Google Website Translator Gadget

quinta-feira, 25 de março de 2010

Dia Mundial do Teatro na Escola de Teatro e Dança FAFI

ator em palco Faltam dois dias para o Dia Munidal do Teatro e Dia Nacional do Circo. Considerado, por mim, o dia mais importante do ano, pois uma gama de eventos acontecem no mundo inteiro e no Brasil.

Como gosto de concentrar minhas atenções no Espírito Santo, tento, todo ano, disponibilizar a programação planejada para comemoração do dia e, aparentemente, neste ano não será diferente.

marca FAFI A Escola de Teatro e Dança FAFI prepara uma grande programação. Unindo-se a alguns dos grupos de teatro da capital, a FAFI deseja comemorar em grande estilo. Abaixo segue o material enviado a mim pelo ator, diretor e professor da FAFI, Leonardo Patrocínio, e pelo coordenador de Teatro da FAFI, o Sr. Wilson Coêlho (obrigado a ambos!):

A Escola de Teatro e Dança FAFI, em parceria com os Grupos Z de Teatro, Beta de Teatro, Tarahumaras, Repertório Artes Cênicas, Folgazões, Viralatas, Boiacá, H B Produções, Sérgio Torrente Produções, Leda Barreto, Edgard Barbosa, Ari Roas, Everaldo Nascimento e outros artistas e técnicos realizam no próximo sábado (27 de março) evento em comemoração ao Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo, com uma programação que consiste em encontro na Praça Costa Pereira, em frente ao Teatro Carlos Gomes, seguido de cortejo pela Rua Sete de Setembro, mesa redonda no Laboratório da Escola de Teatro e Dança FAFI e manifestações gerais na Praça Pedro Caetano (também na FAFI).

ENTRADA   FRANCA

Maiores informações: Secretaria de Eventos 3381.6922 - 3381.6921 - 9938.9794 (Wilson Coêlho)

Participantes (grupos, artistas e técnicos) confirmados:

Grupo Z

Repertório Artes Cênicas

Grupo Beta

Tarahumaras

Folgazões

Viralatas

H B Produções

Boiacá

Sérgio Torrente Produções

Leda Barreto

Edgard Barbosa

Ari Roas

Everaldo Nascimento

OBS.: Há abertura para outras participações

Programação

16:00 horas – Mobilização na Praça Costa Pereira (em frente ao Teatro Carlos Gomes)

16:30 horas – Cortejo dos grupos e interessados pela Rua Sete de Setembro.

17:00 horas – Mesa Redonda – Teatro Grego – Uma cena entre Titãs – com Ioannis Andonios Zavoudakis e Fernando Marques, no Laboratório da Escola de Teatro e Dança FAFI

18:00 – Palco Aberto com performances, esquetes e recitais na Praça Pedro Caetano, na Escola de Teatro e Dança FAFI

21:00 – Encerramento.

DIA MUNDIAL DO TEATRO

iTi No dia 27 de março é comemorado o dia Mundial do Teatro. Em 1961, o Instituto Internacional de Teatro da Unesco (órgão das Nações Unidas voltada à educação, à ciência e á cultura) resolveu criar um dia exclusivo às atividades culturais, durante o IX Congresso Mundial, em Viena.

A festa de comemoração para essa data tão importante foi inaugurada no Teatro das Nações, em Paris, França. Com isso a ONU (Organização das Nações Unidas), envia mensagens, valorizando a importância da arte teatral aos países membros da Organização.

DIA NACIONAL DO CIRCO

O circo moderno surgiu na Inglaterra. O oficial Philip Astley, da Cavalaria Britânica, inaugurou o Astley's Amphitheatre em 1770, o qual apresentou a estrutura que os circos utilizam até hoje, com um picadeiro central e uma arquibancada. A principal atração era um espetáculo com cavalos, mas Astley logo contratou saltimbancos, malabaristas e palhaços. O apresentador do show era o próprio Astley, surgindo então a figura do mestre-de-cerimônias.

No Brasil, os circos apresentavam uma estrutura teatral. Sua introdução deve-se às famílias ciganas que, com suas tendas, atraíam espectadores para suas apresentações. O espetáculo do circo-teatro era dividido em duas partes. A primeira era tradicional, com malabaristas e mágicos. A segunda introduzia o teatro, apresentando peças, em sua maioria cômicas. Esse estilo de circo predominou durante quase um século, colocando os brasileiros em contato com as artes cênicas.

O picadeiro ficou conhecido como o berço do teatro brasileiro. O maior expoente desse teatro cômico que começava a dar os seus primeiros passos foi o palhaço Piolin. Seu nome era Abelardo Pinto; nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 27 de março de 1897. O Dia Nacional do Circo foi instituído em sua homenagem, devido a seu trabalho pioneiro na introdução do circo e das artes cênicas.

Dia 27 de Março comemora-se o Dia Mundial do Teatro. Eis abaixo a sugestão de duas obras sobre o Teatro na Antiguidade, bem como três peças de autores clássicos, que Edições 70 tem publicadas na sua Colecção Clássicos Gregos e Latinos.

