Google Website Translator Gadget

terça-feira, 30 de julho de 2013

Vinicius Piedade traz a peça “4 Estações” ao Theatro Carlos Gomes neste fim de semana

Este fim de semana o Theatro Carlos Gomes vai ter programação dupla, com mérito todo para a JC Produções que colocará no palco o espetáculo “4 Estações – Encontros e Desencontros”, com o ator multi-nacional Vinícius Piedade, que também é responsável pelo texto e a direção. A peça estará em cartaz nos dias 03 e 04 de agosto de 2013 (sábado e domingo), nos horários de 21h00 (sábado) e 19h00 (domingo), com ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

Abaixo segue um release que o produtor José Celso Cavalieri enviou para o blog. Desejo a todos bom espetáculo!

4 estações - teaser

4 ESTAÇÕES


Um espetáculo composto por quatro histórias

Inverno -Encontros e Despedidas

Verão -O Motoboy, A Secretária e O Amor

Outono-Notícias De Uma Tarde Nua

Primavera -Go!

Texto, direção, iluminação e trilha sonora: Vinícius Piedade
Assistência de direção: Simone Carleto e Saulo Ribeiro

Com Maria Cecília Mansur e Vinícius Piedade

Um espetáculo do Núcleo Vinícius Piedade & Cia.

Sinopse

A peça é constituída por quatro histórias diferentes, mas com alguns pontos de contato. No terraço de um arranha-céu de São Paulo, um homem e uma mulher se encontram para se despedir numa noite fria de inverno. Um motoboy apaixonado pela secretária de seu escritório tenta chamar sua atenção colocando a própria vida em risco num dia de chuva de verão.

Uma atriz em crise aceita posar nua para um fotógrafo num parque com sua paisagem marrom outonal, apostando com isso alavancar sua carreira. Um obsessivo ex-marido persegue a ex-mulher que vive sua primavera pessoal, depois da separação.

Apresentação

O espetáculo 4 ESTAÇÕES é dividido em quatro partes, cada parte como uma estação do ano, uma história, uma peça diferente, mas com alguns pontos essenciais de contato.

Na primeira peça chamada INVERNO -ENCONTROS E DESPEDIDAS, um homem e uma mulher se encontram no alto de um arranha-céu de São Paulo para uma despedida numa noite fria de Inverno. Suas vidas distantes - ela mora em Nova York e ele em São Paulo -faz com que eles vivam e alimentem uma
relação platônica marcada por encontros intensos, porém, rápidos.

A lembrança de ambos sobre o dia em que se conheceram, coloca-os em perspectiva. A história é contada concomitantemente pelos dois protagonistas e expressa como a memória de cada um vai delineando versões diferentes para os fatos.

VERÃO – O MOTOBOY, A SECRETÁRIA E O AMOR, mostra o deslumbramento de um motoboy pela bela secretária que delega suas atividades. Ela, focada em seu trabalho e em sua vida enigmática, parece quase não notar a sua existência, forçando-o a procurar formas diversas pra chamar sua atenção. Até que num dia de chuva de Verão ele encontra um jeito de se tornar inesquecível na vida dela.

A terceira peça é OUTONO – NOTÍCIAS DE UMA TARDE NUA, em que uma atriz, em momento de crise profissional, é convencida por um fotógrafo experimental a fazer fotos ousadas em busca de ascensão na carreira. Em momento de intimidade crua num parque marrom pelo entardecer de Outono, ela acaba encontrando o momento propício para revelar, além do seu corpo, suas questões mais urgentes.

O espetáculo termina com GO!, em que um obsessivo exmarido persegue alucinado sua ex-mulher, que, depois de relação tumultuada, consegue sair de casa e recomeça sua vida, refazendo planos, ações e vivenciando nova fase. Enquanto ele mergulha cada vez mais na sua fúria e ressentimento, onseguindo ver apenas uma perspectiva do que passaram, ela atravessa uma primavera da vida onde novas perspectivas se apresentam.

Concepção (e encenação)

Depois de dez anos dedicado à escrita e execução de espetáculos solo de teatro, tendo criado quatro espetáculos que ainda estão em repertório, CARTA DE UM PIRATA, CÁRCERE, INDIZÍVEL e IDENTIDADE (...), Vinícius Piedade coloca nova peça em cena, agora compartilhando o palco num duo.

No espetáculo 4 ESTAÇÕES quatro histórias são expressadas por uma atriz e um ator. Cada peça conta com uma proposta estética própria.

Na primeira peça, INVERNO, os atores transformam o palco num terraço de um arranha-céu, sempre conversando entre si enquanto olham a cidade à sua volta, sem se relacionar diretamente com o espectador. Já na peça VERÃO, a relação com o púbico é direta. O motoboy contextualiza o espectador nos seus
anseios amorosos pela secretária. Ela, por sua vez, não se reporta ao público e quase não fala. Em OUTONO, é o fotógrafo que quase não fala. Quem conduz a cena falando somente com o fotógrafo é a atriz em crise profissional. Já na peça PRIMAVERA, ambos contam suas versões da história diretamente para o público de maneira intercalada, culminando em diálogo intenso e direto entre os dois.

O espetáculo não contém cenário e sim elementos cênicos funcionais a cada cena. Com isso, a iluminação é um elemento importante na definição de cada estação do ano e cada peça, de modo que a proposta do espetáculo é apoiada nos atores e em suas formas de dar vida a cada um dos oito personagens (quatro cada um). Todas as peças tem uma trilha sonora própria que marca o
fim de cada história.

As histórias percorrem diferentes nuances teatrais, que vão do humor escrachado ao drama existencial.

Núcleo Vinícius Piedade & CIA.

O Núcleo Vinícius Piedade & CIA. é uma plataforma de criação artística dos espetáculos de Vinícius Piedade que contam com parceiros criadores e colaboradores essenciais.

Os espetáculos do Núcleo são resultado de pesquisa e desenvolvimento individual, porém, sempre contando com colaboradores fundamentais. A principal proposta dos espetáculos é aprofundar o mergulho na existência humana por meio de personagens em situações limites. Condensam na interpretação a mistura de diversos estilos teatrais, indo da improvisação livre aos movimentos inspirados na dança contemporânea; da comédia inconformada às partituras de mímica. Os trabalhos visam a levar o público a navegar nas peças como co-autores da realização teatral.

Atualmente dentro do repertório do Núcleo Vinícius Piedade & CIA. constam quatro espetáculos solo: CARTA DE UM PIRATA (criado em 2003), CÁRCERE (criado em 2008), INDIZÍVEL (criado em 2008) e IDENTIDADE (...) (criado em 2012). No ano de 2013, dois novos espetáculos passarão a fazer parte do repertório: NINGUÉM VAI RIR, um solo de Vinícius Piedade livremente inspirado em conto de Milan Kundera e 4 ESTAÇÕES, espetáculo que conta com dois atores em cena, um ator e uma atriz. Outra criação do Núcleo foi o espetáculo DIAS DE ANESTESIA, que estreou e fez temporada
em São Paulo no ano de 2006.

Na base dos projetos do Núcleo Vinícius Piedade & CIA. está a concepção de uma arte popular entendida como uma arte acessível a todos, sem procurar ser destinada a um público específico.


Combinamos os mais diversos elementos: música, literatura, mímica e o teatro em suas várias acepções: erudito e popular. Primamos por tornar a arte simples, sem perder o caráter poético e a erudição, apostando também na
sensibilização dos espectadores. Atrelando a concepção dos espetáculos ao processo de difusão cultural, os trabalhos se estruturam sobre a questão de como democratizar o acesso à arte. Sendo assim, a democratização faz parte dos processos de cada espetáculo. E isso se dá de diversas formas, seja através de apresentações em contextos físicos e sociais adversos, seja através das parcerias que sempre são feitas por todo o mundo na viabilização do acontecimento teatral.

