Google Website Translator Gadget

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Projeto SESC Dramaturgia: Leituras em Cena 2011 - “Cordel do Amor Sem Fim” e “Medéia” na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI

fafi-sesces[3] O SESC, junto com a Secretaria Municipal de Cultura de Vitória/ES, por intermédio da Escola de Teatro, Dança e Música FAFI, vem promovendo várias oficinas e apresentações como Palco Giratório e SESC Dramaturgia. Esse segundo, desta vez, nos trará duas apresentações que iniciam essa parceria, novamente, em 2011.

As peças “Cordel do Amor sem Fim” de Claudia Barral e “Medéia” de Eurípides terão leituras dramáticas acontecendo nos dias 12/01/2011 (Cordel de Amor sem Fim) e 13/01/2011 (Medéia), quarta-feira e quinta-feira, respectivamente, as 20h00, no Auditório da Escola de Teatro, Dança e Música FAFI. A Entrada é franca, somente pedindo que retirem os ingressos uma hora antes de cada apresentação. Para os desinformados, Leitura Dramática não é exatamente uma peça teatral, mas sim uma apresentação aonde os atores e atrizes dão voz às personagens. Em algumas eles usam figurinos, mas em outras somente roupas leves, para se locomoverem em cena, na maioria das vezes pretas. Mas isso são meros detalhes, o importante é ver o trabalho final que os interpretes dessas duas montagens darão às personagens.

Abaixo segue o material enviado a mim pela atriz Colette Dantas, que trabalha no SESC Cultura (‘brigado Colette!)

sesc[3] PROJETO SESC DRAMATURGIA: LEITURAS EM CENA 2011

LEITURAS DRAMÁTICAS:

Dia 12/01/11 (quarta-feira): "Cordel do Amor Sem Fim", de Claudia Barral

Dia 13/01/11 (quinta-feira): "Medéia", de Eurípides

Local: Escola de Teatro e Dança FAFI

Horário: 20 h

ENTRADA FRANCA

O projeto nacional “SESC DRAMATURGIA: LEITURAS EM CENA” estabelece cada vez mais o texto dramático como elemento de grande importância
nas artes cênicas. Uma certa maneira de utilizar a palavra para que se possa compreender que ela também se afirma no espaço das entrelinhas, um dizer que se cala para ocupar o espaço dando voz ao vazio que o tempo ocupa. Trata-se também de um resgate a grandes obras que dificilmente são montadas e uma prática que propicia o encontro entre iniciados e iniciantes no exercício da carpintaria teatral. Assim, contribui tanto para a formação de platéia quanto para o aprimoramento e intercâmbio entre os profissionais da área.

Estas “Leituras em Cena” que agora se apresentam, MEDÉIA, de Eurípides, e CORDEL DO AMOR SEM FIM, de Claudia Barral, são resultantes de mais uma parceria entre o SESC-ES e a Escola de Teatro e Dança FAFI, e foram geradas a partir da Oficina de Dramaturgia com a atriz carioca Christina Montenegro, realizada em novembro de 2010 (foto em anexo).

CORDEL DO AMOR SEM FIM

AMOR EM TEMPO DE ESPERA

Cordel do Amor Eterno.indd Baseado nos relatos do pai sobre a cidade de Carinhanha, sertão baiano, às margens do Rio São Francisco, Cláudia Barral desenvolve a trama de Cordel do Amor sem Fim. Em Carinhanha, vivem as irmãs Madalena, Carminha e Tereza. Tereza é a mais nova e sonhadora que se apaixonou por um viajante chamado Antônio no porto da cidade, justamente no dia em que tinha um encontro marcado num almoço em que José a pediria em casamento. Carminha, misteriosa, aposta no sonho da irmã para que possa ficar com José por quem é apaixonada, ao passo que Madalena, a mais velha, tenta desvencilhar a fantasia da irmã que insiste em ficar no porto à espera de Antônio, para que se case com José e, de certa forma, partilhe com a irmã os próprios sonhos que não pode realizar. Uma espécie de esquema drummondiano em que Carminha ama José, que ama Tereza que ama Antônio.

