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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Grupo Trama em Vitória

grupo_trama Há seis dias atrás eu recebi um material que já era para ter publicado aqui desde então: o Grupo Trama de Teatro, de Belo Horizonte – MG, vem a Vitória – ES para apresentar dois de seus espetáculos, “O Pastelão” e “John & Joe”, com direção do diretor mineiro Eid Ribeiro.

O Grupo Trama de Teatro tem treze anos de existência. Eram atores que advinham da Cia. Sonho & Drama, que têm como intenção a valorização do trabalho do ator e o despojamento cênico, em comunhão com um pensamento crítico e a reflexão. Nos seus primeiro oito, o grupo teve quatro espetáculos em cartaz, que sempre prezaram pelo trabalho de pesquisa do grupo.

O diretor Eid Ribeiro está com o grupo desde o espetáculo “Os Três Patéticos”, que ele dirigiu e escreveu. O espetáculo ganhou o Prêmio Funarte de Teatro Myrian Muniz.

Conhecendo a qualidade de fazer teatro do grupo, a Companhia Folgazões convidou-os para fazer uma mostra na capital, apresentando os dois espetáculos, um com inspiração no cinema mudo e outro baseado no texto de Ágora Kristof, hungara naturalizada suiça, que teve a tradução de Joaquim Elias e Aryanne Perrottet.

Bem, não vou me prender a mais detalhes, pois Adilson Marcelino, assessor de imprensa do Grupo Trama de Teatro, me mandou um excelente material (Obrigado Adilson!). Só vale lembrar que as apresentações acontecerão entre os dias 28/04/2011 (quinta-feira) a 01/05/2011 (domingo), no Espaço Coletivo Folgazões e Repertório, na Praça Costa Pereira e na Praça Ubaldo Ramalhete, no Centro de Vitória-ES, as 11h00 e as 20h00, sempre com entrada franca, sendo que, no Espaço Coletivo, os ingressos precisarão ser retirados uma hora antes do espetáculo. Bom espetáculo para todos!

GRUPO TRAMA REALIZA CIRCULAÇAO DE ESPETACULOS NA CIDADE DE VITÓRIA - ES

mostra-grupo_trama O Grupo Trama de Teatro realizará no período de 28 de abril a 1º de maio uma mostra de espetáculos de repertório do Grupo na cidade de Vitória – ES. A programação inclui apresentações do espetáculo de rua O Pastelão e do espetáculo de palco John & Joe, ambos tem direção assinada pelo Dramaturgo e Diretor mineiro EID RIBEIRO.

A programação compõe o Projeto de Circulação de Espetáculos do Grupo Trama, o qual foi agraciado com recursos do Prêmio Myriam Muniz de Teatro, da Funarte. Na cidade de Vitoria esta Mostra é realizada em parceria com o Grupo Teatro “Os Folgazões”.

O projeto conta também com apresentações dos espetáculos em cidades do interior de Minas Gerais como Esmeraldas, Contagem e Betim.

A Circulação é uma iniciativa do Grupo Trama de Teatro como forma de promover a descentralização de atividades culturais, contribuir pelo fomento cultural destas cidades e criar novas possibilidades de intercâmbio e integração com organizações e grupos teatrais locais.

As apresentações têm entrada franca. Para as apresentações de palco, o publico deverá retirar a senha 1 hora antes do espetáculo. Após as apresentações, os artistas passam o chapéu.

PROGRAMAÇÃO

ESPETACULO JOHN & JOE

Dia 28 de Abril - Quinta-feira - 20 horas

Dia 29 de Abril - Sexta-feira - 20 horas

(bate papo com grupos teatrais locais após o espetáculo)

Dia 30 de Abril - Sábado - 20 horas

Dia 1º de Maio – Domingo - horário 20 horas

Local: Sede do Grupo Folgazões (Rua Prof. Baltazar, 152 – Cidade Alta – Vitória)                                                                                                                                               

ESPETACULO O PASTELÃO

Dia 28 de Abril - Sexta-feira - 11 hora

Local: Praça Costa Ferreira

Dia 29 de Abril – Sábado - 11 horas

Local: Praça Ramalhete

O PASTELÃO

O Espetáculo

O Pastelão Tomando como referência o cinema mudo, em que a ação dos personagens independe da utilização da palavra para narrar o desenvolvimento de uma história,   “O Pastelão”  utiliza um minucioso trabalho gestual e coreográfico dos atores, pontuado por uma contundente trilha sonora.

