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sábado, 27 de março de 2010

Na Coxia: Réplica as críticas

Não, não sou eu que estarei replicando as críticas a mim ou ao blog, mas estou dando espaço aqui para o ex-presidente do SATED/ES, o Sr. Carlos Francisco da Silva, também conhecido como palhaço Azedinho, para colocar sua defesa quanto ao que já falei sobre sua administração aqui.

teatro capixaba O blog Teatro Capixaba, como qualquer meio de informação informal, vem sempre – tentar - divulgar as peças que correm o estado do Espírito Santo. Nem sempre é possível, pois não são todas as produtoras ou produtores que confiam no blog para passar tal informação. Eu, como administrador do blog, também gosto de opinar sobre a situação do teatro – tanto como casa de espetáculos que recebem as peças, como as peças em si -, e as vezes coloco minha opinião sobre a administração do SATED/ES, que para mim, que convivo com artistas da capital, nunca fez nada para estes.

Como fui um ávido crítico da administração do Sr. Carlos Francisco da Silva, cheguei a apoiar o movimento que entraria com uma segunda chapa para se candidatar ao cargo do presidente do sindicato, mas nunca deixei de dizer que aqui é um canal aberto para quem quiser colocar algo.

O texto que lerão a seguir foi enviado ao blog em formas de mensagens no dia 08/03/2010 (segunda-feira) de madrugada pelo ex-presidente. Ele pede para que tal seja repassado na íntegra, então eu o farei, mas antes tenho de colocar algumas ressalvas:

- NUNCA tive preconceitos com nenhum artista cênico, seja ele de teatro, dança, circo ou ópera, pelo contrário, tento manter um laço de amizade com todos, sem generalizações, então tudo dito aqui pelo Sr. Carlos Francisco da Silva, espero eu, que não tenha sido voltado a mim;

- Sempre que procurei o SATED/ES para servir de canal de comunicação do sindicato com o artista cênico, me deparei com as PORTAS FECHADAS, não sendo me passado nada que pudesse auxiliar a instituição de alguma forma, jpa que o site desta, mencionado no texto, sempre estava desatualizado e não permitia ao artista saber quando aconteceriam as provas para qualifica-lo como artista profissional.

- Eu, como administrador do blog Teatro Capixaba, NUNCA me coloquei como jornalista. Pelo contrário, respeito o profissional em questão e seria de uma tremenda desonestidade me considerar qualificado para tal. Sou sim um amante do teatro. Amo esta arte com todo meu coração e continuarei a divulgar as peças que me forem enviadas, servindo de um meio de comunicação entre o artista e seu público.

- Algumas palavras do ex-presidente mostram uma batalha “invisível” do SATED/ES pelos direitos do artista no exterior, mas não mostra uma batalha mais regional, reivindicando os direitos do artista no Brasil ou mesmo no Espírito Santo.

- O ex-presidente fala de um dever cumprido, estabelecendo número de profissionais na área cênica, mas fica a pergunta: Como a grande maioria destes profissionais conseguiu seus registros? E se não é o sindicato que fornece o registro profissional, ele serve de elo entre o artista e a Superintendência do Trabalho, vale lembrar, cobrando altas taxas para ser assim.

- Se for possível, acessem os sites do SATED/RJ e SATED/SP (clique em Filie-se!), mencionados pelo ex-presidente, para ver que benefícios fornecidos.

Segue o texto:

Senhores leitores desse Blog, em primeiro lugar espero que o que eu escrevo seja publicado na integra, afinal o meu nome foi citado “CARLOS FRANCISCO DA SILVA” E ASSOCIADO COM “PALHAÇO AZEDINHO” e por isso tenho que esclarecer alguns pontos talvez não SEJA conhecido entre os senhores,

PRIMEIRO:

Fui o primeiro artista palhaço eleito pela totalidade de votos do SATED/ES, quase 40 votos.

Afinal era esse o número de filiados que o SATED/ES possuía quando assumi a direção do sindicato.

Terminei o mandato com um número bem superior do que assumi e é de domínio dos associados o número de votantes e as várias categorias que participaram do pleito eleitoral, posso garantir que tinha poucos modelos e manequins, além de poucos circenses.

SEGUNDO:

É vergonhoso afirmar que em algum momento o presidente do SATED/ES quis renovar a sua permanência dentro do sindicato até porque estava conduzindo uma eleição que não aconteceu no primeiro momento e teve que ser conduzido para o segundo momento, para facilitar a democratização das eleições e garantir a disputa de duas chapas em situações regulares. A primeira liderada por artistas que há anos não pagavam as suas anuidades e mesmo assim eram beneficiados pelos trabalhos da secretaria do SATED/ES e para participar das eleições tiveram que fazer movimento dos inadimplentes do quadro social que achei ridículo, pois o SATED/ES em minha gestão sempre abriu as portas quando solicitado para colaborar com os profissionais, é tanto que alguns não faziam parte do quadro social, porém por que não abrir as portas para as pessoas que tem vontade de mudança, é democrático, não é?

TERCEIRO:

Quanto à comparação que é feita entre o SATED/ES, SATED/RJ, SATED/SP, já deu para entender que o nobre jornalista não entendeu qual é o verdadeiro papel do sindicato. Primeiro não é de dar benefícios, pois tornaríamos assistencialistas, não é o nosso papel, nem tão pouco distribuir registros profissionais, este é o papel da Superintendência Regional do Trabalho no Estado de origem de cada artista ou técnico, após sua formação em escolas credenciadas, o papel do SATED/ES é fazer o que fez o tempo todo; lutar pelos direitos trabalhistas com aquela advogada que foi citada, pois foi o primeiro passo do SATED/ES, criar um Departamento Jurídico, e para se comunicar com todo o Estado do Espírito Santo, foi criado o Setor de Comunicação e a criação do site SATED/ES, que durante todo o tempo de mandato foi visitado por vários gestores do estado e dos municípios para ter informações de piso salarial da categoria, colaborando assim com sócios e não-sócios do quadro SATED/ES.

É importante lembrar que o piso salarial da categoria foi uma grande conquista, além da fiscalização que foi forte em todo o estado, criando uma corrida dos artistas amadores para as escolas, buscando uma formação profissional.

No âmbito nacional, o SATED/ES conquistou um respeito grande dos SATED/RJ, cujo atual presidente é o Sr. Jorge Coutinho, e que abriu as portas do Sindicato do Rio de Janeiro, Ligia representado pelo diretor Paulo Pompéia, de São Paulo e Minas Gerais Madalena, Ceará Oscar Roney para receber os artistas capixabas através da filiação da Federação Internacional de Atores da América Latina (FIA-LA), que discutiu e aprovou alguns apoios importantes para os trabalhadores artistas e técnicos, na área da Saúde e Segurança do Trabalho com Assistência gratuita e apoio aos países vizinhos, em caso de graves acidentes, com seqüelas de deformação facial, por exemplo.

Além de intercâmbio direto com mais de 114 países, é só apresentar a carteira do SATED/ES, filiado a FIA. O documento encontra-se na sede do SATED/ES.

Outra conquista importante se fez no Congresso Internacional dos Artistas, organizado pela Federação Internacional de Atores (FIA), que foi realizado em Marrocos, onde foi discutido sobre a situação atual dos artistas do Brasil e do mundo com a participação de 114 países.

A classe circense ela sempre foi discriminada, as leis dos artistas do Brasil foram conquistadas pelo tão honrado BARTHOLO, do Circo Bartholo, porém os circenses com os seus circos menos estruturados acabaram ficando as margens da lei e aos poucos foram proibidos de trabalhar como antes, livres de impostos. Sendo assim, ficaram cada vez mais pobres e alguns sem identidade pessoal.

O SATED/ES abriu as portas e qualificou alguns artistas e técnicos, membros de famílias circenses de lonas, cumprindo o seu papel social.

Parece pouco e quase não aparece no cenário cultural, porque a fiscalização gera emprego, qualificação e melhores condições de vida para a categoria. Éramos 40 e hoje temos mais de trezentos associados. Sinto que cumprimos nossa missão e sei que o essencial é invisível.

E que a discriminação aos Artistas Circenses ainda não acabou.”

CARLOS FRANCISCO DA SILVA

PALHAÇO AZEDINHO.

EX- PRESIDENTE DO SATED/ES.

Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo

ars_cenicaPara mim, hoje (27/03/2010) é um dos dias mais importantes do ano, pois comemorasse o Dia Mundial do Teatro.

Estabelecido pelo International Theatre Institute (ITI) a partir de 1961, é neste dia do ano que todos comemoram “quando o homem decidiu interpretar a vida”.