Já foram feitas mais de 700 apresentações nos locais mais diversos possíveis, desde um grande teatro municipal com toda estrutura de som e luz a um teatro improvisado na floresta amazônica; desde um auditório de uma grande universidade a um pátio de penitenciária no momento de banho de sol; desde turnês por Sescs de capitais a turnês independentes pelo interior. Os espetáculos do Núcleo já foram apresentações em diversas cidades dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia, Ceará, Piauí, Goiás, Rondônia, Amazonas e Acre. Além disso, as peças já aconteceram na Europa (Alemanha: Berlin, Munique e Stuttgart), na Suíça (Berna e Zurique) e em Portugal (Lisboa e Porto) e nos Estados Unidos (Nova York).

Os integrantes fixos do Núcleo, além de Vinícius Piedade como ator, dramaturgo e diretor, são o escritor e dramaturgo Saulo Ribeiro; o músico Manuel Pessôa de Lima que assina grande parte das trilhas sonoras dos espetáculos; e a assistente de direção Simone Carleto. Para cada trabalho novos colaboradores entram no processo sendo parte volante do Núcleo que está permanentemente em ação, seja com as turnês, seja com novas criações.

Principais Realizações

2012-Estreia o novo espetáculo solo IDENTIDADE (...) no Sesc Consolação, em São Paulo. Em turnê nacional, apresenta-se nos estados de São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Ceará (pela primeira vez), Santa Catarina, Brasília (pela primeira vez) e Rio Grande do Sul. Lança o livro IDENTIDADE (...) contendo o texto integral do espetáculo. No mês de outubro leva o espetáculo CÁRCERE pela primeira vez para os EUA apresentando em Nova York (em português com legenda em inglês).

2011-Com os espetáculos CÁRCERE e CARTA DE UM PIRATA, apresenta-se em várias cidades dos estados de São Paulo, Paraná, Goiânia, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia.

2010-Primeira turnê internacional com apresentações de CARTA DE UM PIRATA e CÁRCERE na Suíça (Berna e Zurique) e na Alemanha (Berlin, Stuttgart e Munique). Turnê com CÁRCERE em várias cidades do estado do Rio de Janeiro, Pananá, São Paulo, Minas Gerais e Rondônia.

2009-Apresentações de CARTA DE UM PIRATA, CÁRCERE e INDIZÍVEL em diversas cidades do estado de São Paulo. Apresentação de CARTA DE UM PIRATA como espetáculo convidado na abertura do Festival de Teatro da Amazônia apresentando no Teatro Amazonas. Circulação com o espetáculo CÁRCERE em várias cidades do Espírito Santo. Lançamento em parceria com Saulo Ribeiro do livro CÁRCERE contendo o texto integral da peça e fotos.

2008-Estreia dos espetáculos CÁRCERE e INDIZÍVEL, no Centro Cultural São Paulo, seguida em seguida em turnê com apresentações no Teatro Carlos Gomes em Vitória-ES, no Teatro Municipal de Santos e em cidades do Paraná e de Minas Gerais. Faz a curadoria do Festival de Teatro da Amazônia. Apresenta-se com CÁRCERE em Teresina-PI, Araçuaí-MG e em alguns Sescs de São Paulo e do Rio de Janeiro. Participa da gravação do DVD da trupe do Teatro Mágico com performance teatral.


2007-Com CARTA DE UM PIRATA, apresentando-se em cidades de Rondônia (Cacoal, Ji-paraná, Rolim de Moura, Porto velho). Apresenta-se em vários presídios do Espírito Santo, além de realizar a peça também em auditórios de faculdade, no Teatro Carlos Gomes em Vitória-ES e no Teatro Municipal de Vila Velha-ES. Realiza o PROJETO DRAMATURGIA pelo Sesc Nacional em várias cidades do Paraná. Lança o livro de contos ESSAS MOÇAS QUE ME CAUSAM VERTIGENS. Faz temporada em Salvador-BA no Teatro Gamboa. Realiza a oficina ATOR INCONFORMADO em quase todas as cidades em que aporta com o espetáculo.

2006-Apresenta CARTA DE UM PIRATA no encerramento do Festival de Teatro do Acre no Teatro Plácido de Castro. Participa do Projeto Caravana Paulista de Teatro, realizando CARTA DE UM PIRATA e Oficina Ator Inconformado em diversas cidades do interior de São Paulo. Faz sua primeira temporada em Salvador-BA no Teatro XVIII no Pelourinho. Faz sua primeira turnê pelo interior dos estados de Rondônia e Espírito Santo. Escreve e dirige o espetáculo DIAS DE ANESTESIA que faz temporada no Centro Cultural São Paulo e realiza apresentações pelo litoral e interior do estado.

2005-Participa do Projeto Circulação Sesc Rio, apresentando CARTA DE UM PIRATA em todas as unidades dos Sesc do Rio de Janeiro. Faz temporada no Teatro Cacilda Becker em São Paulo e apresenta-se em cidades do litoral do estado.

2004-Apresenta-se em vários festivais de teatro pelo país, dentre eles o Feverestival em Campinas-SP. Apresenta-se em Teresina-PI, no Teatro da UFF em Niterói-RJ, em Araras-SP, Rio Claro-SP, Taubaté-SP, em várias escolas estaduais da cidade de São Paulo-SP e encerra o ano com uma temporada na capital paulistana.

2003-Participa do Projeto Solos do Brasil onde cria o espetáculo CARTA DE UM PIRATA. No projeto, trabalha com Antonio Abujamra, Luis Louis, Gianni Ratto, Hugo Rodas, Caio Ferraz, Luis Fugante. Apresenta a peça CARTA DE UM PIRATA na Calorada Oficial da USP. Leva o espetáculo para periferia de São Paulo realizando dezenas de apresentações gratuitas. Lança seu primeiro livro chamado TRABALHADORES DE DOMINGO. Apresenta-se em Sescs do Rio de Janeiro.


Ficha Técnica


Texto, direção, trilha sonora e iluminação: Vinícius Piedade

Atuação: Maria Cecília Mansur e Vinícius Piedade

Assistência de direção: Simone Carleto e Saulo Ribeiro

Figurino: Piedad Coleções

Fotografia: Franco Zampese

Operador de Luz e Som: André Rodrigues

CURRÍCULUM

Vinícius Piedade DRT: 20.743

Participou do Projeto Solos do Brasil, aprofundando estudo sobre técnicas de
teatro solo.

Estudou Direção Teatral com Antônio Abujamra e Gianni Ratto, Mímica com
Luís Louis, Dança com Hugo Rodas, Texto Corporal com Eduardo Coutinho, Filosofia e estética com Luís Fuganti, Canto com Caio Ferraz, Teatro Essencial com Denise Stoklos, Teatro Dinâmico e Máscara Neutra com Ricardo Napoleão, Teatro do Oprimido com Armindo Rodrigues Pinto e Interpretação com Telma Vieira.

Participou do projeto "Teatro Jornal" desenvolvendo cenas a partir de notícias de jornal, ramificação do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, apresentando em diversos contextos.

Escreveu, dirigiu e atua no espetáculo solo “Carta de Um Pirata” que percorre
todo país desde 2003 (com mais de 400 apresentações).

Autor do livro de contos: "Trabalhadores de Domingo" publicado em Março de
2003.

Autor e diretor do espetáculo DIAS DE ANESTESIA que fez temporada no ano de 2006 em São Paulo.

Autor do livro de contos “Essas moças que me causam Vertigens” publicado em Fevereiro de 2007.

Ministrou oficinas no projeto DRAMATURGIA do SESC nacional em abril de
2007.

Assistente de direção do espetáculo “Um forte Cheiro á Maça”, estreado em julho de 2007 em Vitória-ES.

Atuou como performer em shows da trupe O TEATRO MÁGICO em várias
cidades do país em 2007 e 2008.