O Roteiro

Enquanto um casal de pasteleiros vai preparando um delicioso pastelão,  a relação deles vai sendo aos poucos revelada, trazendo para a cena o conflito na vida conjugal, humanizando-os diante da platéia que os acompanha com emoção, afeto e muitas vezes tomando partido de um ou de outro, de acordo com o desenrolar dos acontecimentos. 

Sinopse

Um casal de pasteleiros invade a cidade para oferecer o melhor pastelão e entre malabarismos, nuvens de farinha, ovos quebrados e lágrimas de cortar cebola, eles transformam a arte da culinária num divertido e lúdico espetáculo.

O público torna-se assistente dos pasteleiros e também cúmplice de uma historia de amor.

Venha assistir e ajude a fazer este pastelão, recheado de bom humor.  Traga sua receita.

Classificação etária

Livre

Ficha técnica

Direção: Eid Ribeiro e Grupo Trama

Roteiro: Eid Ribeiro

Elenco: Michelle Sá e Rogério Gomes

Cenário e Figurinos: Fabrício Belmiro

Cenotécnica: Geraldo Belmiro e Nilson Alves dos Santos

Sapatos: Jamil Alves

Programação Visual: Na Lata Comunicação

Costureira: Gercy Dantas

Sonoplastia: Vinícius Maia Carvalho

Produção: Patrícia Matos

Realização: Grupo Trama

Fotos: Guto Muniz

Filmagens: Guilherme Reis

Assessoria de Imprensa: Adilson Marcelino

JOHN & JOE

Espetáculo marca terceira parceria com o diretor

John&Joe-brunovilela(4) O espetáculo “John & Joe” que tem texto inédito da húngara naturalizada suíça Ágota Kristof, com tradução de Joaquim Elias e Aryanne Perrottet, traz uma discussão sobre o poder corrosivo do dinheiro.

Com “John & Joe”, o Grupo dá continuidade ao trabalho com Eid Ribeiro. Essa será a terceira montagem do Trama assinada por Ribeiro, cuja parceria foi iniciada, em 2005, com a criação de “Os Três Patéticos” seguido do espetáculo de rua “O Pastelão”. O espetáculo estreou em setembro de 2009, no Espaço Trama – Teatro Garagem, em Belo Horizonte.

Indicação etária: a partir de 12 anos

Elenco

Para compor o elenco de “John & Joe”, foi convidado o ator Chico Aníbal, que atuará juntamente com Epaminondas Reis e Carlos Henrique. Os atores encontram-se novamente no palco após anos de trabalho juntos na Cia. Sonho & Drama, na qual atuaram por um longo período, na década de 90.

O texto

A escolha deste texto vem ao encontro do desejo do Grupo Trama de levar ao palco uma discussão sobre o valor do capital na sociedade atual, sobre o poder que o dinheiro exerce nas relações humanas. Na autora Ágota Kristof, o Trama encontrou um texto simples e bastante profundo que consegue tocar em questões cruciais que regem o sistema capitalista.

Sinopse

É no inusitado bar "Aqui Jazz", que John e Joe encontram-se diariamente.

Embalados por muitos goles de conhaque e muita música, eles levam e são levados pela rotina da vida.

Na ânsia de garantir o gole de cada dia, perdem-se entre golpes e falsas espertezas.

Quando a sorte dá as caras, esse acontecimento pode mudar o rumo dessa amizade... Ou não.

