamento e os artistas que trabalhavam e moravam na casa descobrem que ele, na verdade, estava falido.

Com a casa hipotecada, todos passam a temer uma ordem de despejo. Para solucionar o problema, os artistas se unem e resolvem montar um show de reabertura do Boulevard e tentar conseguir oitenta e três mil "Francos Dolados" para quitar os títulos da hipoteca. Porém, ninguém contava que a maior cafetina da cidade, Divine Lemitré, em parceria com o maior gângster da Califórnia, Jam Montola, faria de tudo para conseguir ficar com a casa e transformá-la no maior bordel de New Paris City.

Ensaio 24-05-09 360 “Boulevard, 83” transita por diversas escolas teatrais, mas concentra-se principalmente no realismo fantástico e na comédia bufa, chegando a uma mistura excêntrica de gêneros.

A pesquisa musical ficou por conta de Elenísio Rodrigues que apropriou-se do erudito,  jazz, blues e ragtime para compor 12 músicas em parceria com o diretor e ator Leandro Bacellar.

Com um figurino rico em rendas, plumas, meias arrastão, entre outros adereços, o elenco coloca todo o seu vigor em cena com marcações fortes e sensuais. A produção, que levou quase dois anos para ficar pronta, conta com uma equipe de aproximadamente 70 profissionais.

ARTE VIDEO FINAL 01 Ficha Técnica

Elenco: Allan Toni, Dayanne Lopes, Danielle Pansini, Diego Carneiro, Josimar
Teixeira, Kalina Aguiar, Leandro Bacellar, Luana Eva, Luciene Camargo, Ludmila
Porto, Mell Nascimento, Marcos Luppi, Nívia Carla, Stace Mayka e Werlesson
Grassi.

Dramaturgia, encenação e espaço cênico : Leandro Bacellar

Direção musical e composição: Elenísio Rodrigues

Composições musicais: Elenísio Rodrigues e Leandro Bacellar

Direção de produção: Luana Eva

Direção de arte: Kênia Lyra

Coreografias: Tadeu Schneider

Preparação de canto: Patrick do Val

Iluminação: Thiago Sales - Overlan Marques

Figurino: Samira Alcântara e  Luana Eva

Produção fotográfica: Jove Fagundes

Orientador dança de salão: Teresa Loofredo

Pianista: Elenísio Rodrigues

Serviço

Ensaio 20-04-09 292 Pré-estréia: Teatro Marista/ 31 de maio/ às 20h

Rua Antônio Ataíde, nº879. Centro - Vila Velha

Temporada: 06, 07,13,14, 20,21,27 e 28 de junho - Teatro do Sesi

Rua Tupinambás s/nº . Jardim da Penha – Vitória.

Horário: 20h

Duração: 120 minutos

Classificação: 16 anos

Valor: R$20 (inteira)/ R$10 (meia)

Assessoria de Imprensa

Elayne Batista - M3 Comunicação

(27) 9848 9901/ 3181 2922

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Bibi Ferreira, no Theatro Carlos Gomes

circuito_unimed Tá, não é somente Bibi Ferreira, mas uma gama de atores de grande talento, dirigidos por uma homem talentoso, mas quando falamos da dama do Teatro brasileiro, filha do grande ator Procópio Ferreira, temos de dar um certo destaque.

“Às Favas com os Escrúpulos” de Juca de Oliveira, é dirigida por ninguém menos que Jô Soares e tem no seu elenco Gracindo Junior, atuando ao lado da nossa querida diva. Quem traz essa peça para o palco do Theatro Carlos Gomes, em Vitória-ES, é a Rá Tim Bum Produções de Artes, junto ao Circuito Unimed de Teatro.

A peça estará em cartaz nos dias 29, 30 e 31 de maio de 2009, com ingressos no valor de R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia). Lógico que cliente da Unimed tem um desconto, 10% em até dois ingressos no valor da inteira.

Segue abaixo o material enviado pela Assessora de Imprensa da Rá Tim Bum, Cristina Moreira.

CIRCUITO UNIMED DE TEATRO  - APRESENTA

as_favas

Bibi Ferreira, Gracindo Junior, Flávia Monteiro, Neusa Maria Faro E Rafael Primot

FOTO BIBI SENTADA ALTA C_ Após sucesso absoluto em São Paulo e Rio de Janeiro, a divertida comédia entra em turnê nacional em 2009 e reestréia no Teatro Carlos Gomes, em Vitória, nos dias: 29,30 e 31 de Maio de 2009. A volta triunfal de Bibi Ferreira ao teatro na peça AS FAVAS COM OS ESCRÚPULOS, onde recebeu por esse trabalho os prêmios Contigo e APCA de melhor atriz. Após mais de 50 anos de dedicação exclusiva aos espetáculos musicais é um dos grandes trunfos da montagem. A comédia política, com direção de Jô Soares, foi um dos maiores sucessos em SP em 2007/2008 e um dos maiores da carreira de Juca de Oliveira. Às Favas com os Escrúpulos, peça de Juca de Oliveira protagonizada por Gracindo Junior ao lado de Bibi Ferreira, critica com humor e ironia o cenário político brasileiro da atualidade.

Escrita por Juca de Oliveira e protagonizada por Gracindo Junior, a montagem tem direção de Jô Soares e conta a história de um senador acima de qualquer suspeita. Casado há mais de 50 anos, pai de uma grande família, ele na verdade esconde uma vida dupla com direito a amante em Brasília e milhões de dólares sujos em uma conta bancária secreta.

FOTO BIBI E GRACINDO ALT_No palco, Bibi Ferreira interpreta Lucila, a esposa do político corrupto, que depois de ter sido enganada por anos descobre a farsa do marido, o senador Bernardo Almeida, vivido por Gracindo Junior. Em uma das cenas mais cômicas da montagem, a personagem de Bibi, desiludida com as falcatruas do marido, bebe algumas doses a mais de vodca que a fazem imitar, com um forte tom de ironia, o discurso de um político sobre o palanque.

Juca de Oliveira, autor , conta que escreveu o texto a pedido de Bibi Ferreira e demorou um ano e meio para pensar no tema da montagem. Quando chegou à conclusão de que o assunto seria política, o ator diz não ter se arrependido de fazer duras críticas aos representantes dos brasileiros no governo, pois tudo o que colocou no papel estava em seu "inconsciente, aguardando uma intervenção para se verbalizar no palco".

SERVIÇO

CIRCUITO UNIMED DE TEATRO

ESPETÁCULO: Às Favas com os Escrúpulos

AUTOR: JUCA DE OLIVEIRA

DIREÇÃO: JÔ SOARES

GENERO: COMÉDIA

ELENCO: Bibi Ferreira, Gracindo Junior, Flávia Monteiro,

Neusa Maria Faro E Rafael Primot

DIAS: 29,30 E 31 DE MAIO – TEATRO CARLOS GOMES

INGRESSO: R$ 80,00 inteira e R$ 40,00 meia para estudantes , jornalistas e idosos a partir de 60 anos.

CLIENTE UNIMED TEM 10% DESCONTO EM ATE DOIS INGRESSOS NO VALOR DA INTEIRA

VENDAS EM DOMICÍLIO - CLUBE DO INGRESSO 3323 0476

BILHETERIA DO TEATRO CARLOS GOMES

PRODUÇÃO: Elenice Moreira e Taty Moraes

Assessora de Imprensa: Cristina Moreira – 27-99614806

REALIZAÇÃO: RATIMBUM PRODUÇÕES DE ARTES –32220869

domingo, 17 de maio de 2009

Trupe Iá… Pocô, na Fafi

trupe_ia_pocoA Trupe Iá… Pocô surgiu em Aracruz – ES no ano de 2004 da ideia do diretor, dramaturgo e ator Rodrigo Paouto, que tem como objetivo ensinar a arte teatral aos seus aluno. Com vários trabalhos em seu currículo, a Trupe chega à Escola de Teatro e Dança Fafi com seu mais recente trabalho, “Os Mendigos e o Pato do Imperador”.

O grupo tem base nos mais variados estilos e muita base na arte do clown, apresentando-se em palco ou no teatro de rua.

A Companhia Folgazões me passou a informação sobre este trabalho, então segue abaixo o que eles me passaram. “Os Mendigos e o Pato do Imperador” tem entrada franca e terá encenação nos dias 22 e 23 de maio de 2009 (sexta-feira e sábado), na Escola de Teatro e Dança Fafi. Bom espetáculo para todos!

Convite

cartaz mendigos -data MENOR A TRUPE IÁ...POCÔ tem o imenso prazer em convidá-lo para que nos prestigiem em nosso mais novo espetáculo – OS MENDIGOS E O PATO DO IMPERADOR – Espetáculo escrito e dirigido por Rodrigo Paouto com a estréia nos dias 22 e 23 de maio de 2009 na Escola de Dança e Teatro Fafi, às 20h.

Espatáculo para jovens acima dos 13 anos.

