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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Na Coxia: R7: Cárcere fala sobre música e silêncio

Amanhã (11/06/2011), no Theatro Carlos Gomes, retorna o solo cênico de Vinicius Piedade, baseado no livro do dramaturgo Saulo Ribeiro, "Cárcere". A peça já esteve no estado, aonde estreou, e circulou o Brasil, fazendo muito sucesso por onde passava. Só para complementar o sucesso, na parte de cultura do site R7, a jornalista Adriana Macedo, colocou uma crítica da peça, quando esta esteve em São Paulo.Saulo Ribeiro enviou para mim o material e eu disponibilizo aqui no blog Teatro Capixaba, mas quem desejar pode entrar no R7 Cultura: http://entretenimento.r7.com/blogs/r7-cultura/2011/05/18/carcere-fala-sobre-musica-e-silencio/

18 maio 2011 às 18:50


Monólogo sobre pianista preso por tráfico de drogas discute liberdade, violência, criatividade, vocação artística, morte, mas, sobretudo, música e silêncio

Por Adriana Macedo, do R7

Vinícius Piedade dirigiu e atua no monólogo Cárcere, que retoma um tema recorrente da literatura e da dramaturgia, mas numa roupagem mais leve, contemporânea, e por que não dizer, musical.
Preso numa cadeia, um pianista sente falta da liberdade, da rua, do mar que observa pelas grades, mas sente principalmente falta do seu piano, de sua música, de música.
O pedido inusitado de um piano para a sua cela faz com que o artista condenado seja mal interpretado pelos colegas de cárcere. Ameaçado, é levado para o “seguro”, cela onde são enviados os jurados de morte. Lá, ele vive a angústia da espera de uma rebelião iminente.
É desse lugar, para onde vão os marcados para morrer, que o protagonista narra uma semana de sua vida de prisioneiro. Nesse ritmo de contagem regressiva, suas expectativas, impressões, reflexões e sensações são contadas como num diário. Nele, o pianista faz um panorama de sua vida até ali, como se tornou músico por influência do tio e traficante por necessidade.
Como não pode ver muito além das grades, dois sentidos marcam as sensações do protagonista em seu pequeno isolamento. O olfato e a audição – esta já bem desenvolvida nos músicos - ganham relevância no monólogo.
Longe da música, tudo para ele passa a ser ouvido como tal. Numa cena bastante poética, ele chega a confundir os gritos e sussurros de seus companheiros de confinamento com uma suave melodia.
A plateia quase sente o cheiro do dia de visita, descrito em pormenores pelo presidiário: o cheiro da comida que os parentes levam para os presos, o cheiro do frescor da rua, o cheiro das avós que carinhosamente visitam seus netos encarcerados...
Mas, o protagonista não tem visita, ninguém o espera do lado do fora, a não ser o seu piano, em silêncio.
Fugindo ao óbvio, a peça emociona, diverte e faz refletir sobre as intrínsecas e controversas relações entre liberdade/música X prisão/silêncio.
Com texto de Saulo Ribeiro, o espetáculo já rodou o país e se prepara para temporada europeia em 2012. Em São Paulo, tem duas últimas apresentações no dias 21 e 22 de maio. Vale a pena cada minuto!

Cárcere
Avaliação: Excelente

O espetáculo estará no Theatro Carlos Gomes, em Vitória/ES, neste sábado e domingo (11 e 12/06/2011, respectivamente) nos horários de 20h00 (sábado) e 19h00 (domingo), com ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Depois parte para Colatina/ES no dia 17/06/2011 (sexta-feira), no Teatro do Marista, e finaliza no Teatro Fernando Torres, em Guaçui/ES, no dia 18/06/2011 (domingo). Bom espetáculo para todos!

