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domingo, 29 de abril de 2012

Vai começar o Aldeia SESC Ilha do Mel!

Todos os anos a capital do Espírito Santo conta com dois eventos dedicados as artes cênico-teatrais. O mais antigo é o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, que surgiu em substituição ao Festival de Monólogos, ampliando o leque de apresentações para peças com grupos de teatro. O outro é o Aldeia SESC Ilha do Mel.

Inicialmente conhecido como Aldeia SESC José de Anchieta, este projeto é uma iniciativa do SESC-ES para investir no nosso teatro. Durante o evento, acontecem apresentações teatrais, oficinas e debates, seguindo a ideia do projeto Palco Giratório.

Este ano o Adeia SESC estará concentrado no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, mas ainda terá eventos ocorrendo nas praças do Centro de Vitória/ES, na Escadaria São Diogo, no Theatro Carlos Gomes, na Escola de Teatro, Dança e Música FAFI e no Centro Cultural Majestic. Abaixo segue a programação resumida, que terá início no dia 02/05/2012 (terça-feira), as 17h00, no Cine Jardins com a apresentação do filme-documentário Pina, do diretor Will Wenders. As entradas são francas, tendo de retirar os ingressos uma hora antes de qualquer apresentação. Desejo a todos um bom entretenimento!

Programação resumida - Aldeia SESC Ilha do Mel

Peça “Benjamin” estreia no Aldeia SESC Ilha do Mel

O Espírito Santo busca se aprimorar a cada dia nas artes cênico-teatrais, desenvolvendo trabalhos e criando grupos que fazem estes trabalhos com certo primor e bastante qualidade, na intenção de ganhar seu espaço no cenário brasileiro. Assim também são os atores deste estado, que sempre buscam desenvolver seus próprios trabalhos, sendo em palco ou por trás dele, como dramaturgos, produtores e/ou diretores. Este é o caso de Leonardo Patrocínio, que tem deixado de lado um pouco os palcos e desenvolvido seu trabalho como diretor teatral.

A nova peça de Leonardo tem estreia marcada para o Projeto Aldeia SESC Ilha do Mel, que se inicia no dia 02/05/2012 , no Cine Jardins e Teatro José Carlos de Oliveira, no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza (mais informações em breve).

Bem, “Benjamin”estreia no dia 07/05/2012 (segunda-feira), as 21h00, com entrada franca. Abaixo segue o material enviado para mim pelo diretor, via Facebook®. Bom espetáculo para todos!

BenjaminRELEASE
Ordem. Perturbação. Qual o limiar entre sair de uma para habitar a outra?
Perturbação da ordem! Esse é o grito de Benjamin, um homem só, que a nós, se apresenta sob diversas narrativas que, incrivelmente, se esbarram, se confluem e se divergem. Quem é Benjamin, afinal? Em meio ao emaranhado do cotidiano, os mistérios e as dúvidas de uma existência tão humana que, por vezes, não cabe em si e extrapola.
OLYMPUS DIGITAL CAMERABenjamin é um solo teatral resultado de um processo colaborativo que se teceu a mãos atentas numa busca incessante de trazer um humano junto de seus medos, (in)certezas, (des)razões, imaginações.
Uma experiência do "não-lugar" em que fragmentos não se costuram, porém não deixam de se compor.
- Confira videos, fotos e mais informações em: http://www.projetobenjamin.com/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Trupe Iá… Pocô! apresenta “Os mendigos e o pato do imperador” no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza

Há alguns anos atrás, em Aracruz/ES , o paulista Rodrigo Paouto (ou simplesmente Digo, como ele prefere ser chamado) iniciou o desejo de colocar a cidade no mapa dos trabalhos cênico-teatrais do Brasil, assim sendo, criou o grupo “A Luz da Ribalta” que veio a se tornar a Trupe Iá… Pocô!, que há oito anos vem  realizando trabalhos de muito boa qualidade nos palcos. A Trupe veio para Vitória/ES e aqui tem impressionado aos admiradores de teatro com seu trabalho na comédia “Os Mendigos e o Pato do Imperador”, com dramaturgia e direção do próprio Paouto. Eu mesmo cheguei a assistir o trabalho durante o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória e posso dizer que gostei muito do primor que a trupe tem com o trabalho que fazem. Sendo assim, é um prazer anunciar que o espetáculo estará em cartaz no dia 06 de maio de 2012 (domingo), dentro do projeto Aldeia SESC Ilha do Mel, no Teatro José Carlos de Oliveira, no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, as 20h00, com entrada franca.