Dirigiu e atua no espetáculo CÁRCERE que conta com texto em co-autoria com Saulo Ribeiro e Trilha Sonora de Manuel Pessôa de Lima, estreado em 2008 e que continua em repertório.

Dirigiu e atua no espetáculo INDIZÍVEL que conta com texto em co-autoria com Aline Yasmin e Direção Musical de Manuel Pessoa de Lima, estreado em 2008 e que continua em repertório.

Diretor Artístico do show MOSAICO FOTO-PROSAICO da cantora MirianêS
Zabot estreado em 2009.

Em 2010 fez sua primeira turnê pela Europa com apresentações de CARTA DE
UM PIRATA e CÁRCERE na Suíça (Zurique e Berna) e na Alemanha (Berlin, Stuttgart e Munique).

Diretor Artístico do show RESPIRO do cantor e compositor Cássio Carvalho que aconteceu em São Paulo e em Buenos Aires em 2011.

No ano de 2011 o seu texto CÁRCERE em parceria com Saulo Ribeiro foi editado em alemão pela editora Zuckerhut Theaterverlag.

Escreveu, dirigiu e atua no espetáculo IDENTIDADE (...) que conta com iluminação de Aline Santini e Trilha Sonora Original de Manuel Pessôa de Lima que estreou no SESC Consolação em São Paulo-SP no mês de março de 2012 e que continua em repertório.

Em outubro de 2012 fez sua primeira apresentação nos Estados Unidos, em Nova York, com o espetáculo CÁRCERE (traduzido como JAILHOUSE).

Em turnê permanente com seus quatro espetáculos solo em repertório.

CURRÍCULUM

ceciliaMaria Cecília Mansur DRT: 21.096

MARIA CECÍLIA MANSUR OLIVEIRA, atriz formada pela Escola Livre de
Teatro e bacharel em psicologia pela UFMG “A Ingratidão é Fria como Mármore” Investigação sobre o 3º Ato do Rei Lear - Shakespeare na Casa Laboratório desde março de 2012 dirigida por Cacá Carvalho.

Há dois anos desenvolve uma pesquisa corporal baseada em um de seus contos
que está na criação do espetáculo “PISC in À”, uma criação genuína de dança, teatro, vídeo arte, performance dirigida por Isadora Dias.

Na sua trajetória em São Paulo trabalhou em 2012 na Cia. Circo de Trapo
realizando contação de histórias, mediação de leituras e intervenções a partir do clow.

Integrou o grupo “Alma Ambiental” desde 2008 estabelecido como Ponto de Cultura e assistido pelo Fundo Especial do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Em 2008 e 2009 fez parte do espetáculo socioambiental “Antes que a Terra Fuja” apresentado na COHAB José Bonifácio um dos projetos do grupo contemplado pelo Centro Cultural da Juventude de São Paulo. Ainda neste trabalhou como arte educadora em outro projeto chamado Ciclohabitarte.

Em 2011 fez parte do elenco de apoio da ópera Rigoletto dirigida por Felipe Hirsh para reinauguração do Teatro Municipal de São Paulo.Em julho de 2009
participou como atriz e perfomer do espetáculo francês “Les Rois Faignants”, Cie Transe Express.

Em 2010 participou do núcleo “Esquadros” dirigido por Luís Fernando Marques do grupo XIX produzindo “Aquele outro eu que agora é você” – Uma Viagem cênica e emocional na rua Augusta.

Produziu, colaborou e atuou no espetáculo Nekropolis contemplado pelo Programa de Assistência à Cultura 2010 de Circulação.

Em 2009 trabalhou como assistente de direção no espetáculo “O Arquiteto e o
Imperador da Assíria” direção de Haroldo Costa Ferrari participando das temporadas em São Paulo (Satyros 2) e Rio de Janeiro (Teatro Leblon).

Em 2006 de direção e atriz participou da criação do espetáculo “Musas da
Garoa” apresentado no Teatro Parlapatões em junho do mesmo ano.

Ingressou na Escola Livre de Teatro de Santo André através do Núcleo de
estudos sobre teatro de Rua no curso livre orientado por Ana Roxo e finalizado com a montagem o “O Amor montado no Tempo”. A partir desse momento, cursou a formação do ator com duração de três anos na Escola Livre tendo oportunidade de se dedicar a imersão da pesquisa e ao aprendizado coletivo. Durante os anos na Escola Livre em processo colaborativo criou e atuou em espetáculos, dentre eles se destacam “O Poder, o Amor e o Tempo” direção de Edgar Casrtro, “Os Cegos de Brughel” direção e dramaturgia de Antônio Rogério Toscano, “Ai deMim” direção e dramaturgia Antônio Rogério Toscano, “Como você acha que vai ser o futuro” direção Denise Weinberg e Alex Tenório. Este último circulou na mostra de teatro do TUSP em 2008.

Em 2005 participou da mostra do Cemitério de Automóveis no Centro Cultural
São Paulo no espetáculo “Tanto Faz” um texto de Reinaldo Moraes dirigida por Mário Bortolotto. Ainda neste ano conheceu o espaço Nova Dança conseguindo uma bolsa de estudos e permanecendo por três anos investigando a cena teatral e o corpo com Georgette Fadel e Tica Lemos.

Em 2004 participou da ocupação do Teatro Eugênio Kusnet pela Cia. Livre
subsidiada pela lei de Fomento de São Paulo. Nesse período, pode estagiar em diversas funções desde o trabalho como bilheteira até operação de luz e som. Participou como atriz da leitura dramática da peça “Brutal” direção e texto de Mário Bortolotto e do espetáculo infantil “Ratinho Corajoso” dirigido por Edgar Castro em processo colaborativo. Esta peça teve uma remontagem no ano seguinte, em 2005, no Teatro Sérgio Cardoso e paralelamente ao trabalho no Arena atuou como Cosette em uma adaptação de Gabriel Catellani em “Os Miseráveis”no atual Teatro do Ator.

. Em Minas Gerais participou das peças : “Lili no Curso de Bruxas”, “Política dos Ursos” direção: Marcelo do Vale e “Esta noite se Improvisa” texto de
Pirandello coordenação de Aderbal Freire Filho no Galpão Cine Horto. Produziu
performances e intervenções de rua.

Atuou em alguns curtas metragem: “Jibóia” (direção: Rafael Bulhões), “Comunhão de Bens” (direção: Ana Cherulli), “Um Sonho na Augusta” (direção Danilo Freitas), “Happy End” (direção Gustavo MacNair). “Sobre Fantasma e Loucos” (direção de Celso Prudente).

Na TV já participou como atriz do projeto “Contos de Minas” direção de Breno
Milagres e texto de Luiz Vilela e também de publicidades.

Recentemente participou de oficinas ministradas por Juliana Galdino e Roberto
Alvim, Fátima Toledo, Bete Dorgan e Thelma Bonavita. Estudou dança com Cristiano Karnas, Xica Lisboa, Kátia Salomão e canto com Gilberto Chaves.

CURRÍCULUM

Manuel Pêssoa de LimaManuel Pessôa de Lima

Atualmente mestrando em processos criativos na UNICAMP. Formado em composição musical pelo Departamento de Música ECA/USP. Como pianista, formado com Maria José Carrasqueira e como flautista, por Antônio Carlos Carrasqueira. Em composição realizou trilhas sonoras para Televisão, Cinema, Teatro, Dança e Vídeo. Como pianista e flautista, atua profissionalmente em música popular e erudita desde 1997. Como professor, desenvolveu projetos de musicalização em creches de Parelheiros, Jardim Ângela, e junto a ONG Ação Comunitária, além de aulas particulares. Bolsista da Fundação Vitae com o Projeto de composição OPUS. Premiado no Programa de Ação Cultural (PAC), no projeto Visões Musicais. Prêmio de Menção Honrosa com o projeto “Sonoricidades”, do Instituto Sérgio Motta de Arte e Tecnologia. Prêmio ProAc17 de gravação de disco inédito com Nazareth Reloaded, e Premio ProAc18 com projeto Atlânticos, realizando diversos concertos solo pelo Estado de São Paulo com repertório de Villa-Lobos e interação multimídia. Direção musical do Núcleo de Improvisação (dança), compositor e pianista em “Seis Estudos Para Flutuar” (dança) premiado pela APCA com Zélia Monteiro. Apresentação por diversas cidades do Norte e Nordeste, com a peça Rainha[s] pelo circuito BR-Petrobrás (como pianista e compositor). Performance multimídia STORM em parceria com Luiz Duva patrocinado
pelo Itaú Cultural na mostra Rumos Cinema/Vídeo. Temporada de “Seis Estudos Para Flutuar” com prêmio ProAc para Circulação de espetáculo de Dança em 2011 e apresentação da Peça Rainha[s] no Internationalle Schillertage em Mannheim (junho de 2011).

CURRÍCULUM

Simone CarletoSimone Carleto

Atriz e arte-educadora formada em 2001, tem graduação em Licenciatura Plena
em Artes Cênicas pela Unesp -Universidade Estadual Paulista -Júlio de Mesquita Filho. Também pela Unesp -Universidade Estadual Paulista -Júlio de Mesquita Filho, recebeu a titulação de mestre, com a dissertação Teatro Popular União e Olho Vivo: Cultura Tradicional e Arte Popular. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: arte-educação, teatro e cultura popular tradicional. Atua como atriz e diretora de teatro. Professora desde 1998, desenvolve e implementa programas de ação cultural e pedagógica, na Prefeitura de Guarulhos. Como atriz,integrou durante vários anos o Canhoto Laboratório de Artes da Representação, dirigido por Alexandre Mate. Atuou como atriz nos espetáculos Traçoswaldianos e Troças escolares, (dir. de Alexandre Mate, 2001), A valsa (dir. Miriam Rinaldi, 1999), Nenhum alguém em lugar algum (dir. Alexandre Mate, 2003), Ubu Presidente (dir. Alexandre, 2005) e Zero = Nada (dir. Alexandre Mate, 2006).

Participou como assistente de direção nos espetáculos Baile Brasil (2000) e O caso dessa tal Mafalda (2001), com orientação de Alexandre Mate, pelo Projeto Ademar Guerra da Secretaria de Estado da Cultura. Dirigindo grupos de crianças em escolas, CEUs e outros equipamentos culturais, coordenou as montagens História da Cuca, Saltimbancos e Joaquincita, abordando o universo da cultura popular infantil. Trabalhou nos projetos EMIA – Escola Municipal de Iniciação Artística e Teatro Vocacional, pela prefeitura de São Paulo, como professora de teatro. Em Guarulhos, dirigiu o Fuso-ê de Teatro, com O caso dessa tal Mafalda e Mulher(ex) de Ca(c)os, Trupe de Quintrulhos com Antes eles do que eu, Provisório com A sombra e De onde vem as histórias de Clarice? e Salve o prazer, com a primeira turma da Escola Viva de Artes Cênicas, que coordenou de 2005 a 2009. Como atriz em Guarulhos atuou em Tutti Buona Gente (dir. de Nelson Natalino, 2007), com a Troupe Guarulhense de Comédia; A terceira pista (dir. de Calixto de Inhamúns, 2008), com o Núcleo de dramaturgia da Escola Viva de Artes Cênicas; e As máscaras caem (dir. de Wilson Fumoy, 2012). Atualmente integra o Núcleo Vinícius Piedade e Cia como assistente de direção. Como atriz ensaia a peça Precipício, com direção de Luiz Henrique Dias.

CONTATO

4 ESTAÇÕES

Um espetáculo composto por quatro histórias

Tel: 9 8117-7861
E-mail: vinipiedade@uol.com.br
SITE: www.viniciuspiedade.com.br

sábado, 27 de julho de 2013

Na Coxia: De volta no tempo

No Tempo do vinil - teaserHá mais ou menos dez anos atrás, eu cheguei a assistir ao espetáculo “No Tempo do Vinil”, escrita pelo dramaturgo Jovany Sales Rey, que lançava atores como Léia Rodrigues e Higor Campanharo, nos palcos dos teatros capixabas. No sábado (20/07/2013), sob a direção de Wilson Nunes, o mesmo que dirigiu a peça no começo do século XXI, assisti uma nova montagem, com novos atores interpretando os personagens. No Tempo do Vinil - Milson HenriquesNão tem como comparar, pois as épocas são diferentes e os atores, também. Mas podemos ver que a direção de Wilson continua a mesma para esse musical, ou seja, maravilhosa. A protagonista é uma jovem órfã que vive na Escola para Meninas de Sta. Therezinha desde sua infância, sendo criada pelas freiras e pelo Padre Pinto. Essa jovem tem três colegas, que também são suas amigas e que, no Dia dos Pais, desejam lhe fazer um surpresa especial, que envolverá quatro jovens, que desejam entrar na escola para conquistar as meninas que lá estudam. Com muitas reviravoltas, a história tem um tom de comédia maravilhoso, com várias coreografias criadas pela bailarina Renata Junger (que está também no espetáculo, se saindo bem no seu papel) e muita música, as vezes cantada pelos atores e outras como fundo musical para as danças. No Tempo do Vinil - foto 3Existem atores que se destacam no espetáculo e outros que precisam de mais um tempo para compreender a arte de interpretar, mas vale o destaque para as atrizes Andressa Trancoso e Beatriz Fialho. A primeira pois, para um primeiro trabalho, se destaca grandiosamente interpretando uma jovem bobinha e sem noção, e a segunda, pois mesmo com sérios problemas com a voz, não esmoreceu e deu o máximo de si no espetáculo. Mas lógico que não fica os destaque somente para as meninas, pois temos ótimos atores em cena também. No Tempo do Vinil - foto 1Vale destacar os trabalhos de Fabiano Turbay, que cada dia mais cresce em seus trabalhos de palco, para o ator Ricardo Werneck, que eu percebi um grande crescimento em cena, desde seu primeiro trabalho com o musical infantil “O Bello e as Feras” (também com direção de Wilson Nunes), e o ator Vinicius Capistrano, que também demonstrou ser um bom profissional de palco, mesmo em cenas junto ao ator Wilson Nunes, que leva sua carga de comédia besteirol. No Tempo do Vinil - foto 2Quando eu falo de besteirol, não tenho a intenção de ofender o ator e nem seu estilo de trabalho, pelo contrário, quero elogiá-lo, pois Wilson sempre levou seu estilo para os palcos e sempre teve a responsabilidade de unir a crítica ao espetáculo. Wilson além de tudo consegue levar sua ultrapassagem da quarta parede e consegue dominar isso, como sempre, motivando seus atores para agirem da mesma forma, tornando o trabalho mais agradável e descontraído para o público.
Entrando em sua última semana de apresentações, “No Tempo do Vinil” encerra amanhã (28/07/2013), as 19h30, no Teatro do Sesi, suas apresentações. Infelizmente é mais um espetáculo que, devido à falta de palcos de teatro para suas apresentações, terá de encerrar muito cedo. Mas para aqueles que viram ou irão ver, ficará a lembrança de que o passado não morre com o tempo, mas ressurge quando menos esperamos nos palcos capixabas. mente insana producaoAh, e parabéns a Mente Insana Produção pelo exímio trabalho de produção junto com Wilson Nunes e Fabiano Turbay, colocando esta peça em cartaz sem apoio de nenhuma lei de incentivo municipal ou estadual. Aos que forem assistir, desejo um bom espetáculo, pois com certeza terão!









quinta-feira, 25 de julho de 2013

Folgazões apresenta "O Auto do Tatu" em Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante




A Triade Comunicação manda mais notícias das apresentações da Folgazões Companhia de Artes Cênicas neste fim de semana com o espetáculo “O Auto do Tatu”, no interior do estado do Espírito Santo. Segue abaixo.