Na Coxia: R7: Cárcere fala sobre música e silêncio

Amanhã (11/06/2011), no Theatro Carlos Gomes, retorna o solo cênico de Vinicius Piedade, baseado no livro do dramaturgo Saulo Ribeiro, "Cárcere". A peça já esteve no estado, aonde estreou, e circulou o Brasil, fazendo muito sucesso por onde passava. Só para complementar o sucesso, na parte de cultura do site R7, a jornalista Adriana Macedo, colocou uma crítica da peça, quando esta esteve em São Paulo.
Saulo Ribeiro enviou para mim o material e eu disponibilizo aqui no blog Teatro Capixaba, mas quem desejar pode entrar no R7 Cultura: http://entretenimento.r7.com/blogs/r7-cultura/2011/05/18/carcere-fala-sobre-musica-e-silencio/

18 maio 2011 às 18:50


Monólogo sobre pianista preso por tráfico de drogas discute liberdade, violência, criatividade, vocação artística, morte, mas, sobretudo, música e silêncio

Por Adriana Macedo, do R7

Vinicius Piedade 450x338 <i>Cárcere</i> fala sobre música e silêncio

Vinícius Piedade dirigiu e atua no monólogo Cárcere, que retoma um tema recorrente da literatura e da dramaturgia, mas numa roupagem mais leve, contemporânea, e por que não dizer, musical.

Preso numa cadeia, um pianista sente falta da liberdade, da rua, do mar que observa pelas grades, mas sente principalmente falta do seu piano, de sua música, de música.

O pedido inusitado de um piano para a sua cela faz com que o artista condenado seja mal interpretado pelos colegas de cárcere. Ameaçado, é levado para o “seguro”, cela onde são enviados os jurados de morte. Lá, ele vive a angústia da espera de uma rebelião iminente.

É desse lugar, para onde vão os marcados para morrer, que o protagonista narra uma semana de sua vida de prisioneiro. Nesse ritmo de contagem regressiva, suas expectativas, impressões, reflexões e sensações são contadas como num diário. Nele, o pianista faz um panorama de sua vida até ali, como se tornou músico por influência do tio e traficante por necessidade.

Como não pode ver muito além das grades, dois sentidos marcam as sensações do protagonista em seu pequeno isolamento. O olfato e a audição – esta já bem desenvolvida nos músicos - ganham relevância no monólogo.

Longe da música, tudo para ele passa a ser ouvido como tal. Numa cena bastante poética, ele chega a confundir os gritos e sussurros de seus companheiros de confinamento com uma suave melodia.

A plateia quase sente o cheiro do dia de visita, descrito em pormenores pelo presidiário: o cheiro da comida que os parentes levam para os presos, o cheiro do frescor da rua, o cheiro das avós que carinhosamente visitam seus netos encarcerados...

Mas, o protagonista não tem visita, ninguém o espera do lado do fora, a não ser o seu piano, em silêncio.

Fugindo ao óbvio, a peça emociona, diverte e faz refletir sobre as intrínsecas e controversas relações entre liberdade/música X prisão/silêncio.

Com texto de Saulo Ribeiro, o espetáculo já rodou o país e se prepara para temporada europeia em 2012. Em São Paulo, tem duas últimas apresentações no dias 21 e 22 de maio. Vale a pena cada minuto!

Cárcere

Avaliação: Excelente

O espetáculo estará no Theatro Carlos Gomes, em Vitória/ES, neste sábado e domingo (11 e 12/06/2011, respectivamente) nos horários de 20h00 (sábado) e 19h00 (domingo), com ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Depois parte para Colatina/ES no dia 17/06/2011 (sexta-feira), no Teatro do Marista, e finaliza no Teatro Fernando Torres, em Guaçui/ES, no dia 18/06/2011 (domingo). Bom espetáculo para todos!

Fafi 2011/2

marca-fafi É mais um informe do que um material para o blog Teatro Capixaba, mas como tenho percebido a busca de muitos sobre informações das inscrições para os cursos de teatro e dança da Escola de Teatro, Dança e Música FAFI, decidi entrar em contato com a escola e consegui falar com a gerente, a Sra. Tânia Regina Alves do Carmo, por e-mail. Ela informou que as inscrições começarão no dia 13 de julho de 2011 (quarta-feira) e deverao se encerrar no dia 16 de julho de 2011 (sábado). Mais detalhes eu devo conseguir em breve, como o edital de inscrições. Então é aguardarmos por mais notícias.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Companhia Folgazões na Festa do Beato em Anchieta

LOGO COM LETREIRO Este fim de semana é dos namorados e também da Festa do Beato em Anchieta-ES e a Companhia Folgazões vai estar lá pra animar a festa com o espetáculo “O Pastelão e a Torta”.