Palcos, praças e espaços alternativos do mundo inteiro comemoram esta data interpretando peças teatrais e eventos ligados ao teatro. Mas vale lembrar que, aqui no Brasil não é somente o Teatro que é celebrado nesta data, mas o circo também.

marca FAFI A Escola de Teatro e Dança FAFI começa a programação de hoje as 16:00, com vários grupos teatrais ajudando-a nesta comemoração. Haverá mobilizações, cortejo, debates e apresentações de performances, tanto circenses quanto teatrais.

Como eu gosto de comemorar este ano, eu entrei no site do World Theatre Day, criado pelo ITI para este maravilhoso dia, e recolhi lá a mensagem deste ano que é da atriz Judi Dench.

judi-dench A atriz Judi Dench nasceu em North Yorkshire, assim sendo, é uma atriz britânica. Já ganhou muitos prêmios por suas atuações em teatro. Em sua terra natal, Judi construiu uma boa reputação, de uma das melhores atrizes da história pós-Segunda Guerra Mundial, principalmente por seu trabalho no teatro, seu maior forte em toda sua carreira.

Quando tinha treze anos, -hoje - Dame Judith Olivia Dench, entrou para a The Mount School, em York. Recebeu seu treinamento profissional no Central School of Speech and Drama em Londres, e estreou como Ophelia em Hamlet em Liverpool, em 1957. Depois, foi aparecer em várias temporadas em Oxford e Nottingham. Em 1961, entrou para a Royal Shakespeare Company e fez muitas aparições em Stratford e Londres ao longo das próximas duas décadas, ganhando vários prêmios de melhor atriz.

Judi também fez várias aparições no teatro West End e no National Theatre, ambos em Londres. Já ganhou seis prêmios Laurence Olivier. Apareceu na Broadway, também, em Amy's Room. Hoje, é patronesse da Friends' School Saffron Walden.

Chegando aos setenta anos, Judi continua a grande jóia do teatro de Londres. É várias vezes comparada e contrastada com Maggie Smith, outra grande atriz britânica da mesma geração, com quem ela apareceu em vários filmes e no palco com Breath of Life, de David Hare. Dentre seus papéis no cinema, ela interpretou no filme Shakespeare Apaixonado, a rainha Elizabeth I, conhecida pelo seu enorme apoio à arte cênico-teatral.

Logicamente que o texto foi escrito em inglês, mas graças a Ana Maria Teles podemos lê-lo em português. Segue abaixo:

MENSAGEM DE DAME JUDI DENCH

DIA MUNDIAL DO TEATRO 27/03

“A Jornada Mundial do Teatro é para nós a ocasião de celebrar o Teatro na multiplicidade de suas formas. Fonte de divertimento e inspiração, o teatro contém em si a capacidade de unificar as inúmeras populações e culturas que existem pelo mundo afora. Mas ele representa muito mais do que isso, ao oferecer-nos possibilidades de educação e informação.

O teatro acontece no mundo inteiro, e não apenas nos seus espaços tradicionais :

os espetáculos podem ser realizados numa pequena aldeia da África, no sopé de uma montanha da Armênia, em uma pequena ilha do Pacífico. Ele não tem

necessidade de um espaço e de um público. O teatro possui esse dom de nos fazer rir, de nos fazer chorar, mas ele deve, também, fazer-nos refletir e reagir.

O teatro é fruto de um trabalho de equipe. São os atores que vemos, mas existe um número espantoso de pessoas escondidas, todas elas tão importantes quanto os primeiros e cujas diferentes e específicas competências permitem a realização do espetáculo. A eles se deve uma parte de todo o triunfo ou sucesso alcançado.

O dia 27 de março é a data oficial da Jornada Mundial do Teatro. Mas cada dia

deveria poder ser considerado, de diversas maneiras, como uma jornada do teatro, pois cabe-nos a responsabilidade de perpetuar esta tradição de divertimento, de educação e de edificação dos públicos, sem os quais não poderíamos existir.

Ana Maria Telles

19/03/2010

Fontes:

International Theatre Institute

World Theatre Day

Wikipedia

sexta-feira, 26 de março de 2010

Escultura marca a celebração da construção do Cais das Artes

cais_das_artes_externo[3] Em maio de 2009 eu cheguei a anunciar aqui, pegando um gancho no jornal A Gazeta, sobre as obras do Cais das Artes, um grande Centro Cultural do estado, projetado pelo capixaba ganhador do Prêmio Pritzker 2006, Paulo Mendes da Rocha, que se localizará nas proximidades da Praça do Papa, em Vitória – ES. Hoje, a SECULT me enviou um convite para a celebração do ínicio das construções deste centro.cais das artes

A celebração se iniciará nesta sexta-feira (26/03/2010), as 19:00, na Praça do Papa. Para marcar o ínicio das construções, uma escultura do artista brasileiro, o mineiro Amílcar de Castro, será colocada no local, como pedra fundamental do complexo.

Abaixo disponibilizo a matéria escrita por Larissa Ventorim, Assessora de Comunicação da SECULT/ES:

Escultura de Amílcar de Castro marca início da construção do Cais das Artes

Uma escultura de Amílcar de Castro (1920-2002), um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, será a pedra fundamental do complexo cultural batizado de Cais das Artes, uma iniciativa do Governo do Estado a ser concretizada em um terreno de 20 mil metros quadrados na Enseada do Suá. A solenidade que celebrará o início das obras será realizada ao lado da Cruz do Papa, na sexta-feira (26), às 19 horas.

A construção com 150 metros de comprimento e 30 de altura, com um teatro de ópera e um museu, irá dialogar com a atividade portuária da Baía de Vitória. Será a primeira obra de Paulo Mendes da Rocha em sua cidade natal. O arquiteto voltará ao Estado, para participar do evento que comemora o início dos trabalhos.

Na solenidade também será apresentado o livro "Paulo Mendes da Rocha - o horizonte da utopia". Em formato de estojo, a publicação é composta por lâminas que contam por meio de textos e ilustrações a história do arquiteto e do projeto Cais das Artes. O livro foi editado por Paulo Herkenhoff, crítico de arte, também capixaba, que exerceu vários cargos de coordenação e direção de coleções e instituições de arte como Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), Fundação Eva Klabin Rapaport, e Museu Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro.

Para licitar a obra, cujo objetivo é inserir o Estado no circuito nacional e internacional das grandes exposições e espetáculos, foi criada uma Comissão Especial de Licitação, formada por servidores de diversos órgãos e secretarias do Governo do Estado. A empresa licitante vencedora foi a Santa Barbara Engenharia S/A, que soma 40 anos de história e mais de mil obras espalhadas pelo País. A obra, prevista para terminar em 18 meses, vai ser contratada por 115,5 milhões. Quando estiver pronto, o conjunto deverá receber, em média, 2500 pessoas por dia entre funcionários e usuários, e movimentar financeiramente por mês R$ 1, 5 milhões.

Paulo Mendes da Rocha

paulo_mendes_rocha[1] Paulo Mendes de Rocha é capixaba de Vitória, radicado em São Paulo. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie de São Paulo, em 1954.  Ele assumiu nas últimas décadas uma posição de destaque na arquitetura brasileira contemporânea, tendo sido agraciado em 2006 com o Prêmio Pritzker, a mais importante premiação da arquitetura mundial.

Teatro
cais_das_artes_teatro[3] O teatro será equipado para possibilitar usos múltiplos como concertos de música acústica ou amplificada, óperas, danças ou peças teatrais. Comportará 1.300 pessoas e contará com um palco de aproximadamente 600m² e com um vão livre com mais de 25 metros de altura até o teto, o que vai permitir a utilização de diversos cenários em uma mesma apresentação.

O projeto prevê também um fosso para orquestra sob o palco, com dimensões que vão atender às exigências mundiais. O público que frequentar o local contará ainda com um café que avançará por cima da água, na Baía.

Museu
cais_das_artes_interno O projeto do museu contempla grandes salões com diversas alturas livres e diferentes tamanhos, totalizando em torno de três mil metros quadrados de área expositiva climatizada. As instalações poderão utilizar desde pequenos recintos, para obras que requerem ambientes controlados, a salões com altura livre de até 12 metros, para exposições de grande porte.

Esses salões serão amparados por uma série de espaços de serviços, que vão permitir, ainda, o desenvolvimento de pesquisas, palestras e ações educativas em geral. Completam o projeto do museu um auditório com capacidade de 225 lugares, uma biblioteca e um café.

O conjunto arquitetônico projetado tem como característica central a valorização do entorno paisagístico e histórico da cidade. A estrutura passará a ideia de leveza. O arquiteto decidiu suspender os edifícios do solo, de modo a permitir visuais livres e desimpedidos, desde a praça até paisagem ao redor. O visitante contemplará através de janelas e rampas envidraçadas o Convento da Penha e a Terceira Ponte.