Ficha Técnica

Texto: Ágota Kristof

Tradução: Aryanne Perrottet e Joaquim Elias

Direção: Eid Ribeiro

Assistente de Direção: Lucélia Saturnino

Elenco: Carlos Henrique, Chico Aníbal e Epaminondas Reis.

Iluminação: José Reis e Carlos Henrique

Técnico de luz: José Reis

Trilha sonora: Eid Ribeiro

Cenário e projeto gráfico: Estevão Machado

Cenotécnico: Geraldo Belmiro

Figurino: criação coletiva

Fotos: Bruno Vilela

Produção Executiva: Patrícia Matos

Assistente de Produção: Michelle Sá

Assessoria de imprensa: Adilson Marcelino

Assessoria contábil: MCosta Contabilidade

CURRÍCULO DO ESPETÁCULO

Estreia:

3 a 6 de setembro de 2009

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

Apresentações em Belo Horizonte:

Dias 19 e 20 de setembro de 2009

Espaço Cultural Cor(tição) - Sede do Grupo TNA

Dias 26 e 27 de setembro de 2009

Casa de Candongas - Sede da Cia. Candongas

Apresentações interior de MG:

Cidade: Ipatinga

Dias 1, 2, 3 de outubro de 2009

Sede do Grupo Boca de Cena

Temporada:

6 a 29 de novembro de 2009, sexta a domingo

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

21 a 24 de novembro de 2010, quinta a domingo

Espaço Trama Teatro Garagem – Belo Horizonte

Verão Arte Contemporânea

Festival de Curitiba

Fringe – curadoria Chico Pelúcio

17 a 20 de março de 2010

Teatro Novelas Curitibanas

Espaço Tom Jobim

06 a 16 de maio de 2010

Rio de Janeiro – RJ
PRÊMIOS

Sesc Sated 2010:

Melhor Direção

Melhor Ator (Chico Anibal)

Sinparc Usiminas 2010

Melhor ator Coadjuvante (Carlos Henrique)
GRUPO TRAMA DE TEATRO

O Grupo Trama de Teatro foi fundado no ano de 1998, por atores vindos da extinta Cia. Sonho & Drama (atual ZAP18). Da vontade desses atores de criar um grupo teatral, cuja premissa era o despojamento cênico e a valorização do trabalho do ator, conjugados ao pensamento critico e à reflexão, surgiu o Grupo Trama de Teatro.

O Grupo Trama acredita no teatro que valoriza as relações humanas e a força da cooperação. As ações do Grupo priorizam o fomento de pensamentos, de encontros, de discussões, em prol da arte simples, verdadeira e livre. Assim, o Trama tenta transformar a vontade inicial que moveu a criação e fundação do Grupo, em ações significativas para a sociedade

Principais montagens realizadas:

A primeira montagem feita pelo recém-formado grupo Trama foi o espetáculo infantil ABRACADALIVRO, com texto inédito e direção de Glicério Rosário, esse espetáculo mostra às crianças os prazeres da leitura. ABRACADALIVRO foi indicado ao prêmio de melhor texto inédito para teatro infantil. Em 2001, o Grupo Trama monta o premiado espetáculo O HOMEM DA CABEÇA DE PAPELÃO, com direção de Marcelo Bones, o espetáculo, que conta a historia de Antenor, um sujeito que só dizia a verdade, discute o valor da ética na sociedade atual Essa montagem recebeu os prêmios de melhor espetáculo, melhor direção e melhor iluminação. Em 2003, o Grupo participa do projeto 3x4, produzido pelo Galpão Cine Horto e Cia. Maldita. Nesse projeto, que propõe um aprofundado estudo sobre o processo colaborativo de produção, o Trama cria o espetáculo TABU. Com direção de Gustavo Bartollozzi, esse espetáculo propõe uma discussão sobre a contradição humana. No inicio de 2005, o Grupo Trama inicia os trabalhos de produção do espetáculo OS TRES PATETICOS. Com texto inédito e direção de Eid Ribeiro, esse espetáculo faz uma divertida abordagem sobre as relações de poder, sobre a utilização da tecnologia e sobre questões políticas, econômicas e ecológicas da sociedade contemporânea. OS TRES PATETICOS recebeu o prêmio de Teatro Myrian Muniz, da Funarte.