A partir do próprio título, a autora desenvolve em sua obra uma tríade, ou seja, o cordel (espaço-forma), o amor (conteúdo-ação) e a infinitude (tempo). Apesar de uma espécie de não-rigorosidade com a rima e a metrificação costumeira ao cordel, a peça se sustenta desta linguagem que identifica os personagens falando de onde estão e de sua identidade regional. No que diz respeito ao amor em tempo de espera, transita o tempo, representado na mitologia grega como Cronos, o mais jovem dos Titãs, explorando os arquétipos da paixão e as conseqüências que esta implica e, fechando o triângulo, trata-se da infinitude, ou seja, aquilo que se sustenta por um sentimento que independe da realização ou não de um desejo, mas que permanece como um valor que faz daquele que ama desconhecer a necessidade de uma fronteira que separe o sonho da realidade. (Wilson Coêlho - Coordenador de Teatro da Escola de Teatro e Dança FAFI)

ELENCO

Anderson Woelffel - Contador
Max Goldner - Cantador
Robson Fernandes - Narrador
Tamiris Vescovi - Tereza
Eneidis Ribeiro - Carminha
Chai Rodrigues - Madalena
Felipe Farid – José

FICHA TÉCNICA

Texto: Cláudia Barral
Direção: Anderson Woeffel
Montagem e Operação de Luz: Edgard Barbosa
Concepção de Som: Anderson Woeffel
Operador de Som: Wilson Coêlho
Designer Gráfico: Max Goldner

MEDÉIA

ENTRE A PAIXÃO E O RACIONAL

IMGP3951 Dentre quase uma centena de peças, Medéia, escrita em 431 antes de nossa era, é uma das dezessete tragédias que restaram da obra do dramaturgo grego Eurípides. Em Iolcos, cidade da Tessália, onde se reuniam os Argonautas, havia um reino governado por Esão, destronado por seu irmão Pélias. Jasão, como filho de Esão, exigiu que o tio devolvesse para si a coroa. Pélias, fingindo-se disposto a entregar-lhe a coroa, colocou como condição que Jasão recuperasse o Velocino de Ouro que estava guardado num bosque da Cólquida. Juntamente com diversos jovens heróis gregos, Jasão liderou a gigantesca epopéia a bordo da nau Argos e, depois de várias peripécias, desembarcou no Reino da Cólquida, onde estava o Velocino de Ouro.

Tendo prometido em casamento a Medéia, feiticeira poderosa e filha do rei do lugar, Jasão consegue o Velocino. Para que pudessem fugir, Medéia esquarteja o irmão e espalha seus pedaços pelos caminhos das tropas do pai.

De posse do Velocino, Jasão volta à Tessália e descobre que Pélias, seu tio, durante sua ausência, havia matado a Esão, seu pai e, ao mesmo tempo, recusa-se a devolver-lhe o trono. Para se vingar, Jasão contou com Medéia que, por sua vez, conseguiu convencer às filhas de Pélias a esquartejá-lo e cozinhar-lhe os membros como se fora para rejuvenescê-lo. Depois de tal embuste, Jasão e Medéia fogem para Corinto, onde são recebidos pelo rei Creonte.Jasão abandona Medéia para se casar com Glauce, a princesa de Corinto, filha de Creonte. Medéia, a esposa bárbara, fica furiosa e envia como presente de casamento à noiva um vestido incendiário. A princesa Glauce morre juntamente com seu pai Creonte. Depois, Medéia mata os próprios filhos e foge num carro de fogo, puxado por duas serpentes aladas. (Wilson Coêlho - Coordenador de Teatro da Escola de Teatro e Dança FAFI)

ELENCO

Ama........................................................Chai Rodriges

Escravo....................................................Robson Fernandes

Medéia.....................................................Tamiris Vescovi

Coro........................................................Eneidis Ribeiro

Creonte....................................................Max Goldner

Jasão.......................................................Anderson Woelffel

Egeu........................................................Felipe Farid

Mensageiro...........................................Max Goldner

FICHA TÉCNICA

Texto: Eurípides

Direção: Wilson Coêlho

Montagem e Operação de Luz: Edgard Barbosa

Concepção e Operação de Som: Wilson Coêlho

Designer Gráfico: Max Goldner

Realização: SESC/ES

Parceria: Escola de Teatro, Dança e Música FAFI / Secretaria Municipal de Cultura de Vitória


Nenhum comentário: