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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

23º Baile dos Artistas abre o carnaval de Vitória - ES

baile-dos-artistas[2] E chega mais uma edição do Baile dos Artistas em Vitória – ES. Entrando na sua 23ª edição, o Baile levará ao palco o sambista capixaba Luizinho Taj Mahal. Ele estará animando a festa, ao lado de amigos, neste sábado (30/01/2010), a partir das 22:00. Aqueles que quiserem ir ao Baile, deverão retirar seus ingressos com antecipação no Armazém 5 (Casa do Porto), nesta sexta-feira (29/01/2010), das 09:00 as 19:00, e no sábado, das 09:00 as 17:00. O valor do ingresso será a doação de 1 Kg (um quilo) de alimento não perecível.

O Baile dos Artistas é uma tradição da capital, abrindo sempre o carnaval de Vitória – ES. Ele é uma realização conjunto entre a Prefeitura Municipal de Vitória – ES e o Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Espírito Santo (SATED-ES). É requisitado que as pessoas vão fantasiadas, como acontece em todos os anos do Baile. Abaixo o convite enviado a mim pelo ator e diretor Roberto Ferrante. Boa diversão!convitevirtual_baile

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Teatro Variável abre curso de teatro

O Teatro Variável abre cursos de teatro em Laranjeiras, na Serra – ES. Os cursos são destinados a todas as idades, e acontecerão na parte da manhã, tarde e noite. Ele será ministrado pelo diretor e ator Rodrigo Sabará.

rodrigo2 Rodrigo Sabará nasceu no Espírito Santo, mas fez carreira no estado do Rio de Janeiro, aonde atuou durante 15 anos, tanto sobre o palco, quanto atrás, como diretor. Este curso ministrado por ele terá local na Associação de Moradores de Laranjeiras, localizado atrás do Shopping Laranjeiras, e tem como mensalidade o valor de R$ 100,00, sendo que os dez primeiros inscritos poderão pagar o valor de R$ 60,00 ao mês.

Abaixo um cartaz sobre o curso:Panfleto

Auto do Túmulo de Anchieta na Praia da Costa

Primeiro, venho com minhas mais sinceras desculpas ao Grupo Teatro da Barra/ES por este tremendo atraso na divulgação do trabalho do grupo, e segundo quero convidar a todos para comparecer nesta quarta-feira (27/01/2010), na Tenda do Vila Velha Verão para assistir a apresentação do espetáculo Auto do Túmulo de Anchieta, a partir das 19:00. A peça tem direção do glorioso Paulo DePaula e foi escrita pelo pesquisador Luiz Guilherme Santos Neves. Abaixo seuge o material que me foi enviado. Bom espetáculo para todos!

Auto do Túmulo de Anchieta

auto_tumulo_11jun2009_foto_roberta_soares (60) 2010 começa muito bem para nós. Estamos na programação da Tenda do Vila Velha Verão para apresentar o Auto do Túmulo de Anchieta. Escrita pelo pesquisador Luiz Guilherme Santos Neves, o auto utiliza personagens do passado (como Maria Ortiz, Frei Pedro Palácios e Padre José de Anchieta) e da atualidade (entre eles um trabalhador rural sem-terra, uma socialite e uma desfiadeira de siri) para tirar bons risos da platéia.

OLYMPUS DIGITAL CAMERA         Trata-se de uma peça rica em humor e situações inverossímeis características da farsa, seguindo o estilo literário do dramaturgo português Gil Vicente (1465 - 1536). E esse trabalho, apresentado pelo Teatro da Barra/ES, sob direção de Paulo DePaula, poderá ser visto no próximo dia 27 de janeiro (quarta-feira), a partir das 19 horas, na Tenda do Vila Velha Verão, na Praia da Costa.

Tudo se desenrola a partir do lançamento de um edital para se concorrer a vagas no túmulo do Padre José de Anchieta. Os candidatos têm que apresentar variados documentos que comprovem suas virtudes. A mestre de cerimônia se chama Cidade de Vitória e convoca uma comissão – a Comissão de Notáveis, composta por Maria Ortiz, Frei Pedro Palácios e Mestre Álvaro – para avaliar os currículos dos candidatos.

Do autor

Em 1609, o Padre José de Anchieta, falecido na aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, teve seu corpo removido no ombro de índios para a vila de Vitória, onde foi sepultado num túmulo na igreja de São Tiago, hoje palácio Anchieta.

Logo depois, seus despojos foram retirados do túmulo e enviados para a Bahia. No Espírito Santo ficaria apenas uma tíbia, ainda conservada num estojo no museu da igreja de Nossa Senhora da Assunção, fundada pelos jesuítas em Anchieta. Desde então o túmulo do beato manteve-se vazio, mas conservou sua tradição de monumento histórico, patrimônio cultural do Estado do Espírito Santo.

Este auto tem como inspiração o nobre túmulo de Anchieta, embora tratado com um toque de farsa amena e risonha. Mas eu diria que também com um toque de carinho, sendo, pois, uma farsa amorável.

Luiz Guilherme

(Vitória, 18 de outubro de 2005)

Personagens: Cidade de Vitória (Mestra de Cerimônia), Mestre Álvaro, Maria Ortiz e Frei Pedro Palácios (Comissão de Notáveis) e candidatos (Sem terra, Garota de programa, Político, Magistrado, Delegado de Polícia, Socialite, Penetra, Desfiadeira de Siri, Paneleira, Mestre de banda de Congo).

Ficha técnica

Autor: Luiz Guilherme Santos Neves

Diretor: Paulo DePaula

Elenco: Dulce Lodi, Marilena Soneghet, Vitor Zuccolotti, Eduardo Valadares, Cleverson Comarela, Paulo DePaula, Newton Raposo, Bruno Jorge, Jaime Nilson, Keyla Santiago, Pedro Cogo, Liliana DePaula, Anita Bonadiman e Roberta Soares.

Participação especial: Banda de Congo Mirim Tambor de Jacarenema

Cenário: Valmir Zatta

Produção e Figurinos: Zeiza Jorge

Serviço:

Auto do Túmulo de Anchieta, com o grupo Teatro da Barra/ES

Data: 27 de janeiro de 2010

Horário: Às 19 horas

Onde: Tenda do Vila Velha Verão 2010, na direção da av. Champagnat, Praia da Costa

Gratuito

Mais informações:

Zeiza Neri – Tel. 33495328 / cel. 9935-1942

Paulo DePaula – Tel. 3260-1146

Roberta Soares – Cel: 9255-0626

Thaís Bicalho lança livro de crônicas

Alguns perguntarão: “O que isso tem haver com teatro?”, então eu respondo: Se todos conhecem a atriz, produtora, diretora… e agora escritora, Thaís Bicalho, sabe que isso tem muito haver.

Há algum tempo a atriz e pedagoga Lilian Menenguci vem me dando a idéia de colocar no blog sobre os livro de escritores capixabas, eu tenho relutado sobre isso, já que o blog é dedicado a arte cênico-teatral do estado, mas neste caso, a escritora trabalha com teatro, então nada mais justo.