Além das montagens teatrais, o Grupo Trama de Teatro desenvolve, desde o ano de 2007, importantes projetos além-palco que visam a integração, intercâmbio e ações entre grupos teatrais.

GRUPOS EM TRAMA: Projeto que propõe um intercambio de idéias e ações entre grupos teatrais iniciantes que atuam na periferia de BH e região metropolitana. Neste projeto, os grupos participam de debates, seminários e propõem ações concretas que visam o amadurecimento critico e artístico dos participantes. O projeto hoje esta em sua terceira edição, e os grupos participantes trabalham na montagem colaborativa do espetáculo CABEÇA DE PORCO.

TRAMA PESQUISA: Pesquisa de linguagem realizada com grupos de resistência da cultura de Minas Gerais. Desse projeto surgiu a parceria entre o Grupo Trama e a Comunidade dos Arturos, onde ate os dias de hoje o Grupo Trama mantêm uma oficina de teatro para jovens e adolescentes, e realiza montagem de cenas e espetáculos teatrais, como uma ferramenta capaz de contribuir para a comunicação e preservação da cultura desta comunidade quilombola. Atualmente o Grupo Filhos de Zambi – Grupo Teatral da Comunidade dos Arturos e o Grupo Trama de Teatro trabalham na montagem do espetáculo ABOLIÇAO.

De abril de 2008 a dezembro de 2010, a sede do Trama era instalada no bairro Floresta, em Belo Horizonte: o Espaço Trama - Teatro Garagem. Atualmente. o Grupo Trama de Teatro transfere sua sede para a cidade de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), onde a partir do mês de março de 2011, abrigará diversas atividades culturais para a população local.

A transferência da sede ocorre pela vontade do Grupo de atuar mais próximo de uma comunidade, contribuindo pela descentralização dos bens culturais dos grandes centros urbanos.

www.grupotramadeteatro.com.br

O DIRETOR EID RIBEIRO

Eid_Ribeiro Eid José Ribeiro Aguiar (Caxambu MG 1943). Diretor, autor, roteirista e ator. Destaca-se como um dos mais inventivos diretores mineiros. Curador e diretor de programação do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua em Belo Horizonte.

Inicia sua trajetória teatral em 1963, conciliando os estudos e o trabalho de bancário com a atuação no Centro Popular de Cultura, entidade ligada à União Nacional dos Estudantes, que se utiliza do teatro como forma de engajamento e leva espetáculos de conteúdo político a sindicatos, favelas e universidades. No ano seguinte, em decorrência de uma tuberculose, passa seis meses internado no sanatório dos bancários, onde escreve dois textos teatrais e encena com os internos a peça A Farsa do Advogado Patelim. Em 1965, ingressa no curso de formação de atores do Teatro Universitário - TU da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, onde é contemporâneo de Neville D'Almeida, Ezequiel Neves, José Antônio de Souza e Alcione Araújo, nomes que posteriormente se destacam no teatro mineiro e nacional. Ao concluir o curso do TU, Eid Ribeiro funda o Grupo Geração, cujos espetáculos se referem à situação política do Brasil, abordando temas polêmicos como tortura e privação de liberdade. O grupo estreia em 1967 sua primeira montagem, A Vida Impressa em Dólar, de Clifford Odets.

