Seguimos com a programação do quarto festival de teatro. Teremos seis apresentações teatrais, uma alternativa, uma de rua e outras nos palcos dos teatros Carlos Gomes, Galpão, Universitário, Estação Porto e Espaço de Circuito Cultural – São Pedro. As apresentações começam ao 12:00, na Praça Costa Pereira, com a Tropa do Balacobaco/Equipe Teatral Arcoverde, de Pernambuco, traz o espetáculo de rua “A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina”. Mais tarde, as 19:00, no Teatro Galpão, o espetáculo O Figurante Invisível estará sendo encenado. As 19:30, no Espaço Circuito Cultural – São Pedro, em São Pedro, a peça teatral de rua “Miséria, Servidor de Dois Estancieiros”, do Oigalê, do Rio Grande do Sul. As 20:00, no Teatro Carlos Gomes, temos a reapresentação de “Anatomia Humana Segundo Vico Campanella” e na Estação Porto, temos “Orestéia – O Canto do Bode”, do Grupo Folias, de São Paulo. As 21:00, no Teatro Universitário. A programação de hoje (16/10/2008) está bem variada, aproveitando quase todos os espaços disponibilizados. Somente não acontecerá nada no Teatro do Sesi e na Escola de Teatro e Dança Fafi, mas temos diversão garantida para quem quiser ir. Segue (como de costume) um pequeno resumo dos trabalhos que estarão acontecendo hoje… Só pra não esquecer, as entregas de ingressos se iniciam as 13:00, nas bilheterias de cada teatro, no caso do teatro de rua, é somente chegar e aproveitar ao máximo possível:
Peça: A Paixão e a Sina de Mateus e Catirina
Tropa do Balacobaco - Arcoverde/PE
Dia: 18 de outubro, às 20h
Local: Theatro Carlos Gomes
Duração: 1h20
Dia: 16 de outubro, às 12h
Local: Praça Costa Pereira
Catirina, grávida de mais de 12 meses, está com desejo de comer língua de boi. Mateus, por ela apaixonado, tenta de todas as formas driblar as vontades de sua amada, mas por fim, arranca a língua do boi do patrão como prova de amor. O patrão trouxera o novilho para presentear sua filha em seu aniversário e quando vê o animal a estrebuchar, promete matá-los se não derem um jeito. O casal faz de tudo, e cansados de fracassar, resolvem festejar enquanto é tempo. Então acontece o que não esperavam mais, ao som da música, o boi sai a rodar e dançar e cai na folia varrendo o chão. A brincadeira é dividida em cortejo e dramatização, e essa dinâmica depende da interação do público.
Ficha técnica
Texto e direção: Romualdo Freitas. Direção musical: Lula Moreira/Cacau Arcoverde. Figurino/maquilagem: Pedro Gilberto. Execução de figurino: Sandra Lira. Cenário: Romualdo Freitas/Tropa. Execução de cenário e adereços: Tropa. Programação visual: Pedro Gilberto. Digitalização: Márcio Arantes. Projeto de iluminação: Saulo Uchoa. Preparação corporal: Fabian Queiroz. Preparação vocal: Eduardo Espinhara. Assessoria pedagógica: José Manoel. Fotografia: Rodolfo Araújo. Produção: Zácaras Garcia.
Elenco
Ronald Bryan, Pedro Gilberto, Mário Arantes, William di Castilho, Wellington França, Everaldo Marques, Givaldo Silva, Fabiana Moraes, Fábio Beserra, Fabian Queiroz, Lula Moreira, Romualdo Freitas, Wellington Santos, Dalva Laranjeiras.
Tel: 87 – 9929-6450 / 8833-2038 (Romualdo Freitas)
E-mail: rfreitasr@yahoo.com.br
Peça: O Figurante Invisível
Vitória – ES
Dias: 16 e 17de outubro, às 19h
Duração 75 min
Local: Teatro Galpão
Do texto de Romario Borelli, o espetáculo é um ensaio da tragédia Antigona de Sófocles. O diretor prepara uma atriz na substituição do papel. Durante o ensaio, recebem a visita de Ganzarolli, um experiente ator que decide se aposentar e para isso procura quem compre sua biblioteca pessoal. O espetáculo procura mostrar artistas que muitas vezes vivem de forma anônima pela sociedade, que nascem, lutam por sua arte e morrem, passando por questionamentos e privações, mas também por uma vida repleta de novidade e desafios.
Grupo Quintal
Ficha técnica
Produção Executiva: Miriam Gonçalves de Assis; Diretora: Telma Carolina Smith; Figurinista aderecista: Luiza Helena Fardin; Iluminador: Fabio Pietro; Direção de produção: Rosa Helena Rasuck; Cenotécnico: Jose augusto Loureiro, e Luiz Claudio Siqueira; Operador de luz: Willian Zane; Sonoplasta: Carlos Rabello.
Elenco: Colette Dulce Dantas Gomes, Jose Augusto Loureiro, Ednardo Pinheiro, Higor Campagnaro
Tel: 27 – 3233-3523 (Miriam Gonçalves de Assis)
Email: migoproducoes@yahoo.com.br
Peça: Miséria Servidor de Dois Estancieiros
Oigalê Cooperativa de Artistas Teatrais/RS
Dia: 14 de outubro, às 17h
Local: Escola de Teatro e Dança FAFI
Duração: 1h
Dia: 16 de outubro, às 19h30
Local: Espaço Circuito Cultural – São Pedro
“Miséria Servidor de Dois Estancieiros” é uma farsa gaudéria livremente adaptada do clássico da commedia dell’arte “Arlequim, Servidor de Dois Amos” de Carlo Goldoni. É continuidade da saga de Miséria, nosso personagem anti-herói, que depois de não conseguir entrar nem no céu e nem no inferno, fica vagando pelo Pampa. Decide vir para a cidade grande trabalhar para dois patrões, sem que eles saibam.