Os dois edifícios que compõem o conjunto arquitetônico do Cais das Artes serão implantados em uma grande praça, que será uma extensão do museu e do teatro, pois ela abrigará eventos ao ar livre, como exposições e até encenações.

Amílcar de Castro
amilcar-de-castro Há diversas obras públicas do mineiro Amílcar de Castro espalhadas por jardins e praças do Brasil e do mundo. Foram feitas com a intenção de que a ação do tempo seja vista constantemente no espaço da obra. Agora o Espírito Santo ganhará um trabalho do artista, no ano em que ele é homenageado pelos 90 anos de seu nascimento.

A obra de Amílcar, famoso por suas esculturas neoconcretas, feitas com chapas de aço e ferro recortadas em formato geométrico, poderá ser admirada já no dia da solenidade de início das obras do Cais das Artes. O trabalho foi construído em 1997, tem 4,80 metros de comprimento, e pesa cinco toneladas.

Cais das Artes pelo mundo
cais_das_artes_externo[2] Paulo Mendes da Rocha levou o Cais das Artes para Londres, na Embaixada do Brasil. O projeto foi um dos destaques na exposição da Bienal de Arquitetura da capital inglesa.

O Cais das Artes também virou notícia pelo mundo. Em Tokyo, Japão, a revista "GA Document Internacional 2008" publicou uma matéria amplamente ilustrada sobre o projeto. A revista "Summa +", de Buenos Aires, Argentina, também dedicou várias páginas a Paulo Mendes da Rocha, com fotos da maquete.

A Revista Internacional de Arquitetura 2G, de Barcelona, Espanha, é outra publicação que detalhou a obra do arquiteto e deu ênfase ao Cais das Artes, citando inclusive onde o projeto será instalado - em Vitória, Capital do Espírito Santo.

No Brasil, além de ampla cobertura na mídia local, o Cais das Artes já passou pelas paginais de jornais como O Globo e Folha de São Paulo, e também pelas revistas Isto é e Carta Capital.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/Secult
Larissa Ventorim
3345 9273 / 9902 1627
comunicacao@secult.es.gov.br
www.twitter.com/secult

quinta-feira, 25 de março de 2010

Dia Mundial do Teatro na Escola de Teatro e Dança FAFI

ator em palco Faltam dois dias para o Dia Munidal do Teatro e Dia Nacional do Circo. Considerado, por mim, o dia mais importante do ano, pois uma gama de eventos acontecem no mundo inteiro e no Brasil.

Como gosto de concentrar minhas atenções no Espírito Santo, tento, todo ano, disponibilizar a programação planejada para comemoração do dia e, aparentemente, neste ano não será diferente.

marca FAFI A Escola de Teatro e Dança FAFI prepara uma grande programação. Unindo-se a alguns dos grupos de teatro da capital, a FAFI deseja comemorar em grande estilo. Abaixo segue o material enviado a mim pelo ator, diretor e professor da FAFI, Leonardo Patrocínio, e pelo coordenador de Teatro da FAFI, o Sr. Wilson Coêlho (obrigado a ambos!):

A Escola de Teatro e Dança FAFI, em parceria com os Grupos Z de Teatro, Beta de Teatro, Tarahumaras, Repertório Artes Cênicas, Folgazões, Viralatas, Boiacá, H B Produções, Sérgio Torrente Produções, Leda Barreto, Edgard Barbosa, Ari Roas, Everaldo Nascimento e outros artistas e técnicos realizam no próximo sábado (27 de março) evento em comemoração ao Dia Mundial do Teatro e Dia Nacional do Circo, com uma programação que consiste em encontro na Praça Costa Pereira, em frente ao Teatro Carlos Gomes, seguido de cortejo pela Rua Sete de Setembro, mesa redonda no Laboratório da Escola de Teatro e Dança FAFI e manifestações gerais na Praça Pedro Caetano (também na FAFI).

ENTRADA   FRANCA

Maiores informações: Secretaria de Eventos 3381.6922 - 3381.6921 - 9938.9794 (Wilson Coêlho)

Participantes (grupos, artistas e técnicos) confirmados:

Grupo Z

Repertório Artes Cênicas

Grupo Beta

Tarahumaras

Folgazões

Viralatas

H B Produções

Boiacá

Sérgio Torrente Produções

Leda Barreto

Edgard Barbosa

Ari Roas

Everaldo Nascimento

OBS.: Há abertura para outras participações

Programação

16:00 horas – Mobilização na Praça Costa Pereira (em frente ao Teatro Carlos Gomes)

16:30 horas – Cortejo dos grupos e interessados pela Rua Sete de Setembro.

17:00 horas – Mesa Redonda – Teatro Grego – Uma cena entre Titãs – com Ioannis Andonios Zavoudakis e Fernando Marques, no Laboratório da Escola de Teatro e Dança FAFI

18:00 – Palco Aberto com performances, esquetes e recitais na Praça Pedro Caetano, na Escola de Teatro e Dança FAFI

21:00 – Encerramento.

DIA MUNDIAL DO TEATRO

iTi No dia 27 de março é comemorado o dia Mundial do Teatro. Em 1961, o Instituto Internacional de Teatro da Unesco (órgão das Nações Unidas voltada à educação, à ciência e á cultura) resolveu criar um dia exclusivo às atividades culturais, durante o IX Congresso Mundial, em Viena.

A festa de comemoração para essa data tão importante foi inaugurada no Teatro das Nações, em Paris, França. Com isso a ONU (Organização das Nações Unidas), envia mensagens, valorizando a importância da arte teatral aos países membros da Organização.

DIA NACIONAL DO CIRCO

O circo moderno surgiu na Inglaterra. O oficial Philip Astley, da Cavalaria Britânica, inaugurou o Astley's Amphitheatre em 1770, o qual apresentou a estrutura que os circos utilizam até hoje, com um picadeiro central e uma arquibancada. A principal atração era um espetáculo com cavalos, mas Astley logo contratou saltimbancos, malabaristas e palhaços. O apresentador do show era o próprio Astley, surgindo então a figura do mestre-de-cerimônias.

No Brasil, os circos apresentavam uma estrutura teatral. Sua introdução deve-se às famílias ciganas que, com suas tendas, atraíam espectadores para suas apresentações. O espetáculo do circo-teatro era dividido em duas partes. A primeira era tradicional, com malabaristas e mágicos. A segunda introduzia o teatro, apresentando peças, em sua maioria cômicas. Esse estilo de circo predominou durante quase um século, colocando os brasileiros em contato com as artes cênicas.

O picadeiro ficou conhecido como o berço do teatro brasileiro. O maior expoente desse teatro cômico que começava a dar os seus primeiros passos foi o palhaço Piolin. Seu nome era Abelardo Pinto; nasceu em Ribeirão Preto, São Paulo, em 27 de março de 1897. O Dia Nacional do Circo foi instituído em sua homenagem, devido a seu trabalho pioneiro na introdução do circo e das artes cênicas.

Dia 27 de Março comemora-se o Dia Mundial do Teatro. Eis abaixo a sugestão de duas obras sobre o Teatro na Antiguidade, bem como três peças de autores clássicos, que Edições 70 tem publicadas na sua Colecção Clássicos Gregos e Latinos.

O Teatro Antigo

Pierre Grimal

PierreGrimal O teatro antigo foi o que nasceu e se desenvolveu dentro das duas grandes civilizações antigas, a da Grécia e a de Roma, causa e origem da nossa própria civilização. Mas este teatro não pertence só ao passado; a sua história interessa a toda a cultura ocidental, sobre a qual exerceu uma influência muito importante e, em certos momentos, determinante. O teatro antigo é um complexo fenómeno literário e humano. A sua vida estende-se por um período muito longo, pois a primeira tragédia que sabemos ter sido representada situa-se sob a tirania de Pisístrato, em Atenas, cerca de 534 a. C., e pode considerar-se que as últimas obras dramáticas por nós conhecidas são as trágédias de Séneca, escritas, sem dúvida, entre 45 e 60 depois de Cristo, mais ano menos ano. Por conseguinte, uma vida de cerca de seis séculos. Por outro lado, não devemos esquecer que este teatro se desenvolveu em duas sociedades muito diferentes – na Grécia sobretudo, em Atenas, e depois em Roma.

PIERRE GRIMAL nasceu em Paris em 1912 e faleceu em 1996. Foi um reputado classicista francês, com grande número de livros publicados.

A Tragédia Grega

Jacqueline de Romilly

Romilly A invenção da tragédia é um feito notável e pertence aos Gregos. É fascinante o sucesso que este género conheceu. De facto, vinte e cinco séculos depois, ainda se escrevem tragédias e se vai buscar aos Gregos os temas e as personagens. Nesta obra, a classicista Jacqueline Romilly fala-nos das origens do género, dos intervenientes e da forma como a representação clássica estava estruturada, abordando depois as principais peças dos três grandes tragediógrafos gregos: Esquilo, Sófocles e Eurípides.