Entrada Franca

Escola de Dança e Teatro Fafi – Av. Jerônimo Monteiro, 656 – Vitória Centro.

Tel: 3381 – 6923 (Fafi)

(27) 8142-3213 (Rodrigo Paouto)

Breve Histórico do Grupo:

Cartaz 2 A Trupe Teatral Iá... Pocô! (antigo grupo "A Luz da Ribalta") se formou no Município de Aracruz, sob direção do diretor, ator e dramaturgo Rodrigo Paouto, com o objetivo de ensinar a arte teatral.

O grupo alcançou notoriedade em Aracruz, suas circunvizinhanças e no Estado do Espírito Santo apresentando vários espetáculos com linguagens diversas e outras formas de manifestação cênica, como arte clown, danças e festivais de esquetes teatrais.

Recentemente, o grupo migrou para a capital capixaba (Vitória) e começa a escrever mais uma página de sucesso... e resistência.

Nosso objetivo é fortalecer a cultura, deixando arte por onde quer que passemos. Além de buscar contatos para apresentações, colocando nossos talentosos atores à disposição para apresentações teatrais, e de também buscar patrocínios, pois o grupo ainda se mantém apenas por conta própria, graças ao esforço dos atores e à dedicação do diretor.

Para maiores detalhes, como fotos e vídeos de nossos espetáculos, por favor entrem em nossas páginas na internet:

www.trupeiapoco.blogspot.com (blog do grupo)

www.rodrigopaouto.blogspot.com (blog do diretor)

Nos dê a honra de sua presença

TRUPE IÁ...POCÔ, 5 ANOS DE PURA DETERMINAÇÃO, CULTURA, ARTE E MAGIA.

Cais das Artes pode se tornar realidade

cais_das_artes_externo Após muitos comentários – e brincadeiras – sobre a construção de um Centro Cultural próximo à Praça do Papa, na Enseada do Suá, o jornal A Gazeta, no Caderno Dois de domingo (17/05/2009), reafirmou o que já havia comentado no Gazeta Online de novembro de 2008, O Cais das Artes se tornará uma realidade.

paulo_mendes_rocha O projeto do capixaba Paulo Mendes da Rocha, ganhador do Prêmio Pritzker 2006, está na sua fase final do processo de licitação e deve ser lançado no mês de junho de 2009, de acordo com a Secretária de Cultura, Dayse Lemos. Ela e a primeira-dama, Cristina Hartung, coordenadora do projeto, desejam entregar o Cais das Artes já em funcionamento para o próximo governo do estado, ou melhor, a idéia é começá-lo o mais breve possível.

O Cais das Artes comportará um teatro com capacidade de 1,3 mil espectadores, um museu, com capacidade para grandes exposições, um auditório, uma biblioteca e um café. O projeto tem 150 metros de comprimento e 20 metros de altura, e foi apresentado pelo arquiteto em junho de 2008 na Embaixada do Brasil, em Londres, sendo destaque na exposição da Bienal de Arquitetura da capital inglesa.

cais_das_artes_teatro A Secretária chegou a mencionar para o jornal que espera que o “efeito cais” não influencie apenas quem vem de fora, mas impulsione também as produções de músicos, atores e artistas plásticos do Espírito Santo: “Nossos artistas se empenharão mais em seus projetos e espetáculos com mais uma boa opção de um local de apresentação e exposição.”, disse ela. A área total do teatro terá 20 mil metros quadrados, a maior de dentro do estado.

De acordo com o arquiteto, a ideia é de que o Cais das Artes seja como um barco ancorado na Enseada do Suá, por isso sua proximidade à Baía de Vitória.

Agora é acreditar no projeto, que tem uma bela apresentação no Youtube, em 360º, logo abaixo:

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Theatro Carlos de portas fechadas… Para reforma!

logo_gol No Gazeta Online de 14/05/2009 (quinta-feira) saiu a matéria referente as reformas no Theatro Carlos Gomes.

A SECULT informou que o teatro passará por ampla reforma. Terá mudança no piso da plateia, pintura externa e interna, mudança no carpete das laterais, ampliação e melhora separação dos toaletes masculinos e femininos, mudança do mármore dos quatro foyer, além de ganhar poltrona novas. O teatro , que tem capacidade atual de 450 lugares, diminuirá para 417, sendo que quatro destes novos lugares serão destinados a obesos. Os camarotes também devem ganhar novas cadeiras. O telhado deve passar por uma reforma acirrada, também, ganhando uma manta de proteção, para quando acontecerem chuvas, não ocorrer infiltrações.

A reforma tem como intenção o conforto do público que for assistir aos concertos da Orquestra, os projetos Seis e Meia e as peças teatrais que passam por ali. Também pretendem mudar a subestação de luz para o terceiro piso do teatro, com um novo transformador, dando possibilidade de reorganização do teatro

As reformas começarão em junho de 2009 e deve ir até setembro de 2009. Vamos torcer que com isto o Theatro Carlos Gomes volte com uma aparência mais atrativa do que a atual.

Editais da Secult 2009 com os dias contados

Editais_2009_final No Dia 27 de março de 2009 (sexta-feira), no Dia Mundial do Teatro, a SECULT lançou os Editais da Cultura de 2009. São 19 edtais que pretendem ajudar grupos folclóricos, espetáculos cênicos, vídeos, grupos musicais e até mesmo a mídia virtual. Agora o prazo está para encerrar.

A Secult mantém o prazo de inscrição para dezessete dos dezenove editais, ficando somente o Edital 001, que é destinado ao apoio financeiro para custeio de despesas com locomoção de artistas, técnicos e estudiosos, ficará até dezembro de 2009 e o Edital 010 é o prêmio à produção de longa metragem para mídia digital realizada no Espírito Santo, que terá suas inscrições até 06 de outubro de 2009 (terça-feira).

Após o término das inscrições, fica a expectativa pela primeira etapa, onde os documentos enviados serão avaliados e visto se estão corretos, depois vem a segunda etapa, onde os selecionados serão avaliados pelas propostas ou textos enviados.

Boa sorte a todos!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, em Arcozelo

aldeia-de-arcozelo Como Wyller Villaças mencionou o Encontro da RBTR, na Aldeia de Arcozelo, em Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, e a Companhia Circo Teatro Capixaba disponibilizou as cartas referentes ao encontro no Grupo Opiniões Cênicas. Decidi colocá-las a disposição para leitura aqui. Seguem abaixo a Carta do Movimento de Teatro de Rua do ES e a Carta da RBTR, em Arcozelo. Boa leitura!

Movimento de Teatro de Rua do Espírito Santo

Rede Brasileira de Teatro de Rua

A Rede Brasileira de Teatro de Rua criada em março de 2007, em Salvador/BA, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores e grupos pertencentes a ela podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, suas ações e pensamentos.

O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus membros farão, ao menos, dois encontros anuais. Os coletivos devem se organizar para enviarem articuladores para os encontros presenciais.

O papel de cada integrante é ampliar a rede através da criação de movimentos regionais de teatro de rua, bem como da manutenção dos já existentes. No Espírito Santo a Rede de Teatro de Rua reuniu-se pela primeira vez em 11 de outubro de 2008 na Escola de Teatro e Dança FAFI. Desde então vem realizando encontros presenciais permanentemente no propósito de discutir e reivindicar políticas públicas de Estado, tendo como parâmetro maior as diretrizes da rede brasileira.

A missão da Rede Brasileira de Teatro de Rua é lutar por políticas públicas de cultura com investimento direto do Estado em todas as instâncias: Municípios, Estados e União. E para garantir o acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros a Rede Brasileira de Teatro de Rua tem por objetivo promover também a produção, difusão, formação, registro, circulação e manutenção de grupos de teatro de rua e de seus fazedores, construindo assim um país mais justo.

Os articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua dos estados AC, AM, CE, BA, ES, GO, MA, MG, PA, PE, PR, RJ, RR, RN, RO, RS, SC e SP reunidos nos dias 14, 15 e 16 de novembro de 2008, em São Paulo, no 4º Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, vêem através deste documento afirmar ações e propostas, exigindo assim:

· A representação do teatro de rua no Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC);

· A representação do teatro de rua no Colegiado Setorial;

· A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03, que vincula para a cultura, o mínimo de 2% no orçamento da União, 1,5% no orçamento dos estados e Distrito Federal e 1% no orçamento dos municípios;

· O direito de indicação de representantes de teatro de rua nas comissões dos editais públicos;

· A extinção da Lei Rouanet e de qualquer mecanismo de financiamento que utilize a renúncia fiscal (no Espírito Santo: Lei Rubem Braga, Lei Chico Prego, Lei João Bananeira e Lei de Vila Velha Cultura e Arte), por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dar através do financiamento direto do estado, por meio de programas e editais em forma de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;

· A criação de um programa específico que contemple: produção, circulação, formação, registro, documentação, manutenção e pesquisa para o teatro de rua;

· A criação imediata de um edital para a circulação de espetáculos de teatro de rua, constituindo-se assim um circuito nacional de teatro de rua;

· Que os espaços públicos, ruas, praças e parques sejam considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais de políticas públicas e no Plano Nacional de Cultura;

· A extinção de toda e qualquer cobrança de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de teatro de rua garantindo assim o direito de ir e vir e a livre expressão artística conforme nos garante a Constituição Federal Brasileira no artigo 5º;

· A criação de um programa nacional de ocupação de imóveis públicos ociosos, para sediar o trabalho e a pesquisa dos grupos de teatro.

São exigências específicas do Movimento de Teatro de Rua do Espírito Santo:

· A reativação de projetos que outrora valeram dentro do Estado e que viabilizavam a projeção, inclusão e formação artística e social, tais como: Projeto Quartas no Teatro, Escola Itinerante, Projeto Vitória em Cena, Usina da Cena, Festival de Monólogos.

· A oferta anual de um Festival de Teatro de Rua nacional com fóruns, apresentações, workshops e premiações, fomentando assim o intercâmbio cultural, a valorização do teatro de rua e a participação da sociedade civil em meio a manifestações artísticas.

· Políticas públicas emergenciais e efetivas voltadas para o Circo reconhecendo seu valor artístico, cultural e social. Proporcionando oportunidades de Trabalho e formação para grupos e seus fazedores através de editais de incentivo a montagem de espetáculo e circulação dos mesmos, também como oficinas e Workshops ofertados de forma democrática e isenta de custo a sociedade.

· Criação de um programa de ocupação de imóveis públicos ociosos destinando-os a pesquisa, formação, produção e apresentações de grupos teatrais.

· Criação de Leis que beneficiem o Teatro de Rua garantindo assim sua liberdade expressiva e dando melhores condições de trabalho.

· A regulamentação imediata da Escola de Teatro e Dança FAFI, garantindo seu valor técnico e profissionalizante no âmbito nacional e estadual.

O teatro de rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Assim, conclamamos a todos os artistas-trabalhadores e população brasileira para a mobilização nacional da Rede Brasileira de Teatro de Rua, no dia 27 de março de 2009, no intuito de construir políticas públicas para esta arte.

Vitória, 22 de março de 2009

Movimento de Teatro de Rua do Espírito Santo

Companhia Circo Teatro Capixaba

Cia Folgazões

Grupo Teatral Vira-Lata

Grupo Sol da Terra

Cia Enki de Dança

Cia Guaananira

Grupo de Teatro Rerigtiba

Encanta Conto

Cia Virundangas

alunos da FAFI (escola de teatro)

Soraia Nunes (intervenção aérea - tecido)

Marcos Isaias (boi Surubim)

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CARTA DE ARCOZELO

A Rede Brasileira de Teatro de rua reunida na Aldeia de Arcozelo, Paty do

Alferes, Rio de Janeiro, após 509 anos de domínio ideológico, resgatando a importância histórica e, inspirado do saudoso Paschoal Carlos Magno, vem afirmar por meio deste documento a luta pela possibilidade de uma nova ordem, por um mundo socialmente mais justo.

Nos dias 20, 21 e 22 de abril de 2009, no seu 5º encontro, a Rede reafirma

sua missão: de lutar por políticas públicas culturais com investimento direto do Estado em todas as instâncias:

Municípios, Estados e União, para garantir o direito à produção e o acesso

aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros.

A Rede Brasileira de Teatro de Rua criada em março de 2007, em Salvador/BA, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores e grupos pertencentes a ela podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, suas ações e pensamentos.

O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma presencial

e virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus membros farão, ao menos, dois encontros anuais. Os articuladores de todos os Estados, bem como os coletivos regionais, deverão se organizar para participarem dos Encontros.

Os articuladores da REDE BRASILEIRA DE TEATRO DE RUA dos estados do AC, AL, CE, BA, ES, GO, MA, MG, PA, PR, RJ, RR, RN, RO, RS e SP, com o objetivo de construir políticas públicas culturais mais democráticas e inclusivas, defendem:

• A representação do teatro de rua, nos Colegiados Setoriais e Conselhos das

instâncias municipal, estadual e federal;

• A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03, que vincula para a

cultura, o mínimo de 2% no orçamento da União, 1,5% no orçamento dos Estados e Distrito Federal e 1% no orçamento dos municípios;

• O direito a indicação de representantes do teatro de rua nas comissões dos

editais públicos;

• A extinção da Lei Rouanet e de qualquer mecanismo de financiamento que

utilize a renúncia fiscal, por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dar através do financiamento direto do Estado, por meio de programas e editais em forma de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;

Para tanto em apoio ao movimento 27 de março sugerimos modificações no PROFIC (anexo);

• A criação de um programa específico que contemple: produção, circulação,

formação, registro, documentação, manutenção e pesquisa para o teatro de rua;

• Que os espaços públicos (ruas, praças e parques, entre outros), sejam

considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais de políticas públicas e no Plano Nacional de Cultura;

• A extinção de toda e qualquer cobrança de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de teatro de rua garantindo assim o direito de ir e vir e a livre expressão artística;

• Queremos construir uma política de Estado em contraponto a políticas de

eventos que o mercado vem nos impingindo. As iniciativas de governo em criar editais para as artes devem ser transformados em leis para a garantia de sua continuidade.

O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador

de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos.

Assim, instituímos o dia 27 de março, dia mundial de teatro e circo, como o dia de mobilização nacional por políticas públicas e conclamamos os artistas-trabalhadores e a população brasileira a lutarem pelo direito á cultura e a vida.

“O país se apresenta pelo teatro que representa”. (Paschoal Carlos Magno)

22 de abril de 2009

Aldeia de Arcozelo, Paty do Alferes, Rio de Janeiro

Rede Brasileira de Teatro de Rua

Encontro da Rede de Teatro de Rua do ES, no domingo

wyller Wyller Villaças, da Companhia Folgazões, enviou ao grupo Opiniões Cênicas um convite para o Encontro da Rede de Teatro de Rua do ES, na sede da companhia, no próximo domingo (17/05/2009), as 16:00. Segue abaixo a programação do Encontro:

Próximo encontro da Rede de Teatro de Rua do ES

Data: 17 de maio (domingo)

Horário: 16 horas

Local : Sede da companhia Folgazões

Endereço: Rua professor Baltazar , nº 152, Cidade Alta, Vitória.

Referência: Ladeira da Catedral.

Pauta

1 - Avaliação do 1º Arte de Rua Manifesta e planejamento do segundo 2º (Apresentação de fotos e vídeos)

2 - Relato sobre encontro de Arcozelo. (Apresentação de fotos e vídeos)

3 - Ação para reivindicação de projeto de ocupação de espaços públicos (devemos fazer levantamento destes imóveis, alguém tem disponibilidade?);

4 - Quais serão as ações de cobranças para as outras reivindicações?

5 - Editais SECULT

6 - Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória

7 - Lei Rubem Braga

8 - Reunião com a Secretária de Estado da Cultura

9 - Organização interna da Rede: escolha de moderadores

Saudações a todos os rueiros e até dia 17.

Wyller Villaças

“Auto do túmulo de Anchieta”, em São Torquato

o Grupo Teatro da Barra/ES, de Vila Velha, nos trás neste sábado (16/05/2009) a peça “Auto do túmulo de Anchieta”, de Luiz Guilherme Santos Neves, com direção de Paulo DePaula.

A peça teatral, que conseguiu o patrocínio da Lei Vila Velha Cultura e
Arte, estará as portas da Igreja de São Torquato, em São Torquato, Vila Velha-ES. Abaixo segue o material enviado por Roberta Soares. Desfrutem!

Auto do Túmulo de Anchieta neste sábado em São Torquato

entepola_28nov2008_foto_alex_soneghetti (18) Neste sábado, 16 de maio, será apresentada a peça Auto do Túmulo de Anchieta, às portas da Igreja de São Torquato, em São Torquato, Vila Velha. A apresentação faz parte da programação de festejo ao santo que dá nome ao bairro vila velhensse.

Escrita pelo pesquisador Luiz Guilherme Santos Neves, auto utiliza personagens do passado (como Maria Ortiz, Frei Pedro Palácios e Padre José de Anchieta) e da atualidade (entre eles um trabalhador rural sem-terra, uma socialite e uma desfiadeira de siri) para tirar bons risos da platéia.

O estilo literário é, segundo o autor, meio à moda do dramaturgo português Gil Vicente (1465 - 1536).

A partir do lançamento de um edital de vagas para o túmulo do Padre José de Anchieta, a mestre de cerimônia Cidade de Vitória solicita variados documentos aos concorrentes. Maria Ortiz, Mestre Álvaro e Frei Pedro Palácios formam a comissão julgadora. Os candidatos têm também que justificar suas virtudes. E é aí que se desenrolam – e muitos personagens se enrolam – as situações burlescas.

