Ontem (19/11/2009) a assessora de imprensa da Secretaria Estadual de Cultura (SECULT), Larissa Ventorim, me enviou a programação do Projeto Circulação Cultural, que a Secretaria promove, levando shows musicais, de dança e peças teatrais para várias cidades do Espírito Santo, mas por uma falha minha, fiquei sem informar sobre as peças que estariam atuando hoje (20/11/2009) nos palcos dos Teatro Municipal de Montanha, Teatro Municipal de Rio Novo do Sul e Teatro Municipal de Aracruz, mas elas estarão se apresentando em outros dias, só que em outras cidades.
Como as duas de sábado (21/11/2009) estarão no mesmo horário em cartas, ou melhor, as 20:00, começo conforme a ordem do convite virtual. No Casarão Cultural de Nova Venécia-ES, estará em cartaz a peça “O Figurante Invisível”, com o Grupo Quintal, enquanto no Teatro Municipal de Cachoeiro de Itapemirim estará em palco o espetáculo de Expressão Corporal “Metrópolis”, da Companhia de Teatro Urgente. Já no domingo (22/11/2009), também as 20:00, o Grupo de Teatro Rerigtiba estará também no Teatro Municipal de Cachoeiro de Itapemirim com a comédia “Cabral, a Esquadra se deu mal!”. A entrada para todas as peças teatrais do Projeto Circulação Cultural é franca.
Já em Vitória-ES, ainda permanece no Teatro Galpão o espetáculo musical “Boulervard, 83” do Grupo Teatro Empório, neste sábado (21/11/2009), as 20:00, e no domingo (22/11/2009), as 19:00, com igressos a preços populares de R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia). E no Teatro Campaneli, o Grupo de Teatro Estrada estréia a comédia “Frutos do Paraíso”, que teve a concepção e direção de Gilson Sarmento. Ela também se apresentará neste sábado e domingo (21 e 22 de novembro de 2009), as 20:00, com ingressos no valor de R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Abaixo seguem as sinopses dos trabalhos. Escolha o que melhor apreciar bom espetáculo!
O FIGURANTE INVISIVEL
A tragédia grega Antígona, de Sófocles, é o tema central gerador do contexto em que se passa a peça O Figurante Invisível. Um diretor ensaia uma atriz substituta para o papel de Antígona, em situação de grande dificuldade, com apenas um ator e um iluminador para ajudá-los com os ensaios, quando recebem a visita de um velho ator desiludido com a vida difícil nesse universo do ‘fazer teatral’ no nosso país. A presença desse personagem leva a evoluções pela tragédia Antígona, e arquétipos paralelos em cenas que remetem à ditadura militar, à produção teatral no período e às conseqüências sobre o humano resultante da militância e resistência política-artística. Antígona está presente em cenas de sua versão original, nas batalhas diárias do fazer artístico no país, nas lutas democráticas, nas relações pessoais e confrontos com a realidade cotidiana de ser artista no Brasil.
O Figurante Invisível é de autoria de Romário Borelli, tem direção de Telma Smith, produção de Miriam Gonçalves, no elenco Colette Dantas, Ednardo Pinheiro, Higor Campagnaro e José Augusto Loureiro, iluminação de Fabio Prieto, cenografia de José Augusto Loureiro, figurinos de Luisa Fardin, operação de luz e figuração de William Zane.
Local e data:
Casarão Cultural – Nova Venécia - ES
Dia: 21 de novembro
Horário: 20h
Duração: 1:15
Lotação do teatro: 60 lugares
Recomendado para maiores de 16 anos
Entrada franca (dentro do projeto Circulação Cultural da SECULT)
Metrópolis
Com roteiro original, a partir da obra homônima do cineasta austríaco Fritz Lang, a peça apresenta um grupo de operários isolados num contêiner, totem, capitalista que abriga todo tipo de mercadoria. Trabalham, moram, asfixiam-se nesse espaço exíguo, metáfora da condição humana oprimida nas metrópoles e em seus próprios corpos. Mantidos sob rigoroso regulamento totalitário e a ingestão de cápsulas up e down, repetem uma rotina forçada, vigiados pelo “Sistema” – que tudo domina e ninguém vê. A tecnologia usada como forma de controle. O aniquilamento pela brandura. O cyberhumano e o chip idiota que se instala em nossa cabeça, sutilmente, entretendo e transformando homens em máquinas repetidas, num eterno delay.
Ficha técnica
Texto e Direção: Marcelo Ferreira; Assistente de direção: Diego Amaral;; Trilha sonora: Raphael Coutinho e Marcelo Ferreira; Iluminação: Raphael Coutinho; Cenografia: Rita Vasques e Marcelo Ferreira; Figurino: Diego Amaral, Regina Schmid e Marcelo Ferreira; Contra-regra: Luis Claudio Siqueira; Fotos: Jussara Martins; Arte: Raphael Coutinho
Elenco: Eduardo Moraes, Diego Amaral, Marcelo Ferreira
Classificação etária: 14 anos
Local e data:
Teatro Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - ES
Dia: 21 de novembro
Horário: 20h
Entrada franca (dentro do Projeto Circulação Cultural da SECULT)
Cabral, a esquadra se deu Mal!