JACQUELINE DE ROMILLY, nascida em 1913, é membro da Academia Francesa, da Academia das Inscrições e Belas Artes de França, e professora na Universidade de Paris. Especialista em assuntos sobre a Grécia Antiga, tem vários trabalhos publicados sobre esta matéria.

As Bacantes

Eurípides

180px-Euripides_Statue As Bacantes eram as sacerdotisas que, na Grécia Antiga, celebravam os mistérios do Deus Baco, ou Diónisos. Esta tragédia, sobre a morte de Penteu, rei de Tebas, dilacerado pelas bacantes, por ter-se oposto à introdução do culto de Diónisos, além do valor que tem como peça representativa da obra do autor, é um documento soberbo acerca da religião dionisíaca e a experiência psíquica que ela comporta e, como tal, uma exploração em profundidade da psicologia humana, quando sujeita a forças para além da razão.

EURÍPIDES foi o último (Salamina, 480 – Macedónia, 406 a.C.) dos três grandes poetas trágicos da Grécia (os outros são Sófocles e Ésquilo). Existem dele numerosas peças, entre as quais Ifigénia em Áulis, Electra, Alceste, Hipólito Coroado, As Troianas, As Bacantes, Andrómaca, Íon, Medeia, etc. Eurípides foi o responsável pela introdução de várias inovações na tragédia grega: ênfase na análise psicológica, preocupações científicas e filosóficas, coros independentes da acção, introdução de personagens do povo.

As Rãs

Aristófanes

aristofanes A comédia As Rãs constitui talvez a mais alta prova do génio de Aristófanes, que nela tem, simultaneamente, a sua última e grande manifestação. E o público que em 405 a. C. atribui o primeiro prémio à peça e a quis ver de novo representada, merece também a nossa simpatia. Não ignoramos, com efeito, que esse público era verdadeiramente popular e que nele estavam representadas todas as camadas sociais.

ARISTÓFANES, autor cómico ateniense (445-386 a.C.), foi o mais representativo da comédia antiga. Das suas peças, as onze que chegaram até aos nossos dias constituem variações satíricas sobre temas de grande actualidade.

Fedra

Sêneca

Sêneca O tema da mulher casada que se enamora de um jovem e que, ao ser rejeitada, o acusa falsamente ao marido, é frequente nas lendas e na literatura. Séneca trata-o nesta Fedra, em que Hipólito é o enteado que rejeita a madrasta; Teseu o marido irado que toma conhecimento da morte do filho, fugitivo e inocente; e Fedra a prevaricadora que vê na morte o único alívio do amor perverso.

SÉNECA (Lucius Annaeus Seneca), homem político, filósofo e escritor romano nasceu em Corduba (Córdova) aproximadamente em 4 a.C. e faleceu em 65 d.C.. Fez os seus estudos em Roma sob a direcção de um mestre pitagórico e de um outro estóico. Exerceu durante algum tempo a profissão de advogado mas tornou-se rapidamente homem de letras e cortesão. Era já célebre quando cai em desgraça junto da imperatriz Messalina, primeira esposa de Cláudio. Esteve exilado durante 8 anos, na Córsega, tendo sido chamado à corte de Claúdio em 49 pela segunda esposa deste, Agripina, que lhe confiou a educação do seu filho Nero. No entanto, anos mais tarde, Séneca volta a cair em desgraça e, implicado na conjuração de Pison, morreu cortando as suas próprias veias por ordem de Nero.

“Poutpourri de Doideras” em Cariacica

É um nome deveras interessante. Bem, pelo texto enviado a mim pela produtora Regina Mainardi, “Poutpourri de Doideras” nada mais é que “um programa constituído de quadros para divertir e informar numa linguagem moderna, irreverente, interagindo e provocando interesse na intenção de que o público seja um multiplicador de informações, dinamizando a comunicação atendendo a todas as faixas etárias”. O trabalho esteve inicialmente correndo as praças de Vitória – ES e agora dá um pulo em Cariacica - ES, com apoio da Secretaria Municipal de Cultura da cidade.

As apresentações do trabalho acontecerão nos bairros de Campo Grande, Cariacica – Sede, Jardim América e Nova Brasília, do dia 04/04/2010 (domingo) ao dia 13/06/2010 (domingo), sempre aos domingos. Abaixo segue o release que me foi passado. É uma bela oportunidade para os moradores da Grande Vitória, principalmente os de Cariacica, então não percam!

<SAMSUNG DIGITAL CAMERA> POTPOURRI DE DOIDEIRAS é um programa constituído de quadros para divertir e informar numa linguagem moderna, irreverente, interagindo e provocando interesse na intenção de que o público seja um multiplicador de informações, dinamizando a comunicação atendendo a todas as faixas etárias. Chamamos “teatrofônico de auditório” com equipe de 2 apresentadores, 2 back vocal, 1 dj, 2 animadores de platéia, 1 camareira e 1 contra-regra, realizado em praça pública, parque ou ginásio, com quadros para divertir com brincadeiras que oferecem prêmios. O propósito é passar informações através dos quadros direcionados para: utilidade pública, informações sobre ecologia, saúde, beleza, promover a competitividade sadia, a diversão e a integração coletiva proporcionando a sensibilidade para a reflexão sobre suas vidas e revelar as riquezas culturais, tradição, folclore e convidar artista(s) ou grupos local para se apresentarem, encerrando o programa. Da mesma forma, temos como propósito envolver o comércio local para interagir com a comunidade como parceira na doação dos brindes e prêmios, oferecendo-lhes divulgação no comercial do programa, flyer e no banner.

<SAMSUNG DIGITAL CAMERA>Após realização do programa por dois meses com o  patrocínio do BANESTES, por um mês da Prefeitura M. de Vitória, constatamos a receptividade, freqüência e participação do público de todas as faixas etárias e diferentes bairros, concluímos que deveria se estender para a região Metropolitana em praças ou parques, atendendo a comunidade que não têm opção de lazer.

<SAMSUNG DIGITAL CAMERA> A freqüência nos parques e praças é grande aos domingos aonde o público vai com a finalidade de permanecer por mais tempo e encontra como atrativo; a natureza e alguns poucos brinquedos. Esses espaços têm atrações culturais em ocasiões esporádicas, ficando ociosa, boa parte do ano.

Locais e datas das apresentações:

Campo Grande - Praça Jerusalém

- dias 04 e 11 de abril

Jardim América - Praça Principal

- dias 18 e 25 de abril

Nova Brasília – Praça Principal

- dias 02 e 09 de maio

Cariacica Sede
– Praça da Igreja Matriz

- dias 16 e 23 de maio

Feira Ambiental de Cariacica

- dia 13 de junho

terça-feira, 23 de março de 2010

#EBCx – Encontro de Blogueiros Capixabas no Teacher’s Pub

Hoje em dia um blogueiro capixaba não tem do que reclamar sobre encontros para se confraternizar com outros “da mesma espécie”.

Somente aqui em Vitória – ES acontecem o BlogcampES, o SocialCampES, promovido pelo e-Brand, o Fórum de Mídia Livre e agora o Encontro de Blogueiros Capixabas (ou simplesmente #EBCx).

O Encontro está sendo promovido pelo Panela de Blogs e acontecerá nesta sexta-feira (26/03/2010), a partir das 19:00, no Teacher’s Pub, na Praia do Canto, em Vitória – ES.

Para se inscrever (isso é muito importante!), acesse o Ning do #EBCx e clique em Increva-se Agora!

Para acompanhar, acesse o Twitter: @EBCx e/ou #EBCxbanner-ebcx

sexta-feira, 19 de março de 2010

“O Ca$amento” no Teatro Universitário

Acho que todos devem estar enjoados de ler que um dia eu fiz teatro, mas eu só uso isso de referência quando quero falar de um conhecido meu, seja ele um ex-colega ou um ex-professor ou um ex-companheiro de palco, e dessa vez venho falar de Margareth Galvão.

Magareth – que eu chamo gentilmente de “Margô” – é quem dirige a peça “O Ca$amento”, adaptação livre dela do texto de Bertold Bretch, “O Casamento do Pequeno Burguês”. Quem receberá este trabalho, que leva dezessete atores para o palco, será o Teatro Universitário, localizado no Campus da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), nos dias 27 e 28 de março de 2010 (sábado e domingo), as 20:00, com ingressos custando R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Segue abaixo um material enviado a mim pela produção da peça (com fotos de Dayana Cordeiro). Boa diversão para todos!

