Google Website Translator Gadget
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Espetáculo " A Culpa foi Dela" este fim de semana no Teatro Campaneli
terça-feira, 22 de junho de 2010
Espetáculo de dança "Simbolein": escrita e gestualidade afro em cena
A inspiração coreográfica das cenas do espetáculo Simbolein (do grego, significa: juntar, agregar, unir) surge da observação das formas complexas que compõem um dos vários alfabetos da extensa África, denominado de Ge’ ez. Sua história remonta 2.000 anos antes da Era Cristã, sendo uma das línguas mais antigas e a que mais preservou sua particularidade de permanecer viva até os dias de hoje.
Nos meados de 1977, o atual diretor e fundador da Cia. Enki de Dança Primitiva Contemporânea, Paulo Fernandes, ingressa na vida cultural de Vitória e a partir dessa experiência artística, atuou em varias áreas das artes cênicas, bem como no teatro, fotografia, vídeo, cinema. Na dança, atua como coreógrafo, figurinista e pesquisador musical. Seu trabalho na surgi com propósito de buscar reflexões sobre as questões étnico-raciais, tendo como ferramenta a linguagem do corpo, usufruindo de técnicas da dança e do teatro, trazendo a força ancestral africana e a irreverência, conforme citação do critico de arte francês Gilbert Chaudanne que diz: “ Como se houvesse uma interiorização do corpo, uma espécie de abertura para o interior desse corpo de carne, onde reside um outro corpo- talvez , o corpo sem órgãos de Antonin Artaud - mas, sem dúvida- um corpo que sabe desatar nós.....”.
Serviço:
Espetáculo: Simbolein
Direção: Paulo Fernandes
Dia: 25, 26 e 27/06/2010
Horário: 19:30
Local: Escola de Teatro e Dança Fafi
Entrada Franca
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Inscrições abertas para Oficina do Palco Giratório na Fafi
- Exercícios de conscientização e investigação corporal para um “corpo presente” em cena.
- Prática da abordagem da cena de modo livre e criativo, por meio da disponibilidade física, atenção e imaginação do ator, através de jogos e improvisações.
- Trabalho com o texto desconstruindo a palavra e a frase, reconstruindo-o para um entendimento maior de sua forma e conteúdo, bem como, a elaboração de subtextos em contextos definidos.
- Conhecimento dos fundamentos e a prática da linguagem narrativa.
- Leitura e transposição para o palco de trechos de textos clássicos e contemporâneos.
Espetáculos do Palco Giratório no Theatro Carlos Gomes
O Palco Giratório se transformou em uma das ações culturais mais importantes do país, pois permite o acesso a produções teatrais de qualidade. Com uma programação múltipla, leva diversos espetáculos a capitais e cidades do interior de todo o Brasil.
--------------------------------------------------------------------------
sábado, 19 de junho de 2010
Barão em Foco: História do teatro do Brasil
Quando queremos fazer um texto com algo que nos interessa, buscamos fontes, pois em geral elas trazem informações bem interessantes, como a que eu encontrei no blog Barão em Foco sobre a História do Teatro Brasileiro. Lógico que, como eu, o blog tem suas fontes, que foram muito boas, mas o importante foi a montagem feita por eles para o texto. As fontes foram Encena e Uniso, e agora eu disponibilizo aqui para vocês:
O teatro brasileiro surgiu quando Portugal começou a fazer do Brasil sua colônia (Século XVI). Os Jesuítas, com o intuito de catequizar os índios, trouxeram não só a nova religião católica, mas também uma cultura diferente, em que se incluía a literatura e o teatro. Aliada aos rituais festivos e danças indígenas, a primeira forma de teatro que os brasileiros conheceram foi a dos portugueses, que tinha um caráter pedagógico baseado na Bíblia. Nessa época, o maior responsável pelo ensinamento do teatro, bem como pela autoria das peças, foi Padre Anchieta.