Bem, o material foi enviado para mim pela atriz, jornalista e artista plástica Daiana Scaramussa e, como sempre, é um grande prazer divulgar aqui no blog. O espetáculo estará em cartaz na Praça de Eventos do centro de Anchieta, e vale a pena ser conferida. Segue abaixo o material enviado para mim. Bom espetáculo para todos!

"Seguindo os passos..."

5 foto Rafael Resende  20 de abril de 2010_thumb[3] A Companhia Folgazões vai chegar em Anchieta! Depois de passar por Domingos Martins, o espetáculo "O Pastelão e a Torta" vai animar o final de semana do público do Sul do Estado nos dias 11 e 12 de Junho. 

Cumprindo as apresentações que fazem parte do projeto de circulação em que a Companhia foi contemplada  no ano passado (Prêmio Funartes Artes Cênicas na Rua), e que está levando alegria, cultura, lazer e muita diversão para as cidades do Estado, e o melhor disso tudo: com entrada franca!

As apresentações vão acontecer dentro da programação da Festa Nacional do Beato Anchieta que se encerra no próximo domingo, e conta com atrações musicais, esportivas, religiosas e culturais. Dentre essas, a Companhia Folgazões com sua alegria para animar ainda mais os moradores e visitantes da cidade.

Sinopse

6 foto Rafael Resende  20 de abril de 2010_thumb[3] A farsa “O Pastelão e a Torta” foi escrita na Idade Média por autor desconhecido.  Já foi montada e encenada por diversos grupos de teatro em todo o mundo e até hoje diverte as plateias. O enredo narra as peripécias de Julião e Balandrot, dois mendigos que não vão medir esforços para conseguir ‘abocanhar’ um delicioso pastel e uma apetitosa torta. O que eles não contavam é que teriam que driblar Joaquim e Marieta, os pasteleiros, donos das cobiçadas receitas . Em “O Pastelão e a Torta”, diversão é o ingrediente que não vai faltar!

Serviço:

Espetáculo: “O Pastelão e a Torta” – Companhia Folgazões

Dias: 11 (sábado) e 12 (domingo) de junho de 2011

Local: Praça de Eventos

Horário: Sempre às 19horas

Entrada Franca

Informações:

Daiana Scaramussa

Jornalista - ES 01430/JP

(27) 9953.47377 foto Rafael Resende  20 de abril de 2010_thumb[3]

Debate de Dramaturgia Brasileira Contemporânea na Biblioteca Pública Estadual

debate-BPE Como sempre estou atrasado com minhas postagens, mas pretendo mudar isso durante os dez dias de recesso da minha faculdade. Entao vamos lá… Este fim de semana é um de muitos debates sobre cultura rolando em espaços dos mais diversos, e isso tudo começa amanhã (10/06/2011) na Biblioteca Pública Estadual, as 19h00, com uma mesa que falará sobre a Dramaturgia Brasileira Contemporânea.

Quem me enviou o convite foi a Secretaria Estadual da Cultura (SECULT) e o Marcelo Siqueira, pelo Facebook. A mesa para o debate será composta por Márcio Meirelles e Samir Yazbek.

MARCIO-MEIRELLES Márcio Meirelles é atualmente secretário de cultura do estado da Bahia, mas também atua como diretor teatral, cenógrafo e figurinista. Ele nasceu em Salvador (Bahia), em 26 de maio de 1954. Começou a trabalhar com direção teatral na década de 70 e é um dos diretores mais atuantes do país. Responsável pela revitalização do tradicional Teatro Vila Velha, em Salvador, também criou, em 1990, juntamente com Chica Carelli o Bando de Teatro Olodum, grupo teatral baiano formado somente por atores negros, que surgiu a partir da realização de oficinas nos bairros da capital. Em 1994, assumiu a direção artística do Vila Velha, mesmo ano em que dirigiu o Show de Aniversário da Cidade de Salvador, com Caetano Veloso, Tom Zé e Carlinhos Brown.