Teatro no sul do estado
 
Folgazões Companhia de Artes Cênicas estará neste fim de semana no sul do Estado. A primeira apresentação será sábado (27), às 11h, em Marechal Floriano, com a peça “O Auto do Tatu”, na Praça José Henrique Pereira.
Foto de Silvana Capucho
O espetáculo propõe uma reflexão sobre a importância da ancestralidade e do respeito ao planeta Terra. A entrada é gratuita. Já no domingo (28), às 11h, a Companhia apresenta-se em Venda Nova do Imigrante, na Praça do Bairro Vila da Mata,  atrás do campo de futebol do Rio Branco F. C. A turnê com a peça percorre o interior do Estado patrocinada pelo Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua, até o início de agosto. Os atores já passaram pelos municípios de Linhares, Anchieta e Divino de São Lourenço.
Sobre a peça
Foto de Luara Monteiro
Uma trupe de brincantes surge perante o público para apresentar a história de uma comunidade que luta para reaver um animal sagrado, símbolo maior de sua felicidade. O espetáculo é um musical com bonecos, inspirado nas manifestações populares brasileiras, uma brincadeira que percorre os caminhos da imaginação reverenciando as forças da natureza.


“Pluft, o Fantasminha” neste fim de semana no Theatro Carlos Gomes

pluft (3)Neste sábado e domingo (27 e 28/07/2013), as 17h00, A JC Produções tras para o palco do Theatro Carlos Gomes a peça infantil “Pluft, o Fantasminha”, adaptado por Adriano Cutrim, da Cia. Teatral Arte & Expressão Dionysious, tendo como base a obra de Maria Clara Machado. A peça tem direção de Rod Pereira, e terá ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).

Pluft - Cartaz“Pluft, o Fantasminha” conta a historia de um fantasminha que tem medo de gente, mas ao conhecer a menina Maribel, ele descobre o verdadeiro valor da amizade e ajuda a menina e seus amigos atrapalhados a se livrarem do malvado pirata Perna de Pau. Uma história cheia de aventuras e momentos engraçados,
A escolha desse clássico de Maria Clara Machado foi feita para apresentar ao público infantil a qualidade da literatura Brasileira, a escritora teve um dom impressionante de tornar suas histórias atuais, porque falam de sentimentos e emoções que estão sempre presentes em nossas vidas.

A companhia conta no elenco com:

Aaron Cutrim ……………………. Pluft
Carla Cristina ……………………. Maribel
Hera Campeche …………………. Mãe
Alex Smottha ……………………. Tio Gerúndio
Luís Castro ……………………… Julião
Hallily Suzza'h …………………… João
Binho Neres ……………………… Sebastião
Adriano Cutrim …………………... Perna de Pau

 

pluft (1)

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Folgazões Companhia de Artes Cênicas apresenta “O Auto do Tatu” no Parque Botânico da Vale

tríade comunicaçãoÉ fantástico o trabalho que a Tríade Comunicação vem fazendo com a divulgação dos espetáculos da Folgazões Companhia de Artes Cênicas. Ela distribui através de correio eletrônico todos as montagens desenvolvidas pela companhia, e atualmente tem divulgado “O Auto do Tatu”.

O espetáculo, neste sábado (20/07/2013), estará no Parque Botânico da Vale, com entrada em Atlantica Ville, perto de Jardim Camburi, em Vitória – ES, as 11h00 e as 15h00. O Parque tem acesso aberto para os visitantes, e o palco tem uma visão maravilhosa da paisagem do Parque, pois é aberto.

Abaixo o material enviado por correio eletrônico pela Tríade. Se tiverem interesse em receber, abaixo da matéria têm os e-mails dos contatos. Bom espetáculo para todos!

Férias com teatro para toda a família

O Auto do Tatu

A criançada tem mais uma opção para aproveitar as férias escolares. A Folgazões Companhia de Artes Cênicas apresenta, neste sábado (20), a peça “O Auto do Tatu”, às 11h e às 15h, no Parque Botânico da Vale, em Jardim Camburi. A peça propõe uma reflexão sobre a importância da ancestralidade e do respeito ao planeta Terra. A entrada é gratuita.

A Companhia também está realizando uma turnê com a peça pelo interior do Estado, patrocinada pelo Prêmio Funarte Artes na Rua, até o início de agosto. Os atores já passaram pelos municípios de Linhares, Anchieta e Divino de São Lourenço. As próximas apresentações gratuitas serão em Venda Nova do Imigrante, Domingos Martins e Santa Leopoldina.

Sobre a peça

Uma trupe de brincantes surge perante o público para apresentar a história de uma comunidade que luta para reaver um animal sagrado, símbolo maior de sua felicidade. O espetáculo é um musical com bonecos, inspirado nas manifestações populares brasileiras; uma brincadeira que percorre os caminhos da imaginação reverenciando as forças da natureza.

Serviço:

O Auto do Tatu

Parque Botânico da Vale:

Data: 20 de julho de 2013

Horário: 11h e 15h

Local: Jardim Camburi - Vitória

Aberto ao público

Mais informações para a imprensa:

Tríade Comunicação (27) 3225-0099

Atendimento:

Jamili Zambaldi – (27) 9838-0926

jamili@triadecomunicacao.com.br

Coordenação:

Ane Ramaldes – (27) 9973-4547

aneramaldes@triadecomunicacao.com.br

Denise Klein – (27) 9253-6191

deniseklein@triadecomunicacao.com.br

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Wilson Nunes leva “No Tempo do Vinil” e “Na Minha Tem, Na Sua Tem e Na Dos Outros Também” ao Teatro do Sesi

Wilson Nunes(1)Vira e mexe, Wilson Nunes nos traz trabalhos consagrados para os palcos dos teatros capixabas.

Seja dirigindo, escrevendo, produzindo e/ou atuando, Wilson consegue desenvolver trabalhos que têm público e ganham prêmios. Atores e atrizes já iniciaram seus trabalhos ao lado do diretor, e sempre se mostraram agradecidos por trabalhar com ele.

No Tempo do vinil - teaserSendo assim, Wilson decidiu trazer de novo aos palcos o premiado “No Tempo do Vinil”, escritor pelo dramaturgo Jovany Sales Rey, aonde ele descobriu atores como Léia Rodrigues e Higor Campanharo. Esta nova montagem traz atores que passaram por períodos de testes e ensaios para poderem integrar o elenco. Os selecionados atuam ao lado do seu diretor neste musical sensacional. mente insana producaoA produção fica por conta da Mente Insana Produção, e o material me foi passado pela produtora executiva Stephanie Carraretto (Obrigado pela confiança, Teka!)

Além do espetáculo, Wilson também promove uma noite de apresentação de esquetes, contando com vários atores e atrizes, que atuam e pequenas peças.

Não vou me ater a fazer mais explicações, pois o material da Mente Insana Produção é bem completo, sendo assim, só posso desejar a todos um ótimo espetáculo!

Wilson Nunes“NO TEMPO DO VINIL”

TEATRO SESI JARDIM DA PENHA – DIAS 20, 21, 27 E 28/07/13

SOBRE O ESPETÁCULO

Release

No Tempo do Vinil - Milson HenriquesA comédia musical “No Tempo do Vinil” retrata a Jovem Guarda, movimento que mesclava música, comportamento e moda, e que surgiu com um programa televisivo brasileiro de mesmo nome na década de 60. Nesse contexto, quatro jovens garotas com perfis completamente conflitantes aprontam trapalhadas pelas costas do padre responsável pelo colégio. Num golpe do destino, conhecem quatro rapazes com quem tramam um plano para arrumar um pai para uma das jovens, Fafá, que é órfã.

No Tempo do Vinil - foto 1Os diálogos e a narrativa, de uma forma sutil e alegre, mostram claramente por meio de seus personagens como as pessoas viveram, seus costumes, seus tabus e valores na década de 60. Sem apelações, a teia da história se faz e desfaz com inserções de humor leve e inteligente, além de contar com músicas que marcaram a vida de muita gente.

É importante destacar que este musical foge da linha de “textos cantados”. O espetáculo é composto por diálogos de teatro e música com coreografias como elementos separados. A propósito, as coreografias são para lá de animadas e contagiantes, com ares de jazz contemporâneo e a típica “pegada” rock ´n roll das décadas de 60 e 70.

Serviço da temporada final

NO TEMPO DO VINIL

Datas: 20, 21, 27 e 28/07/13

Horário: sábados às 20h00min e domingos às 19h00min

Local: Teatro SESI (Jardim da Penha)

Valor: R$ 15,00* (meia) / R$ 30,00 (inteira)

Pontos de Venda: Vendas online www.blueticket.com.br / vendas na bilheteria do teatro a partir das 14h nos dias do evento.

Classificação: 10 anos

Informações: (27) 9316-1415 / 3376-2893 / producao.menteinsana@gmail.com

* meia entrada permitida para estudantes com carteirinha, idosos acima de 60 anos com comprovação por meio de RG, doadores de sangue com carteirinha e com doação efetivada nos últimos 12 meses e jornalistas com carteirinha.

Classificação

A classificação indicativa do espetáculos é 10 anos.

EQUIPE

Autor

Jovany ReisHistoriador, dramaturgo e roteirista profissional. Ao longo dos últimos 35 anos, escreveu para cinema, teatro, rádio e TV, tendo passado pela Rede Manchete e pela Rede Globo. Jovany é membro do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, sócio fundador da ABD&C (Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas) e milita ativamente nas entidades culturais capixabas, tendo sido, por duas gestões, Secretário Geral do Conselho Estadual de Cultura e Presidente da Federação Capixaba de Teatro. Publicou cinco livros, inclusive o manual de roteiro cinematográfico “O Papel do Cinema”.

Diretor

Comemorando 33 anos de carreira como autor, diretor, produtor e ator, Wilson Nunes veio agraciar o público com a remontagem de “No Tempo do Vinil”, uma das peças de maior sucesso de sua carreira. Dramaturgo premiado no ES, sua atual paixão é dedicar-se ao curso de teatro direcionado a alunos da APAE, onde é apresentador oficial do Festival Estadual das APAE´s.

Seu extenso currículo conta também com 11 anos de apresentação do sorteio “A Tribuna dá de 10”, além de 13 anos de orientação teatral para o colégio Darwin. Radialista e membro do sindicato dos radialistas, Wilson faz locução profissional há 23 anos, tendo trabalhado na Tribuna AM. É formado em História.

Ficha Técnica

Direção: Wilson Nunes

Assistente de Direção: Vander Ildefonso

Produção: Fabiano Turbay e Stephanie Carraretto

Produção Executiva: Mente Insana Produção

Coreografias e Preparação Corporal: Renata Junger

Trilha Sonora: Wilson Nunes e Fabiano Turbay

Operação de Som: Vander Ildefonso

Violão e Teclado: Baltazar Bittencourt

Iluminação: Wilson Nunes

Operação de Luz: Fernanda Muniz

Figurinos: Milson Henriques (desenhos), Wilson Nunes (pesquisa), Maria da Penha Costermani (execução)

Adereços: Sandra Nunes e Mara Nunes

Cenário: Wilson Nunes

Contra-regra: Stephanie Carraretto

Fotografias: Photoframe Fotografia Digital

Stands by: Baltazar Bittencourt e Fernanda Muniz

Projeto Gráfico: Haeckel Ferreira

Elenco: Wilson Nunes, Fabiano Turbay, Ricardo Werneck, André Celant, Vinícius Capistrano, Renata Junger, Andressa Trancoso, Beatriz Fialho, Paula Ceotto.

—————————————————————————

“NA MINHA TEM, NA SUA TEM E NA DOS OUTROS TAMBÉM”

TEATRO SESI JARDIM DA PENHA – DIAS 11, 18 E 25/07/13

SOBRE O ESPETÁCULO

Release

Festival de esquetesO projeto “Na Minha Tem, Na Sua Tem e Na Dos Outros Também” se trata de uma noite de apresentação de esquetes. A esquete é considerada a estrutura mínima do teatro, podendo se passar em uma cena, um quadro ou em uma época específica, sem longas viagens ao tempo e com roteiro rápido e intenso. Com estrutura de palco de simples, a grande maioria das esquetes conta com o nível máximo de humor, diluído em apresentações que duram cerca de 10 a 20 minutos cada. A ideia é apresentar de 04 a 05 esquetes por dia de apresentação.

A ideia do nome do projeto partiu do diretor do espetáculo, Wilson Nunes, que pretende, através de esquetes, ilustrar situações do cotidiano da família e da vida das pessoas. Todo mundo tem aquela avó coruja, uma tia viciada em remédios, pais discutindo sobre a carreira que os filhos vão seguir... e aí são só alguns dos vários temas abordados nos espetáculos. O projeto é mais uma forma de passar crítica com humor, retomando um pouco da estrutura teatral de diálogo entre personagens. Além disso, a surpresa pode ser sempre esperada pela platéia: nunca se sabe onde uma esquete vai começar. O palco é só um dos possíveis locais do teatro onde o público vai se deparar com situações pipocando.

A temporada de espetáculos do “Na Minha Tem, Na Sua Tem e Na Dos Outros Também” será apresentada nas três últimas quintas feiras do mês julho, sendo cada dia composto por elenco e esquetes diferentes. Dessa forma, o público pode ir sem medo ver cada apresentação, pois sempre será surpreendido.

Serviço da temporada de estreia

NA MINHA TEM, NA SUA TEM E NA DOS OUTROS TAMBÉM

Datas: 18 e 25/07/13

Horário: 21h

Local: Teatro SESI (Jardim da Penha)

Valor: R$ 10,00* (meia) / R$ 20,00 (inteira)

Pontos de Venda: Venda na bilheteria do teatro a partir das 14h nos dias do evento.

Classificação: 12 anos

Informações: (27) 9316-1415 / 3376-2893 / producao.menteinsana@gmail.com

* meia entrada permitida para estudantes com carteirinha, idosos acima de 60 anos com comprovação por meio de RG, doadores de sangue com carteirinha e com doação efetivada nos últimos 12 meses e jornalistas com carteirinha.

Classificação

A classificação indicativa do espetáculos é 12 anos.

EQUIPE

Diretor

Comemorando 33 anos de carreira como autor, diretor, produtor e ator, Wilson Nunes é dramaturgo premiado no ES. Sua atual paixão é dedicar-se ao curso de teatro direcionado a alunos da APAE, onde é apresentador oficial do Festival Estadual das APAE´s.

Seu extenso currículo conta também com 11 anos de apresentação do sorteio “A Tribuna dá de 10”, além de 13 anos de orientação teatral para o colégio Darwin. Radialista e membro do sindicato dos radialistas, Wilson faz locução profissional há 23 anos, tendo trabalhado na Tribuna AM. É formado em História.

Ficha Técnica

Direção: Wilson Nunes

Produção: Mente Insana Produção

Produção Executiva: Stephanie Carraretto

Projeto Gráfico: Haeckel Ferreira

Elenco: Andressa Trancoso, Aureni Bourguignon, Léia Rodrigues, Karina Americano, André Celant, Kerõ Roncetti, Nil Teixeira, Haeckel Ferreira, Renato Batata, Paula Ceotto, Ricardo Werneck, Vander Ildefonso, Edilson Pedrini, Tamiris Vescovi, Beatriz Fialho, Fabiano Turbay, Fernanda Muniz, Baltazar Bittencourt.

CONTATO

Para maiores informações sobre nossos serviços, espetáculos e artistas, entre em contato conosco!

Stephanie Carraretto (Teka)

(27) 9316-1415 / 3376-2893

producao.menteinsana@gmail.com / www.menteinsana.com

Mente Insana Produção Ltda ME

Rua Gama Rosa, nº 143 (Edfº Elizeth, loja 07) – Centro, Vitória/ES

“Alladin” no Teatro do Sesi

José Celso Cavaliéri vem investindo em peças infantis há alguns anos e agora retorna com a peça “Aladdin” ao Teatro do Sesi, neste domingo (14/07/2013), as 15h00, com ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Abaixo segue o material enviando pelo diretor para o blog. Boa diversão para todos!

“Aladdin”

935915_10151493742488227_1166604912_nDo clássico das “Mil e Uma Noites” tem uma adaptação divertida e agradável ao publico de todas as idades.

O Espetáculo “Aladdin” retrata uma das mais inesquecíveis obras de história infantil, envolvendo romance e aventura com uma linda trilha sonora. Aladdin, um jovem muito malandrinho que se mete em muitas encrencas pelas ruas de Agraba com seu amiguinho Abu, um macaquinho esperto, conhece e salva a encantadora e belíssima princesa Jasmine, que sonha encontrar o amor de sua vida, para que possa se casar. SAM_1712Mas um malvado feiticeiro, com seu papagaio falante, irão atrapalhar esse romance. Só que Aladdin, depois de esfregar uma lâmpada mágica, encontra o gênio mais maluco, engraçado e imprevisível que já viu, e a partir daí tudo pode acontecer.

Há sete anos em cartaz já se apresentou por todo o ES e também duas vezes (Em 2010 e 2012) em Porto Seguro na Bahia, com sucesso de público.

Ficha Técnica:

Adaptação: Francesco Rangel e José Celso Cavaliéri

Direção: José Celso Cavaliéri

Elenco: Anderson Lima, Gleidson Rangel, Isaque Frois, Izabella Pellegrini, José Celso Cavaliéri, Júlia Uliana,Leandro Demuner, Leandro Magnago

Serviço:

Local: Teatro do SESI

Data: 14 de julho de 2013

Horário: 15 hs

Ingressos:

R$ 30,00 Inteira e R$ 15,00 meia

Informações: 9908-7044 (José Celso Cavaliéri)

Folgazões é selecionado em Festival Nacional

tríade comunicaçãoA Tríade Comunicação, como sempre, nos mantendo informados sobre as andanças e conquistas da Companhia Folgazões de Teatro, que desta vez foi selecionada para participar do 26º Inverno Cultural da Universiade Federal de São João del-Rei, em Minas Gerais. Abaixo a matéria. Boa leitura!

Vitória (ES), 10 de julho de 2013

Folgazões é selecionado em Festival Nacional

logo_26ic_ufsj_horizontalA peça “O Pastelão e a Torta”, da Companhia Folgazões de Teatro, foi selecionada no 26º Inverno Cultural da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). O festival é realizado desde 1988 com o objetivo de aprimorar a formação artística e cultural, sensibilizar novos públicos para a produção e o consumo da cultura e estimular o intercâmbio nacional e internacional. o pastelao e a tortaA apresentação dos atores capixabas será em Ouro Branco-MG, no próximo sábado (13). A mesma peça, no segundo semestre, representará o Brasil no Festival Interlatin, na Colômbia, e será apresentada no Teatro Carlos Gomes, pelo projeto “Quartas no Theatro”, da Secretaria Estadual de Cultura.

Mais informações para a imprensa:

Tríade Comunicação (27) 3225-0099

Atendimento:

Jamili Zambaldi – (27) 9838-0926

jamili@triadecomunicacao.com.br

Coordenação:

Ane Ramaldes – (27) 9973-4547

aneramaldes@triadecomunicacao.com.br

Denise Klein – (27) 9253-6191

deniseklein@triadecomunicacao.com.br

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Na Coxia: A perda de um herói



Renato Russo em sua música “Love In The Afternoon” começa cantando:
“É tão estranho / Os bons morrem jovens / Assim parece ser / Quando me lembro de você / Que acabou indo embora / Cedo demais...”.
Algumas vezes o destino nos carrega pessoas preciosas que tem o costume de iluminar nossa vida e fazer dela melhor. Os céus exigem esta pessoa que nos dá alegria, para que ele venha a alegrar o reino divino.
Esta manhã de segunda-feira (08/07/2013), através da atriz Lilian Menenguci, tomei conhecimento do falecimento do meu amigo, o ator Gleison Dutra.
Gleison anos atrás lutou contra uma leucemia, fez transplante e conseguiu uma vitória, que exigiu muito de sua saúde. Ele lutou arduamente todos os dias, fazendo o que mais amava em todo o mundo: o teatro.
Gleison era um rapaz com saúde exemplar, ia de bicicleta de sua casa (em Cariacica) até a – hoje – Escola Técnica Municipal de Teatro, Dança e Música Fafi, que se localiza em Vitória – ES, para fazer suas aulas de teatro, na qual teve graduação no final do ano de 2000.
Eu tive o prazer de trabalhar ao seu lado em duas peças: “Os Pequenos Burgueses”, de Máximo Gorki, e
“O Casamento Suspeitoso”, de Ariano Suassuna. Em ambas, Gleison demonstrou toda sua paixão pelo palco na construção de dois personagens magníficos, sendo que o último, o gago Gaspar, é o que todos mais recordam, pois ficamos em temporada com a peça “O Casamento Suspeitoso” duarente o ano de 2001.
Gleison lutou bravamente como um herói que entra em um combate com o objetivo de vitória. Trabalhou com o diretor, ator e produtor José Luiz Gobbi em vários trabalhos de palco, além de auxiliá-lo como diretor e professor na Escola Leonardo da Vinci, onde dava aula de interpretação para os alunos.
Mas como todas as batalhas, nem sempre elas são favoráveis aos maiores guerreiros. Agora Gleison se encontra no Elísio, auxiliando Dioniso e Apolo, atuando ao lado dos grandes Moliére, Shakespeare, Nelson Rodrigues, e tantos outros. Mas ele nos deixa uma lição que nenhuma batalha deve ser considerava vencida. Que devemos sempre lutar por aquilo que acreditamos e que nos empenhamos a acreditar que é o melhor para nós. A batalha pela vida de Gleison e sua eterna continuidade junto àquilo que ele mais amava, só nos mostra que somos pessoas que devemos crer mais em nós mesmos.
Obrigado por isso, Gleison. Uma vez – durante uma aula na Fafi – falei em sala que considerava a todos como minha família, então posso dizer que sempre te considerei como um irmão, que demonstrou para mim que a felicidade sempre está dentro de nós e precisamos sempre buscá-la, não importa o que aconteça.
ADEUS MEU GUERREIRO!


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Grupo Vira-Lata de Teatro e Grupo Estripolia apresentam a 3ª Edição do “Projeto Pipoca” neste sábado

Muitos, as vezes, acham que o Espírito Santo é atrasado culturalmente, que nada de interessante acontece por aqui. Ledo engano! Além de ser o estado palco do surgimento do teatro no Brasil, constantemente os artistas capixabas trazem novidades para nos entreter, e as vezes, fazem isso unindo grupos teatrais, mostrando uma constante união com o objetivo de trazer ótimos trabalhos para nós.

pipoca - 3 edicaoSendo assim, O Grupo Vira-Lata de Teatro e o Grupo Estripolia se unem para trazer a 3ª Edição do Projeto Pipoca, cujo tema será “Vivendo o Boal – Teatro do Oprimido”, com o Grupo Facto, sob coordenação do diretor Felipe Dall’Orto.

CTOPara quem não conhece bem o trabalho sobre O Teatro do Oprimido, aí vai um pouquinho de sua história:

1971, Boal é exilado e percorre América Latina até chegar à Europa e se instalar na França e fundar o CTO-Paris. Especialmente convidado pelo então Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro Darcy Ribeiro, Augusto Boal retorna em 1986 à sua cidade natal como quem chegou para ficar.