O teatro realmente nacional só veio se estabilizar em meados do século XIX, quando o Romantismo teve seu início. Martins Pena foi um dos responsáveis pôr isso, através de suas comédias de costumes. Outros nomes de destaque da época foram: o dramaturgo Artur Azevedo, o ator e empresário teatral João Caetano e, na literatura, o escritor Machado de Assis
Fonte: encena
Teatro dos jesuítas - Século XVI
Nos primeiros anos da colonização, os padres da chamada Companhia de Jesus (Jesuítas), que vieram para o Brasil, tinham como principal objetivo a catequese dos índios. Eles encontraram nas tribos brasileiras uma inclinação natural para a música, a dança e a oratória. Ou seja: tendências positivas para o desenvolvimento do teatro, que passou a ser usado como instrumento de "civilização" e de educação religiosa, além de diversão. O teatro, pelo "fascínio" da imagem representativa, era muito mais eficaz do que um sermão, pôr exemplo.
As primeiras peças foram, então, escritas pelos Jesuítas, que se utilizavam de elementos da cultura indígena (a começar pelo caráter de "sagrado" que o índio já tinha absorvido em sua cultura), até porque era preciso "tocar" o índio, falando de coisas que ele conhecia. Misturados a esses elementos, estavam os dogmas da Igreja Católica, para que o objetivo da Companhia - a catequese - não se perdesse.
As peças eram escritas em tupi, português ou espanhol (isso se deu até 1584, quando então "chegou" o latim). Nelas, os personagens eram santos, demônios, imperadores e, pôr vezes, representavam apenas simbolismos, como o Amor ou o Temor a Deus. Com a catequese, o teatro acabou se tornando matéria obrigatória para os estudantes da área de Humanas, nos colégios da Companhia de Jesus. No entanto, os personagens femininos eram proibidos (com exceção das Santas), para se evitar uma certa "empolgação" nos jovens.
Os atores, nessa época, eram os índios domesticados, os futuros padres, os brancos e os mamelucos. Todos amadores, que atuavam de improviso nas peças apresentadas nas Igrejas, nas praças e nos colégios. No que diz respeito aos autores, o nome
de mais destaque da época é o de Padre Anchieta . É dele a autoria de Auto de Pregação Universal, escrito entre 1567 e 1570, e representado em diversos locais do Brasil, pôr vários anos.
Outro auto de Anchieta é Na festa de São Loureço, também conhecido como Mistério de Jesus. Os autos sacramentais, que continham caráter dramático, eram preferidos às comédias e tragédias, porque eram neles que estavam impregnadas as características da catequese. Eles tinham sempre um fundo religioso, moral e didático, e eram repletos de personagens alegóricos.
Além dos autos, outros "estilos teatrais" introduzidos pelos Jesuítas foram o presépio, que passou a ser incorporado nas festas folclóricas, e os pastoris.
Fonte: encena
Século - XVII
No século XVII, as representações de peças escritas pelos Jesuítas - pelo menos aquelas com a clara finalidade de catequese- começaram a ficar cada vez mais escassas. Este período, em que a obra missionária já estava praticamente consolidada, é inclusive chamado de Declínio do Teatro dos Jesuítas. No entanto, outros tipos de atividades teatrais também eram escassos, pôr conta deste século constituir um tempo de crise. As encenações existiam, fossem elas prejudicadas ou inspiradas pelas lutas da época (como pôr exemplo, as lutas contra os holandeses). Mas dependiam de ocasiões como festas religiosas ou cívicas para que fossem realizadas.
Das peças encenadas na época, podemos destacar as comédias apresentadas nos eventos de aclamação a D. João IV, em 1641, e as encenações promovidas pelos franciscanos do Convento de Santo Antônio, no Rio de Janeiro, com a finalidade de distrair a comunidade. Também se realizaram representações teatrais pôr conta das festas de instalação da província franciscana da Imaculada Conceição, em 1678, no Rio.
O que podemos notar neste século é a repercussão do teatro espanhol em nosso país, e a existência de um nome - ligado ao teatro - de destaque: Manuel Botelho de Oliveira (Bahia, 1636-1711). Ele foi o primeiro poeta brasileiro a ter suas obras publicadas, tendo escrito duas comédias em espanhol (Hay amigo para amigo e Amor, Engaños y Celos).
Conheça algumas peças representadas no século XVII
Fonte: encena
Século - XVIII
Foi somente na segunda metade do século XVIII que as peças teatrais passaram a ser apresentadas com uma certa freqüência. Palcos (tablados) montados em praças públicas eram os locais das representações. Assim como as igrejas e, pôr vezes, o palácio de um ou outro governante. Nessa época, era forte a característica educacional do teatro. E uma atividade tão instrutiva acabou pôr merecer ser presenteada com locais fixos para as peças: as chamadas Casas da Ópera ou Casas da Comédia, que começaram a se espalhar pelo país.
Em seguida à fixação dos locais "de teatro", e em conseqüência disso, surgiram as primeiras companhias teatrais. Os atores eram contratados para fazer um determinado número de apresentações nas Casas da Ópera, durante todo o ano, ou apenas pôr alguns meses. Sendo assim, com os locais e elencos fixos, a atividade teatral do século XVIII começou a ser mais contínua o que em épocas anteriores. No século XVIII e início do XIX, os atores eram pessoas das classes mais baixas, em sua maioria mulatos. Havia um preconceito contra a atividade, chegando inclusive a ser proibida a participação de mulheres nos elencos. Dessa forma, eram os próprios homens que representavam os papéis femininos, passando a ser chamados de "travestis". Mesmo quando a presença de atrizes já havia sido "liberada", a má fama da classe de artistas, bem como a reclusão das mulheres na sociedade da época, as afastava dos palcos.
Quanto ao repertório, destaca-se a grande influência estrangeira no teatro brasileiro dessa época. Dentre nomes mais citados estavam os de Molière, Voltaire, Maffei, Goldoni e Metastásio. Apesar da maior influência estrangeira, alguns nomes nacionais também merecem ser lembrados. São eles: Luís Alves Pinto, que escreveu a comédia em verso Amor Mal Correspondido, Alexandre de Gusmão, que traduziu a comédia francesa O Marido Confundido, Cláudio Manuel da Costa, que escreveu O Parnaso Obsequioso e outros poemas representados em todo o país, e Inácio José de Alvarenga Peixoto, autor do drama Enéias no Lácio.
Fonte: Encena
Século XIX Transição para o tetro nacional
A vinda da família real para o Brasil, em 1808, trouxe uma série de melhorias para o Brasil. Uma delas foi direcionada ao teatro. D. João VI, no decreto de 28 de maio de 1810, reconhecia a necessidade da construção de "teatros decentes".
Na verdade, o decreto representou um estímulo para a inauguração de vários teatros. As companhias teatrais, pôr vezes de canto e/ou dança (bailado), passaram a tomar conta dos teatros, trazendo com elas um público cada vez maior. A primeira delas, realmente brasileira, estreou em 1833, em Niterói, dirigida pôr João Caetano, com o drama O Príncipe Amante da Liberdade ou A Independência da Escócia. Uma conseqüência da estabilidade que iam ganhando as companhias dramáticas foi o crescimento, paralelo, do amadorismo.
A agitação que antecipou a Independência do Brasil foi refletida no teatro. As platéias eram muito agressivas, aproveitavam as encenações para promover manifestações, com direito a gritos que exaltavam a República. No entanto, toda esta "bagunça" representou uma preparação do espírito das pessoas, e também do teatro, para a existência de uma nação livre. Eram os primórdios da fundação do teatro - e de uma vida - realmente nacional. Até porque, em conseqüência do nacionalismo exacerbado do público, os atores estrangeiros começaram a ser substituídos pôr nacionais.
Ao contrário desse quadro, o respeito tomava conta do público quando D.Pedro estava presente no teatro ( fato que acontecia em épocas e lugares que viviam condições "normais", isto é, onde e quando não havia este tipo de manifestação). Nestas ocasiões, era mais interessante se admirar os espectadores - principalmente as senhoras ricamente vestidas - do que os atores. Além do luxo, podia se notar o preconceito contra os negros, que não compareciam aos teatros. Já os atores eram quase todos mulatos, mas cobriam os rostos com maquiagem branca e vermelha.