Foi diretor artístico de shows individuais de Margareth Menezes, Daniela Mercury, Virgínia Rodrigues, e coletivos, como as comemorações dos 450 anos da cidade de Salvador e dos 50 anos da Petrobras. Alguns de seus espetáculos já foram apresentados em diversas cidades do Brasil e, no exterior, passaram pela Europa e pela África.

Entre seus atuais trabalhos no teatro, destaca-se: o espetáculo Ó Paí Ó, com o Bando de Teatro Olodum, cujo texto e projeto de encenação deram origem ao filme do mesmo nome, dirigido por Monique Gardemberg, com o ator Lázaro Ramos (que começou sua carreira justamente no Bando de Teatro Olodum).

Márcio Meirelles escreveu e dirigiu a peça Candances – A Reconstrução do Fogo, do grupo carioca Companhia dos Comuns, que virou samba-enredo do Salgueiro no carnaval de 2007. Também co-dirigiu, com Werner Herzog, o espetáculo Sonhos de uma Noite de Verão, uma versão negra e baiana da história de Shakespeare, premiada como Melhor Espetáculo pelo Prêmio Braskem.

Diretor do Teatro Castro Alves durante o Governo Waldir Pires, foi convidado pelo Governador Jaques Wagner para assumir a nova Secretaria de Cultura da Bahia em janeiro deste ano, em reconhecimento pelo seu trabalho para o desenvolvimento da cultura na Bahia. (extraído da SECULT/BA).

Samir Já Samir Yazbek é ator, diretor de teatro, dramaturgo, professor de interpretação e dramaturgia Samir Yazbek nasceu em São Paulo, em 1967,
É um dos autores do grupo que a crítica identifica como Geração 90.

Samir Yazbek chamou a atenção e conseguiu reconhecimento com sua segunda peça, "O Fingidor".

Iniciou-se-se no teatro aos 21 anos. Em 1988, dirigido por Edson D'Santana, Samir Yazbek escreveu e interpretou o monólogo, "Uma Família à Procura de um Ator".

Dois anos depois, Samir Yazbek ingressou no Centro de Pesquisa Teatral do Sesc - CPT, coordenado por Antunes Filho, com quem trabalhou por quase oito anos em atividades ligadas à dramaturgia.

Entre 1992 e 1994, Samir Yazbek foi assistente de dramaturgia do professor Antônio Januzelli, do curso de artes cênicas da Universidade de São Paulo - USP.

Em 1994 e 1998, as peças "Arquipélago", dirigida por Augusto de Resende, e "Antes do Fim", direção do próprio autor, antecipam o rigor formal que caracteriza as obras seguintes.

De 1999, "O Fingidor" - Prêmio Shell de dramaturgia de melhor autor - cria uma ficção sobre a vida de Fernando Pessoa. Interpretada por Hélio Cícero, o poeta português, disfarçado com o pseudônimo de Jorge Madeira, emprega-se como datilógrafo de um crítico que está analisando sua obra. Tanto a irmã de Pessoa como a empregada do crítico condenam o disfarce. Chamam a atenção do público o uso que o autor faz dos textos e os heterônimos com que dialoga: Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Alberto Caieiro.

Ali, ficou evidente a habilidade do dramaturgo em construir os embates do discurso de suas personagens.

Em 2001, com a peça "A Terra Prometida", traz à baila temas como a intolerância, a liberdade de escolha, a ética e a fé. Com direção de Luiz Arthur Nunes e a dupla composta por Luiz Damasceno e Marco Antônio Pâmio, o espetáculo se constrói no debate entre Moisés e o sobrinho Itamar sobre a busca de Canaã.

Em 2004, "A Entrevista", com atuação de Lígia Cortez e de Marcelo Lazzaratto, também diretor da montagem, levou ao palco uma escritora em crise que responde a perguntas do ex-marido durante um programa de TV. A performance da atriz foi destacada pela crítica.

Em "O Invisível", de 2006, dirigido por Maucir Campanholi, um homem - papel que cabe a Hélio Cícero - passa a maior parte do espetáculo no fundo do palco, na escuridão, e diz que não consegue ser visto por ninguém. A exceção é um rapaz que aparece e para quem ele conta sua trágica história. Ele pede ao jovem que procure seu filho, que o despreza, na esperança de reatar uma relação perdida.

