Rosas Brancas para Salomé

Estreou na quinta-feira passada (12/03/2009), a peça “Rosas Brancas para Salomé”, escrita e dirigida por Gladston Ramos, com o ator Mauro Pinheiro em cena. A peça fica em cartaz até domingo (15/03/2009), no Teatro Municipal de Viana, as 20:00. Os ingressos começam a ser vendidos na bilheteria do teatro, a partir das 16:00, no valor de R$ 10,00(inteira) e R$ 5,00(estudantes e pessoas com mais de 65 anos).

A história é sobre Salomé, uma diva do transformismo, apaixonada pela cantora Angela Maria. A peça começa com o show dela e depois vai para seu camarim, onde as lembranças inundam seus pensamentos. Suas conquistas, decepções e frustações são contadas por Mauro Pinheiro, que dá corpo a essa personagem.

No dia 27 de março de 2009 (sexta-feira), a peça estará no Projeto Luzes e Aplausos, no Teatro do SESI. Luzes e Aplausos tem como objetivo levar peças teatrais a todos as classes, por um valor de ingrasso de R$ 1,99. “Rosas Brancas para Salomé” se apresentará as 20:00. O teatro do SESI se localiza no bairro Jardim da Penha, em Vitória-ES.

Segue abaixo a matéria enviada ao Grupo Opiniões Cênicas, pelo ator Mauro Pinheiro.

“Rosas brancas para Salomé” é a atração do fim de semana no Teatro de Viana

A comédia “Rosas brancas para Salomé” vai agitar Viana neste fim de semana. O espetáculo será apresentado no Teatro Municipal, no Centro, Quinta-feira(12), sexta-feira(13),sábado (14) e domingo (15), às 20 horas. Os ingressos serão vendidos na bilheteria do teatro a partir das 16 horas do dia de cada apresentação. O valor da inteira é R$10,00. Estudantes e maiores de 65 anos pagam R$ 5,00.

O texto e a direção da peça, que é classificada para 14 anos, são de Gladston Ramos. Já a interpretação fica por conta do ator Mauro Pinheiro, que entra em cena como Salomé, uma diva do transformismo, apaixonada pela cantora Angela Maria. A personagem é sonhadora, sensível, alegre, divertida e ao mesmo tempo melancólica e solitária.

O espetáculo começa com o show de Salomé e prossegue quando ela  volta para o camarim, onde a fantasia acaba e a diva tem que retirar o disfarce para encarar o palco da vida. Nesse momento, as lembranças voltam como num filme, fazendo-a reviver  diversos fatos marcantes da vida. A expulsão de casa, o apoio encontrado em Otila e Madame Satã, no Arco da Lapa, o Cassino da Urca, o difícil relacionamento com a família, o encontro com o amor verdadeiro, a morte do  pai, da mãe, do seu amor, os shows engraçados e dos amigos que o tempo levou.

Mas, o que parece um drama fará o público se divertir. Salomé usa o humor para falar de preconceito, medo, saudade, abandono e principalmente da solidão do ser humano, assuntos que fazem chorar. Com toda sua  fragilidade, ela consegue buscar  dentro de si uma força extraordinária quando o assunto é sobrevivência, e mais do que ninguém sabe driblar as pedradas e os espinhos do seu caminho, fazendo do espetáculo um  divertido desabafo.

Por meio do humor, ela deixa transparecer toda a carga de desafeto, rejeição e discriminação, tentando disfarçar a melancolia e a solidão que explodem  em plena noite de Natal. Apesar de tudo,  Salomé se revela cada vez mais humana e divertida. A peça faz  um convite à  reflexão sobre a forma superficial  como as pessoas vêem aqueles que parecem diferentes.

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