“Histórias que deram um livro” é o primeiro livro de Thais e tem lançamento agendado para o dia 28/01/2010 (quinta-feira), as 20:00, na Livraria Logos, do Shopping Norte-Sul, localizado em Jardim Camburi, Vitória – ES. No livro, ela juntou 14 crônicas que relatam sua infância e adolescência.

Já vi livros deste tipo que deram certo, como “Meu Homens, Minhas Mulheres”, do escritor e dramaturgo Mario Prata. Fica aqui minha torcida por Thais Bicalho.

Então, fica a dica:teste convite final

Curso prático de teatro para crianças

Os cursos não param de aparecer. A Escola de Teatro e Dança FAFI tem uma abrangência estadual, ou melhor, qualquer pessoa do estado do Espírito Santo pode fazer o curso, mas de preferência precisa residir na Região Metropolitana da Grande Vitória, e com o custo da passagem de ônibus, se torna bastante dispendioso. Nesse caso, cada cidade abre seu curso e é esse o caso da multimídia Thaís Bicalho.

thais-bicalho A atriz, produtora, diretora, escritora e “marketeira” cultural, Thaís Bicalho, abriu um Curso Prático de Teatro para Crianças, em Laranjeiras, na Serra – ES. O curso é destinado a crianças na faixa etária de 04 a 09 anos e tem como intuito trabalhar nas crianças, através do teatro, a auto-confiança, disciplina, respeito ao próximo e a si mesmo, fala, timidez e criatividade. As inscrições já estão abertas, com início das aulas marcado para 02 de março de 2010 (terça-feira), sempre acontecendo as terças e quintas-feiras, as 18:00. Abaixo algumas informações:

Curso prático de teatro para crianças

Laranjeiras - Serra

Idade: 04 a 09 anos.

Dias e horários: terças e quintas às 18h.

Valor: R$ 60,00

Os participantes começarão a atuar a partir do 3º mês do curso.

Início das aulas: 02 de março de 2010

O teatro trabalha auto-confiança, disciplina, respeito ao próximo e a si mesmo, fala, timidez e criatividade.

Informações: 3218-5636 - thais@thaisbicalho.com.br

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

A Gazeta, 23/01/2010: Opinião – “A cultura que queremos”

secult-es Hoje (26/01/2010) recebi da Assessoria de Comunicação da Secretaria do Estado da Cultura (SECULT) uma matéria que saiu na página Opinião do jornal A Gazeta de sábado (23/01/2010).

É assim mesmo, eu estava tão louco da vida para passar para vocês o material da Escola de Teatro e Dança FAFI, pois tive que digitá-lo, direto de A Tribuna, que terminei ignorando uma matéria maravilhosa sobre a cultura do nosso estado, que cresceu muito no ano de 2009.

A matéria cujo título está estampado aí em cima fala sobre todo o movimento cultural no estado e sua abrangência, desde a ampliação da Orquestra Filarmônica, que saiu dos palcos do Theatro Carlos Gomes, indo se apresentar nas escolas, até os cursos desenvolvidos em parceria pela SECULT e o SEBRAE. Não vou me prolongar muito com a história, e como recebi autorização do editor Rubens Gomes, vai a matéria na íntegra:

agazeta A cultura que queremos

Seja na música, no cinema, na literatura, nas artes plásticas, no teatro, na dança ou no folclore, várias expressões artísticas de Norte a Sul do Espírito Santo, aproximando o artista local do público

Se fizermos um comparativo com os anos anteriores, 2009 foi um ano de avanços na área cultural no estado. Seja na música, no cinema, na literatura, nas artes plásticas, no teatro, na dança ou no folclore, várias expressões artísticas circularam de Norte a Sul do Espírito Santo, aproximando o artista local do público e ampliando um mercado que, até por razões históricas, sempre foi restrito e dependente do poder público.

Exemplos não faltam. Na área musical, vimos a Orquestra Filarmônica ampliar seu campo de atuação com uma série de apresentações no interior, no Teatro Carlos Gomes e nas escolas; por outro lado, representantes do segmento pop (Solana, Gustavo Macaco, André Paste, entre outros) percorreram o Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba a bordo da turnê Omelete Marginal. Tivemos ainda o prazer de acompanhar a ascensão de sambistas com Dorkas Nunes, que lançou dois CDs, além de pianistas refinados como Fabiano Araújo e Turi Collura, isso sem falar nos grupos de choro, jazz, blues e música instrumental.

Nas artes plásticas, enfim podemos afirmar que Vitória entrou no mapa das grandes exposições internacionais, como a vinda à Capital das mostras de Andy Warhol (lançamento que trouxe ao estado jornalistas de várias partes do país), Leonardo DaVinci e Charles Darwin, este dois últimos no Palácio Anchieta, que, após uma cuidadosa restauração, abriu suas portas para visitação pública como fonte de história e beleza.

Com o crescimento do mercado, o artista poderá realizar o seu sonho, que é de viver da sua arte

No teatro, deve-se destacar a força dos festivais no interior e na Capital, mostrando que o público prestigia a produção local, desde que haja investimento em divulgação e na qualificação dos espetáculos. O mesmo pode ser dito em relação ao cinema, com as mostras universitárias em ascensão, e o Vitória Cine Vídeo mais do que consolidado como evento de porte nacional.

Na literatura, muito se discutiu o papel do escritor, em iniciativas, como o Debate-Papo com o Autor, da Biblioteca Pública Estadual, e o Mercado Literário, da Prefeitura de Vitória. Eventos desse tipo diminuem o distanciamento diminuem o distanciamento entre autor e leitor, e colocam em pauta um tema que vale para todas as áreas artísticas: como fazer sua arte chegar ao público? E como viver de arte no estado?

A resposta, sem dúvida, passa pela qualificação dos agentes culturais. A profissionalização não é apenas uma necessidade; é uma obrigação. Em um mercado cada vez mais competitivo, quem não projeta um espetáculo bem elaborado – com roteiro, iluminação, figurinos, boa aparelhagem de som, técnicos competentes, produção executiva, assessoria de imprensa, enfim, uma direção contemple todas as etapas que fazem parte de um evento cultural – está fadado ao fracasso.

Iniciativa interessante nesse sentido foi uma parceria entre Secretaria de Estado da Cultura e Sebrae que promoveu um curso de capacitação para profissionais da música, incluindo palestras sobre produção musical e direção de show, com nomes consagrados como Ney Matogrosso, que dividiu sua experiência com artistas locais. Esse intercâmbio é fundamental para trazer ao mercado local um conhecimento técnico que é difundido há décadas no eixo Rio-São Paulo.