Fonte: encena
Século -XIX
Época Romântica
Desde a Independência, em 1822, um exacerbado sentimento nacionalista tomou conta das nossas manifestações culturais. Este espírito nacionalista também atingiu o teatro. No entanto, a literatura dramática brasileira ainda era incipiente e dependia de iniciativas isoladas. Muitas peças, a partir de 1838, foram influenciadas pelo Romantismo, movimento literário em voga na época. O romancista Joaquim Manuel de Macedo destacou alguns mitos do nascente sentimento de nacionalidade da época: o mito da grandeza territorial do Brasil, da opulência da natureza do país, da igualdade de todos os brasileiros, da hospitalidade do povo, entre outros. Estes mitos nortearam, em grande parte, os artistas românticos desse período.
A tragédia Antônio José ou O poeta e a inquisição escrita pôr Gonçalves de Magalhães (1811-1882) e levada à cena pôr João Caetano (1808-1863), a 13 de março de 1838, no teatro Constitucional Fluminense, foi o primeiro passo para a implantação de um teatro considerado brasileiro.
No mesmo ano, a 4 de outubro, foi representada pela primeira vez a comédia O juiz de paz da roça, de Martins Pena (1815-1848), também no teatro Constitucional Fluminense pela mesma companhia de João Caetano. A peça foi o pontapé inicial para a consolidação da comédia de costumes como gênero preferido do público. As peças de Martins Pena estavam integradas ao Romantismo, portanto, eram bem recebidas pelo público, cansado do formalismo clássico anterior. O autor é considerado o verdadeiro fundador do teatro nacional, pela quantidade - em quase dez anos, escreveu 28 peças - e qualidade de sua produção. Sua obra, pela grande popularidade que atingiu, foi muito importante para a consolidação do teatro no Brasil.
Fonte: Encena
Época Realista Metade o Século- XIX
Realismo na dramaturgia nacional pode ser subdividido em dois períodos: o primeiro, de 1855 - quando o empresário Joaquim Heliodoro monta sua companhia - até 1884 com a representação de O mandarim, de Artur Azevedo, que consolida o gênero revista e os dramas de casaca. O segundo período vai de 1884 aos primeiros anos do século XX, quando a opereta e a revista são os gêneros preferidos do público.
Essa primeira fase não se completa em um teatro naturalista. À exceção de uma ou outra tentativa, a literatura dramática não acompanhou o naturalismo pôr conta da preferência do público pelo "vaudeville", a revista e a paródia.
A renovação do teatro brasileiro, com a consolidação da comédia como gênero preferido do público, iniciou-se quando Joaquim Heliodoro Gomes dos Santos montou seu teatro, o Ginásio Dramático, em 1855. Esse novo espaço tinha como ensaiador e diretor de cena o francês Emílio Doux que trouxe as peças mais modernas da França da época.
O realismo importado da França introduziu a temática social, ou seja, as questões sociais mais relevantes do momento eram discutidas nos dramas de casaca. Era o teatro da tese social e da análise psicológica.
Nome de grande importância para o teatro dessa fase é o do dramaturgo Artur Azevedo (1855-1908). Segundo J. Galante de Souza ( O Teatro no Brasil, vol.1), Artur Azevedo "foi mais aplaudido nas suas bambochatas, nas suas revistas, escritas sem preocupação artística, do que quando escreveu teatro sério. O seu talento era o da improvisação, fácil, natural, mas sem fôlego para composições que exigissem amadurecimento, e para empreendimentos artísticos de larga envergadura".
Fonte: encena
O teatro no Brasil
ernando Peixoto define bem a história do teatro no Brasil e no mundo em seu livro "O que é teatro", e nos traz referências de datas que ajudam entender sua trajetória no decorrer dos séculos.
A história do teatro brasileiro dramático surgiu em 1564, coincidentemente com a data de nascimento de Willian Shakespeare, quando foi encenado o Auto de Santiago pôr missionários jesuítas, na Bahia.