No ano seguinte, atua nos espetáculos Mortos Sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre e Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, ambos dirigidos por José Antônio de Souza. Ainda em 1968, faz sua primeira direção teatral, com o espetáculo Fábula da Hora Final, adaptação de The Zoo Story, de Edward Albee, trabalho pelo qual recebe o título de melhor diretor do ano. Em 1969, muda-se para o Rio de Janeiro, onde atua como assistente de direção de Amir Haddad, em estágio no A Comunidade. Entre 1970 e 1977, divide seu tempo entre a capital fluminense e Belo Horizonte, trabalhando como repórter, colunista e copydesk dos jornais mineiros O Sol e Última Hora, e do carioca O Jornal, além de atuar como redator publicitário. Nesse período, prossegue também com a carreira de diretor teatral, encena em 1973 Fala Baixo Se Não Eu Grito, de Leilah Assumpção, pelo qual recebe o prêmio de melhor diretor do ano. Dirige em 1974 a primeira montagem do texto Há Vagas para Moças de Fino Trato, de Alcione Araújo, e ganha o Troféu de Prata na categoria melhor diretor do ano. Com Risos e Facadas, 1976, de Samuel Beckett, é escolhido novamente melhor diretor do ano pela crítica e pelo Serviço Nacional de Teatro - SNT.

Ao retornar a Belo Horizonte, em 1977, Eid Ribeiro inicia um período de grande produtividade, firmando-se como diretor de teatro e dramaturgo. Assina a direção de Viva Olegário, de Luiz Carlos Cardoso; posteriormente escreve e dirige Cigarros Souza Câncer, montagem com a qual participa do Projeto Mambembão - que promove a circulação de espetáculos teatrais por todo o Brasil, criado pela Fundação Nacional de Arte - Funarte em 1978 e extinto em 1989 -, o que lhe rende o reconhecimento da crítica dos principais jornais cariocas e paulistas. No mesmo ano, escreve e dirige Terreno Baldio para o Transforma - Grupo Experimental de Dança, trabalho agraciado com o prêmio de melhor espetáculo do 3º Festival de Dança Contemporânea da Bahia. Em 1979 vence o Concurso Nacional de Dramaturgia do Rio Grande do Sul com a peça Delito Carnal, que encena em Belo Horizonte com o Grupo Carne e Osso. No ano seguinte, dirige As Criadas, de Jean Genet, com a mesma companhia.

Em 1984, Eid Ribeiro dirige O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind e, no ano seguinte, recebe o Troféu Kikito pela trilha sonora adaptada do longa-metragem Ela e os Homens, dirigido por Schubert Magalhães, no qual atua também como diretor assistente. Em 1988, o Grupo Carne e Osso transforma-se na Cia. Absurda, da qual Eid Ribeiro é fundador e com a qual realiza trabalhos importantes, que o projetam como um dos mais significativos diretores da cena mineira contemporânea. A Cia. Absurda estréia com o espetáculo Fim de Jogo, de Samuel Beckett, pelo qual Eid é agraciado com o Troféu Fundacen de Artes Cênicas nas categorias melhor diretor e melhor iluminação. Fora de sua companhia, dirige outros grupos e produções em Belo Horizonte e em outras cidades. Ainda em 1988, dirige o Grupo Galpão no espetáculo de rua Corra Enquanto é Tempo, criação coletiva com texto de sua autoria. Encerra a década de 1980 dirigindo um espetáculo na Suíça, Prima Del Silenzio, adaptação do texto Esperando Godot, de Samuel Beckett, montada pelo Grupo Teatro Delle Radici. Ainda em 1989, escreve e dirige para a Cia. Absurda o espetáculo musical Hollywood Bananas, inspirado nas chanchadas da Atlântida e nos musicais da Metro.