O Auto é patrocinado pela Lei Vila Velha Cultura e Arte e tem o apoio cultural da Prysmian Cables & Systems.

Personagens: Cidade de Vitória (Mestra de Cerimônia), Mestre Álvaro, Maria Ortiz e Frei Pedro Palácios (Comissão de Notáveis) e candidatos (Sem terra, Garota de programa, Político, Magistrado, Delegado de Polícia, Socialite, Penetra, Desfiadeira de Siri, Paneleira, Mestre de banda de Congo).

A festividade em São Torquato durará três dias (sexta-feira a domingo) e contará também com Missa Solene, oficina de artesanato, palestras, brincadeiras e Cineclube.

Ficha técnica

Autor: Luiz Guilherme Santos Neves

Diretor: Paulo DePaula

Elenco: Dulce Lodi, Marilena Soneghet, Vitor Zuccolotti, Eduardo Valadares, Cleverson Comarela, Paulo DePaula, Newton Raposo, Camila Carmem, Bruno Jorge, Jaime Nilson, Keyla Santiago, João Wolkartt, Liliana DePaula e Roberta Soares.

Participação: Banda de Congo Mirim Tambor de Jacarenema

Diretor de cena - Valmir Zatta

Produção e Figurinos: Zeiza Jorge

Do autor

Em 1609, o Padre José de Anchieta, falecido na aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, teve seu corpo removido no ombro de índios para a vila de Vitória, onde foi sepultado num túmulo na igreja de São Tiago, hoje palácio Anchieta.

Logo depois, seus despojos foram retirados do túmulo e enviados para a Bahia. No Espírito Santo ficaria apenas uma tíbia, ainda conservada num estojo no museu da igreja de Nossa Senhora da Assunção, fundada pelos jesuítas em Anchieta. Desde então o túmulo do beato manteve-se vazio, mas conservou sua tradição de monumento histórico, patrimônio cultural do Estado do Espírito Santo.

Este auto tem como inspiração o nobre túmulo de Anchieta, embora tratado com um toque de farsa amena e risonha. Mas eu diria que também com um toque de carinho, sendo, pois, uma farsa amorável.

Luiz Guilherme

(Vitória, 18 de outubro de 2005)

Serviço:

Auto do Túmulo de Anchieta

Autor: Luiz Guilherme Santos Neves

Diretor: Paulo DePaula

Apresentação: Teatro da Barra/ES

Dia 16 de maio de 2009 (sábado)

Local: Igreja Católica de São Torquato, em São Torquato, Vila Velha

Horário: 20 horas

Sem cobrança de ingressos

Livre para todas as idades

Mais informações:

Zeiza Neri – Tel. 33495328 / cel. 9935-1942

Paulo DePaula – Tel. 3260-1146

Roberta Soares – Cel: 9255-0626

Boal manda carta ao ITI

iTi Eu sei que o Dia Mundial do Teatro (27/03) já passou, mas como o diretor e dramaturgo Erlon Paschoal mencionou uma carta de Boal à Unesco, decidi procurá-la e fui parar no ITI (Institut International du Théâtre) e lá descobri a encontrei.

Antes demais nada, vamos ao motivo da carta. Como é costume, desde que foi instaurado o Dia Mundial do Teatro, artistas do mundo todo enviam cartas ao Institut. Tornou-se um costume. Então, Augusto Boal não podia ficar de fora desta. Segue abaixo sua correspondência:

Dia Mundial de Teatro - 27 Março, 2009

Augusto Boal

boal Todas as sociedades humanas são espetaculares no seu cotidiano, e produzem espetáculos em momentos especiais. São espetaculares como forma de organização social, e produzem espetáculos como este que vocês vieram ver.

Mesmo quando inconscientes, as relações humanas são estruturadas em forma teatral: o uso do espaço, a linguagem do corpo, a escolha das palavras e a modulação das vozes, o confronto de idéias e paixões, tudo que fazemos no palco fazemos sempre em nossas vidas: nós somos teatro!

Não só casamentos e funerais são espetáculos, mas também os rituais cotidianos que, por sua familiaridade, não nos chegam à consciência. Não só pompas, mas também o café da manhã e os bons-dias, tímidos namoros e grandes conflitos passionais, uma sessão do Senado ou uma reunião diplomática – tudo é teatro.

Uma das principais funções da nossa arte é tornar conscientes esses espetáculos da vida diária onde os atores são os próprios espectadores, o palco é a platéia e a platéia, palco. Somos todos artistas: fazendo teatro, aprendemos a ver aquilo que nos salta aos olhos, mas que somos incapazes de ver tão habituados estamos apenas a olhar. O que nos é familiar torna-se invisível: fazer teatro, ao contrário, ilumina o palco da nossa vida cotidiana.

Em Setembro do ano passado fomos surpreendidos por uma revelação teatral: nós, que pensávamos viver em um mundo seguro apesar das guerras, genocídios, hecatombes e torturas que aconteciam, sim, mas longe de nós em países distantes e selvagens, nós vivíamos seguros com nosso dinheiro guardado em um banco respeitável ou nas mãos de um honesto corretor da Bolsa - nós fomos informados de que esse dinheiro não existia, era virtual, feia ficção de alguns economistas que não eram ficção, nem eram seguros, nem respeitáveis. Tudo não passava de mau teatro com triste enredo, onde poucos ganhavam muito e muitos perdiam tudo. Políticos dos países ricos fecharam-se em reuniões secretas e de lá saíram com soluções mágicas. Nós, vítimas de suas decisões, continuamos espectadores sentados na última fila das galerias.

Vinte anos atrás, eu dirigi Fedra de Racine, no Rio de Janeiro. O cenário era pobre; no chão, peles de vaca; em volta, bambus. Antes de começar o espetáculo, eu dizia aos meus atores: - “Agora acabou a ficção que fazemos no dia-a-dia. Quando cruzarem esses bambus, lá no palco, nenhum de vocês tem o direito de mentir. Teatro é a Verdade Escondida”.

Vendo o mundo além das aparências, vemos opressores e oprimidos em todas as sociedades, etnias, gêneros, classes e castas, vemos o mundo injusto e cruel. Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida.

Assistam ao espetáculo que vai começar; depois, em suas casas com seus amigos, façam suas peças vocês mesmos e vejam o que jamais puderam ver: aquilo que salta aos olhos. Teatro não pode ser apenas um evento - é forma de vida!

Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!

Augusto Boal

terça-feira, 12 de maio de 2009

O teatro conta Boal, por Erlon Paschoal

Augusto_Boal Há dez dias atrás, o dramaturgo, diretor e ensaísta Augusto Boal veio a nos deixar para fazer parte de um grupo de imortais que habitam os Campos Elíseos. Neste domingo de Dia das mães (10/05/2009), no Carderno Dois de A Gazeta, o diretor, dramaturgo e tradutor Erlon Paschoal publicou um texto em homenagem a genialidade de Boal.

Àqueles que não tiveram condições de apreciar a este belo texto, recebi permissão tanto de Erlon Paschoal, quanto do editor do Caderno Dois, José Roberto Santo Neves. Apreciem:

untitled ARTIGO MEMÓRIA

ERLON JOSÉ PASCHOAL

O teatro conta Boal

Diretor teatral analisa o legado político-cultural da obra do mestre Augusto Boal, que morreu no último dia 2 de maio, aos 78 anos

ESPECIAL CADERNO DOIS

DSC00002[1]    A opinião é unânime: Augusto Boal, que morreu no último dia 2 de maio, aos 78 anos, foi um dos maiores teatrólogos brasileiros e, através das técnicas desenvolvidas a partir de suas teorias e de sua prática incansável e ininterrupta, tornou a riqueza da produção teatral de nosso país conhecida em todo mundo. Perseguido pela ditadura militar, tal como milhares de brasileiros, criou o Teatro do Oprimido, seguindo as veredas abertas por Paulo Freire, e veio a ser sem dúvida o representante do teatro brasileiro mais reconhecido e premiado no exterior.

   Boal ampliou a atuação social do teatro e lhe deu uma dimensão política cotidiana sem igual. Suas técnicas teatrais são cultivadas nos mais diversos países do mundo: da Suécia ao México, da Colômbia ao Japão, da França a Moçambique. É um dos artistas brasileiros mais conhecidos na Índia, por exemplo. Suas propostas acabaram se tornando sinônimo de um teatro libertador no qual todos podem ser atores e exercitar as inúmeras possibilidades de metamorfosear-se e de assumir os papéis que muitas vezes a vida nos impede de fazer. São utilizadas por muitos como instrumento de autoconhecimento e, ao mesmo tempo, de construção da vida social.

   Tal como Bretch, Boal pretendia fazer do teatro uma atividade cotidiana praticada nos mais diversos espaços públicos, uma ferramenta útil de manifestação político-cultural e de desenvolvimento das relações sociais. Por isso, sua obra é reconhecida não só pelos atores de profissão e pelos atuantes em geral, mas também interage com outras áreas do conhecimento, como a arte-educação, a sociologia e a psicologia, entre outras. Transformou-se ao longo do tempo em um curinga presente ativamente em variadas manifestações artistícas, políticas e sociais. De verador a diretor de grandes espetáculos, passando por apresentações visíveis ou invisíveis em bairros periféricos de diversos países, fes do teatro a sua arma de luta por um mundo mais justo. Consciente de sua função mediadora, afirmou certa vez: “Faço veredas, atalhos. Quero mais. Sou excessivo, demasiado. Seria incômodo falar de mim; no que faço, importa o feito, não o fazedor”.

   Por seu intermédio, o Arena contou várias histórias de figuras emblemáticas da história brasileira e o Opinião apresentou vários shows-verdade tendo no palco pessoas-personagens dialogando através de letras de músicas ainda pouco conhecidas na época, de forma drama´tica e explicitamente teatral. Stanislawsky foi uma de suas refências teóricas fundamentais para desenvolver um método de interpretação baseado na expressão da verdade interior e no ator multidimensional. Implementou em seu teatro a ideia do espectador ativo que não se resignasse à ideia de ficar sentado, passivo, assistindo ao desenrolar das cenas tal como na vida política, na qual a imensa maioria da população apenas acompanha os acontecimentos sem participar da tomada de decisões.

   Seu dircurso era radical, sem ter impositivo, pretendia-se revolucionário, sem deixar de ser democrático. Ocupando o palco, os espectadores poderiam então determinar o rumo dos acontecimentos, influenciar o desdobramento dos conflitos e forjar o futuro de seus personagens. Uma espécie de exercício lúdico de uma possível participação política, de uma atuação mais efetiva na vida social, com consciência de que a contribuição de cada um é de fundamental importância para a criação de um país de todos, como se pode apreender da mensagem anual da Unesco, escrita por Boal há algumas semanas, para ser lida no dia do teatro: “Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construí-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida. Atores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!”.

Erlon José Paschoal é um gestor cultural, diretor de teatro, dramaturgo e tradutor.

“Terra sem mal…”, no Majestic

Yvy marã ey é um mito indígena. Significa "terra sem males" ou "terra sem mal", em português. Segundo a lenda, neste lugar não haveria guerras, fome nem doença.

Foi um dos principais instrumentos de resistência utilizados pelo povo guarani contra o domínio dos espanhóis e portugueses. Os movimentos pela busca da "terra sem males" era articulado pelos pajés, que se intitulavam Karaís.

Em 1549, sofrendo com a colonização portuguesa, 15.000 índios partiram do litoral, rumos aos Andes, buscando a "terra sem males". Apenas 300 chegaram à Chachalpoyas, no Peru, onde, ao invés de bonança, foram capturados e presos.

O mito de yvy marã ey sobreviveu entre os guaranis mais aguerridos em suas crenças e sua cultura. (Fonte: Wikipedia)

centro-cultural-majestic Baseando-se neste mito, o autor, produtor e diretor Waldo Motta nos trás a peça “Terra sem mal – Um Mistério Bufante & Deleitoso”. O trabalho terá estréia no dia 23/05/2009 (sábado), no Centro Cultural Majestic, no Centro de Vitória – ES, as 19:30. Segue abaixo as informações enviadas pelo diretor ao Grupo Opiniões Cênicas. Bom espetáculo para todos!

TERRA SEM MAL – um mistério bufante & deleitoso

A partir da mitologia dos índios brasileiros, e outras referências, entre o épico e o místico, o sério e o cômico, a peça Terra sem mal é um exemplo de teatro alegórico. Evocando os autos sacramentais, as propostas éticas e estéticas de Brecht e Artaud, entre outros, a peça satiriza, em clima de festa, rave, carnaval e ópera, a busca infrutífera do paraíso, em todos os tempos e lugares, e sugere onde se pode encontrar o objeto de tão apaixonado desejo: a zona proibida do corpo.
Ao final da apresentação, haverá um bate-papo sobre a peça.

Local: Centro Cultural Majestic
Dia: 23 de Maio (sábado) – Horário: 19:30 hs.
Rua Dionisio Rosendo, 99 – Centro – Vitória
Informações: Astrid (3222.5984) e Waldo (8841.7348 / 3056.0024)
Produtor, autor, diretor: Waldo Motta
Elenco: William Berger, Waldo Motta, Cristina Garcia, Allan Moscon
Sonoplastia e Iluminação: Éder Garcia
Apoio: Secretaria de Cultura de Vitória

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Rosas Brancas que não murcham jamais

panfleto_maio_1_b Eu tinha prometido a mim mesmo (e a todos que me conhecem) que não colocaria minha opinião no blog, a não ser em época de Festival, mas ao ir assistir “Rosas Brancas para Salomé”, me senti na obrigação de colocar aqui meu parecer.

Não sou profissional em teatro para criticar ou questionar trabalho nenhum, mas ao ver o trabalho realizado pelo ator Mauro Pinheiro, com direção e texto de Gladston Ramos, eu tenho de dizer que o nosso teatro está crescendo.

O monólogo, onde Mauro interpreta a diva transformista Salomé, é um trabalho realizado com muita sensibilidade do ator. Ele dá corpo à personagem, em todas as histórias que são contadas no desenrolar do trabalho.

A solidão é o grande ponto deste trabalho, mostrando o quanto Salomé viveu e o que precisou enfrentar para chegar até aquele ponto. Os problemas com a família, principalmente o pai, a quem ele tanto amava, as amizades com Dona Otila e Madame Satã, as confusões em que se meteu por ser um transformista, o curtíssimo tempo que atuou no Cassino da Urca. E Mauro conta todas estas histórias de forma divertida, sem partir para apelações exageradas. Quem assisti, fica maravilhado com a história de Salomé e com a interpretação do ator em cena.

O mais triste é ver um trabalho tão memorável, com um público ínfimo, demonstrando o quanto nosso teatro, feito aqui por pessoas daqui, é valorizado. É mais fácil encher um teatro com uma peça teatral de fora do estado, cujo custo é de R$ 40,00, do que ir assistir uma peça de nossa gente, com preço modesto de R$ 10,00 e com um trabalho tão bom quanto o que vem de fora.

Eu sei que estou aqui falando somente por mim, mas convido a qualquer um para ir assistir “Rosas Brancas para Salomé” e não se surpreender com tão bela história e com a interpretação do ator.

O espetáculo está no Teatro Galpão até o fim do mês de maio de 2009 e começa as 20:00.

Eu sou eternamente agradecido por termos bons atores, como Mauro Pinheiro, que nos dá a graça de colocar em cena algo tão... Gratificante!

Serviço:

ROSAS BRANCAS PARA SALOMÉ

Espetáculo escrito e dirigido por Gladston Ramos,

Com Mauro Pinheiro interpretando Salomé.

De 02 a 31 de maio de 2009 (sábados e domingos),

No Teatro Galpão, as 20:00.

Preço do ingresso: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)

domingo, 10 de maio de 2009

O Festival de Esquetes teve prazo prorrogado

No sábado (09/05/2009) recebi uma posição da produção do 6º Festival de Esquetes do Espírito Santo que o prazo para as inscrições fora prorrogada por conta do pedidos das pessoas por um prazo maior para participarem. As inscrições agora irão até o dia 25/05/2009 (segunda-feira), no intuito que todos que buscam pelo Festival possam se inscrever.

A produção também me falou que grupos de fora do estado tem buscado o Festival, mas como por enquanto a idéia é trabalhar com os artistas capixabas, eles terão de ficar para outra oportunidade.

O 6º Festival de Esquetes do Espírito Santo acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de junho de 2009, no Teatro Municipal de Vla Velha – ES. O Regulamento do Festival se encontra aqui e no blog construído pela produção.

O mais importante do Festival de Esquetes é a oportunidade que se dá as pessoas que desejam mostrar seu trabalho com textos curtos, abrindo possibilidades para que surjam novos trabalhos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

“Cantantes e Brincantes” segue com seu sucesso

LOGO COM LETREIRO5 A Cia. Folgazões continua de vento em popa com seu trabalho “Cantantes e Brincantes”. Depois de uma temporada na Serra - ES, a Companhia segue para Cariacica e Vila Velha, com apresentações que se iniciaram no dia 04/05/2009 (segunda-feira) e segue até o dia 31/05/2009 (domingo), quando encerra o mês em Vitória – ES. Abaixo segue o roteiro enviado a mim pela Companhia (Agradeço, como sempre, pela confiança):

ATENÇÃO: Informação Importante: Entrada gratuita em todas as apresentações

04/05 - EMEF Costa e Silva – Cariacica

Bairro Porto de Santana - 14:00

06/05 – EMEF Maria Augusta Tavares – Cariacica

Bairro Jardim Botanico - 14:00

09/05 - Caic  - Vila Velha

Bairro Terra Vermelha – 20:00

11/05 - EMEF Leonilda das Graças Langa – Cariacica

Bairro Valverde - 14:00

13/05 - EMEF Martim Lutero – Cariacica

Bairro Jardim America – 14:00

18/05 - EMEF Rosa da Penha – Cariacica

Bairro Rosa da Penha – 14:00

20/05 - Reame – Cariacica

15:00

25/05 - EMEF Joana Maria da Silva – Cariacica

Bairro Castelo – 14:00

27/05 - Fundação Fé e Alegria – Cariacica

Bairro Nova Esperança – 15:00

30/05 - Evento de Ação Pela Cidadania - Vila Velha

31/05 - Cecais - Circuito Cultural – Vitória

Bairro São Pedro – 20:00

Companhia Folgazões de Artes Cênicas

Rua professor Baltazar, 152 Cidade Alta .Vitória Espirito Santo

Fones: (27) 3322-7391

www.companhiafolgazoes.com.br

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festival de teatro da cidade de Vitoria 2008 039

Espetáculo “Os Coveiros” volta em cartaz no mês de maio – Gazeta Online

Se você entra no site do Gazeta Online para ver a pauta de Teatro e Dança, na página do Prazer & Cia, fica decepcionado, pois o link foi tirado do ar.

Você encontra notícias sobre baladas, cartas de vinhos, cardápio de comidas, guia de filmes, bares e restaurantes, mas teatro, dança e circo, ficam a revelia, pois para esta mídia online, o interesse é menor… Fazer o quê! Podemos reclamar, mas não acredito que isso vai mudar muita coisa. Mas quando você clica em Notícias, em meio de um emaranhado de shows, cinema, música… Tem um vislumbre de indicação do teatro. Eu já fiz de um modo mais prático, coloquei na busca a palavra “teatro” e fui direcionado a vários assuntos velhos e novos, e dentre os novos, um chamou minha atenção. Era a matéria do jornalista Erik Oakes referente ao retorno de um dos grandes sucessos do nosso teatro, a peça “Os Coveiros”, de Bosco Brasil, com o Grupo Quintal.

Antes de tudo, quero agradecer ao jornalista por ainda manter a chama acesa dentro do jornal, mesmo online, e divulgar o que acontece nas nossas artes cênicas:

Espetáculo 'Os Coveiros' volta em cartaz no mês de maio

06/05/2009 - 12h31 (Erik Oakes - gazeta online)

foto: Divulgação

os coveiros No intuito de formar uma plateia capixaba fixa, a produtora Miríam Gonçalves retorna com o espetáculo 'Os Coveiros' a Vitória. A comédia premiada com as leis de incentivo a cultura Chico Preto e Rubem Braga será apresentada no Teatro Galpão, todos os sábados, domingos e segundas-feiras do mês de maio, às 20h.
A peça foi apresentada pela primeira vez em 2004 e desde então ela entra em cartaz três vezes por ano. "Resolvemos voltar com a peça porque o texto é muito bom. Ele fala de  coisas super bacanas do cotidiano que e legal serem apresentadas novamente. O texto é muito reflexivo. É uma comédia sadia e interessante", explica Miríam.
O espetáculo 'Os Coveiros' mostra a cidade de São Paulo no final dos anos 50, quando o Brasil atravessava uma fase de desenvolvimento. Num cemitério esquecido da periferia, lugar onde ninguém mais enterra seus mortos, um pouco do Brasil de então acontece.
Um coveiro "empreendedor" se utiliza da fé e do desespero dos humildes para criar seu pequeno negócio. Muito lucrativo, para os padrões do lugar e do negócio. Acontece que o esperto podia ser surpreendido por uma ex-vítima. E daí? O que aconteceria?
Quem encarna a dupla de coveiros são os atores Ednardo Pinheiro e José Augusto Loureiro. Eles interpretam os personagens desde a estreia do espetáculo em 2004. Os ingressos para assistir 'Os Coveiros' custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia).

Serviço:
Os Coveiros

Comédia com Ednardo Pinheiro e José Augusto Loureiro
Dias: todos os sábados, domingos e segundas-feiras do mês de maio
Local: no Teatro Galpão
Horário: às 20h
Ingressos: R$10,00 ( inteira) e R$5,00 (meia)
Produção: Miriam Gonçalves
Informações: 9309-6730

SATED-ES convoca inadimplentes

O iluminador e diretor Ary Roaz colocou no dia 07/05/2009 (quinta-feira), no grupo Opiniões Cênicas, o endereço e os horários de funcionamento do SATED-ES (Sindicado dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Espírito Santo) para que aqueles que estão com atraso de pagamento para se regularizarem, pois somente assim poderam participar das assembléias e votarem. Abaixo segue o endereço, com correio eletrônico, telefones de contato e horários de funcionamento. Regularizem e participem!

SATED_ES_Vix

Blogs SECULT

Entrando na onda dos blogs, a SECULT (Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo) lançou três novos blogs para discussão sobre a cultura capixaba. O primeiro é a Rede de Gestores Culturais, direcionada aos administradores cuturais que possuem conhecimento para ser passado. O segundo é o LeiaES, que destina a criações de maneiras de incentivo a leitura e estratégias eficazes para o estímulo dela. O terceiro é o blog Cultura Digital (de muito interesse deste que vos escreve), pois destina-se a ampliação de divulação cultural por meio da mídia digital, seja em forma de blogs, grupos de discussões ou mesmo site culturais. Dentro, as pessoas responsáveis por estes meios de informação disponibilizam suas idéias, o que os motivaram a criar tal midia digital.

A idéia destes blog da SECULT só ajudam ainda mais a ampliação de informações via web. Vale a pena visitá-los e conhecer mais sobre o assunto que desejar.

email mkt blogs1

Alterações na Lei Rubem Braga

AlcinePinehiro_SecCultura_MS (2) Ontem (06/05/2009), Antonio Lopes disponibilizou no Grupo Opiniões Cênicas as propostas de alteração da Lei de Incentivo Cultural “Rubem Braga”. Elas foram feitas pelo próprio Secretário de Cultura, o Sr. Alcione Alvarenga Pinheiro.

Vamos primeiro a esta Lei de Incentivo. A Lei Rubem Braga foi criada em 1991, e de lá para cá ajudou várias áreas da cultura de Vitória com seus projetos. Lógico, nem todos são agraciados pela Lei, mas os que são e conseguem trocar so bônus fornecidos, colocam seus trabalhos em evidência. Lógico que a Lei tem várias falhas, pois mesmo pessoas de dentro da Comissão, tendo conhecidos residentes em Vitória – ES, conseguem colocar projetos na pauta da Lei. Principalmente na área de teatro.

Não creio que isso vá mudar, mas uma nova resolução, como o Secretário de Cultura pretende fazer, pode até ser bem vinda. Abaixo segue a Lei Rubem Braga (Lei 3730/1991), a Resolução Normativa 135/2008 e o projeto do Decreto 10328. Boa leitura a todos!

BrasaoVitoria LEI Nº 3.730

“RUBEM BRAGA”

Incorporadas as alterações em vigor.

O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, faço saber que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 1º - Fica instituído, no âmbito do Município de Vitória, o Projeto Cultural “RUBEM BRAGA”.

Art. 2º - O Projeto Cultural Rubem Braga consiste na concessão de incentivo fiscal para a realização de Projetos Culturais, a ser concedido a pessoa física ou jurídica domiciliada na Região Metropolitana da Grande Vitória, há pelo menos 2 (dois) anos.

§ 1º - O incentivo fiscal a que se refere o “caput” deste artigo, corresponderá ao recebimento, por parte do empreendedor de qualquer Projeto Cultural da Grande Vitória, seja através da doação, patrocínio ou investimento, de certificados expedidos pelo Poder Executivo, correspondentes ao valor do incentivo autorizado.

§ 2º - Os Portadores dos certificados poderão utilizá-los para pagamentos dos Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN e sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU – de acordo com sua arrecadação, conforme escalonamento, observando o cronograma financeiro do projeto aprovado pela Comissão.

a) Empresas com valor devido até R$ 50.000,00 poderão, a cada incidência dos tributos, receber 60% de renúncia fiscal;

b) Empresas com valor devido entre R$ 51.000,00 e R$100.000,00 poderão, a cada incidência dos tributos, receber 40% de renúncia fiscal.

c) Empresas com valor devido acima de R$100.000,00 poderão, a cada incidência dos tributos, receber 25% de renúncia fiscal.

§ 3º - O valor que deverá ser usado como incentivo cultural anualmente não poderá ser inferior a 2%(dois por cento), nem superior a 5%(cinco por cento) da receita proveniente do ISSQN e do IPTU, será fixado na Lei Orçamentária.

§ 4º - O incentivo fiscal para a realização dos Projetos Culturais a que faz alusão ao Art. 2º desta Lei, somente será concedido a pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas na Região Metropolitana da Grande Vitória, com prioridade para os trabalhos que tenham sido compostos, produzidos, ou que retratem ou abranjam situações alusivas à cultura regional do Estado do Espírito Santo, prioritariamente do Município de Vitória, ocorridas nas áreas descritas no Art. 3º da mesma Lei.

§ 5º - Os beneficiados do incentivo fiscal para realização de projetos que faz alusão ao Art. 2º desta Lei, somente poderão receber novo benefício após 2 (dois) anos da prestação de contas.

Art. 3º - São abrangidas por esta Lei as seguintes áreas:

I - Dança;

II - Música

III - Teatro, circo e ópera;

IV - Cinema, Fotografia e vídeo;

V - Literatura;

VI - Artes plásticas, Artes Gráficas e Filatelia;

VII - Folclore, Capoeira, Artesanato e Patrimônio Imaterial

VIII - História e Patrimônio Cultural (exceto restauração de bens e imóveis)

Art. 4º - O valor usado com incentivo cultural anualmente previsto no Artigo 2º, parágrafo 3º desta Lei, será subdividido em percentuais pelas áreas abrangidas por esta Lei, da seguinte forma:

I - Dança – 9%

II - Música – 17%

III - Teatro, Circo e Ópera - 18%

IV - Cinema, Fotografia e vídeo - 21%

V - Literatura - 11%

VI - Artes plásticas, Artes Gráficas e Filatelia – 7%

VII - Folclore, Capoeira e Artesanato – 4%

VIII - História e Patrimônio Cultural (exceto restauração de bens e imóveis) – 13%

Parágrafo Único – Em caso de sobra de recursos em alguma área abrangida por esta Lei, o mesmo será subdividido nos mesmos percentuais estabelecidos por cada área específica que trata este Artigo.

Art. 5º - Fica constituída uma Comissão Normativa composta por membros das áreas culturais ligadas ao projeto.

§ 1º - São membros natos da Comissão de que trata o “caput” deste artigo, o Secretário Municipal da Fazenda e o Secretário Municipal de Cultura - ou quem lhe fizer a vez.

§ 2º - Cada entidade ligada ao projeto indicará um nome para compor a Comissão Normativa, eleito em Assembléia Geral, convocada para esse fim, com acompanhamento da Secretaria Municipal de Cultura.

§ 3º - O Secretário Municipal de Cultura, ou quem lhe fizer a vez, será o Presidente nato da Comissão Normativa de que se trata este artigo.

§ 4º- Para a obtenção do incentivo referido no artigo 2º desta Lei, deverá o interessado apresentar à Comissão Normativa, cópia do Projeto Cultural, explicitando objetivos, recursos financeiros e humanos envolvidos, para fim de fixação do valor do incentivo e fiscalização posterior.

Art. 6º - Fica fixado o teto do valor do incentivo a ser concedido, aos Projetos de acordo com a área específica para análise e apreciação do mérito do projeto apresentado.

I) Dança R$40.000,00

II) Música R$ 40.000,00

III) Teatro, circo e ópera; R$50.000,00

IV) Cinema, Fotografia e vídeo; R$ 80.000,00

V) Literatura; R$ 40.000,00

VI) Artes plásticas, artes gráficas e filatelia; R$ 40.000,00

VII) Folclore, capoeira e artesanato; R$ 40.000,00

VIII) História e Patrimônio Cultural (exceto restauração de bens e imóveis) R$ 40.000,00

Parágrafo Único – Fica fixado que nenhum projeto poderá ser aprovado com menos de 80% (oitenta por cento) do valor solicitado pelo beneficiado, respeitando o teto específico de cada área, previamente avaliado e aprovado pela Comissão de Gerenciamento e Fiscalização.

Art. 7º - Os Certificados referidos no Artigo 2º, parágrafo primeiro desta Lei terão prazo de utilização de até l2 (doze) meses após a sua emissão.

Art. 8º - Independentemente de poder o Município ajuizar a competente ação penal, este poderá, ainda, aplicar ao empreendedor que não comprovar a correta aplicação da Lei, por dolo, desvio de objetos e/ou de recursos, multa igual ao valor do incentivo, ficando ele ainda excluído de participar de quaisquer projetos culturais abrangidos por esta Lei, além de ser inscrito em Dívida Ativa Municipal.

Art. 9º - Ao poder Executivo competirá formar uma Comissão de até 3 (três) membros, destinada ao gerenciamento e fiscalização do projeto.

§ 1º - Fica criado, na estrutura de Secretaria Municipal de Cultura, ou do órgão que lhe fizer a vez, um cargo de Secretário Executivo, de provimento em comissão de livre nomeação do Prefeito Municipal, padrão PC-T, com a finalidade de dirigir a Comissão de Gerenciamento e Fiscalização de que trata o “caput” deste artigo.

§ 2º - O Secretário Municipal de Cultura poderá requisitar à Administração Municipal, Técnicos de qualquer área de conhecimento lotados em outras Secretarias.

Art. l0º - As obras resultantes dos projetos culturais beneficiados por esta Lei, serão apresentadas, prioritariamente, no âmbito territorial do Município devendo mostrar, obrigatoriamente, a divulgação do patrocínio institucional do Município de Vitória e da empresa que apóia o projeto.

Art. 11º - A presente Lei será regulamentada no prazo máximo de 90(noventa) dias.

Art. 12º - As despesas decorrentes da execução desta Lei, correrão à conta da dotação orçamentária própria.

Art. 13º - Esta Lei entra em vigor, na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 135/2008

Estabelece os prazos e normas para o recebimento e análise de projetos culturais nos termos da Lei nº 3.730/91 e dá outras providências.

Art. 1º - Fica determinado o período de 02 de junho de 2008 a 04 de agosto de 2008, para o recebimento de projetos culturais que postulam os benefícios fiscais da Lei nº 3.730/91.

§ 1º - O resultado da apreciação dos projetos, indicando aqueles aprovados, será de conhecimento público no mês de dezembro de 2008.

§ 2º - A Comissão de Gerenciamento e Fiscalização tem o período de 11 de agosto de 2008 até 10 de outubro de 2008 para a análise da documentação legal e demais requisitos dos projetos apresentados. Após esta data, os projetos apresentados com toda a documentação legal completa serão encaminhados à Comissão Normativa para análise do mérito e decisão de aprovação ou indeferimento.

§ 3º - Serão aprovados tantos projetos quantos forem julgados meritórios pela Comissão Normativa, até o limite dos recursos previstos na Lei Orçamentária para o ano de 2009.

§ 5° - Serão indeferidos pela Comissão de Gerenciamento e Fiscalização, os projetos que na inscrição não apresentem qualquer documento ou exigência obrigatória constante desta Resolução Normativa e descritos a seguir;

Art. 2º.- Constitui documentação OBRIGATÓRIA para a postulação dos benefícios do Projeto Cultural Lei Rubem Braga:

a)Formulário de Inscrição;

b)Memorial Descritivo;

c)Descrição Física do Projeto;

d)Cronograma de Execução incluindo a contrapartida social;

e)Planilha Detalhada de Custos;

f)Ficha técnica do projeto, listando as principais funções artísticas e técnicas necessárias à sua execução, e nomeando aqueles que desempenharão as funções listadas;

g)Declaração de todos os profissionais artísticos e técnicos nominados no projeto, ou de entidade envolvida em sua realização de que concordam com a sua participação no mesmo;

h)Comprovação de domicílio na Região Metropolitana da Grande Vitória de no mínimo 02 (dois) anos – documento de 02 (dois) anos antes da entrega do projeto e da data atual;

i)Cópia do Contrato Social ou Ata de Fundação, se pessoa jurídica, também com o mínimo de 02 (dois) anos em Vitória;

j)Certidão de Regularidade Fiscal junto ao município de Vitória (Nada Consta);

k)Cessão de Direitos Autorais ou conexos, onerosa ou não.

l)Texto completo do roteiro, texto dramatúrgico ou literário quando tratar-se de projeto destinado à sua filmagem ou gravação, encenação de espetáculo cênico ou edição de livro, excetuando-se quando o projeto incluir pesquisa prévia;

m)Sempre que o projeto tratar de pesquisa ou a incluir, deverá expor fundamentação teórica, justificativa, metodologia, objetivo, bibliografia e literatura acerca do tema;

n)Demo do trabalho musical que se pretende registrar e cópia das letras, se houver, e concepção artística do trabalho;

o)Projeto detalhado de montagem, incluindo concepção dramatúrgica da direção e demonstração gráfica de cenários, figurinos, adereços e outros, quando se tratar de projeto de montagem de espetáculo cênico;

p)Esboço do projeto de produção, incluindo desenho de cenários, figurinos e outros, quando se tratar de projeto de filme ou vídeo ficção;

q)Ficha catalográfica e registro no ISBN, sempre que se tratar de publicação de livro;

r)É obrigatória a apresentação de roteiro detalhado para projetos de CD-ROM e DVD;

s)Em caso de DVD músical, não será obrigatória a apresentação de roteiros, sendo apenas apresentada à câmara de música para a avaliação.