No Brasil o teatro surge como instrumento pedagógico. Eram Autos utilizados para a catequização dos índios, os quais o padre Manuel da Nóbrega encomendava-os ao padre José de Anchieta.
Já no século XIX (mais ou menos 1838), o teatro fica marcado pela tragédia romântica de Gonçalves Magalhães com a peça: "O Poeta e a Inquisição" e também Martins Pena com "O juiz de paz na roça". Martins Pena com toda sua simplicidade para escrever, porém justa eficácia para descrever o painel da época, teve seguidores "clássicos" de seus trabalhos, como Joaquim Manoel de Macedo, Machado de Assis e José de Alencar.
Foi em 1880 , em Lagos, na Nigéria que escravos brasileiros libertados deram um enorme salto no desenvolvimento do teatro, fundando a primeira companhia dramática brasileira – a Brazilian Dramatic Company .
Em 1900, o teatro deu seu grito de liberdade. Embora tenha enfrentado as mais duras crises políticas do país, conseguiu com muita luta estacar sua bandeira e marcar sua história.
De 1937 a 1945, a ditadura procura silenciar o teatro, mas a ideologia populista, através do teatro de revista, mantém-se ativa. Surgem as primeiras companhias estáveis do país, com nomes como: Procópio Ferreira, Jaime Costa, Dulcina de Moraes, Odilon Azevedo, Eva Tudor, entre outros.
Uma nova ideologia começava a surgir, juntamente com um dos maiores patrimônios do teatro brasileiro: Oswald de Andrade, que escreveu O Rei da Vela (1933), O Homem e o Cavalo (1934) e A Morta (1937), enfrentando desinibido e corajoso, a sufocante ditadura de Getúlio Vargas.
Em 1938, Paschoal Carlos Magno funda o Teatro do Estudante do Brasil. Começam surgir companhias experimentais de teatro, que estendem-se ao longo dos anos, marcando a introdução do modelo estrangeiro de teatro entre nós, consagrando então o princípio da encenação moderna no Brasil.
No ano de 1948 surge o TBC uma companhia que produzia teatro da burguesia para a burguesia, importando técnica e repertório, com tendências para o culturalismo estético. Já em 57, meio a preocupações sócio-políticas surge o Teatro de Arena de São Paulo. Relatos de jornais noticiavam que o Teatro de Arena foi a porta de entrada de muitos amadores para o teatro profissional, e que nos anos posteriores tornaram-se verdadeiras personalidades do mundo artístico.
Já em 64 com o Golpe Militar, as dificuldades aumentam para diretores e atores de teatro. A censura chega avassaladora, fazendo com que muitos artistas tenham de abandonar os palcos e exilar-se em outros países.
Restava às futuras gerações manterem vivas as raízes já fixadas, e dar um novo rumo ao mais novo estilo de teatro que estaria pôr surgir.
"...São infindáveis as tendências do teatro contemporâneo. Há uma permanência do realismo e paralelamente uma contestação do mesmo. As tendências muitas vezes são opostas, mas freqüentemente se incorporam umas as outras..." (Fernando Peixoto – O que é teatro).
Fonte: Uniso
Fonte: Barão em foco. 2010. Disponível em: <http://www.baraoemfoco.com.br/barao/portal/cultura/teatro/tatrobr.htm>. Acesso em: 19 jun. 2010.
Processo Seletivo da Escola de Teatro e Dança FAFI 2010/2
Tem dois anos que o blog Teatro Capixaba está em funcionamento e com a constante ajuda das gerentes da Escola de Teatro e Dança FAFI, – antes - Lilian Menenguci e – agora – Tania Regina, tenho mantido a todos informados sobre os processos seletivos que acontecem em dois tempos, um no começo e o outro na metade do ano. Tive certos problemas no começo deste ano com a publicação, mas não por conta da Tania, pelo contrário, esta foi muito atenciosa comigo e me informou rapidamente da publicação.
O Edital referente ao processo está sendo divulgado hoje (19/06/2010), no jornal A Tribuna e aqui no blog, e todos os interessados nas oficinas de dança e teatro deverão comparecer na instituição nos dias 24, 25 e 26 de junho de 2010 (quinta-feira, sexta-feira e sábado), nos horários de 09h00 as 18h00 (quinta e sexta-feira) e 08h00 as 12h00 (sábado), munidos de Cópia de Certidão de Nascimento ou de Documento de Identidade e Cópia do Comprovante de Escolaridade.
São 14 cursos, sendo 08 de dança e 06 de teatro, que terão inicio de aulas no período de 07/08/2010 (sábado) a 13/08/2010 (sexta-feira). Abaixo seguem todas as informações àqueles que estiverem interessados em participar. Desejo-lhes boa sorte!
PREFEITURA DE VITÓRIA
SECRETARIA DE CULTURA
ESCOLA DE TEATRO E DANÇA FAFI
PROCESSO SELETIVO 2010/2
OFICINAS DE TEATRO E DANÇA
Inscrições: 24, 25, 26 de Junho de 2010
Horário: 5ª e 6ª das 09 às 18horas
Sábado: das 08 às 12 horas
Local: Escola de Teatro e Dança FAFI
Informações: 3381 6922/ 3381 6924
Documentação necessária para inscrição
Cópia da certidão de nascimento ou carteira de identidade
Cópia de comprovante de escolaridade
OFICINAS NA ÁREA DE DANÇA
1) Dança Contemporânea
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 15 vagas
Aulas: 3ª feira
Horário: 19h30 às 20h30
Pré-requisito – A partir de 15 anos
Coordenação Motora e Rítmica
Noção Espacial
Data da seleção: 06/07
Horário da seleção: 18h00
Prova Prática: Comparecer com roupa de malha confortável e cabelos presos com coque ou rabo de cavalo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 09/08
2) Dança Afro Brasileira
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 20 vagas
Aulas: Sábado
Horário: 10h00 às 12h00
Pré-requisito – A partir de 15 anos
Coordenação Motora e Rítmica
Noção Espacial
Data da seleção: 03/07
Horário da seleção: 09h00
Prova Prática: Comparecer com roupa de malha confortável e cabelos presos com coque ou rabo de cavalo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 07/08
3) Oficina de Dança Flamenca
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 20 vagas
Aulas: 3ª feira – Iniciante e 5ª feira - Avançado
Horário: 18h00 às 19h30
Pré-requisito: A partir de 15 anos
Coordenação motora e rítmica
Noção espacial
Aptidão Física
Data da seleção: 13/07
Horário da seleção: 18h00
Prova Prática: Comparecer com bermuda e camiseta de malha e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo.
Resultado: 20/07
Início das aulas: 24/02*
4) Oficina de Dança de Salão
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 20 vagas por turma (3 turmas) 10 vagas para homens e 10 vagas para mulheres
Aulas: Sábado
Horário: 08h às 09h20 – Turma A
09h30 às 10h50 – Turma B
11h00 às 12h20 – Turma C
Pré-requisito: A partir de 15 anos
Coordenação motora e rítmica
Noção espacial
Seleção: Por ordem de inscrição
Resultado: 20/07
Início das aulas: 07/08
5) Oficina: História do Teatro e da Dança
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 20 vagas
Aulas: 4ª feira
Horário: 18h30 às 19h30
Pré-requisito: A partir de 16 anos
Seleção: currículo e entrevista
Resultado: 20/7
Início das aulas: 11/08
6) Oficina: Expressão Corporal e Oral para Atores
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 20 vagas
Aulas: 4ª feira
Horário: 20h00 às 21h30
Pré-requisito: A partir de 16 anos e que já tenha iniciação em teatro (amador ou profissional)
Seleção: currículo e entrevista
Resultado: 20/7
Início das aulas: 11/08
7) Balezinho - Oficina de Dança Clássica
Carga horária total: 40 horas
Nº vagas: 10 vagas
Aulas: 6ª feira
Horário: 09h00 às 11h00
Pré-requisito: 7 anos
Coordenação motora e rítmica
Noção espacial
Aptidão Física
Data da seleção: 02/07
Horário da seleção: 08h00
Prova Prática: Comparecer com bermuda e camiseta de malha e cabelos bem presos com coque ou rabo de cavalo.
Resultado: 20/07
Início das aulas: 13/08
8) Oficina de Iniciação Musical
Carga horária: 30 horas
Nº de vagas: 15
Aulas: 6ª feira
Horário das aulas: 14h00 às 16h00
Pré-requisito: Idade de 07 a 10 anos
Seleção: Por análise de currículo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 13/8
OFICINAS NA ÁREA DE TEATRO
1) Jogos Dramáticos
Descrição: Ensino do teatro através de jogos dramáticos que são instrumento de estímulo de expressão, criatividade, gestos e sensibilidade.
Carga horária: 40 horas
Nº de vagas: 30
Aulas: sábado
Horário das aulas: Turma A - 08h00 às 10h00 - (9 a 11 anos)
Turma B – 10h00 às 12h00 – (12 a 13 anos)
Turma C – 14h00 às 16h00 – (12 a 13 anos)
Seleção: Será feita por ordem de inscrição
Resultado: 20/07
Início das aulas: 07/08
2) Iniciação Teatral
Carga horária: 40 horas
Nº de vagas: 30
Aulas: sábados
Horário das aulas: Turma A - 08h00 às 10h00 – 13 a 14 anos
Turma B – 10h00 às 12h00 – 15 a 16 anos
Turma C - 14h00 às 16h00 – A partir de 15 anos
Seleção: Turma A - dia 03/07 – 08h00
Turma B – dia 03/07 – 10h00
Turma C – dia 03/07 - 14h00
Resultado: 20/07
Início das aulas: 07/08
3) Iniciação Teatral – Preparatório
Carga horária: 60 horas
Nº de vagas: 30 por turma
Aulas: sábados
Pré requisito – A partir de 15 anos
Horário das aulas: Turma A - 08h00 às 12h00
Turma B – 13h00 às 17h00
Seleção: Turma A - dia 10/07 – 08h00
Turma B – dia 10/07 – 14h00
Resultado: 20/07
Início das aulas: 07/08
4) Danças Populares Brasileiras
Carga horária: 30 horas
Nº de vagas: 15
Aulas: 6ª feira
Horário das aulas: 18h50 às 20h20
Pré-requisito: a partir de 15 anos
Seleção: Análise de currículo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 13/08
5) Crítica Teatral
Carga horária: 30 horas
Nº de vagas: 15
Aulas: 3ª feira
Horário das aulas: 18h50 às 20h20
Público alvo: Com experiência em teatro e/ou estudante de letras e áreas afins
Pré-requisito: a partir de 15 anos
Seleção: Por análise de currículo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 10/08
6) Dramaturgia
Carga horária: 30 horas
Nº de vagas: 15
Aulas: 5 feiraª
Horário das aulas – 20h30 às 22h00
Público alvo: Com experiência em teatro e/ou estudante de letras e áreas afins
Pré-requisito: a partir de 15 anos
Seleção: Por análise de currículo
Resultado: 20/07
Início das aulas: 12/08
OBS.: Qualquer dúvida a ser tirada, entre em contato com a Escola de Teatro e Dança FAFI, que as pessoas estarão preparadas para saná-las.
* A data de ínicio das aulas da Oficina de Dança Flamenca, possivelmente, está errada. Caso seja necessário, entre em contato com a FAFI para confirmação desta data.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mini-Biographia: Marly
Aqui eu inicio o projeto Mini-Biographia. O projeto visa contar um resumo da história dos atores, atrizes, diretores, produtores, peças e personagens que subiram aos palcos do teatro capixaba, sendo assim eu inicio este com a solteirona mais carismática do nosso cenário capixaba: Marly.
A personagem Marly surgiu da mente brilhante do multimídia (ator, produtor, diretor, escritor e desenhista... UFA!) Milson Henriques em 1972, mas não exatamente com este nome. Seu primeiro nome foi Ugly (feia, em inglês), uma intelectualóide que surgiu no número zero da revista Espírito Santo Agora, mas em 18 de fevereiro de 1973, Ugly, que virou Vitorina, se tornou – graças ao editor-chefe de A Gazeta, Marien Calixte – Marly, uma “solteirona, virgem, frustrada”, nas próprias palavras de Milson Henriques, que fofocava ao telefone com sua amiga, Creuza Odete.