Digo me disponibilizou (agradeço a você por isso, Digo!) o release e a ficha técnica do espetáculo. Desejo a todos um excelente espetáculo!

Os Mendigos - Cartaz novo

Os Mendigos e o Pato do Imperador

Release do Espetáculo

DSC_0846Escrita e dirigida por Rodrigo Paouto e montada pela Trupe Teatral Iá... Pocô!, a peça expõe a insensibilidade das autoridades constituídas em relação à Arte e, consequência disto, revela a marginalidade a que são relegados os artistas, com mais intensidade os de Teatro. O texto se vale do humor, da poesia (há muitas rimas nas falas) e de flashes da evolução do Teatro para sensibilizar os expectadores da verdadeira tragédia que é o tratamento dado ao artista.
DSC_0894O enredo acompanha as desventuras de 4 atores de um grupo itinerante, que, levados pela fome, matam e comem um pato, sem saber que era de estimação do imperador da cidade onde chegam. Ao serem flagrados neste “crime”, são confundidos com mendigos e submetidos a julgamento.

Andança

trupe_ia_poco[1]Desde sua estreia, em 22 de maio de 2009, “Os mendigos e o Pato do Imperador” já fez diversas apresentações, com carinhosa receptividade pelo público. Tanto que conquistou 3 prêmios no 8º Festival Nacional de Teatro de Guaçuí e outros 2 no 1º Festival Nacional de Comédia de Alegre (nos 2 festivais, um dos prêmios foi o de “Melhor Texto Original”).

Dentre outros prêmios também recebeu o de MELHOR ESPETÁCULO ADULTO, no Festival Nacional de Teatro da cidade de Governador Valadares - MG. A peça também foi citada na matéria “Para ficar na memória”, do jornal A Gazeta de 27/12/09.

O embrião da Trupe Teatral Iá... Pocô! foi o intenso movimento teatral que Rodrigo Paouto coordenou na Cidade de Aracruz de 2005 a meados de 2008, envolvendo cerca de 250 jovens em espetáculos de diversas naturezas e festivais locais. A maioria dos textos montados foi escrita pelo próprio Paouto, autor de pelo menos 20 peças e/ou esquetes, próprias ou adaptadas.

Ficha Técnica:

Texto e Direção: Rodrigo Paouto.

Mendigo Baltazar: Thiago Lourenço.

Mendigo Solenes: Rodriggo Sabatini.

Mendiga Celeste: Natalia Gadiolli.

Mendiga Agúcia: Dana Oliver.

Sra. Navorski: Josi Oliver.

Imperador: Rodrigo Paouto.

Iluminação: Carol Lyra.

Som: José Ribeiro.

Figurino e Maquiagem: O grupo.

Data: 06/05/2012 (domingo).

Horário: 20h00.

Local: Teatro José Carlos de Oliveira, no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza.

Entrada franca.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Grupo Vira-Lata e Folgazões–Companhia de Artes Cênicas apresentam “São Pedro, os irmãos e Serpente” na Praça da Catedral de Vitória

Não é o primeiro trabalho que o Grupo Vira-Lata e a Folgazões - Companhia de Arte Cênicas realizam em conjunto, pois em outros anos trabalhos muito bons foram feitos pela a união de ambos, mas este ano eles trazem um grandioso trabalho em “São Pedro, os irmãos e a Serpente”.