Samir Yazbek escreveu, também, "O Regulamento" e "A Máscara do Imperador".

É organizador de "Uma Cena Brasileira", da Editora Hucitec, coletânea de depoimentos de alguns dos mais importantes atores e atrizes brasileiros, como Eva Wilma, Laura Cardoso, Paulo Autran e Raul Cortez.

Samir Yazbek também é autor de "O Teatro de Samir Yazbek", lançado pela Coleção Aplauso, da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, com a edição de suas peças "O Fingidor", "A Terra Prometida" e "A Entrevista".

O dramaturgo escreve artigos para os jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo e Revista Bravo.

Com a "Cia. Teatral Arnesto nos Convidou", fez a montagem de seu texto "Diálogo das Sombras".

Foi ao ar, pela TV Cultura, o teleteatro "Vestígios", que Samir Yazbek escreveu e dirigiu.

Além de seu trabalho como dramaturgo, Samir Yazbek é dedica-se, também, a oficinas de formação promovidas por instituições públicas e privadas. (Extraído do Mutiply-Dramaturgos brasileiros).

Pela ficha desses dois, com certeza será um debate que vale a pena conferir. Então, é só comparecer ao Auditório da Biblioteca Pública Estadual, localizada na Av. Joao Batista Parra, 165, Praia do Suá, Vitória/ES, a partir das 19h00. A entrada é franca, mas só tem capacidade para 60 pessoas.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Espaço Coletivo Folgazões e Repertório apresenta “Diálogos”: ator no cinema

Depois do sucesso do primeiro encontro, eu imaginava que o segundo não demoraria para acontecer, e agora com mais um debate interessante, desta vez sobre o ator no cinema, mostrando as interseções e as diferenças desta arte para o teatro. O encontro acontecerá no dia 09 de junho de 2011 (quinta-feira), a partir das 19h30, começando com o curta-metragem “2 e meio”, do diretor Alexandre Serafini. Mais tarde terá a apresentação “Agrados para Cloe” do diretor Jefinho Pinheiro, seguido de uma mesa redonda com os diretores e atores de ambos os filmes.

O evento acontece no Espaço Coletivo Folgazões e Repertório, com entrada para os interessados no assunto. Vale lembrar que “Diálogos” é uma reunião de artistas e simpatizantes das artes que tem como principal objetivo uma torca de conhecimentos, promovendo uma troca destes entre grupos de artes cênicas do Espírito Santo, aproximando-os de realizadores de outras linguagens das artes como cinema, música, artes visuais e literatura. O projeto tem como objetivo encontro bimestrais, por isso já tem agendados para o dia 12/08/2011 (sexta-feira) Trilha sonora para cinema e teatro, e para o dia 21/10/2011 (sexta-feira) Interações entre as artes visuais e as artes cênicas. Abaixo mais informações que o dramaturgo e historiador Saulo Ribeiro disponibilizou no Facebook:

203558_225764497435213_1699329_n DIÁLOGOS – O ator no cinema

Em sua segunda edição de 2011 o evento DIÁLOGOS, vem discutir a atuação no cinema e suas interseções e diferenças entre o teatro e a sétima arte.

DIÁLOGOS – O ator no cinema acontecerá no dia 09 de junho, às 19h30min, com exibição de curtas e mesa redonda com os diretores e atores dos filmes, além de muita pipoca!

O evento é bimestral e tem como objetivos promover a troca de conhecimentos entre os grupos de Artes Cênicas do estado, que estão em franca produção, e aproximá-los de realizadores de outras linguagens artísticas como a música, o cinema, as artes visuais e a literatura.