OCa$amento Concepção Dramaturgia

Estréia o Casamento (8) O texto “O Casamento” foi concebido por Margareth Galvão tomando-se como ponto de partida o texto de Bertolt Brecht: “O Casamento do Pequeno Burguês” escrito em 1919. “O Casamento” critica os valores morais deteriorados da classe média brasileira contemporânea, suas contradições e seus sonhos de consumo tecnológico.
Num jantar íntimo para festejar o casamento de um executivo em ascensão, que acabou de adquirir móveis robotizados, que se fazem e se desfazem, de acordo com o apertar de um botão de um controle remoto, desvela-se todo o subterrâneo da falsa moral das duas famílias que se unem pelo casamento. Os móveis foram concebidos como personagens, trabalhadores das indústrias que constroem o bem estar e a modernidade dessa classe média sem escrúpulos, que anseia a todo custo só a obtenção de bens materiais.

Estréia o Casamento 28-02-10 Sesi (20)O texto foi escrito visando à pesquisa da linguagem gestual, que se configura nas imagens das contradições dos personagens, buscando torná-las evidentes para platéia, instigando-a assim, a uma visão distanciada e crítica da realidade na qual vivemos neste início de século, onde o acesso à tecnologia de ponta significa status privilegiado numa sociedade de milhões de pessoas que mal sabem assinar o próprio nome.

Sinopse

Estréia o Casamento 28-02-10 Sesi (39) Os personagens são apresentados e contextualizados antes da festa, ou melhor, do jantar de casamento de um casal de jovens em plena ascensão econômica. O noivo, um jovem executivo, faz coisas escusas para manter a sua incessante ganância de bens tecnológicos e saciar a sua sede de status: lua-de-mel em Paris com direito a um tour pela Europa, móveis humanizados, frutos da mais alta tecnologia. No jantar as coisas começam a não caminhar muito como o noivo esperava, os móveis se rebelam, desvela-se todo o subterrâneo da falsa moral das duas famílias que se unem
para a comemoração do enlace. No final do jantar, que seria o momento de romantismo do casal, “felizes para sempre”, noivo e noiva brigam e negociam em euros um amor infinito.

Ficha Técnica

Direção: Margareth Galvão
Direção de Produção: Edilamar Fogos 
Consultoria de Figurino: Luiza Fardin
Figurino: Carol Borges
Cenografia: Max Goldner
Iluminação: Fabio Prieto
Fotografia: André Sobral
Trilha Sonora: Margareth Galvão
Operação de Luz: Marcos Cruz
Operador de Som: Alan Campos
Design Gráfico: Max Goldner
Video Maker: Eder Wemerk

Elenco
Adalberto Mônico
Alessandro Rodrigues
Arcanjo Nobre
Brussi Pierce
Douglas Pôrto
Edivaldo Junior
Eleciana Mello
Fabrícia Dias
Gerson Lorenzo
Grazielly Favero
Lorena Goldner
Luiza Vitorio
Max Goldner
Mayra Alarcón
Milena Zacché
Renan Santos
Tatiana Caus

Nossa próxima apresentação será nos dias 27 e 28 de março, no Teatro Universitário às 20:00hs. Os ingressos custam R$10 e R$20 inteira, a bilheteria do teatro funciona a partir das 15hs. Os ingressos antecipados (com desconto) são vendidos só pelo telefone 9982-3907.

Você pode conhecer mais sobre a peça no nosso blog: ocasament.blogspot.com ou no nosso perfil do orkut.

sábado, 13 de março de 2010

Lei Vila Velha Cultura e Arte – Edição 2010

montagem_vv_cultura_arte Nossa, é como correr contra o tempo. Ontem (12/03/2010), a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Vila Velha, coordenada pelo Secretário Antônio Ramos Barbosa, lançou a Lei de Incentivo Cultural Vila Velha Cultura e Arte – Edição 2010.

O Edital ficou pronto em 09 de março de 2010 (terça-feira), diferenciando do Edital de 2008/2009, que fora lançado em 31 de outubro de 2008 (sexta-feira).

Bem, mas com o Edital lançado, as pessoas que desejarem se inscrever terão de correr, pois somente até o dia 31 de março de 2010 (quarta-feira) poderão fazê-la. Como sugestiona a Lei 4573/2007, que oficializa a Lei de Incentivo, 10 categorais serão agraciadas:

I – música;
II – artes cênicas;
III – artes audiovisuais;
IV – literatura;
V – artes plásticas;
VI – artes gráficas;
VII – folclore;
VIII – capoeira;
IX – artesanato;
X – acervo do patrimônio histórico e cultural de museus, galerias, casas da cultura, centros culturais e bibliotecas.

lei vv cultura e arteAbaixo vocês podem ver o edital, que descreve o valor de R$ 800.000,00 (Oitocentos mil reais) “destinado ao patrocínio dos projetos aprovados para receberem os benefícios da referida Lei e torna público aos produtores, artistas, autores, agentes e empreendedores culturais, domiciliados ou com sede fiscal no Espírito Santo, de modo que possam, no período de 09 a 31 de março de 2010, apresentar seus projetos culturais, cuja aprovação dará direito ao recebimento do Bônus Cultural emitido pelo Município”.

Vocês também poderão baixar a Resolução Normativa e o Formulário da Lei Vila Velha Cultura e Arte. Boa sorte e não percam tempo!

Brasao_Vila_Velha-black PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA
SECRETARIA DE CULTURA E TURISMO
COORDENAÇÃO DA LEI VILA VELHA CULTURA E ARTE

Edital 2010
LEI VILA VELHA CULTURA E ARTE – LEI Nº 4.573
Vila Velha – ES

A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo do Município de Vila Velha, de acordo com o que estabelece a Lei Vila Velha Cultura e Arte – Lei Nº 4.573, de 13 de novembro de 2007, vem a público anunciar que, em 2010 o montante destinado ao patrocínio dos projetos aprovados para receberem os benefícios da referida Lei, será de R$ 800.000,00 (Oitocentos mil reais) e torna público aos produtores, artistas, autores, agentes e empreendedores culturais, domiciliados ou com sede fiscal no Espírito Santo, de modo que possam, no período de 09 a 31 de março de 2010, apresentar seus projetos culturais, cuja aprovação dará direito ao recebimento do Bônus Cultural emitido pelo
Município, obedecidos os seguintes critérios:

1- Apresentação detalhada do projeto, segundo modelo fornecido pela Coordenação Executiva da Lei Vila Velha Cultura e Arte, disponibilizado no site www.vilavelha.es.gov.br, contendo as seguintes informações:

a) Requerimento disponibilizado pela Coordenação Executiva da Lei Vila Velha Cultura e Arte, no qual deverá constar o título do projeto e valor total;
b) Identificação do projeto;
c) Ficha de Inscrição;
d) Descrição do projeto;
e) Objetivos;
f) Justificativa;
g) Estratégia de ação;
h) Realização do projeto (Tiragem e plano de distribuição);
i) Planilha de custo;
j) Cronograma de execução;
k) Contrapartida Social Obrigatória (Requisito imprescindível para julgamento);
l) Qualificação civil e currículo do responsável contendo RG e CPF, bem como comprovação de residência (Pessoa Física) ou sede fiscal (Pessoa Jurídica);
m) Fotocópia do contrato social ou ata de fundação e CNPJ devidamente registrado no órgão competente, se pessoa jurídica;
n) Certidões que comprovem a regularidade fiscal perante o Município, Estado, União, INSS e FGTS;
o) Recursos humanos envolvidos (relação e autorização assinada CPF e RG);
p) Orçamento detalhado em real, acompanhado de pelo menos 03 (três) orçamentos de fornecedores de bens e ou serviço contendo CNPJ/CPF e assinatura;
q) CD ou fita demo e letras das músicas (quando se tratar de projeto de artes musicais); texto completo da obra (no caso de literatura e artes cênicas); roteiro (no caso de audiovisual);
r) No ato da inscrição, os projetos deverão conter o registro da obra (ou protocolo) ou autorização de utilização de direitos autorais com firma reconhecida em cartório quando a
obra for de terceiros;

2- Os projetos indeferidos não são passíveis de devolução e, à FALTA DE QUAISQUER DAS DOCUMENTAÇÕES acima relacionadas, serão arquivados.

3- Após o anúncio dos projetos selecionados, a Coordenação Executiva da Lei Vila Velha Cultura e Arte convocará os Proponentes para a assinatura do Termo de Responsabilidade no prazo de 10 (dez) dias.

