Vamos começar falando sobre o poeta do qual o texto se refere, Arthur Rimbaud.
O poeta francês Jean-Nicholas Arthur Rimbaud nasceu em Charleville e morreu em Marselha. Viveu durante 37 anos, nos quais no final deles, foram conturbados e confusos.
Aos 27 anos, teve um romance tempestuoso com o poeta simbolista Paul Verlaine. tinha uma vida regrada de vícios, bebendo Absinto e fumando haxixe.
Em 1876, depois de se separar pela segunda vez de Paul Verlaine (os dois se encontraram na Alemanha, depois de Verlaine se solto da prisão e se converter ao catolicismo), decidiu parar de escrever e se juntar ao Exército Colonial Holandês, mas desertou e retornou à França. Em 1878, foi para o Chipre para trabalhar como capataz, mas por causa de uma febre tifóide, voltou novamente ao seu país de origem. Então, em 1884, se estabeleceu na Etiópia, com mercador de café e armas. Terminou perdendo uma das pernas devido a um tumor maligno no joelho direito. Retornou à França, foi internado em Marselha, onde faleceu. Em 1891, foi enterrado no jazigo da família.
É a partir desse momento na Etiópia que se refere o texto de “Uma Temporada no Inferno”. Em momentos de delírios devido as drogas, ele se lembra das discussões com a mãe sobre religião, do término de seu romance com Paul Verlaine e dos mortos durante seu período como combatente em Java. Seus problemas pioram quando as negociações de armas não saem como esperado. Nas formas dos poemas de Rimbuad, sua história e contada de forma magistral e bem feita. Mas existe um sério problema que acontece sempre. Uma peça dessas é histórica, então terminam indo muitos alunos assistí-la, e quando eles são forçados a isso, terminam não dando a mínima do que está em cena e ficam conversando alto, atrapalhando àqueles que querem assistir a peça. Hoje, como último dia dessa edição, esperava curtir a peça, sem problemas, mas foi preciso pedir silêncio duas vezes, para depois, quando estou saindo, ouvir: “Não entendi nada!”
Deixando isso de lado, devo agradecer a todos que me ajudaram a participar dessa maratona de teatro. Não sou ator de palco, mas amo o que acontece nele. A magia, o encanto, a fantasia que é realizada nele, nos deixa extasiados com o que vemos. Rimos, choramos, vivemos momentos nos quais podemos sentir raiva ou felicidade. Nada se compara a magia que o teatro pode proporcionar.
Agradeço a todas as 439 pessoas (somente em Vitória, foram 170) que passaram pelo blog Teatro Capixaba, durante esses nove dias de teatro. Foram peças dos mais variados tipos, desde comédias a dramas, musicais, leituras dramáticas, monólogos, teatros de rua, palestras e bate-papos com atores e diretores. Com espetáculos variando de bons a péssimos, a organização do Festival se saiu bem, mas poderia ter se saido melhor, se não fosse um pouco o lance dos ingressos reservados. Não posso reclamar tanto disso, pois se não fossem por esses, possivelmente não teria ido ao primeiro dia.
Quero agradecer ao diretora da Escola de Teatro e Dança Fafi Lilian Menenguci, ao ator Mauro Pinheiro, ao ator e diretor Wilson Nunes, a atriz Léia Rodrigues e a Assessora de Comunicação da Prefeitura Municipal de Vitória Loureta Samora. Sem a colaboração dessas pessoas, não teria sido possível para mim manter as pessoas que entraram no blog Teatro Capixaba informadas dia-a-dia sobre as peças ou mesmo assistir as peças do estado, para dar uma opinião sobre cada uma.
Obrigado e vamos manter a chama do teatro acesa. Vamos continuar assistindo aos espetáculos, seja antes, durante ou depois do festival, pois somente assim as pessoas terão conhecimento do profissionalismo e talento que os artistas capixabas têm.
E que venha “Muito + Que Amor”, de Milson Henriques, com Ramariane Moro e Gustavo Bastos. Vamos prestigiar o que temos aqui, pois se não o fizermos, ninguém fará por nós.
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