Admitir que estamos atrasados nesse quesito é sinal de humildade e o primeiro passo para o crescimento. Mas se o trabalho tem originalidade, qualidade e conteúdo, ele terá a atenção merecida da imprensa e do público. Diante desse círculo, o empresariado não terá como fechar os olhos e passará a investir mais na cena local. É, com o crescimento do mercado, o artista poderá realizar o seu sonho, que é o de viver da sua arte.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Escola de Teatro e Dança FAFI 2010/01: Parte III – Oficinas e Cursos

marca FAFI Se eu dependesse dos funcionários da Escola de Teatro e Dança FAFI (com exceções, lógico!), nunca conseguiria colocar este Edital no ar, ou talvez eu até conseguisse, mas com um atraso de dois dias, em comparação ao Jornal A Tribuna.

Enquanto eles precisam pagar ao jornal, aqui eles poderiam publicar gratuitamente. Ontem (23/01/2010), tive de ouvir isso do – acredito eu – Coordenador de Teatro, Wilson Coelho, que só poderiam me passar “se” saísse no encadernado, sem contar as várias promessas durante três semanas, falando que me passariam o Edital.

Mas vocês não estão aqui para saber do descaso da Fafi com o blog, o que me parece até estranho, pois sempre prometi que divulgaria qualquer que fosse o material disponível. Bem, vamos lá!

São vinte e quatro cursos, sendo doze para dança e doze para teatro. As inscrições, como informado anteriormente, serão do dia 26 a 30 de janeiro de 2010 (terça-feira a sábado), na Escola de Teatro e Dança Fafi, sendo que de terça a sexta o horário é de 09:00 as 18:00 e no sábado é de 08:00 as 12:00. Bem, segue abaixo o Edital. Boa sorte a todos!

OBS.: Existem alguns erros no edital, mas quaisquer dúvidas a serem esclarecidas, deverão ligar para a FAFI, para serem sanadas, ou melhor, eu não poderei ajudar, já que tive de pegar o Edital no jornal.

BrasaoVitoria SECRETARIA DE CULTURA

ESCOLA DE TEATRO E DANÇA FAFI

PROCESSO SELETIVO 2010/1

OFICINAS E CURSOS DE TEATRO E DANÇA

Inscrições: 26, 27, 28, 29 e 30 de janeiro de 2010

Horário: 3ª a 6ª das 09 às 18 horas - Sábado das 08 às 12 horas

Local: Escola de Teatro e Dança FAFI

Informações: (27) 3381-6922/3381-6924

Documentação necessária para inscrição:

- 01 foto 3x4

- Cópia da Certidão de nascimento ou carteira de identidade

- Cópia do comprovante de escolaridade

OFICINAS NA ÁREA DE DANÇA

1) Oficina de Dança e Consciência do Movimento para a 3ª Idade

Carga horária total: 40 horas

Nº de vagas: 20 vagas por turma (04 turmas)

Aulas: 2ª e 4ª feira – 08 às 09h30 e 09h30 às 11h

     3ª e 5ª feira – 08 às 09h30 e 09h30 às 11h

Pré-requisito: A partir de 50 anos

               Atestado de saúde (apto para atividade física) recente

Início das aulas: 22/02

Seleção: Realizada por ordem de inscrição

2) Dança Contemporânea

Carga horário total: 40 horas

Nº de vagas: 15 vagas

Aulas: sábado

Horário: 10 às 12h

Pré-requisito: Acima de 15 anos

                Coordenação Motora e Rítmica

                Noção Espacial

Data da Seleção: 20/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer com roupa de malha confortável e cabelos presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 26/02

Início das aulas: 27/02

3) Balezinho – Oficina de Dança Clássica

Carga horária total: 40 horas

Nº de vagas: 20 vagas

Aulas: 4ª e 6ª

Horário: 09h00 às 10h00

Pré-requisito: 7 anos

               Coordenação Motora e Rítmica

               Noção Espacial

               Aptidão Física

Data de seleção: 03/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer com bermuda e camiseta de malha e cabelos bem presos em coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 24/02

4) Oficina de Dança de Salão

Carga horária total: 40 horas

Nº de vagas: 20 vagas por turma (3 turmas) 10 vagas para homens e 10 vagas para mulheres

Aulas: Sábado

Horário: 08h00 às 09h00 – Turma A

        09h00 às 10h00 – Turma B

        10h00 às 11h00 – Turma C

        11h00 às 12h00 – Turma D

Pré-requisito: A partir de 15 anos

                Coordenação Motora e Rítmica

                Noção Espacial

Seleção: Por ordem de inscrição

Resultado: 12/02

Início das aulas: 27/02

5) Oficina de Dança Clássica

Carga horária total: 40 horas

Nº de vagas: 20

Aulas: 3ª e 5ª feira

Horário: 16h00 às 17h30

Pré-requisito: A partir de 15 anos

                Coordenação Motora e Rítmica

                Noção Espacial

Seleção: 02/02

Horário da seleção: 14h00

Prova prática: Comparecer com bermuda e camiseta de malha e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 23/02

CURSO BÁSICO (Preparatório, Elementar I, Elementar II, Básico I, Básico II, Intermediário I, Intermediário II)

1 - Preparatório (Manhã)

Carga horária semanal: 3 horas

Nº de vagas: 7 vagas

Aulas: 3ª e 5ª

Horário: 08h00 às 09h00

Pré-requisito: Idade 08 anos

                Aptidão Física e Rítmica

                Coordenação Motora

Data da seleção: dia 02/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer com bermuda de malha/camiseta de malha, meia soquete e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 23/02

2 - Preparatório (Tarde)

Carga horária semanal: 3 horas

Nº de vagas: 06 vagas

Aulas: 3ª e 5ª

Horário: 13h00 às 15h30

Pré-requisito: Idade 08 anos

                Aptidão Física e Rítmica

                Coordenação Motora

Data da seleção: dia 02/02

Horário da seleção: 14h00

Prova Prática: Comparecer com bermuda de malha/camiseta de malha, meia soquete e cabelos bem presos em coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 23/02

3 - Turma Elementar I (Manhã)

Carga horária semanal: 3 horas

Nº de vagas: 04 vagas

Aulas: 2ª, 4ª e 6ª

Horário: 08h00 às 10h00

Pré-requisito: Idade 09 anos

                Aptidão Física e Rítmica

                Coordenação Motora

Data da seleção: dia 02/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer com bermuda de malha/camiseta de malha, meia soquete e cabelos presos em coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início: 22/02

4 - Turma Elementar II (Manhã)

Carga horária semanal: 04 horas

Nº de vagas: 07 vagas

Aulas: 2ª a 5ª

Horário: 08h00 às 11h00

Pré-requisito: Idade 10 anos

                Aptidão Física e Rítmica

                Coordenação Motora

Data da seleção: dia 03/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer com bermuda de malha/camiseta de malha, meia soquete e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 22/02

5 - Turma Elementar II (Tarde)

Carga horária semanal: 04 horas

Nº de vagas: 10 vagas

Aulas: 2ª, 4ª e 6ª

Horário: 13h00 às 16h00

Pré-requisito: Idade 10 anos

                Aptidão Física e Rítmica

                Coordenação Motora

Data da seleção: 03/02

Horário da seleção: 14h00

Prova Prática e Entrevista: Comparecer com bermuda de malha/camiseta de malha, meia soquete e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 22/02

6 - Turma Básico I (Manhã)

Carga horária semanal: 04 horas

Nº de vagas: 14 vagas

Aulas: 2ª a 5ª

Horário: 08h00 às 11h00

Pré-requisito: Idade 11 anos

                Técnica clássica compatível com o nível desejado: comprovar 6 meses de experiência em cursos e oficinas de balé clássico.

                Aptidão Física e Rítmica

Data da seleção: 03/02

Horário da seleção: 08h00

Prova Prática: Comparecer de collant, meia, sapatilhas ou meia soquete e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo

Resultado: 12/02

Início das aulas: 22/02

7 - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM DANÇA CLÁSSICA – 1º ANO VESPERTINO

Carga horária semanal: 17:30 horas

Nº de vagas: 15 vagas

Aulas: 2ª a 6ª

Horário: 14h00 às 18h00

Pré-requisito: A partir de 14 anos

                Técnica clássica/ponta compatível com o nível desejado: comprovar 04 anos de experiência em cursos e oficinas de balé clássico.

                 Aptidão Física e Rítmica

                 Noções de História da Dança

                 Improvisação (Contemporâneo)

Data da seleção: 08/02

Horário da seleção: 14h00

Prova Teórica: O aluno deverá ler o texto do livro “Pequena História da Dança” de Antônio José Faro, à disposição na Secretaria Acadêmica da Escola.

Prova Prática e Entrevista: Comparecer de collant, meia, sapatilhas (meia-ponta e ponta) e cabelos bem presos com coque.

Resultado: 12/02

Início das aulas: 22/02

8 - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM DANÇA CLÁSSICA – 1º ANO NOTURNO

Nº de vagas: 20

Aulas: 2ª a 6ª

Horário das aulas: 19h00 às 22h00

Pré-requisito: A partir de 17 anos – Técnica moderno/contemporânea compatível com o nível desejado: Comprovar 03 anos de experiência em cursos e oficinas de dança contemporânea.

                Aptidão Física e Rítmica

Data da seleção: 08/02

Horário: 19h00

Prova Prática: Moderno e Contemporâneo

Comparecer de calça ou bermuda de malha e cabelo bem preso

Resultado: 12/02

Início das aulas: 22/02

OFICINAS NA ÁREA DE TEATRO

1) Jogos Dramáticos

Descrição: Ensino do teatro através de jogos dramáticos que são instrumento de estímulo de expressão, criatividade, gestos e sensibilidade.

Carga horária: 40 horas

Nº de vagas: 30

Aulas: Sábado

Horário das aulas: Turma A – 08h00 às 10h00 – (9 a 11 anos)

                      Turma B – 10h00 às 12h00 – (12 a 13 anos)

                      Turma C – 13h00 às 15h00 – (12 a 13 anos)

Seleção: Será feita por ordem de inscrição

Resultado: 18/02

Início das aulas: 27/02

2) Iniciação Teatral

Carga horária: 40 horas

Nºde vagas: 30

Aulas: sábado

Horário das aulas: Turma A - 08h00 às 10h00 - 13 a 14 anos

                      Turma B - 10h00 às 12h00 - 15 a 16 anos

                      Turma C - 13h00 às 15h00 - a partir de 16 anos

                      Turma D - 15h00 às 17h00 - a partir de 16 anos

Seleção: Turma A - dia 01/02 - 18h00

         Turma B - dia 02/02 - 18h00

         Turma C - dia 03/03 - 18h00

         Turma D - dia 04/02 - 18h00

Resultado: 18/02

Início das aulas: 27/02

3) Teatro de Bonecos

Carga horária: 40 horas

Nº de vagas: Sábados

Horário das aulas: 14h00 às 16h00

Pré-requisito: A partir de 15 anos

Seleção: Por análise de currículo e ficha de inscrição

Resultado: 18/02

Início das aulas: 27/02

4) Leitura e produção de textos

Carga horária: 60 horas

Nº de vagas: 05

Aulas: 3ª feira – 20h40 às 22h00

     5ª feira – 19h00 às 20h30

Público alvo: Experiência em teatro e/ou estudante de letras e áreas afins

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 23/02

5) Leitura Dramática

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 05

Aulas: 2ª feira – 20h40 às 22h00

     4ª feira – 19h00 às 20h30

Público alvo: Experiência em teatro e/ou estudante de letras e áreas afins

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 22/02

6) Introdução à Filosofia

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 10

Aulas: 3ª feira – 19h00 às 20h30

Público alvo: Experiência em teatro e/ou áreas afins

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 23/02

7) Canto para atores

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 10

Aulas: 5ª feira – 19h00 às 22h00

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 25/02

8) Sociologia do Teatro

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 10

Aulas: 4ª feira – 19h00 às 20h30

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 24/02

9) Psicologia do Teatro

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 10

Aulas: 2ª feira – 19h00 às 20h30

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 22/02

10) Teatro de Grupo

Carga horária: 30 horas

Nº de vagas: 10

Aulas: 2ª feira – 20h40 às 22h00

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 22/02

11) Teatro para Professores

Carga horária: 40 horas

Nº de vagas: 20

Aulas: 13h00 às 15h00

Pré-requisito: ser professor

Seleção: Por análise de currículo

Resultado: 18/02

Início das aulas: 27/02

CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EM TEATRO – 1º ano (vespertino e noturno)

Duração: 3 anos

Carga horária semanal: 20 horas

Nº de Vagas: 25 (por turno)

Aulas: 2ª a 6ª

Horários: 16h00 às 19h00 (vespetino)

19h00 às 22h00 (noturno)

Pré-requisito: A partir de 16 anos

Cursando ou ter cursado o ensino médio

Comprovante de matrícula e freqüência escolar

Critério de seleção: Ter concluído oficina de Iniciação Teatral (mínimo 60 horas)

Etapas de seleção: prova escrita, interpretação, improvisação, leitura, corpo e entrevista

Para prova escrita: Ler o texto “O que é Teatro” (Fernando Peixoto) que encontra-se a disposição na Secretaria Escolar

Para a prova de interpretação, dramaturgia sugerida: Gianfracesco Guarnieri, Ariano Suassuna, Nelson Rodrigues, Álvares de Azevedo, Martins Pena e Dias Gomes

Datas de seleção: 08/02 – Prova escrita

                      09/02 – Improvisação

                      10/02 – Leitura e Corpo

                      11/02 – Interpretação e Entrevista

Horário da seleção: 18h00

Resultado da seleção: 18/02

Início das aulas: 22/02

Vitória, 22 de janeiro de 2010-01-23

Alcione Alvarenha Pinheiro – Secretário Municipal de Cultura

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Peroás e Caramurus - Uma Saga da Ilha na Praia de Camburi

Recebi este material ontem (18/01/2010), do professor e dramaturgo Saulo Ribeiro. Muitos devem estar cientes que neste verão, tanto Vitória quanto Vila Velha, no Espírito Santo, montaram Tendas Culturais em algumas de suas principais praias. A de Vila Velha fica na Praia da Costa, enquanto a de Vitória fica na Praia de Camburi.

cartaz (2) Na Tenda Cultura da Praia de Camburi, vem acontecendo várias peças teatrais, como o infantil do Grupo Campanelli de Teatro, o espetáculo de rua da Cia. Folgazões, e agora chegou à vez de Peroás e Caramurus - Uma Saga da Ilha.