4- Quanto aos prazos:

a) Troca de bônus: até o término do exercício do Ano Fiscal (31 de dezembro) do ano corrente da emissão do bônus;
b) Execução do projeto: até 12 (doze) meses após a troca do(s) bônus;
c) Prestação de contas: até 60 (sessenta) dias após a execução do projeto, conforme instruções fornecidas pela Coordenação Executiva da Lei Vila Velha Cultura e Arte, no
manual de orientações.
d) Os projetos contemplados com os benefícios da Lei Vila Velha Cultura e Arte, deverão apresentar à Coordenação Executiva da Lei, relatório mensal do andamento do projeto.
5- A apresentação dos projetos da Lei Vila Velha Cultura e Arte deverá ser feita no Protocolo Geral da Prefeitura Municipal de Vila Velha, Av. Santa Leopoldina, Nº. 840 – Coqueiral de Itaparica, Vila Velha, ES – Cep: 29102-915.
6 - É fundamental o conhecimento da Lei nº 4.573/2007, do Edital 2010, da Resolução Normativa 001/2010 e do Manual de Orientação, disponibilizados no site da Prefeitura Municipal de Vila Velha (www.vilavelha.es.gov.br).
7 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Normativa da Lei Vila Velha Cultura e Arte, ouvidos a Coordenação da Lei e o Conselho Municipal de Cultura.

Vila Velha, (ES), 09 de março de 2010.

Antônio Ramos Barbosa
Secretário de Cultura e Turismo
Presidente da Comissão Normativa da Lei Vila Velha Cultura e Arte

Quaisquer problemas para baixar a Resolução Normativa ou o Formulário, entre no site da Prefeitura Municipal de Vila Velha, na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, aonde poderão encontrar além deles, o Edital acima citado.

sexta-feira, 12 de março de 2010

“Patética” na Escola de Teatro e Dança FAFI

marca FAFI Eu me lembro quando fui um formando da Escola de Teatro e Dança FAFI. Foi o momento mais gratificante do mundo, estar ao lado dos meus amigos e formar-me em teatro. Dali entramos em temporada de um ano com a peça de nossa formatura, “O Casamento Suspeitoso”, de Ariano Suassuna, com direção de José Luis Gobbi.

Da minha turma saíram grandes talentos, como Lilian Menenguci (A Grande Estiagem), Fabiane Sabino (Hello Creuzodete IV), Roberto Ferrante (Uma Casa Brasileira, com Certeza), Fred Pacífico (Será Que Dá Para Nascer de Novo?), Gleison Dutra e Julio Barros (A Grande Estiagem), Josi Ottoni (No Tempo do Vinil) e Leonardo Patrocínio (Commedia). Lógico que existem outros talentos, mas ou eles estão fora do palco ou se dedicam ao teatro de outra forma.

Falando em Leonardo Patrocínio, hoje ele é professor na escola que o formou em teatro, e uma de suas turmas formandas decidiu constituir um grupo chamado Híbridos. O interessante deles é que é a segunda turma a sair da FAFI e criar um grupo, a primeira foi a turma de Gecimar Lima, Fabio Samora e Mara Nogueira, que mais tarde ficaria conhecida como Clã de Teatro e levou aos palcos capixabas dois sucessos: “A Grande Estiagem”, de Isaac Godim Filho, e “O Pássaro Azul”, de Maurice Maeterlinck.

Hoje o Grupo Híbridos nos trás a peça teatral “Patética”, de João Ribeiro Chaves Netto. Ela estará no Laboratório da Escola de Teatro e Dança FAFI, nos dias 13 e 14 de março de 2010 (sábado e domingo), em horários alternados. No sábado ela se iniciará as 20:00 e no domingo começará as 19:00. A entrada é franca.

Agora deixo vocês com a apresentação do grupo e da peça feita pela atriz Fabrícia Dias. Bom espetáculo atodos!

O espetáculo começou...Híbridos?

Quando finalmente tivemos o afã e a coragem de nos fazer grupo, após dois anos juntos e as montagens Machado,o Canário e o Almirante e Patética, nos vimos frente a uma questão importante: que nome daríamos ao grupo? Pois o nome eleito deveria ter um grande significado para nós e quem sabe nos revelar um pouco.

Vários nomes foram mencionados. Muitos mesmo. Alguns insignificantes e outros bastante interessantes. E em meio às sugestões e defesas, bem, Híbridos foi o escolhido e satisfatoriamente o vencedor.

Híbridos nos revela seres unos e diversificados. Temos por natureza um mundo de diferenças em nossos corpos, mentes, vidas. Cinco atores e escolhas que incrivelmente ou naturalmente os atrai. Vitória, Vila Velha e Aracruz. Éramos híbridos antes mesmo de nos unir.

O Grupo Híbrido de Teatro surge com a montagem do espetáculo Patética, texto de João Ribeiro Chaves Netto e direção do professor e ator Leonardo Patrocínio, com o intuito de amadurecimento da prática teatral tão latente quando vivenciada a partir da pesquisa e experimentação em grupo.

Em 2010 iniciamos a caminhada vislumbrando um presente-futuro onde a busca por um trabalho verdadeiro, enérgico e livre de estigmas é o ponto de chegada. Estendemos nossa lona em solo capixaba e inauguramos um espetáculo que esta a nos transformar primeiro e que consequentemente provocará o riso, choro, irritação ou simplesmente deixará em suspenso as emoções que ainda não sabemos nomear.

Patética

A censura imposta pelo Ato Inconstitucional nº5 (AI5) no período da Ditadura Militar no Brasil é tema central do espetáculo Patética.

Através do recurso de metateatro os protagonistas da Trupe Circo Albuquerque encenam a tortura e morte do jornalista Vladimir Herzog, na peça tratado por Glauco Horowitz, fato que é divisor de águas na questão ditadura e direitos humanos.

Na tentativa de contextualizar o tema abordado em Patética buscamos o distanciamento atoral das personagens em função de emoções vicerais.

Tratamos a encenação de forma essencial. Debruçamos-nos a entender o espetáculo para além de uma ótica assassinato de herzog e fechamento de um circo, mas como possibilidade de despertar no espectador reflexões referentes a estas questões e sua repercussão e impressão em nossa contemporaneidade.

O ator e a verdade no jogo de cena foram peças fundamentais na montagem, pois através destes que se materializam a indignação e coragem das personagens tão humanas de Chaves Netto.

ESCOLA DE TEATRO E DANÇA FAFI
apresenta
“PATÉTICA"

(13 e 14 de Março)

(Sábado às 20h e Domingo às 19:00 horas)

LOCAL: LABORATÓRIO DA ESCOLA DE TEATRO E DANÇA FAFI
END.: Av. JERÔNIMO MONTEIRO, 656 – CENTRO - VITÓRIA/ES
ENTRADA FRANCA

OS INGRESSOS DEVERÃO SER APANHADOS 1 (UMA) HORA ANTES DO ESPETÁCULO
MAIS INFORMAÇÕES: 3381.6921 - 3381.6922

Ficha Técnica

Texto: João Ribeiro Chaves Netto

Direção: Leonardo Patrocínio

Elenco: André Loureiro, Eleciana Mello, Ericka Shuina, Fabrícia Dias e Luiza Vitorio.

Figurino: Regina Shimitt

Designer gráfico; Max Goldner.

quinta-feira, 11 de março de 2010

“Descalça?”, no Teatro Galpão

Hoje (10/03/2010) chegou a mim um relaese que eu desejava muito colocar aqui no blog Teatro Capixaba. E a peça teatral “Descalça?”, do Grupo Beta de Teatro.

efilipeta2O Grupo é formado por duas atrizes, Telma Smith e Lorena Campoi, que se conheceram na Escola de Teatro e Dança FAFI, como professora e aluna na época. Dali para cá elas decidiram montar o grupo e a peça. Primeiro conseguiram ser contempladas com o Prêmio Myriam Muniz/2008, da FUNARTE e depois com o Edital de Residência Artística de 2009, da SECULT/ES… Mas por que eu estou explicando isso para vocês? Deixo isso por conta do Grupo.

Antes, a peça “Descalça?” estará em cartaz no Teatro Galpão, em frente ao Wallmart, a partir do dia 13/03/2010 (sábado), ficando até o dia 28/03/2010 (domingo), com apresentações as 20:00. Os ingresso tem valores variados: R$ 10,00 (homens) e R$ 8,00 (mulheres)… Quer saber o por quê? Lai abaixo o release e bom espetáculo para todos!

logo21

apresenta:

Descalça?

192 “Não se nasce mulher: torna-se”. A famosa frase de Simone de Beauvoir não resume este espetáculo, mas serve bem para apontar um de seus pontos cruciais. Sem dúvida, na construção da mulher, a relação mãe / filha é fundamental. E é justamente o feminino – sua construção, seu lugar no mundo, sua condição –, a partir dessa relação, o que o trabalho aborda. Nunca num viés determinista em que a mulher mãe e a educação que dela provém fazem a mulher filha, mas na perspectiva de que a interação entre as duas é constitutiva de ambas. Para tanto, a psicanálise, a literatura e relatos pessoais foram tomados como referências.

