Tá, é muito em cima da hora, mas pelo menos dá tempo para irem amanhã (senão quierem ir hoje mesmo).
Ontem de noite (05/02/2009) recebi de Roberta Soares, do Grupo Teatro da Barra/ES, uma sinopse e release da peça “Auto do Túmulo de Anchieta”, que será apresentado nesta sexta-feira (06/02/2009) e no sábado (07/02/2009), no Teatro Municipal de Vila Velha – ES, as 20:00.
A peça tem direção de Paulo DePaula e escrita por Luiz Guilherme Santos Neves, que se inspirou no estilo de farsa desenvolvida pelo português Gil Vicente. Leia abaixo mais sobre a peça e curtam o espetáculo:
Teatro da Barra/ES apresenta peça cômica no Teatro Municipal de Vila Velha
O Teatro Municipal de Vila Velha será palco da farsa Auto do Túmulo de Anchieta, nos próximos dias 6 e 7 de fevereiro (sexta-feira e sábado), a partir das 20 horas. Apresentada em forma de leitura dramatizada pelo Teatro da Barra/ES, a peça é assinada pelo escritor Luiz Guilherme Santos Neves e tem a direção de Paulo DePaula.
O auto utiliza personagens do passado e da atualidade para divertir e, ao mesmo tempo, criticar certas posturas existentes na sociedade, através de várias situações cômicas.
Tudo começa quando é lançado um edital para concorrer a vagas no túmulo vazio do Padre José de Anchieta. Os candidatos têm que apresentar variados documentos que comprovem suas virtudes. Maria Ortiz, Frei Pedro Palácios e Mestre Álvaro formam a Comissão de Notáveis responsável por analisar se os candidatos são aptos ou não a ganharem a vaga.
A partir daí surgem diferentes e polêmicos personagens, entre eles o trabalhador rural sem-terra, a garota de programa, o político, o delegado corrupto, a socialite e a desfiadeira de siri, entre outros.
A peça é uma farsa inspirada no estilo do dramaturgo português Gil Vicente (1465 - 1536) e utiliza temas da cultura do Espírito Santo para aguçar seu humor.
O Auto é patrocinado pela Lei Vila Velha Cultura e Arte e tem o apoio cultural da Prysmian Cables & Systems.
O valor de entrada será de R$ 5,00 (preço único). Para maiores de 60 anos a entrada é gratuita.
Serviço:
O Teatro da Barra/ES apresenta "Auto do Túmulo de Anchieta", escrita por Luiz Guilherme Santos Neves.
Local: Teatro Municipal de Vila Velha, Praça Duque de Caxias, Centro de Vila Velha.
Data: 6 e 7 de fevereiro (sexta-feira e sábado)
Horário: 20 horas.
Entrada: R$ 5,00 (preço único). Para maiores de 60 anos a entrada é franca.
Ficha técnica:
Autor: Luiz Guilherme Santos Neves
Diretor: Paulo DePaula
Elenco: Dulce Lodi, Marilena Soneghet, Vitor Zuccolotti, Cleverson Comarela, Paulo DePaula, Newton Raposo, Aline Goltara, Bruno Neri, Jaime Nilson, Keyla Santiago, Pedro Côgo, Liliana DePaula e Anita Bonadiman.
Participação – Banda de Congo Mirim Tambores de Jacaranema
Cenotécnica: Valmir Zatta (Alemão)
Produtora e Figurinista: Zeiza Jorge
Mais informações:
Zeiza Neri – Tel. 33495328 / cel. 9935-1942
Paulo DePaula – Tel. 3260-1146
Roberta Soares – Tel: 3244-6014 / cel: 9255-0626
http://teatrodabarra-es.blogspot.com
Mais sobre o "Auto do Túmulo de Anchieta"
“Em 1609, o padre José de Anchieta, falecido na aldeia de Reritiba, hoje cidade de Anchieta, teve seu corpo removido no ombro de índios para a vila de Vitória, onde foi sepultado num túmulo na igreja de São Tiago, hoje palácio Anchieta.
“Logo depois, seus despojos foram retirados do túmulo e enviados para a Bahia. No Espírito Santo ficaria apenas uma tíbia, ainda conservada num estojo no museu da igreja de Nossa Senhora da Assunção, fundada pelos jesuítas em Anchieta. Desde então o túmulo do beato manteve-se vazio, mas conservou sua tradição de monumento histórico, patrimônio cultural do Estado do Espírito Santo.
“Este auto tem como inspiração o nobre túmulo de Anchieta, embora tratado com um toque de farsa amena e risonha. Mas eu diria que também com um toque de carinho, sendo, pois, uma farsa amorável.”
Luiz Guilherme (Vitória, 18 de outubro de 2005)
Resumo do Auto
O auto se inicia com a divulgação de um edital para interessados em serem sepultados no túmulo de Anchieta. Os candidatos são chamados a apresentar currículo vitae para avaliação por uma Comissão de Notáveis, cujos trabalhos são coordenados por um dos participantes da farsa, a Cidade de Vitória, no papel de mestra de cerimônias.
A Comissão de Notáveis é constituída de três membros – Maria Ortiz, Mestre Álvaro e frei Pedro Palácios – e a farsa se desenrola em clima lúdico, com a participação dos candidatos ao sepultamento no túmulo do Beato e a Banda de Congo Mirim.
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