A primeira edição foi um sucesso! Contou a participação de nove grupos teatrais locais e de forma descontraída e informativa foi relatado o papel de criação do ator em cada grupo. Confira o que vai acontecer na segunda edição:

PROGRAMAÇÃO:

19:30 – Apresentação do curta “2 e meio” de Alexandre Serafini
19:50 – Apresentação do curta “Agrados para Cloe” de Jefinho Pinheiro
20:30 – Mesa redonda com os diretores e atores dos filmes, mediada por João Moraes

SERVIÇO:

“Espaço Coletivo abre as portas para: DIÁLOGOS” (ENTRADA FRANCA)

DATA: 09 de junho (QUINTA-FEIRA)

LOCAL: Espaço Coletivo Folgazões e Repertório (Rua Professor Baltazar, 152. Centro, Vitória. Próximo à Catedral Metropolitana)

Mais informações:

Vanessa Darmani (Folgazões): (27) 9972-8350
Nieve Matos (Repertório): (27) 8168-0919
Espaço Coletivo: (27) 3322-7391 (producoescenicas@gmail.com)

Solo cênico “Cárcere” no Theatro Carlos Gomes

Este espetáculo “de uma pessoa só”, também conhecido como monólogo ou solo cênico, que trás o brasileiro Vinicius Piedade, que atua e dirige sob o texto do dramaturgo Saulo Ribeiro, viajou todo o Brasil e agora retorna aos palcos capixabas, aportando inicialmente no Theatro Carlos Gomes, em Vitória/ES, depois segue para o norte, em Nova Venécia (16/06/2011) e Colatina (17/06/2011), indo logo em seguida para o sul, aonde atuara no Teatro Fernando Torres, em Guaçuí, no dia 18/06/2011. Mas sua parada inicial acontecerá nos dias 11 e 12 de junho de 2011 (sábado e domingo) na capital.

“Cárcere” conta de uma forma divertida uma semana na vida de um presidiário que será refém numa rebelião iminente. Ele vive em ritmo de contagem regressiva e com suas expectativas, impressões, reflexões e sensações que são reveladas pro um diário, que Vinicius leva ao palco. Abaixo segue uma apresentação da peça e a ficha técnica. O solo estará em cartaz nos dias 11 e 12 de junho de 2011, sendo que no sábado a apresentação será as 20h00 e no domingo as 19h00, com ingressos nos valores de R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), mas se for comprado até amanhã (03/06/2011), no Kaffá Cafeteria, localizado na Rua da Lama ou pelo telefone (27) 8187-9272, poderá ter um preço promocional. Bom espetáculo para todos!

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CÁRCERE

UM SOLO DE VINÍCIUS PIEDADE

DIREÇÃO MUSICAL: MANUEL PESSÔA

TEXTO: SAULO RIBEIRO e VINÍCIUS PIEDADE

Sinopse

Cárcere apresenta uma semana na vida de um presidiário que será refém numa rebelião iminente. Ele vive em ritmo de contagem regressiva e suas expectativas, impressões, reflexões e sensações são expressadas por ele num diário que o ator leva para o palco.

Apresentação

A peça CÁRCERE é uma reflexão sobre a liberdade através dos olhos de um homem que é privado da sua: um presidiário. Mais que isso, esse preso está numa semana decisiva, pois vive a situação limite de se tornar refém em uma rebelião iminente. A peça se passa justamente no período em que ele descobre que será refém, uma segunda-feira, até o dia em que estoura a rebelião, um domingo. Trata-se, então, da teatralização do diário escrito por esse preso na semana em que vive uma espécie de contagem regressiva.

Suas reflexões, lembranças e razões para continuar “se equilibrando na linha tênue entre persistir e desistir”, num momento em que está “na beira do vulcão, no fio da navalha, na linha do trem, na mira da bala”, são expressadas por um ator sozinho no palco em vibrante contato com o público.

Preso por tráfico de drogas, o pianista autodidata Ovo vive intensamente os momentos que antecedem a rebelião em que ele é jurado de morte por estar na ala dos seguros do presídio.

Sua relação com o piano e a falta que sente dele fazem com que Ovo canalize sua criatividade nesse diário. Diário de um homem em estado de sítio. “Eu preferia tocar piano e dizer o que tenho pra dizer em ritmo e disritmia, mas como aqui não tem piano eu escrevo, mesmo sem saber fazer poesia”.

O torpor cotidiano, a vida besta que no fim nos engole como fera, são retratados aqui como o próprio conteúdo nos propõe: de maneira simples, por vezes ordinária. Um presidiário, um homem, nós.

As diferentes dinâmicas da proposta dramatúrgica acabam se completando, caracterizando assim a proposta estética do espetáculo, nessa reflexão sobre personagens comuns em momentos decisivos.

