"O Festival De Esquetes do Espírito Santo surgiu em 2002 ,com o intuito de fomentar a arte no estado e dar oportunidades aos grupos que estavam começando e não tinham espaços de experimentação. Esse até então,era um projeto engavetado de Karina Assunçao que deu asas com a ajuda dos dois amigos Taíssa Weigert e Reginaldo Almeida que realizaram juntos o primeiro passo de um grande sonho.Não vamos deixar a arte Morrer!!!" (retirado da comunidade do Orkut "Festival de Esquetes do E S".
É este o maior objetivo do Festival de Esquetes, dar oportunidades. A 5ª Edição do Festival, em 2006 começou com o seguinte lema: "Abrindo as cortinas para o seu talento!".
Durante cinco edições, a produtora Karina Assunção tem batalhado para levar ao publico este festival, que incentiva àqueles que desejam fazer trabalhos de curta duração, mostrar a cara com trabalhos que podem ser de boa qualidade, como a completamente tediosos e cansativos.
Na edição anterior, após uma árdua batalha na tentativa de conseguir uma data certa e um espaço para apresentar o Festival – pois o local aonde aconteceu às outras edições, O Teatro Municipal Hélio Viana, de Vila Velha, por falta de organização da nova diretoria -, a produtora conseguiu o Teatro Carlos Gomes. O mais antigo teatro do estado cedeu ao festival um dia para apresentação e premiação, pois precisaria encerrar sua agenda, e não podia ter sido de forma melhor. Com um público exemplar – mantiveram-se calmos e, mesmo sem o ar condicionado, permaneceram até o final –, uma apresentação acalorada do ator e diretor Leandro Bacellar, e apresentações de trabalhos que em alguns casos eram bem amadoras e em outras demonstravam um bom trabalho de grupo, o festival encerrou o ano teatral de Vitória com chave de ouro.
Dez esquetes para nove prêmios (melhor ator, melhor atriz, melhor diretor, melhor produção, melhor figurino, melhor cenário, melhor texto, melhor esquete e júri popular. Os premiados também receberam certificados pelos trabalhos consagrados.
O Festival teve muitos trabalhos baseados na insanidade e no subconsciente, mas os mais premiados não tiveram muito a ver com esta visão. As Vovós, consagrado com quatro prêmios (texto, direção - Wilson Nunnes, atriz – Léia Rodrigues e esquete), era uma comédia de Wilson Nunnes, que contava a história de duas avós que gostam de mimar seu neto, planejam seu futuro e terminam se decepcionando com ele. Em segundo lugar, aconteceu um empate entre duas comédias, Solidariedade Cristã, do Grupo A2 de Teatro , que conta a história de um grupo de pessoas que se encontram em um ponto de ônibus, e O Palhaço Nu, do Grupo Anjos do Palco, que descreve a história de uma atriz tento de lidar com um palhaço fracassado querendo ser ator de palco. O primeiro recebeu os prêmios de melhor figurino e júri popular e o outro ganhou os prêmios de melhor produção e melhor cenário. Em terceiro, com o prêmio de melhor ator para Nelson Dutra Neto, pela esquete A Raiz, também do Grupo Anjos do Palco. Quem saiu todo feliz foi o ator e diretor Wilton Bastos, que além de dirigir três trabalhos, atuou em um deles.
A fantástica dedicação da produtora Karina Assunção fez a edição, algo grandioso o suficiente para algo completamente independente, sem patrocínios ou mesmo apoios, a não ser de amigos dedicados com quem ele pode contar.
Numa busca incessante de dar continuidade ao Festival, a produtora Karina Assunção precisou adiar o Festival para o ano de 2008, mas o retorno é esperado e as inscrições começaram dentro em breve, assim que uma data for estabelecida. Então fiquem atentos.
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