Sua estréia ganhou anúncio na primeira página, ao lado de O Fantasma, Pato Donald e Recruta Zero, que inauguravam a página Variedades. A personagem de Milson foi sucesso instantâneo. Durante sua vida nas tiras do jornal, Marly ganhou Sarmento, um cachorro que adorava ler livros intelectuais. Seu sucesso foi tanto, que em 10 de fevereiro de 1974, ela ganhou seu primeiro almanaque, que ficou três dias nas bancas, sendo recolhido pela Polícia Federal, sem maiores explicações.
Mas nem isso interrompeu seu crescimento, tanto que no mesmo ano, ao lado de personagens internacionais, como Mafalda, Charlie Brown, Hagar, Zé do Boné, Kid Farofa e muitos outros, Marly foi fazer parte da Revista Patota, e da revista paulistana Eureka. No ano seguinte, ela migrou, junto com seu criador, para o tablóide A Tribuna, ganhando uma página semanal, além de fazer parte do suplemente Tribuna Jovem.
Mas não foi somente nas tiras que Marly ganhou vida. Em 1990, Milson Henriques decide migrar sua personagem dos jornais e revistas para os palcos do teatro. Conhecido por várias peças teatrais, como o infantil “O Boom da Poluição”, Milson escreve a peça “Hello Creuzodete” e convida ninguém menos que o ator e diretor José Luiz Gobbi para interpretar sua solteirona nada convicta. Sob a direção conjunta de Milson e Denize Martins, a peça se torna um enorme sucesso de público, fazendo com que em 1994, o escritor desenvolvesse “Hello Creuzodete II, A Missão”, outro grande sucesso com Gobbi novamente no papel da personagem.
Como Marly era um grande sucesso também entre as crianças, para quem Milson já havia feito na década de 1980 o programa “A Gazetinha”, na TV Gazeta, e desenvolvido vários livros infantis, ele escreve “Hello Creuzodete III: A Perereca da Marly”, que apesar do duplo sentido da palavra, tinha uma história bem... inocente!
Depois do infantil, foram anos até Milson retornar com a personagem para os palcos, somente ficando nas tiras, que saem diariamente no jornal A Gazeta, para onde retornou em 1991. Durante esses anos de escassez de Marly nos palcos, o ator José Luiz Gobbi a “levava” para vários lugares, desde convenções até desfiles de carnaval. Mas em 2006, Milson e Gobbi retornaram com “Hello Creuzodete IV: Finalmente Alguém Comeu!”, que trazia uma pantomima com filmes de vampiros. Creuzodete, que até o momento era somente uma menção, ganhou corpo com a atriz Fabiane Simões. Sua interpretação foi digna de aplausos, contrapondo constantemente com o talento de Gobbi, mas terminou substituída por outra atriz, fazendo a peça perder um pouco de charme, pois houve um desequilíbrio gritante em cena.
Como suas antecessoras, “Hello Creuzodete IV” fez um enorme sucesso. Marly continua enriquecendo as tiras de jornal, agora em cores, mas todos sentem falta dela nos palcos... Quem sabe um dia ela retorna, solteirona, virgem, frustrada e fofoqueira.
Fonte de pesquisa: HENRIQUES, Milson. “Marly mostra quase tudo…”. Vitória: Gráfica A1, 2006. 84 p.
Núcleo Odomodê realiza o 4º Encontro de Teatro Comunitário
Esta sexta-feira (18/06) o Núcleo Odomodê receberá a 4° edição do Encontro de Teatro Comunitário. O momento contará com amostras dos trabalhos desenvolvidos a partir do Teatro Fórum com os grupos de teatro Odomodê, do CRJ-Centro de Referência da Juventude e do F.A.C.T.O. (Fazemos Arte Com Teatro do Oprimido). Segue o release enviado por Katler Dettmann do setor de Comunicação do Núcleo Afro Odomodê.