t)Exposição Quantificada da Contrapartida Social do Projeto, que deverá ser, minimamente:

1. Quando o projeto tratar da realização de produtos audiovisuais (cinema, foto e vídeo):

1.1 Doação de duas cópias do produto em VHS, DVD ou CD-ROM, conforme o caso, para o acervo do Município, com capa artística, ficha técnica completa e sinopse do trabalho;

2 Quando o projeto incluir a realização de oficinas,

2.1 Realizar gratuitamente uma oficina a critério do Município.

3 Quando o projeto incluir a realização de exposições de artes visuais e/ou a produção de objetos artísticos,

3.1 a doação de uma obra para o acervo do município, selecionada de comum acordo pelo artista e pela Câmara de Artes Plásticas;

4 Quando o projeto incluir a publicação de livros ou catálogos:

4.1 doar 10% dos exemplares para o município;

5. Quando o projeto tratar da edição e duplicação de CDs, DVDs, CD-ROMs e similares:

5.1 doar 5% (cinco) porcento do produto final ao município;

6. Quando tratar-se de projeto de pesquisa:

6.1 doar 05 (cinco) exemplares do relatório final da pesquisa ao município;

6.2 realizar pelo menos uma palestra, aberta ao público, no município de Vitória, expondo os resultados finais da pesquisa.

7 Quando tratar-se da produção de espetáculos musicais e de artes cênicas:

7.1 Realização de uma exibição gratuita, no município de Vitória, em data previamente comunicada à SEMC/SE-RB.

8. DO LANÇAMENTO ABERTO AO PÚBLICO,

8.1 Todos os projetos patrocinados pela LEI RUBEM BRAGA deverão fazer lançamento aberto ao público, com ampla divulgação pela imprensa. Os realizadores deverão enviar comunicado e convite com antecedência para a Secretaria de Cultura de Vitória/Lei Rubem Braga, para fiscalização do evento.

Art. 3º - A avaliação da adequação dos projetos ao prescrito no artigo segundo dessa Resolução Normativa é de competência da Comissão de Gerenciamento e Fiscalização, conforme o artigo 3º do decreto 10.328/99.

Art. 4º. Os projetos apresentados para postulação dos benefícios da Lei 3.730/91 poderão apresentar solicitação de recursos inferior ao total dos custos estimados para o projeto, devendo, neste caso, fazer acompanhar a planilha de custos integral do projeto de uma planilha de custos referente apenas à solicitação de recursos com os benefícios da Lei 3.730/91.

Parágrafo único - A solicitação apenas parcial dos recursos necessários para a realização do projeto não isenta o postulante da realização integral do projeto, o que deverá estar comprovado na prestação de contas.

Art. 5º. Os pareceres serão assinados conjuntamente pelos membros da Câmara Setorial, devendo ser assinados pela maioria de seus membros.

Art. 6º. A Análise dos projetos pelo Plenário da Comissão Normativa tem por objetivo a elaboração da lista final dos projetos contemplados com os benefícios da Lei nº 3.730/91, selecionados entre os projetos considerados prioritários pela análise comparativa pelas Câmaras Setoriais, de tal modo que o montante aprovado não seja superior ao volume de recursos disponíveis.

Art. 7º. Esta Resolução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário que porventura existam no Regimento Interno da Comissão Normativa do Projeto Cultural Rubem Braga.

LEONARDO PASSOS MONJARDIM

SECRETÁRIO EXECUTIVO DA LEI RUBEM BRAGA

ALCIONE ALVARENGA PINHEIRO

SECRETÁRIO MUNICIPAL DE CULTURA

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DECRETO Nº 10.328

Dá nova regulamentação à Lei 3730, de 08 de junho de 1991

O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais:

D E C R E T A :

Art 1°. A Comissão Normativa a que se refere o art. 5° da Lei 3.730/91 será constituída de 42 (quarenta e dois) membros, assim indicados:

I - 05 membros por cada área de atividade, por indicação das entidades;

II - Os Secretários Municipais de Cultura e de Fazenda.

§ 1°. Fica vedada a participação de mais de um membro da mesma instituição na Câmara Setorial.

§ 2°. A assembléia de que trata o parágrafo anterior será convocada e presidida pelo Secretário Executivo de que trata o § 1º do art. 9° da Lei 3.730/91.

§ 3°. O Presidente da Comissão Normativa será o Secretário Municipal de Cultura, ou quem lhe fizer a vez.

Art. 2°. A Comissão Normativa de que trata o artigo anterior elaborará o seu próprio Regimento.

Art. 3°. Compete à Comissão de Gerenciamento e Fiscalização, criada pelo art. 9° da lei 3.730/91, a análise preliminar dos projetos a serem submetidos à Comissão Normativa.

Art. 4°. A confecção dos bônus, anteriormente nominados de Certificados Expedidos pelo Poder Executivo, conforme Lei n° 3730/91, será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Fazenda.

Parágrafo único. Os valores correspondentes aos bônus de que trata este Decreto poderão ser desmembrados em tantas parcelas quantas forem necessárias.

Art 5°. A prioridade para apreciação dos projetos será por ordem de apresentação.

Art 6°. O autor do projeto apreciado favoravelmente terá o prazo de 24 (vinte e quatro) meses para a sua conclusão, a contar da emissão dos bônus correspondentes.

§ 1°. O autor do projeto terá um prazo de 60 (sessenta) dias após a concretização do mesmo para a prestação de contas.

§ 2°. Na hipótese de o beneficiário pelo projeto não apresentar a prestação de contas no prazo previsto no parágrafo anterior, ou não concretizá-lo no prazo previsto no caput deste artigo, a Comissão de Gerenciamento e Fiscalização solicitará da Procuradoria Jurídica do Município que o acione judicialmente.

§ 4°. Da prestação de contas deverão constar:

I - comprovação da realização do projeto, com especial atenção ao disposto no § 3º do art. 8º do presente Decreto;

II - comprovação das despesas realizadas com os recursos obtidos por meio do incentivo fiscal, de acordo com a Planilha de Custos apresentada.

§ 5°. A aprovação da prestação de contas é de competência da Secretaria Executiva, ouvida a Comissão de Gerenciamento e Fiscalização.

Art. 7°. Os Projetos para captação de incentivos fiscais de que trata a Lei n° 3.730 deverão ser apresentados, em três vias, com os seguintes documentos:

I - Memorial Descritivo e Físico

II - Cronograma de Execução

III - Planilha de Custos

IV - Comprovação de Domicílio

V - Cópia do Contrato Social ou Ata de Fundação, se pessoa jurídica

§ 1°. Deverá o postulante anexar todas as informações necessárias à plena compreensão do Projeto.

§ 2°. A Secretaria Executiva poderá requerer, e fixar prazo para a sua apresentação, a qualquer tempo, informações e documentos complementares que julgue necessários a análise do projeto, sob pena de arquivamento do mesmo.

§ 3°. Deverá estar expresso no Projeto a contrapartida social de sua realização, especificando de que maneira se dará o acesso da população ao seu resultado final.

Art. 8°. Entende-se por projeto cultural o exercício de atividade que se proponha a fomentar as artes e a cultura da Região Metropolitana da Grande Vitória, por meio de seus técnicos, artistas, produtores e realizadores.

§ 1°. Fica vedada a apresentação de projetos culturais por parte dos membros da Comissão Normativa e da Comissão de Gerenciamento e Fiscalização.

§ 2°. A pessoa física ou jurídica que tiver obtido a liberação de bônus para projeto seu, só poderá pleitear nova liberação após a aprovação da prestação de contas do projeto anterior.

§ 3°. É vedada a apresentação de projetos por instituições públicas ou por ela mantidas.

Art. 10. Os projetos que já tenham feito a captação de bônus na data de publicação deste Decreto, têm o prazo de 12 (doze) meses para a conclusão do projeto, a contar da publicação deste Decreto.

§ 1°. Aos projetos cuja publicação da Resolução Normativa já tenho sido feita na data de publicação deste Decreto, mas cuja emissão dos bônus correspondentes ainda não tenha sido concluída, aplica-se o disposto no art. 6° do presente Decreto.

§ 2°. Aplicam-se integralmente as normas dispostas neste Decreto aos projetos aprovados cuja prestação de contas não se tenha efetuado até a data de sua publicação.

Art 11. A Comissão Normativa será composta no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação do presente Decreto.

Parágrafo único. A atual Comissão Normativa formada nos termos do Decreto nº 8607/91, deliberará com plenitude de poderes, obedecendo o prazo de sua nova composição, conforme o caput deste artigo.

Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente os Decretos nºs 8607/91 e 8862/92.

Palácio Jerônimo Monteiro, em de março de .

João Carlos Coser - Prefeito Municipal

Alcione Alvarenga Pinheiro - Secretário Municipal de Cultura

TODOS ESTÃO SUJEITOS A ALTERAÇÕES