Ficha técnica
Dramaturgia: Carlo Goldoni. Adaptação: Hamilton Leite e Juliana Kersting. Direção: Hamilton Leite. Preparação de ator: Claudia Sachs. Trilha sonora e Preparação Musical: Matheus Mapa e Simone Rasslan. Figurinos: Alexandre Silva. Cenografia: Paulo Balardim. Cenotecnia: Daniel Fetter e Paulo Balardim. Adereços: Juliano Rossi e Rafael Dal’Osto. Arte gráfica: Vera Parenza
Elenco
Carla Costa, Fernando Pecoits, Giancarlo Carlomagno, Juliana Kersting, Paulo Brasil, Roberta Darkiewicz
Tel: 51 – 9838-8998 / 3228-7275 (Jean Carlo Calomeni)
Email: oigalê@terra.com.br
Peça: Orestéia – O Canto do Bode
Grupo Folias/SP
Local: Estação Porto – Armazém 5
Dias: 16 e 17 de outubro, às 20h
Duração: 3h
A trilogia nos conta a história dos Atridas, desde a partida do Rei Agamêmnon para a conquista de Tróia, até o julgamento de Orestes em Atenas pela morte de sua mãe Clitemnestra. Nessa longa trajetória entramos em contato com a constituição do Estado Grego e sua passagem do matriarcado ao patriarcado e no estabelecimento da justiça dos Homens em substituição a justiça dos Deuses. Com o julgamento de Orestes por um tribunal formado pelos melhores cidadãos, temos constituída a justiça dos fóruns, dos debates entre acusação e defesa, tal qual a conhecemos hoje.
Ficha técnica
Dramaturgia: Reinaldo Maia. Direção: Marco Antonio Rodrigues. Direção musical: Dagoberto Feliz. Cenografia: Ulisses Cohn. Figurinos: Atílio B. Vaz. Criação de luz: Carlos Gaúcho. Corpo: Joana Mattei. Técnica de Alexander: Reinaldo Renzo. Assistente de direção: Val Pires. Adereços: Marcela Donato e Bira Nogueira. Vídeo Maker: Zeca Rodrigues. Design gráfico: Zeca Rodrigues. Operação de luz: Tulio Pezzoni. Operação de som: Ricardo Barison/Carol Costa. Operação de vídeo: Osmar Guerra. Produção: Nani de Oliveira, Patrícia Barros e Tili Woldby.
Elenco
Atílio B. Vaz, Bira Nogueira, Bruna Bressani, Carlos Francisco, Dagoberto Feliz, Danilo Grangheia, Flávio Tolezani, Gisele Valeri, Nani de Oliveira, Paloma Galasso, Patrícia Barros, Zeca Rodrigues
Peça: Anatomia Humana Segundo Vico e Campanella
Cia. K - Belo Horizonte/MG
Dias: 15 e 16 de outubro, às 20h
Local: Teatro Carlos Gomes
Duração: 1h30
“Anatomia Humana Segundo Vico e Campanella” flerta com o teatro do absurdo, mostrando os dois personagens do título vivendo e se digladiando dentro de uma biblioteca úmida e empoeirada, cercados de livros velhos e revistas. A rotina desse local asfixiante é quebrada quando um estranho invade o espaço, após uma fuga. No início, ele está desacordado, com ferimentos no corpo. Quando é despertado pela dupla, mostra-se desmemoriado. O conflito entre os três personagens cresce a cada instante, num misto de suspense e comédia, marcado por revelações e reviravoltas constantes.
Ficha técnica
Produtor: Cia. K. Texto: Edson Bueno. Direção: Kalluh Araújo. Cenário: Kalluh Araújo. Figurino: Kalluh Araújo. Trilha Sonora: Renato Goulart. Produção executiva: Maria Alice Rodrigues
Classificação etária: 14 anos
Elenco
Epaminondas Reis, Fernando Veríssimo, Luiz Rocha.
Peça: A Mulher que Escreveu a Bíblia
Dia: 16 de outubro, às 21h
Local: Teatro Universitário - UFES
Duração: 1h30
Narra a história de uma mulher contemporânea que descobre, através de uma terapia de vidas passadas, sua identidade ancestral. Ela foi uma das setecentas esposas do rei Salomão – a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado, o rei encarregou-a de escrever a história do seu povo, a qual a anônima narradora batiza de bíblion, bíblia em grego. Através dessa personagem, Moacyr Scliar mostra sua simpatia pelos discriminados e verdadeiros heróis dos tempos, numa narrativa que traz a mistura de anacronismos, erudição, linguagem bíblica e chula.
Ficha técnica
Autor: Moacyr Scliar. Adaptação: Thereza Falcão. Concepção e direção: Guilherme Piva. Performance: Inez Viana. Música original e direção musical: Marcelo Alonso Neves. Cenário: Sérgio Marimba. Iluminação: Maneco Quinderé. Figurino: Rui Cortez. Preparação corporal: Daniela Amorim. Designer gráfico: Paula Joory. Fotos: Estela Albani. Assessoria de imprensa: Daniella Cavalcanti. Produção executiva: Isabel Themudo. Assistente produção: Adriana Zonis. Direção de produção: Inez Viana, Guilherme Piva e Thereza Falcão.
Elenco
Inez Viana
Tel: 21 – 2522-2858 / 7848-9139 (Isabel Themudo)
Email: isabel.themudo@gmail.com
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