O Teatro Antigo

Pierre Grimal

PierreGrimal O teatro antigo foi o que nasceu e se desenvolveu dentro das duas grandes civilizações antigas, a da Grécia e a de Roma, causa e origem da nossa própria civilização. Mas este teatro não pertence só ao passado; a sua história interessa a toda a cultura ocidental, sobre a qual exerceu uma influência muito importante e, em certos momentos, determinante. O teatro antigo é um complexo fenómeno literário e humano. A sua vida estende-se por um período muito longo, pois a primeira tragédia que sabemos ter sido representada situa-se sob a tirania de Pisístrato, em Atenas, cerca de 534 a. C., e pode considerar-se que as últimas obras dramáticas por nós conhecidas são as trágédias de Séneca, escritas, sem dúvida, entre 45 e 60 depois de Cristo, mais ano menos ano. Por conseguinte, uma vida de cerca de seis séculos. Por outro lado, não devemos esquecer que este teatro se desenvolveu em duas sociedades muito diferentes – na Grécia sobretudo, em Atenas, e depois em Roma.

PIERRE GRIMAL nasceu em Paris em 1912 e faleceu em 1996. Foi um reputado classicista francês, com grande número de livros publicados.

A Tragédia Grega

Jacqueline de Romilly

Romilly A invenção da tragédia é um feito notável e pertence aos Gregos. É fascinante o sucesso que este género conheceu. De facto, vinte e cinco séculos depois, ainda se escrevem tragédias e se vai buscar aos Gregos os temas e as personagens. Nesta obra, a classicista Jacqueline Romilly fala-nos das origens do género, dos intervenientes e da forma como a representação clássica estava estruturada, abordando depois as principais peças dos três grandes tragediógrafos gregos: Esquilo, Sófocles e Eurípides.

JACQUELINE DE ROMILLY, nascida em 1913, é membro da Academia Francesa, da Academia das Inscrições e Belas Artes de França, e professora na Universidade de Paris. Especialista em assuntos sobre a Grécia Antiga, tem vários trabalhos publicados sobre esta matéria.

As Bacantes

Eurípides

180px-Euripides_Statue As Bacantes eram as sacerdotisas que, na Grécia Antiga, celebravam os mistérios do Deus Baco, ou Diónisos. Esta tragédia, sobre a morte de Penteu, rei de Tebas, dilacerado pelas bacantes, por ter-se oposto à introdução do culto de Diónisos, além do valor que tem como peça representativa da obra do autor, é um documento soberbo acerca da religião dionisíaca e a experiência psíquica que ela comporta e, como tal, uma exploração em profundidade da psicologia humana, quando sujeita a forças para além da razão.

EURÍPIDES foi o último (Salamina, 480 – Macedónia, 406 a.C.) dos três grandes poetas trágicos da Grécia (os outros são Sófocles e Ésquilo). Existem dele numerosas peças, entre as quais Ifigénia em Áulis, Electra, Alceste, Hipólito Coroado, As Troianas, As Bacantes, Andrómaca, Íon, Medeia, etc. Eurípides foi o responsável pela introdução de várias inovações na tragédia grega: ênfase na análise psicológica, preocupações científicas e filosóficas, coros independentes da acção, introdução de personagens do povo.

As Rãs

Aristófanes

aristofanes A comédia As Rãs constitui talvez a mais alta prova do génio de Aristófanes, que nela tem, simultaneamente, a sua última e grande manifestação. E o público que em 405 a. C. atribui o primeiro prémio à peça e a quis ver de novo representada, merece também a nossa simpatia. Não ignoramos, com efeito, que esse público era verdadeiramente popular e que nele estavam representadas todas as camadas sociais.

ARISTÓFANES, autor cómico ateniense (445-386 a.C.), foi o mais representativo da comédia antiga. Das suas peças, as onze que chegaram até aos nossos dias constituem variações satíricas sobre temas de grande actualidade.

Fedra

Sêneca

Sêneca O tema da mulher casada que se enamora de um jovem e que, ao ser rejeitada, o acusa falsamente ao marido, é frequente nas lendas e na literatura. Séneca trata-o nesta Fedra, em que Hipólito é o enteado que rejeita a madrasta; Teseu o marido irado que toma conhecimento da morte do filho, fugitivo e inocente; e Fedra a prevaricadora que vê na morte o único alívio do amor perverso.

SÉNECA (Lucius Annaeus Seneca), homem político, filósofo e escritor romano nasceu em Corduba (Córdova) aproximadamente em 4 a.C. e faleceu em 65 d.C.. Fez os seus estudos em Roma sob a direcção de um mestre pitagórico e de um outro estóico. Exerceu durante algum tempo a profissão de advogado mas tornou-se rapidamente homem de letras e cortesão. Era já célebre quando cai em desgraça junto da imperatriz Messalina, primeira esposa de Cláudio. Esteve exilado durante 8 anos, na Córsega, tendo sido chamado à corte de Claúdio em 49 pela segunda esposa deste, Agripina, que lhe confiou a educação do seu filho Nero. No entanto, anos mais tarde, Séneca volta a cair em desgraça e, implicado na conjuração de Pison, morreu cortando as suas próprias veias por ordem de Nero.

Nenhum comentário: