Como falei recentemente sobre o Programa Petrobras Cultural, achei de suma importância falar sobre esse assunto que vi hoje (09/03/2009) na página do Gazeta Online. Apesar de não ter muita ligação com o nosso teatro, já que são alguns poucos grupos teatrais, daqui do estado, que se inscrevem para um patrocínio cultural da Petrobras, mas tudo é válido, ainda mais quando prejudica um dos maiores festivais de teatro do Brasil, o de Curitiba, que não terá o apoio da empresa este ano. Segue abaixo a matéria:
Indefinição sobre verbas de patrocínio da Petrobras deixa apreensivo o meio cultural
09/03/2009 - 10h37 ( - Globo Online)
Em decorrência da crise econômica mundial, a empresa que mais patrocina a cultura no Brasil, a Petrobras, ainda não renovou contratos com companhias de dança, de teatro e de música ou com a direção de festivais que tem ajudado a realizar nos últimos anos.
O balanço financeiro de 2008 - que indicou lucro recorde de R$ 33,91 bilhões - chegou na sexta-feira ao setor de patrocínios da estatal, e, com base nele, será traçada a política cultural deste ano. A demora foi fatal para o Festival de Teatro de Curitiba, que, prestes a começar, dia 17 deste mês, deixou de contar com a participação da petrolífera. Outros tradicionais patrocinados têm se adaptado como podem, atrasando salários ou contraindo dívidas.
No fim de fevereiro, o conselho diretor da Orquestra Petrobras Sinfônica enviou um comunicado interno para tranquilizar os músicos, que dizia: "Desde o mês de janeiro, já estamos com todos os trâmites burocráticos junto ao Ministério da Cultura cumpridos. Entretanto, em função da crise financeira que se abateu sobre os mercados no ano passado, o contrato que seria assinado com a Petrobras na primeira semana de janeiro somente está sendo liberado pelo departamento jurídico do patrocinador nos próximos dias". Em seguida, listava todas as etapas que se seguirão até a liberação da verba, que deverá ocorrer no meio de abril. Até lá, os salários ficarão atrasados.
Outros projetos ameaçados são o grupo da coreógrafa Deborah Colker , a Companhia de Dança Cisne Negro, a Intrépida Trupe, e o Teatro Rival.
Fonte: Gazeta Online
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