Mães, Filhas, Avós e profissionais. São histórias de 21 mulheres que serão interpretadas ou narradas por 02 atrizes. Não se trata de duas personagens fixas, porém as mulheres que aparecem ao longo do espetáculo ligam-se umas as outras, algumas histórias se repetem, outras se complementam.

O grupo

069 O Grupo Beta de Teatro surgiu em 2007 da parceria das atrizes Lorena Campoi e Telma Smith.

Telma recém chagada de São Paulo, vinha da experiência com teatro de grupo, encontrou-se com Lorena na Escola de Teatro e Dança FAFI, na qual fizeram o espetáculo “Um rubi no umbigo”, Telma, como professora da escola, dirigiu e Lorena atuou - era o espetáculo de sua formatura.

215 Neste momento as artistas uniram-se no desejo de criar um grupo como possibilidade para pesquisa coletiva de interpretação e encenação. Escolheram um tema, que foi desenvolvido e resultou neste espetáculo, que foi contemplado pelo Prêmio Funarte Myriam Muniz/2008 e pelo Edital de Residência Artística da SECULT-ES/2009.

O edital de residência Artística possibilitou a vinda da paulista Aline Ferraz, que em parceria com Fernando Marques, do Grupo Z de teatro, dirigiu este espetáculo.

O espetáculo foi criado a partir do processo colaborativo, termo utilizado para descrever um estilo de criação que surgiu na década de 90, em que todos os artistas envolvidos no processo participam, com papéis definidos das diversas fases da criação da encenação, e que, permite que ao ator, maior participação no processo.

FICHA TÉCNICA

Direção: Aline Ferraz e Fernando Marques

Dramaturgia: Fernando Marques

Elenco: Lorena Campoi e Telma Smith

Preparação corporal e iluminação: Carla van den Bergen

Cenário, figurinos e adereços: Francina Flores

Produção: Telma Smith e Lorena Campoi

SERVIÇO: Teatro Galpão: Temporada: 13 a 28 de março de 2010 – Sábados e domingos as 20h - INGRESSOS: R$ 10,00 (homens), R$ 8,00 (mulheres).

TELMA SMITH (27) 3055-0636

LORENA CAMPOI (27) 3055-3757

quarta-feira, 10 de março de 2010

“Cantantes e Brincantes” no Parque Moscoso

cantantes-e-brincantes O espetáculo de rua “Cantantes e Brincantes”, da Companhia Folgazões retorna, só que desta vez no Parque Moscoso.

O trabalho participou da 4ª Edição do Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória” e representou a nós – estado e país – no Kulturelt Mangfold 2008, na Noruega, com total apoio da UNESCO.

festival de teatro da cidade de Vitoria 2008 039 O que é a peça? É um trabalho em conjunto entre os três atores e a atriz em cena: Duílio Kuster, Edson Nascimento, Vanessa Darmani e Wyller Villaças; onde ele mesclam teatro, música e dança, além de jogos, festas e brincadeiras populares como o Boi Bumbá, Bonecos Gigantes e a Nega Maluca. Durante seus 50 minutos de duração eles brincam com o público, cantam, dançam e tocam vários instrumentos, numa busca da regionalidade e da tradição popular, em um universo representativo dos diversos agrupamentos da nação gerando um complexo cultural que reflete a riqueza e diversidade das manifestações artísticas populares da pátria Brasil.

O espetáculo estará no Parque Moscoso, localizado no Centro de Vitória – ES, no dia 14/03/2010 (domingo), as 15:00. O público alvo é de qualquer idade e não precisa pagar ingresso, é chegar e assistir. Diversão garantida!

Agora fiquem com um pouco sobre a Companhia:

COMPANHIA FOLGAZÕES

DE ARTES CÊNICASLOGO COM LETREIRO5

Histórico

A Companhia Folgazões surgiu na cidade de Vitória/ES no ano de 2003 fruto de uma pesquisa acerca da linguagem musical e gestual dos chamados “brincantes” – atores/músicos populares. Desde então, vem se dedicando a uma investigação constante da cultura popular brasileira com ênfase em suas práticas performáticas no intuito da produção de conhecimentos estéticos e intelectuais que possam ser transmitidos e compartilhados com outros interessados pela cultura de nosso país e pela produção artística de uma forma geral.
O grupo vem desenvolvendo uma estética própria fundada nas linguagens musical, teatral, na dança, na arte da comicidade, na palhaçaria, nas técnicas circenses e no universo lúdico das festas populares. Além disso, é central no seu trabalho a pesquisa de espaços de encenação que possam aproximar a relação ator/espectador, não se limitando apenas ao palco italiano.
Dessa forma, a companhia vem encontrando nos espaços “abertos” (praças, ruas e parques, entre outros) a sua área de atuação por excelência. Em primeiro lugar, por acreditar que esses locais permitem uma nova forma de se pensar o espetáculo cênico, na medida em que retira o artista do seu local privilegiado de atuação - o palco – e o coloca ao nível do público, exigindo-lhe uma capacidade muito maior de despertar o interesse dessa platéia, que é transeunte por natureza. E, da mesma maneira, por entender que é, em muitos casos, somente nesses espaços que uma grande parcela da população, principalmente aquelas concentradas nas classes sociais menos favorecidas, poderá ter acesso às artes cênicas, tendo em vista a distância existente entre essas pessoas e as tradicionais salas de espetáculo.

· Formação profissional dos integrantes:
-Duílio Kuster: Ator-pesquisador graduado em História, UFES.
-Edson Nascimento: Ator-pesquisador e artista circense.
-Vanessa Darmani: Atriz-pesquisadora graduada em Artes Cênicas, UFOP.
-Wyller Villaças: Ator-pesquisador graduado em Artes Plásticas, UFES.

terça-feira, 9 de março de 2010

Oficinas de Capacitação – Secult 2010

Este ano estou meio lento com as publicações aqui no blog. Peço desculpas a todos, mas vamos lá.

secult-es Na sexta-feira (05/03/2010), a Assessora de Imprensa da SECULT-ES, Larissa Ventorim, me enviou o convite para as Oficinas de Capacitação que acontecerão nesta terça-feira (09/03/2010), no Salão Rosa, do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), localizado na UFES. As oficinas começarão as 18:00 e abrangerá todos os 22 editais lançados pela Secretaria em 08 de fevereiro de 2009 (segunda-feira).

Os editais iniciaram inscrições no dia 10 de fevereiro de 2010 (quarta-feira) e estarão abertos até o dia 23 de março de 2010 (sexta-feira). As oficinas servem com uma ajuda para aqueles que desejam participar dessa oportunidade. Se este for o seu caso, não perca a oportunidade e participe!Oficinas de Capacitação 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Aberto teste para atores na Serra-ES

Tem um ditado que diz: “A união faz a força!”. É um ditado popular que nos faz acreditar que quando grupos se unem realizam feitos incríveis. Não sei se é este o caso que vou mencionar aqui, mas com certeza é uma raridade entre os grupos teatrais capixabas.

variavel-bicalho O Teatro Variável e a Cia. Thaís Bicalho uniram forças com um mesmo propósito, selecionar atores. A seleção será nesta terça-feira (09/03/2010), a partir das 07:30, no Espaço Alternativo de Arte (atrás do Skaldaria), localizado na Rua Miguel Angelo, 436, em Laranjeiras, na Serra – ES.

RMGV O processo selecionará atores e atrizes que tenham total disponibilidade para ensaios aos sábados. Os selecionados participarão de peças infantis e teatro empresa. As únicas exigências são: que os candidatos tenham mais de 18 anos e sejam residentes na Grande Vitória (Fundão, Serra, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana e Guarapari).

Os grupos pedem que aqueles que desejarem participar da seleção enviem para os e-mails: thais@thaisbicalho.com.br e adm@teatrovariavel.com.br, um curriculo resumido, foto e o link para perfil de alguma mídia social (Orkut, Facebook, MySpace, Sônico ou qualquer outro). Maiores informações, liguem: (27) 8849-1704 (Thais Bicalho) ou (27) 3318-0507 (Teatro Variável).

Boa sorte a todos!

Abaixo um mapinha para ajudar:

Teste

segunda-feira, 1 de março de 2010

“Boulervard, 83” fará última temporada no Teatro Marista

GTE pequeno Sabe aquele ditado: “O bom filho a casa retorna”? Pois então, ele serve muito bem para o espetáculo musical “Boulervard, 83”, escritor, dirigido e produzido – ao lado de Luana Eva – por Leandro Bacellar.