“Cabral, a esquadra se deu mal!” é uma comédia que conta a história do descobrimento do Brasil e de seu descobridor pelos olhos de Joaquim, o fiel escudeiro de Cabral, personagem fictício que acompanha o intrépido navegador português nesta divertida viagem.
Se você acha que já sabia tudo sobre a chegada dos portugueses ao Brasil, ainda não viu nada! Acompanhe Cabral e seu fiel escudeiro nessa aventura.
O texto é uma sátira bem humorada que explora o tema do “Descobrimento do Brasil” sob o ponto de vista “a terra já era habitada”, texto do autor paulista João Guerreyro Junior, com direção e produção de Telma Amaral, “Cabral, a esquadra se deu mal!” tem Edson Vando no papel de Cabral e Herminio Vasco como Joaquim.
Local e data:
Teatro Municipal de Cachoeiro de Itapemirim – ES
Dia: 22 de novembro
Horário: 20h
Entrada franca (dentro do Projeto Circulação Cultural da SECULT)
BOULEVARD, 83
O musical Boulevard 83 conta a história de François Jocker e Joe Jocker, proprietários do endereço da casa de espetáculos mais antigos da Rua Boulevard, situada em New Paris City (um lugar híbrido entre Paris e Nova York). Após a morte de François Jocker, que aparentemente era rico, é feita a leitura do testamento e os artistas que trabalhavam e moravam na casa, descobrem que ele, na verdade, estava falido. Com a casa hipotecada, todos passam a temer uma ordem de despejo. Para solucionar o problema, os artistas se unem e resolvem montar um show de reabertura do Boulevard e tentar conseguir oitenta e três mil "Francos Dolados" para quitar os títulos.
Ficha Técnica:
Direção e Texto: Leandro Bacellar
Compositor: Elenísio Rodrigues
Elenco: Stace Mayka, Werlesson Grassi, Nívia Carla, Leandro Bacellar, Allan Toni, Diego Carneiro, Marcos Luppi, Dayane Lopes, Luana Eva, Danielle Pansini, Luciene Camargo, Ludmila Porto.
Horários: sábados, as 20 horas, e domingos, as 19 horas
Local: Teatro Galpão
Ingressos: R$ 14,00 (inteira) e R$ 7,00 (meia)
Frutos do Paraíso
“’Frutos do Paraíso’ é, na verdade, uma coletânea de cenas do teatro mundial livremente adaptadas e traduzidas (quando necessário) por mim, abordando o eterno e cômico conflito entre os sexos. Usei material de Guilherme de Figueiredo, Molière, Eugene O´Neill, Goldoni, Ionesco e Shakespeare, para mostrar como as relações entre homens e mulheres foram vistas em variadas épocas. No processo, a produção começou a virar um comentário sobre como os atores fazem ajustes entre eles, nos ensaios, para dar significado ao que fazem. Assim, tudo, desde as cenas apresentadas até a maneira como elas são apresentadas, virou uma espécie de desmascaramento do ato de fazer teatro: nada de cenários, nada de indumentárias de época, nada de efeitos sonoros ou de iluminação; somente o ator e aquilo que ele tem à mão, que é uma imensidão.” (Gilson Sarmento)
Serviço:
Grupo de Teatro Estrada apresenta “Frutos do Paraíso” (Uma comédia sobre o eterno conflito entre os sexos)
Elenco: Elas: Vera Rocha, Maria Alice Quintela, Letícia Machado e Milena Zacché / Eles: Adalberto Mônico Sotele, Leonardo Tagarro e Othoniel Cibien
Roteiro, Concepção e Direção: Gilson P. Sarmento
DIAS: 21 E 22 de novembro
HORA: 20:00h
LOCAL: Teatro Campaneli (Rua Luiz Gonzalez Alvarado, nº 4, Rua da Cruz do Papa)
INGRESSOS: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)
Apoio: Companhia de Teatro Campaneli
Vale lembrar que os atores Leandro Bacellar (Boulevard, 83) – que também concorre como Melhor Diretor Teatral -, Ednardo Pinheiro (O Figurante Invisível) e Othoniel Cibién (Dinossauros) estão concorrendo ao Prêmio de Melhor Ator de Teatro, bem como as atrizes Nívia Carla (Boulevard, 83) e Maria Alice Costa (Dinossauros) concorrem ao de Melhor Atriz de Teatro, e a peça “Boulevard, 83” concorre a Melhor Peça Teatral e o ator Allan Toni concorre como Revelação do Teatro. Quer votar? Cadastre-se e vote!
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