A proposta de Darcy Ribeiro era implantar a Fábrica de Teatro Popular, um projeto de Boal apoiado pelo governo do estado. 35 animadores culturais formaram a primeira turma e foram capacitados por Boal com apoio de Cecília Thumin e Rosa Luiza Marques. A partir deste grupo, fundou-se o Centro de Teatro do Oprimido com a direção artística de Boal com objetivo de conhecer, aprofundar, pesquisar e difundir o Teatro do Oprimido no Brasil. As primeiras parcerias foram sindicatos dos bancários e dos professores, prefeituras de Ipatinga e Belo Horizonte e cada vez mais novos parceiros iam possibilitando o fortalecimento deste movimento.

Augusto Boal faleceu no dia 02 de maio de 2009, no Rio de Janeiro, mas o Centro de Teatro do Oprimido nunca desistiu da missão de Boal com o CTO, que é promover o fortalecimento da cidadania e a justiça social do Teatro do Oprimido, como meio democrático na transformação da sociedade.

Os grupos envolvidos no Projeto buscam apresentar uma palestra sobre o tema, além de exibição de vídeo, roda de conversa e técnicas do Teatro do Oprimido e Teatro Fórum.

O evento é destinado a estudantes de teatro, atores, educadores e interessados no assunto, e acontecerá neste sábado (06/07/2013), com entrada franca, a partir das 18h00, na Sede do Grupo Vira-Lata de Teatro, na Rua José Marcelino, 175, Cidade Alta, Vitória – ES (atrás da Catedral Metropolitana de Vitória-ES).

O “Projeto Pipoca” é um projeto que visa dar início a uma série de eventos voltados às Artes Cênicas no Estado do Espírito Santo, levar ao público diferentes abordagens sobre o Teatro e outras manifestações artísticas através de debates com artistas, ações cênicas, oficinas e apresentações, com a intenção de promover, pensar e discutir a arte, e já entra na sua 3ª edição.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Na Coxia: O teatro desabafa

Esses dias o Brasil vem tendo vários tipos de protestos em vários estados, e no Espírito Santo não poderia ser diferente.
Nós somos um estado cujo o governo simplesmente não demonstra o menor interesse nas melhorias da população. Vemos investimento em projetos que em nada contribuem para a melhoria do povo, pelo contrário, só viabilisa os cofres dos nossos comandantes. A educação do estado encontra-se prejudicada, pois não há investimento nas melhorias nas escolas públicas financiadas pelo Estado. O atendimento público de Saúde vive um desespero, pois as pessoas esperam durante meses – senão anos – para receber um atendimento que, devido as faltas de condições – é precário. As pessoas precisam de mais de um emprego para poder colocar comida na mesa, ou mesmo para sobreviver. Nossa segurança trabalha para proteger bens públicos em vez de trabalhar para proteger o cidadão. E a cultura do Estado do Espírito Santo investe em benefícios para trabalhos que vêm de outras capitais, ao invés de injetar dinheiro nas melhorias dos espetáculos do nosso estado.

Continuamos uma constante briga pelo crescimento da cultura do Espírito Santo, mas tem sido uma batalha sem vitoriosos, já que a Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT/ES) continua a ignorar que existem fomentadores da nossa cultura regional e investem em cultura de outras regiões.
Eles podem até se justificar falando que o investimento é para termos conhecimento dos trabalhos que são desenvolvidos fora daqui, mas e o investimento dos trabalhos que são desenvolvidos aqui? Nos últimos anos, a capital – pois eu resido nela e eu sei mais do que rola por aqui – tem sido motivo de piada quanto a locais para apresentações de peças.
Depois da Prefeitura Municipal de Vitória-ES ordenar o fechamento do Teatro Galpão, o número de locais com preços acessíveis diminuiu  para zero.
Dessa forma, os trabalhos teatrais precisam se desdobrar, contando com a boa vontade de espaços alternativos, como ocorreu com a apresentação do espetáculo “Por Favor, Matem Minha Emprega 3 – 10 Anos Depois”, escrita, dirigida e atuada por Wilson Nunes. Até mesmo o Theatro Carlos Gomes, casa de espetáculos financiada pelo estado, cobra antecipado para apresentações, o que se torna complicado, pois como um local de apresentações com financiamento do estado e mantido pela Secretaria Estadual de Cultura, deveria ter acesso facilitado para os espetáculos capixabas, mas não é o que ocorre, como foi o caso do espetáculo “A Casa de Bernarda Alba” sob direção de José Luiz Gobbi.
O espetáculo conseguiu o feito de ter dois fins de semana de apresentação no Theatro Carlos Gomes, mas com muito suor e esforço do diretor e sua produção, que precisou negociar esse dois dias, pagando antecipado pelo local.
Graças a Dioníso e Apolo que eles tiveram a casa cheia em todos os dias de apresentação, o que lhe garantiu um retorno do investimento, mas a pergunta fica no ar: Por que o teatro cobrou antecipado do espetáculo, sem que ele tivesse garantias de que teria casa com público pagante ou não? Só porque ele queria um fim de semana a mais? Aí está o absurdo, pois a preferência deveria ser dada a peças teatrais do Espírito Santo, mas não. E o Theatro Carlos Gomes recebe financiamento do estado, sendo assim, deveria cobrar algo mais viável aos artistas que, na sua maioria, colocam seus trabalhos contando com o parco recurso das leis de incentivo, seja municipal ou estadual. Leis estas que, as vezes, não pagam nem metade dos figurinos que precisam ser feitos.
Mas a maioria das coisas que eu escrevo é um desabafo pessoal de uma insatisfação que já venho comentando há anos. Só que desta vez não fui somente eu que demonstrou sua insatisfação.
O diretor José Luiz Gobbi, neste domingo (30/06/2013), publicou no jornal A Gazeta, na coluna Victor Hugo, uma carta em resposta à SECULT, demonstrando sua insatisfação com a forma como nossos agentes culturais são tratados pelo referente Secretaria. Segue abaixo para apreciação de todos:

“Nós, artistas que optamos por movimentar e fazer crescer a cultura regional do ES, temos dificuldades até para falar com alguém da referida Secretaria, quanto mais aprovar um projeto dessa natureza obscura: contratação desnecessária de mão-de-obra cara e fora de nossa realidade. A SECULT MENTIU! A nós, capixabas, é dito que devemos "apresentar o projeto no edital". O valor do edital, de circulação, por exemplo, além das exigências diversas, se for contemplado após uma disputa acirrada com dezenas de outros postulantes, calculando impostos, não paga mais do que cinco mil reais por apresentação. E isto é para cobrir despesas com grupos de, no meu caso, 11 pessoas, entre elenco e equipe técnica. Portanto, em vez dos prolatados 15 mil pagos à artista, o artista residente não ganha mais do 500 reais por apresentação. E, ressalto, o dinheiro é todo gasto no ES, retornando num percentual alto ao próprio Estado, movimentando o mercado e gerando oportunidades.
“Segundo, ninguém ouviu falar de nenhuma oficina ou qualquer outro trabalho oferecido pelo contrato. Já que a divulgação dos shows é por conta da contratada, talvez por isso ninguém saiba das oficinas apregoadas pela SECULT.
“Terceiro, despesa pública tem que ter finalidade pública e não vemos no caso relatado, nenhum interesse público que justifique tal contratação exarcebada.
“Quarto, quem precisa de apoio é a cultura capixaba e o artista que a produz. Este, é obrigado e implorar pautas, pagar aluguel e tentar sobreviver de uma bilheteria trabalhosa.
“Quinto, a SECULT, quando faz tal contratação extrapola suas funções de fomentar e promover a cultura do Estado, agindo como se fosse um produtor particular que traz um show em busca de lucro. No caso, quem lucrou foi apenas a artista contratada. Penso eu!
Concluindo, a SECULT respondeu, mas não convenceu! A bandalheira ainda vai continuar?”
José Luiz Gobbi