Em 1990, Eid Ribeiro dirige o Grupo Galpão pela segunda vez, assinando a montagem de Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, que configura uma ruptura na trajetória do grupo, até então marcado pelas produções de rua em tom de comédia. O espetáculo ganha vários prêmios, inclusive o Prêmio Cauê nas categorias de melhor espetáculo e melhor diretor. No ano seguinte, renova a parceria com a Cia. Absurda, dirigindo Muro de Arrimo, de Carlos Queiroz Telles; e assina roteiro e direção do espetáculo cênico-musical Na Onda do Rádio, com arranjos de Babaya e direção musical de Fernando Muzzi. Em 1992, dirige o espetáculo para crianças e jovens Anjos e Abacates, com texto de sua autoria e música original de Lô Borges, encenado pela Cia. Absurda. No Rio de Janeiro, no ano seguinte, faz a adaptação e direção do espetáculo A Obscena Senhora D, baseado na novela literária de Hilda Hilst. Em 1994, dirige Toda Nudez Será Castigada, de Nelson Rodrigues, em Caracas, Venezuela, com produção da Intelly Investigaciones. Convidado para dirigir o espetáculo de formatura dos alunos do Curso de Teatro do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, em Belo Horizonte, estreia em 1995, Circo Bizarro, coletânea de textos de Fernando Arrabal. No mesmo ano, dirige no Rio de Janeiro Lágrimas de um Guarda-Chuva, com texto de sua autoria e produção do Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB.

Em 1994, o diretor atua como curador e diretor de programação do Festival Internacional de Teatro Palco & Rua - FIT, em Belo Horizonte, paralelamente à criação artística. A atuação de cunho político-social do princípio da carreira de Eid Ribeiro retorna com força renovada em 1999, quando ele assume a coordenação artística da ONG Circo de Todo Mundo, assinando também a direção geral, criação de trilha sonora e de iluminação do espetáculo Na Corda Bamba, montado com integrantes do projeto social. Em 2000, dirige novamente um espetáculo de conclusão do Curso de Teatro do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes, com o texto de Bertold Brecht, Festa de Casamento. No ano seguinte, assina direção e dramaturgia do espetáculo Lusco-Fusco - Ou Tudo Muito Romântico, produção conjunta da sua companhia, a Absurda, e da Cia Acômica. Em 2002, integra o quadro de roteiristas do longa-metragem Uma Onda no Ar, com direção de Helvécio Ratton. Em 2005, inicia parceria artística com um projeto social do Governo do Estado, o Programa Valores de Minas, atuando em três montagens sucessivas. No primeiro ano, realiza a direção do espetáculo Delírio Barroco, em parceria com Carlos Gradim; em 2006, assina o roteiro de A Estrada dos Sonhos e, em 2007, atua como roteirista de Opara. Ainda em 2005, Eid dirige a comédia Os Três Patéticos, do Grupo Trama de Teatro.

Em 2007, Eid Ribeiro dirige a peça O Cobertor e a Bicicleta, montagem de estreia do grupo Garupa, além do espetáculo para crianças e jovens De Banda da Lua, com o Armatrux, que integra atores, bonecos e teatro de sombras. No ano seguinte, dirige novamente o Grupo Trama na montagem de O Pastelão, releitura do O Pastelão e a Torta, texto medieval de domínio público. No cinema, Eid Ribeiro também realiza trabalhos como ator, em duas produções de Tiago Mata Machado, O Quadrado de Joana, de 2007 e Gaio Filho, 2008. Em 2009, dirige o espetáculo John & Joe, do Grupo Trama de Teatro.

SERVIÇO:

MOSTRA DE ESPETACULOS DO GRUPO TRAMA DE TEATRO – VITÓRIA

ESPETACULO JOHN & JOE

Dia 28 de Abril - Quinta-feira - 20 horas

Dia 29 de Abril - Sexta-feira - 20 horas

(bate papo com grupos teatrais locais após o espetáculo)

Dia 30 de Abril - Sábado - 20 horas

Dia 1º de Maio – Domingo - horário 20 horas

Local: Sede do Grupo Folgazões (Rua Prof. Baltazar, 152 – Cidade Alta – Vitória)                                                                                                                                              

ESPETACULO O PASTELÃO

Dia 28 de Abril - Sexta-feira - 11 horas

Local: Praça Costa Ferreira

Dia 29 de Abril – Sábado - 11 horas

Local: Praça Ramalhete

Informações:

(27) 3322-7391 - Sede do Grupo Folgazões

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