Este espetáculo, também de rua, vem nos contar um pouco da historia da cidade e sobre duas comunidades rivais, tudo por causa da estátua de São Benedito.

A direção do espetáculo é de Nieve Matos, que ao lado de Saulo Ribeiro, escreveu o roteiro, então nada melhor do que ambos para falar deste trabalho, que estará no dia 22/01/2010, as 19:00, no projeto Vitória Verão – O Agito da Ilha, alegrando àqueles que quiserem conhecer mais um pouco de nossa história, relatada através da arte cênica. Com vocês, agora Saulo Ribeiro e Nieve Matos. A todos, um bom espetáculo!

Peroás e Caramurus – Uma saga da Ilha

“O dia 28 de dezembro de 1832, festa de São Benedito, amanheceu chuvoso. A Irmandade do Santo padroeiro dos negros havia difundido grande devoção no povo capixaba. São Benedito era venerado no altar-mor da Capela da Ordem Terceira de São Francisco. Era guardião Frei Manoel de Santa Úrsula. A Fé remove montanhas; por isso, a Irmandade não temia tempo ameaçador. Mas Frei Santa Úrsula determinara que a procissão não se fizesse. Temperamental, gostava de ser obedecido. A Mesa da Confraria estava, porém, disposta ao sacrifício da intempérie para homenagear o padroeiro milagroso e querido. Ponderou a Frei Guardião. Discutiram, exaltaram-se. Frei Santa Úrsula, irredutível e prepotente, em meio aos protestos, mandou que os escravos do Convento atirassem pela janela à fora os castiçais e tochas da Irmandade. Estava terminada a festa, começara a luta.”

Serafim Derenze in Biografia de uma ilha

IMG_3809 Um fato real acorrido no Centro de Vitória. Um grupo de teatrólogos. E o desejo de difundir a cultura “fofocando” história pelas ruas de Vitória. Assim nasce este projeto de montagem e apresentações.

De autoria dos dramaturgos capixabas Saulo Ribeiro e Nieve Matos, o texto “Peroás e Caramurus – Uma saga da Ilha” conta sobre como surgiram às irmandades de “São Benedito do Rosário”, vulgo Peroás; e “São Benedito do Convento de São Francisco”, os Caramurus.

Sinopse da história:

IMG_3993 No século XIX, existia no centro de Vitória a “Irmandade Religiosa de São Benedito”, sediada no Convento de São Francisco. Nos festejos de fim de ano sempre saía pelas ruas da cidade à procissão de São Benedito, contando com numeroso público. Um dia, por causa de uma forte chuva, a procissão não saiu. Os irmãos ficaram revoltados e discutiram com o Frei que não havia autorizado a saída do santo que, por sua vez, os expulsou do Convento.

Indignados, os irmãos foram pedir abrigo na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, e ao perceberem que a imagem poderia não sair no próximo festejo, decidiram “furtar” São Benedito.

Com o furto da imagem surgiu a “Irmandade de São Benedito do Rosário”, nascendo também uma curiosa rixa com a irmandade que permaneceu no Convento, briga que perdurou até o início do século XX.

IMG_3825A irmandade do Convento de São Francisco adotou a cor verde e foi apelidada por sua adversária de Caramuru, um peixe parecido com cobra e muito agressivo. Os fieis do Convento, agora Caramurus, também deram um apelido para os da igreja do Rosário: Peroás. O motivo de tal apelido é que este era um peixe comum na época e de pouco valor comercial, tanto que era devolvido ao mar pelos pescadores.

A rivalidade era tão intensa que eles chegavam a usar a cor da irmandade rival nos seus calçados, simbolizando o gesto de pisar no oponente.

O fazer teatral

Na saga do processo de criação cênica, entramos no mar da ludicidade. Decodificamos a história real, amplificamos as ações dos atores, pensamos música enquanto partitura corporal, figurino como expansão do corpo.

Jogamos nossa rede no mar das praças de Vitória. E no arrastão da cena teatral pescamos mais que peroás e caramurus; pescamos o realismo fantástico e a estética barroca, a polifonia das vozes e dos instrumentos não-convencionais, a resignificação do espaço e dos objetos de cena, o dramático e o distanciamento atoral.

FICHA TÉCNICA

Direção: Nieve Matos

Dramaturgia: Nieve Matos e Saulo Ribeiro

Elenco: Cleverson Guerrera, Fabrícia Dias, Luíza Vitório, Nícolas Corres Lopes, Vanessa Biffon, Roberta Portela, Max Goldner e Josué Fernandes

Figurino: Antonio Apolinário

Concepção de Maquiagem: Nícolas Corres Lopes

Execução de Figurino: Ateliê Luz Divina

Assistente de Figurino: Fabrícia Dias

Direção de Produção: Saulo Ribeiro

Trilha Sonora: Edvan Freitas

Preparação Corporal: Cleverson Guerrera

Projeto Gráfico: Anaise Perrone

Fotografias: Ariny Bianchi

“Peroás e Caramurus” por Nieve Matos:

SOBRE O QUE FALA O ESPETÁCULO?

O espetáculo foi criado a partir de um fato real acontecido no século XIX no centro de Vitória. Depois do furto de São Benedito, que foi levado do Convento de São Francisco para a Igreja do Rosário surgiram duas irmandades religiosas rivais conhecidas como Peroás e Caramurus.

COMO FOI CRIADO O TEXTO?

A dramaturgia é  minha e do Saulo Ribeiro. Mas trabalhamos também com a dramaturgia em processo de criação, tem o dedo dos atores nos diálogos e na criação das personagens. Um fato curioso foi que depois de improvisar muito e definir os personagens descobrimos que algumas personas “inventamos” existiram realmente. Inclusive com os mesmos nomes que criamos, por exemplo, a Dona Maria Saraiva que era doceira.

O TEATRO DE RUA TEM UMA LINGUAGEM MUITO PRÓPRIA, COMO A DIREÇÃO TRABALHOU ESSA LINGUAGEM?

Apesar de o tema ser popular, buscamos fugir dos clichês da linguagem de rua. Na música usamos instrumentos não-convencionais, já no figurino abusamos da ludicidade, trabalhamos as sugestões das formas ao invés do figurino próximo do realista.  Já no trabalho com os atores trabalhamos a ação dramática em contra ponto com a distanciada.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Workshop de Danças Populares Brasileiras neste sábado e domingo

Antes de publicar esta matéria, peço desculpas a todos. O curso, até o dia 12/01/2010 (terça-feira), estava com um desconto promocional aos interessados em fazer este workshop (R$ 50,00), que acontecerá este sábado e domingo (16 e 17/01/2010), no Centro de Vivência, na Universidade Federal do Espírito Santo. O valor da inscrição ficou estipulado em R$ 60,00 e o curso acontecerá das 10:00 as 12:30, com a atriz, produtora, dançarina e coreógrafa Ana Cê.

Agora fiquem com o que me foi passado pela produção do workshop:

 

Workshop de Danças Populares Brasileiras.

Essa proposta tem como objetivo levar aos participantes, a possibilidade de FOMENTAR, expressar e valorizar nossas raízes culturais através da dança popular, que originaliza-se pela tradição e costume de um povo em relação ao tempo e espaço. Com esta, pretendemos tecer uma rede de memória e identidade, além de fortalecer os nossos traços culturais.

A dança além de uma dinâmica de movimentos é uma prática que externaliza sentimentos e emoções, utilizando como instrumentos o corpo e suas vivências, buscando tanto nos conectar com nossas raízes, como estar aberto às necessidades criativas do corpo vivido na era contemporânea.

A proposta é oferecer um workshop/oficina de danças populares do Brasil, que contribuirá na conscientização e difusão da diversidade da cultura popular brasileira.

As danças oferecidas são:

jongo_1 Jongo: É uma manifestação cultural, diretamente associada à cultura africana no Brasil e que influiu poderosamente na formação do Samba, em especial, e da cultura popular brasileira como um todo. Sendo hoje Patrimônio Imaterial do Brasil.

Inserindo-se no âmbito das chamadas 'danças de umbigada' (sendo portanto aparentada com o 'Semba' ou 'Masemba' de Angola), o Jongo surgiu no Brasil através dos negros bantu.

samba-coco Samba de coco: É uma dança brasileira, seu berço foi o sertão de Pernambuco. O ritmo possui traços indígenas com nítida influências africana nos quilombos e senzalas. Os negros cantavam durante o ritual da quebra do côco para a extração das coconhas. O aspecto sertanejo existente, possivelmente, é resquício da matriz portuguesa. É uma dança de roda, conhecida por suas fortes marcações e seu ritmo envolvente.

ciranda Ciranda: Quando fala-se em Ciranda, as pessoas já associam a palavra a uma dança de roda e a infância. Realmente, reconhecemos na Ciranda a lembrança de uma brincadeira muito gostosa, um pedaço de alguma coisa lá dentro que é muito nossa e quando ela chega, giramos ao sabor destas lembranças... Mas é também uma dança de roda de adultos, de origem portuguesa, que apareceu no litoral norte de Pernambuco e que parece ter sido adaptada e recriada pelas mulheres dos pescadores que esperavam o retorno de sue maridos, cantando e dançando

samba-de-roda Samba de roda: O samba de roda surgiu por inspiração sobre tudo de um ritmo africano, o semba, e foi formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. É a variante  mais primitiva do samba. Essa dança está ligada diretamente a capoeira. Hoje patrimônio imaterial do Brasil.

Público alvo: todos os gêneros e todas as idades

Currículo

clip_image002Ana Cê, atriz/produtora formada pela Escola Técnica de Teatro Martins Penna/RJ/2003. Participou como atriz do Grupo Cultural Afro reggae/2001 a 2005. Pesquisadora, Arte-educadora e dançarina das manifestações populares brasileira desde 2004. Participou como dançarina/Coreógrafa da Cia Brasil Mestiço/RJ de 2004 a 2008, atualmente é integrante da Cia Aruanda/RJ, onde atua como coordenadora executiva, pesquisadora, coreógrafa e dançarina.

Contatos com a Produção

Karina Assunção

(27)9954-9987

(21)9796-3982

karinaassuncao@yahoo.com.br

Willian Berger

(27)3369-4609

williambergere@hotmail.com

Imagens dos seguintes sites:

Umbanda Fest

UMOJABRASIL

Portal da Bahia: Brincantes

Olhares: Fotografia Online

“O amor que não ousa dizer seu nome” no Galpão

As vezes as coisas chegam para o blog Teatro Capixaba em atraso, mas chegam.

o amor_foto 4_ Estreou ontem (13/01/2010), no Teatro Galpão, a peça “O Amor que não ousa dizer seu nome”, iniciando as temporadas de peças teatrais na capital. É uma adaptação livre da peça “O Voo dos Pássaros Selvagens” do dramaturgo Aldomar Conrado. Na peça temos o retorno da atriz Dayana Cordeiro - que desde “Obsessões”, com direção de Wilton Bastos, não atua em uma peça da capital, somente atuando no Rio de Janeiro/RJ - ao lado do ator Hudson Braga, com direção de Paulo Sarmento.

“O Amor que não ousa dizer seu nome” terá uma pré-temporada, com entrada franca no teatro. Começou no dia 13/01 e ficará em cartaz até 15/01/2010 (sexta-feira), as 20:00. Para retirada dos ingressos, é preciso comparecer na bilheteria do Teatro Galpão ou retirá-lo na Secretaria da Escola de Teatro e Dança FAFI. Este que vos escreve, pretende ir assistir a peça na sexta-feira, senão quando eles retornarem em março de 2010.

Agora fiquem com o release enviado a mim pela atriz Dayana Cordeiro (obrigado Dayana!), e bom espetáculo!

“O amor que não ousa dizer seu nome”

estreia nesta quarta-feira, com entrada franca

Espetáculo apresenta a essência do amor através de um casal em crise

Teatro 3Estreia nesta quarta-feira, 13, às 20h, no Teatro Galpão, em Vitória, o espetáculo “O amor que não ousa dizer seu nome”, uma adaptação livre, baseada na obra “O voo dos pássaros selvagens”, de Aldomar Conrado. O espetáculo conta, por meio de um jogo teatral, a história de um casal, cujo relacionamento está desgastado e visivelmente no fim.

Teatro 1 A peça marca o retorno da atriz Dayana Cordeiro aos palcos capixabas, depois de um período de trabalho no Rio de Janeiro. Junto ao ator Hudson Braga, ela protagoniza os dilemas de um casal que discute o rompimento após cinco anos de união. O resultado é uma combinação de drama, com pitadas de comédia e romance.

Apresentado quase sem nenhum cenário, “O amor que não ousa dizer seu nome” explora o bom trabalho cênico dos atores, com diálogos que levam a plateia à reflexão sobre o amor em sua essência maior e extrema.

A pré-temporada do espetáculo incluirá três dias de apresentações gratuitas, de quarta à sexta-feira, 15, sempre às 20h. Os ingressos podem ser retirados na bilheteria do Teatro Galpão ou na Escola de Arte e Dança Fafi, em Vitória. A temporada oficial da peça ocorrerá a partir de março.

Ficha técnica

Elenco: Dayana Cordeiro e Hudson Braga.

Direção: Paulo Sarmento.

Iluminação e operador de luz: Wilton Bastos.

Costureira e figurinista: Regina Schimitt.

Sonoplastia e operador de som: Anderson Ribeiro.

Adereços: Mariangela Pellerano.

SERVIÇO

Espetáculo “O amor que não ousa dizer seu nome”

Local: Teatro Galpão (Av. Nossa Senhora da Penha, 2490, Santa Luzia, Vitória).

Data: 13, 14 e 15 de janeiro.

Horário: 20 horas.

Ingressos: Entrada gratuita, com retirada dos ingressos na bilheteria do Teatro Galpão ou na Escola de Arte e Dança Fafi, em Vitória.

Mais informações para a imprensa:

Dayana Cordeiro – (27) 3082-4330 / 8131-9512

Jackeline Gama – Contatus Comunicação – (27) 3089-4100 / 8149-1346

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Escola de Teatro e Dança FAFI 2010 – 2ª Parte

marca FAFI Em novembro de 2009 eu coloquei uma mensagem da coordenadora de promoção cultural da FAFI/SEMC, a atriz e pedagoga Lilian Menenguci referente aos Curso de Teatro e Dança proporcionado pela Escola de Teatro e Dança FAFI para o ano de 2010… Caramba, eu estou surpreso pela busca. Até o momento foram 187 pessoas (somente neste começo de 2010) buscando o blog Teatro Capixaba para saber mais sobre os cursos. Isso não é somente no blog, a Escola mesmo, de acordo com informações internas, tem tido diversos telefonemas para informarem sobre as inscrições. Bem, enquanto o edital não sai (só estão faltando os cursos de teatro), tenho mais algumas notícias.FAFI-analytics

A primeira é que as inscrições se iniciarão em 26/01/2010 (terça-feira), as 09:00, e terminarão no dia 30/01/2010 (sábado), as 12:00. A Secretaria da Escola ficará aberta, durante a semana, até as 18:00, e no sábado abrirá as 08:00.

A segunda informação é o que será necessário levar no dia da inscrição. Os interessados anotem:

- 01 (uma) foto 3X4;

- 01 (uma) cópia do documento (identidade, certidão de nascimento, etc.); e

- 01 (uma) cópia do comprovante de escolaridade.

As pessoas que forem se inscrever e não estiverem munidas de algum destes documentos, não conseguiram fazer a inscrição, então fiquem ligados.

Outra coisa, as vagas são limitadas. Alguns cursos de teatro e dança, ocasionarão em experiência do aluno e poderá haver testes, para não superlotar as salas de aula. Mas não desistam e crêem que conseguirão. Desejo boa sorte a todos... E em breve estarei publicando o Edital, com os cursos e suas cargas horárias.

Agora, você quer saber que curso poderá fazer, clique aqui!

Cia. Folgazões abre Oficina de Teatro de Rua

LOGO COM LETREIRO5 A Temporada de oficinas para 2010 se inicia e o primeiro a enviar material para o blog Teatro Capixaba é a Cia. Folgazões de Artes Cênicas.

A companhia surgiu em 2003 e de lá para cá vem apresentando espetáculos de rua, além de abrir oficinas para quem desejar aprender esta arte de entreter e encenar nas ruas ou praças.

As inscrições abriram no dia 04/01/2010 (segunda-feira) e aqueles que se interessarem, deverão requerer a Ficha de Inscrição pelo e-mail da Companhia. O curso se iniciará em 05/02/2010 (sexta-feira), na Sede da Companhia... Pra que estou me prolongando? Com vocês, a Cia. Folgazões de Artes Cênicas:

Companhia Folgazões de Artes Cênicas

Vitória ES

APRESENTA:

OFICINA: “TEATRO DE RUA”

Sobre a oficina:

A oficina tem como proposta apresentar conceitos e princípios básicos sobre a arte de ator e a cena não destinada aos edifícios teatrais. E, principalmente, proporcionar uma vivência prática sobre o processo de criação, elaboração e execução da ação para “rua”.

Para isso a oficina foi pensada e fundamentada a partir de três eixos norteadores:

· A rua: 1) Espaço (palco) da diversidade e liberdade de encenação; 2) O distanciamento natural, espaço (palco) que revela; 3) Espaço (palco/platéia) da horizontalidade (atores e público em um mesmo plano).

· O ator: 1) O treinamento físico e técnico com foco na potencialização de sua prática para rua; 2) A capoeira e suas possibilidades de utilização no treinamento corpóreo do ator; 3) O ator em relação (jogo-criação-improvisação) com outro e com espaço físico que o cerca.

· A obra: 1) Estrutura (aquecimento, cortejo, anunciação, drama, chapéu, despedida), 1.1) Sonoplastia (música e efeitos sonoros), 1.2) Figurino (processo da criação a elaboração), 1.3) O texto (pronto ou criação original); 2) A capoeira e seu paralelo com o teatro de rua (roda x cena, axé x energia, ataque e defesa x ação e reação, jogo da capoeira x ritmo da ação, canto e música na roda x trilha sonora e o capoeira x o ator ); 3) A montagem (Tema, criação/improvisação, seleção e definição do roteiro de ação, experimentação na rua e avaliação, reorganização, ensaios e ensaio/apresentação).

Período de realização: 05 a 07 de fevereiro.

Carga horária: 25 horas.

Público alvo: Pessoas com ou sem experiência em teatro.

Pré-requisitos: Disponibilidade para atividades físicas e interesse em “Teatro de Rua”.

Inscrições e informações: Somente pelo e-mail: osfolgazoes@hotmail.com

Valor do Investimento: 80 reais.

Local: Sede da Companhia Folgazões.

Endereço: Rua professor Baltazar, 152, Centro, Vitória – ES.

Sobre as inscrições:

1. As inscrições estarão abertas a partir do dia primeiro de janeiro de 2010.

2. Os interessados deverão solicitar a ficha de inscrição pelo e-mail: osfolgazoes@hotmail.com

3. O envio da ficha de inscrição preenchida não garantirá a inscrição na oficina.

4. A inscrição só será efetuada mediante ao pagamento que deverá ser feito na sede da Companhia Folgazões a partir do dia 15 de Janeiro de 2010.

5. O valor da oficina poderá ser pago integralmente ou também em duas parcelas, 50% no ato da isncrição e os 50% restantes no primeiro dia de oficina.

OFICINEIRO

Wyller Villaças

Breve currículo

wyller Licenciado e Artes Plásticas pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) em 2006. Neste mesmo ano tornou-se professor efetivo da rede municipal de ensino de Serra, onde atua como professor de artes.