A busca de uma linguagem acessível visa estimular o questionamento critico do público em relação à história contada, sensibilizando o espectador a compartilhar a reflexão encarnada no palco. A peça CÁRCERE traz à cena diferentes camadas de profundidade que visam proporcionar ao público um mergulho em diferentes perspectivas de ser e estar livre. Mas é, sobretudo, mais pergunta do que resposta sobre o significado da liberdade pra cada um.

Concepção e parcerias

Na criação do texto, o autor Saulo Ribeiro se baseou em acontecimentos reais dos quais teve conhecimento na época em que foi professor na cadeia.

Na peça, um presidiário está vivendo uma semana que pode ser decisiva para a sua vida. Seus pensamentos, sentimentos e sua capacidade crua e dura, heróica, de questionar e enfrentar os acontecimentos recentes convidam a uma reflexão sobre a vida, as atitudes e a liberdade de todos.

Foi Saulo quem levou Vinícius Piedade aos presídios do Espírito Santo para apresentar seu primeiro solo CARTA DE UM PIRATA, que percorreu diferentes presídios. Presídio de Seguros, Presídio de Segurança Média, Presídio Feminino e Presídio de Reabilitação. Depois dessas apresentações, desse encontro do artista e sua peça com esse público em situação limite, o ator quis expressar e investigar a liberdade. E escolheu para isso falar de um preso em situação limite.

Sua busca, que a princípio era simplesmente realizar a peça nesse contexto por julgar que o teatro é uma arte humanizante, passou a ser investigar artisticamente essa questão. E para isso contou com a arte de Saulo Ribeiro, historiador, escritor, defensor público e professor de cadeia.

Manuel Pessôa também é um parceiro decisivo nessa construção, sendo responsável pela criação musical que permeia toda a peça. Em determinadas ocasiões, Manuel Pessôa executa a trilha ao vivo com o piano.

A relação do ator com a trilha sonora é muito intensa. A música entra como um fator decisivo na estética de impacto. O fato de o preso ser pianista intensifica mais ainda a presença da música, que passeia em diferentes intensidades em consonância com os momentos vividos pelo preso.

PESQUISA

Depois de cinco anos em viagens por todo país com o solo CARTA DE UM PIRATA, Vinícius Piedade volta ao palco com essa dramaturgia inédita visando aprofundar sua pesquisa da questão do ator sozinho no palco usando o mínimo de recurso, mas visando o máximo de efeito. Sua pesquisa iniciada com a turnê de CARTA DE UM PIRATA coordenado por Denise Stoklos chama-se O ATOR INCONFORMADO. CÁRCERE é a continuidade dessa pesquisa juntamente com o solo INDIZÍVEL. As três peças estão no repertório de Vinícius Piedade.

REFLEXÃO DO ESPETÁCULO CÁRCERE (e importância social da arte)

Na base do projeto CÁRCERE está a concepção de uma arte popular entendida como uma arte acessível a todos, sem procurar ser destinada a um público específico.

Combinamos os mais diversos elementos: a música, a literatura, a mímica e o teatro em suas várias acepções: erudito, popular, regional. Primamos por tornar a arte simples, sem perder o caráter poético e a erudição, apostando também na sensibilização dos espectadores.

Atrelando a concepção do espetáculo ao processo de difusão cultural, a peça se estrutura sobre a questão de como democratizar o acesso à arte. Sendo assim, a democratização não é apenas um compromisso, mas a própria razão de ser do espetáculo. E isso se dá de diversas formas, seja através de apresentações em contextos físicos e sociais adversos, seja nas parcerias que já foram feitas e que serão feitas por todo país na viabilização desse acontecimento teatral.

Ficha Técnica

Direção, iluminação e atuação: Vinícius Piedade

Texto: Saulo Ribeiro e Vinícius Piedade

Trilha Sonora: Manuel Pessôa

Concepção visual: Márcio Baptista

Figurino: Cynthia Guedes

Fotos: Joffre Oliveira

Produção local: Coletivo Opiniães

extraído do site do Vinicius Piedade: http://www.viniciuspiedade.com.br/2008/07/apresentacao-2/