BLVD83-ultima_temporada A peça retorna ao palco do Teatro Marista, em Vila Velha – ES, para sua última temporada. Vale lembrar que tudo começou lá.

Joe Jocker O musical estreou em 31/03/2009 (terça-feira) e percorreu vários teatros da Grande Vitória, além de participar da 5ª Edição do Festival Nacional de Teatro “Cidade de Vitória”, ter concorrido em cinco categorias no Festival Omelete Marginal 2009 (Melhor Diretor e Melhor Ator – Leandro Bacellar; Melhor Peça Teatral; Melhor Atriz – Nivia Carla; Revelação do Teatro – Allan Toni), ganhando o Prêmio de Melhor Peça Teatral, e também participou do I Festival Nacional de Comédias Teatro “Virginia Santos”, em Alegre – ES, ganhando cinco categorias: Melhor Espetáculo – Júri Técnico; Melhor Direção: Leandro Bacellar; Melhor Trilha Sonora: Elenísio Rodrigues; Melhor Figurino: Luana Eva e Samira Alcântara; Melhor Cenário: Leandro Bacellar.

O espetáculo ficará em cartaz nos dias 06, 07, 13, 14 e 20 (sábados e domingos), as 19:00, e para adquirir seu ingresso, é somente necessário levar 1 kg de alimento não perecível, que depois será doado para alguma instituição.

BLVD83-elenco A história do musical é simples: A Casa de Shows, Boulevard, localizada no número 83, em New Paris City (cidade ficticia) está para fechar devido as dívidas que François, marido de Joe Jocker, deixou antes de morrer. A hipoteca foi arrendada por um gangster, que pretende transformar a casa e expulsar todos de lá, então Zac, um dos integrantes, tem a ideia de montar um espetáculo em tempo recorde, para que arrecadem o dinheiro e possam recuperar a Casa. Então eis que surge Marrie, uma jovem misteriosa que vem da Califórnia, junto com a “prima”, para fazer parte do grupo… Não posso contar mais, senão estrago a história.

A peça tem ótimos momentos cantados, principalmente quando a “cantriz” Nívia Carla está em seu solo (pena que o solo não é totalmente um solo. Senti falta disso!) ou acompanhada da atriz Luciene Camargo (as duas dão um show!). As atuações são medianas, com momentos bons entre os atores Leandro Bacellar, Allan Toni, Luana Eva, Diego Carneiro e Danielle Pansini. Os curingas (obrigado por essa Saulo Ribeiro), interpretados pelos atores Stace Mayka e Werlesson Grassi, não comprometem em nada, sendo até bem vindos para arrumar e desfazer o palco, quando necessário. Sinceramente, é um bom espetáculo.

Agora lhes deixo com o professor e dramaturgo Saulo Ribeiro e suas palavras sobre o espetáculo “Boulevard, 83” (valeu – novamente –, Saulo!):

New Paris City é uma festa

27-06-2009 064 Assisti Boulevard 83, musical do Grupo Teatro Empório, num domingo de chuva fina e indecisa. Apesar disso o Teatro do Sesi estava lotado. Hoje, outro domingo, desta vez de chuva decidida e grossa, resolvi escrever a respeito.

Antes de tudo um adentro: detesto musicais. Considerando o nome do espetáculo e a sinopse jamais veria. Mas tinha o dedo do Empório. Fui. Saí de lá com uma grande exceção ao primeiro dito: adorei.

Tudo começa quando um cabaré mergulhado em dívidas ameaça fechar. Sua trupe de artistas se mobiliza em um último show em que apostam todas as fichas para arrecadar dinheiro e salvar o lugar, capitaneados pelo malandro pós-decadentista Zac Hemingwai. O Boulevard 83, nome da casa, de acordo com o que nos diz a encenação, é o único lugar onde não há prostituição em todas os cabarés de New Paris City. Nisso, perdão, não me convenceram. Mas, por outra, faz parte do show, de uma época em que as primas disfarçavam sua meretrice nas artes. Hoje, pena, todas são todas eternas universitárias. Reside aí uma sutil ironia da encenação, mente-se tão bem que isto se torna um dos sustentáculos do espetáculo.

O musical

boulevard-elenco1 Neste ponto, o da ingenuidade dos personagens num mundo tão torpe e cheio de mafiosos e gangsteres, o musical se filia ao modelo leve e despretensioso de algumas produções da Broadway (não todas, frise-se), tendo como maior objetivo, pena que com recursos financeiros infinitamente menores, o entretenimento do público numa produção bem cuidada e de qualidade. Apesar da linha ser esta, o experimentalismo com outras estéticas tornam tênue a sua classificação apenas como um musical e enriquecem a encenação. Esta é, em suma, a proposta executada magistralmente pelo grupo.

Dandismos e decandentismo

A peça agrada em cheio nos diálogos estéticos que produz. O universo de prazeres dos personagens, o falar cotidiano vários graus acima do natural, e sua certeza de que os tempos estão perdidos e que só resta o cabaré, e depois dele nada mais fará sentido, tudo isso faz paralelo com certo decadentismo tardio, produto do final século XIX, de qual Paris, um dos cenários inspiradores da produção, foi a receptora e difusora para o mundo.

No cenário e figurinos, um certo olhar sobre o dandismo, também tardio. A mentira como recurso permanente resultando na pureza dos mais desprezíveis homens noturnos. É justamente aí que o discurso antiprostituição desaba. As mulheres da peça, salvo quando cedem a pieguismos intrínsecos a certos tipos de musicais, são aquilo que o poeta Baudelaire defendeu quando disse que a mulher deve parecer mágica e sobrenatural, deve transformar-se em ídolo e colher de todas as artes os meios de elevar-se acima da natureza.

boulevard-elenco Forma e formato

A encenação é construída sobre um único espaço cênico, modificado de acordo com elementos de cena conduzidos pelos próprios atores ou sob cuidados de dois versáteis mordomos-garçons-coringas que produzem eficiente solução cênica e beleza. A iluminação é perfeita e traduz todo clima deslumbrante de Cabaré quando necessário, respeitando as nuances inerentes à decadência presente.

Sobre a música tenho pouco a dizer, pois sou aquilo que chamam de “analfabeto musical”. Mas sinto harmonia e sintonia com a proposta de direção e concepção visual. A trilha executada ao vivo no piano de Elenísio Rodrigues nos transporta efetivamente para New Paris City, universo construído pelo Empório.

Os atores dão conta do recado, recado dificílimo de se transmitir, aliás. Cantam, dançam e representam de verdade. De verdade mesmo. Daria para citar todos, mas destaco aqui Nívia Carla, no papel de Joe, a dona do cabaré.

Dramaturgia

quase finalmenor O texto possui uma certa falha na resolução dos conflitos que ocorrem no segundo ato, fragilizando um pouco o esqueleto dramatúrgico, coisa que em nada prejudica a sua qualidade, pois os diálogos são inteligentíssimos e muito bem posicionados.
Incomoda a grande quantidade de cacos, a peça não precisa deles. Porém, em casa cheia e platéia receptiva permitem-se certos pecados em nome do público.

Fini

À guisa de término do texto, afirmo que Boulevard 83 está entre os melhores trabalhos que estrearam no estado nos últimos anos. A coerência entre o proposto e o realizado resultam num trabalho sério e de muita qualidade, merecedor de longa temporada e grandes platéias. O elenco do Empório consolida-se como exemplo da maturidade e gênio de uma nova geração no teatro capixaba.boulevard

Mais:

Elenco: Allan Toni, Dayanne Lopes, Danielle Pansini, Diego Carneiro, Leandro Bacellar, Luana Eva, Luciene Camargo, Ludmila Porto, Marcos Luppi, Nívia Carla, Stace Mayka e Werlesson Grassi.

Dramaturgia, encenação e espaço cênico: Leandro Bacellar

Direção musical e composição: Elenísio Rodrigues

Composições musicais: Elenísio Rodrigues e Leandro Bacellar

Direção de produção: Luana Eva

Direção de arte: Kênia Lyra

Coreografias: Tadeu Schneider

Preparação de canto: Patrick do Val

Iluminação: Thiago Sales - Overlan Marques

Figurino: Samira Alcântara e Luana Eva

Produção fotográfica: Jove Fagundes

Orientador dança de salão: Teresa Loofredo

Pianista: Elenísio Rodrigues

Duração: 120 minutos

Classificação: 16 anos

Datas, horários e local para próximas apresentações: Teatro Marista, de 06, 07, 13, 14 e 20 de março de 2010. Sábados e domingos, as 19:00.

Se quiser saber mais sobre o musical, você pode conferir no site do grupo: http://www.teatroemporio.com

Postado por Saulo Ribeiro em 05/07/2009 às 18:44 no blog Classificados da Ilha.