Iniciou no teatro em 1996. Dos espetáculos que participou como ator destacam-se: “Galileu o Herege”, direção e adaptação livre de Angélica Barreto da obra de Bertolt Brecht, “As Troianas um Exercício Trágico” direção e adaptação livre de Robson de Paula da obra de Eurípides. No Teatro infantil destaque para peça “O Flautista de Hamelim” da Cia. de Teatro Campaneli. No teatro de rua destacam-se as peças o “Auto de Frei Pedro Palácios” direção de Paulo de Paula, produção do grupo Sol da Terra e o espetáculo “E eu com Isso?” da Cem Cia. de Teatro/ Proex/UFES, obra de Fábio Santana e direção de Edson Nascimento.

Como diretor foi reposnsavél pela montagem das peças “Os Viajantes” em 2009, e das esquetes “Dois idiotas sentados cada qual em seu barril” e “Chaplineando” em 2004. Dirigiu também coletivamente com Duílio Kuster, Edson Nascimento e Vanessa Darmani os espetáculos da Companhia Folgazões “Cantantes e Brincantes” em 2007 e “O pastelão e torta” em 2008.

Dos festivais que participou destacam-se: “Festival da Diversidade Cultural” nas cidades de: Hareid, Horaid e Aalessund, na Noruega em 2008. Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória – ES em 2008 e da Bienal Nacional dos Estudantes em São Paulo – SP em 2005.

Dos cursos, oficinas e Workshops realizados destaque para: O Ator na Rua com Ricardo Pucceti do Lume Teatro, “Teatro de Rua” com Eduardo Moreira do Grupo Galpão, “Teatro de Rua” com Lindolfo Amaral do grupo Imbuaça, “O ator e a Mascara” com Esio Magalhães do Barracão Teatro, “Mímica Total” com Luiz Louis, “Teatro Gestual” com Cia. Dos à Deux e o projeto de extensão em teatro “Contos, Estórias e Mentiras” na UFES.

Os mais dez anos de profissão, as experiência vivenciadas em grupos, peças infantis e adultas, cursos, oficinas e festivais foram fundamentais para as bases de uma fundamentação na arte de ator.

Em 2006 ingressa na Companhia Folgazões de Artes Cênicas, onde atualmente vem exercitando sua prática e aprofundando seu conhecimento, por meio dos espetáculos de repertório da companhia (“Cantantes e Brincantes” e “O Pastelão e Torta”) e pelas pesquisas desenvolvidas focadas no treinamento de ator, teatro de rua, na arte do palhaço e na relação destas com as práticas culturais tradicionais brasileiras, como: as danças, festas, músicas e em especial a capoeira.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O Último Discurso

FELIZ 2010 O ano de 2009 se encerrou ontem (31/12/2009), e o blog Teatro Capixaba encerra o ano que passou com este título, de certa forma... Até combina!

Vamos lá! Primeiramente o blog teve um ano prolífero, que gerou muitas discussões, ameaças e até “achismo” que eu o finalizaria. As discussões ficaram por conta das pessoas que nem sempre concordam com tudo que exponho no blog. Mas não vejo o porquê de concordar.

Eu criei o blog para expor minha opinião (não que isso interesse a todos) e divulgar a arte cênico-teatral do nosso estado. Tudo bem, que não são todos que buscam o blog para propagar nossa cultura teatral, às vezes por não conhecer, outras por não saber como se comunicar comigo (meu e-mail: andreluz.es@gmail.com) ou mesmo porque não querem que eu divulgue seu trabalho, já que temos outros meios para fazê-lo, mas estou com ele aberto para quem quiser colocar seu trabalho lá e chamar pessoas que o visitam para assisti-lo. Fui chamado de vários nomes, tanto dentro, quanto fora da internet. Desde “propagador de cultura de província” (não exatamente nessas palavras) até “crítico alienado” (também, não exatamente nessas palavras). Primeiro, se sou um propagador ou divulgador de cultura de província, é porque Vitória deve ser uma. Não podemos nos comparar a Rio de Janeiro, São Paulo ou Minas Gerais, ou mesmo as suas capitais, que têm – na sua maioria – um sindicato dos artistas mais organizado e estruturado, um conjunto de atores que sabe reivindicar o que quer e não ficar na lenga-lenga e uma secretaria que respeita mais o artista teatral. Segundo, nunca me coloquei como crítico. Eu sou um opinador, como se me sentasse com meus amigos numa mesa de bar e falasse sobre determinada peça teatral ou determinado artista. Não tenho conhecimento o suficiente para me colocar como crítico ou algo parecido. Se exponho minhas opiniões, eu me torno crítico? Bem, se for isso, eu nunca me vi assim e sempre falarei que não sou.

Quanto ao achismo de que o blog chegaria a se findar, foi por conta de minha saída do Grupo de Discussão Opiniões Cênicas, idealizado e criado por Rosa Rasuck e Charlaine Rodrigues.

Não passou de achar mesmo, pois com o blog teve, no ano que passou, 20.271 visitantes (agradeço a todos!), como eu poderia me desfazer? Seria um desrespeito a estes que o visitam e uma quebra de contrato que firmei comigo mesmo, de fomentar a cultura do nosso estado, para quem quiser ver ou conhecer.google-analytics2

Agora, o por que do título? Bem, Como é fim de ano e eu adoro textos bonitos e bem escritos, decidi colocar aqui o Último Discurso, que ganhou este nome, pois fazia parte do fim do filme O Grande Ditador e foi o último trabalho do gênio Charles Chaplin com o traje do vagabundo (também conhecido como Carlitos), ou melhor, a roupa surrada, o chapéu coco e a bengala curva.

Chaplin-charlie Sir Charles Spencer Chaplin Jr. nasceu em Londres no ano de 1889 e viajou em 1912 para os Estados Unidos, com uma carreira já iniciada aos cinco anos, em um Music Hall, aonde cantava e interpretava. Foi no palco que ele fora descoberto pelo produtor de filmes Mack Sennett, da Keystone Film Company. Em Hollywood, ele criou, junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, ele funcou a Unitede Artists e com ela rodou a maioria de seus curtas e longas metragens como O Garoto (The Kid, 1921), Tempos Modernos (Modern Times, 1936) e O Grande Ditador (The Great Dictator, 1940).

Em O Grande Ditador, Chaplin tinha o intuito de criticar o sistema totalitário e ditatorial do führer Adolf Hitler e toda a sua discriminação contra os judeus. No final do filme ele faz um belo discurso sobre a igualdade entre as pessoas, sobre a preservação do que há de bom no coração de cada um.

E é com este Último Discurso que me despeço neste ano que termina e torço por um 2010 mais prolífero para a nossa cultura capixaba, com os teatros funcionando com qualidade para que o público possa assistir as peças teatrais que ali adentram o palco e encantam a todos que a assisti.

FELIZ 2010!

Agora fiquem com o genial Charles Chaplin e o seu Último Discurso:

thegreatdictatorSinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.

O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.

A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!

Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!

Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!” _Charles Chaplin.