O espetáculo, que será realizado na Praça da Catedral Metropolitana de Vitória, traz um elenco formado por integrantes dos dois grupos, mas tem concepção e direção geral de Wyller Villaças e Vanessa Darmani, que fazem parte do Folgazões. Já a preparação corporal, coreografia e maquiagem fica por conta de Cleverson Guerrera, do Vira-Lata. Mas para que me prender a detalhes pequenos, quando o arte-educador Wyller Villaças me enviou um material bem completo? Bem, sendo assim, só aviso que a apresentação acontecerá no dia 22/04/2012 (domingo), no local já indicado acima, as 16h00, e como é um espetáculo em praça pública, a entrada é franca. Fiquem com o release, ficha técnica e um breve histórico de ambos os grupos. Bom espetáculo para todos!

“São Pedro, os irmãos e a Serpente”

São Pedro-cartaz

Duração: 55 minutos

Sinopse

Costa Pereira  - fotos sagriloMistério em Vila de Pescadores. Apresentação São Pedro 026- Imprensa copyNa peça "São Pedro, os irmãos e a Serpente", a chegada de uma mulher misteriosa tumultua a rotina comum da população de uma vila que acabou de perder o seu mais velho e respeitável morador. Apresentação São Pedro 066- Imprensa copyO espetáculo é um auto popular, um músical que traz a riqueza da diversidade cultural do povo brasileiro. Os conflitos e as emoções dos moradores de uma vila de pescadores devotos de São Pedro, o sagrado e o profano, são tempero de um texto cativante ilustrado pelos atores que ao vivo tocam instrumentos, cantam, dançam, dão vida aos personagens e a história que é colocada em cena como uma grande festa, uma celebração da vida, uma mensagem de fé e esperança que contagia plateias de todas as idades.

FICHA TÉCNICA

Direção geral e concepção

Vanessa Darmani e Wyller Villaças

Direção Musical e oficina de percussão

Marcelo Seixas

Preparação corporal, coreografias e maquiagem

Cleverson Guerrera

Argumento e dramaturgia

Vanessa Darmani e Wyller Villaças

Colaboração na dramaturgia

Carlos Rosado, João Paulo Santos, Julio Barros, Luciano Padro Murari

Concepção e execução de figurino

Renato Sancharro e Vanessa Darmani

Customização de figurino

Companhia Folgazões e Grupo Vira - lata

Adereços

Renato Sancharro

Técnico de cena

Jorgemar de Oliveira

Fotos de divulgação

Sagrilo

ELENCO

Andressa Felício – Serpente

Carlos Rosado – Simão e São Pedro

Cleverson Guerrera – Thiago

Cyntia Andrade - Viúva

Elaine Vieira – Velha

Geruza Vergna – Beata

Duílio Kuster– Coroinha

Julio Barros – André

Junior Rocha – Velho

Foca Magalhães– Padre

Robson Fernandes – Bêbado

Vanessa Darmani – Vendedoras de Ervas

Histórico do Grupo Vira Lata

Fundado em 26 de novembro de 2003, o Grupo Vira-Lata vem consolidando seu trabalho e mostrando sua identidade no mercado cultural capixaba. Surgiu do resultado de uma oficina na escola de Teatro e Dança FAFI. Com o núcleo de diretoria coletiva, o grupo se estabeleceu e passou a realizar trabalhos de pesquisa, estudos e capacitação. Desde sua criação o grupo desenvolve alguns trabalhos paralelos à proposta inicial. Objetivo principal é lançar no mercado um trabalho sério que englobe diversos conhecimentos no universo teatral. Dessa forma temos como meta levar o teatro aos mais variados públicos e lugares tais como: palco, rua, empresas, projetos sociais, escolas e espaços alternativos.

Histórico da Folgazões

A Folgazões – Companhia de Artes Cênicas, vem desenvolvendo ao longo de sua história, uma estética teatral própria fundada a partir do diálogo entre as linguagens da música, da dança e da arte da comicidade; a pesquisa das tradições culturais brasileiras, em especial do universo plural capixaba e a utilização de espaços não convencionais para encenação que possam aproximar a relação ator/espectador, como praças, ruas e parques, entre outros, por entender que é, em muitos casos, somente nesses espaços que uma grande parcela da população poderá ter acesso às artes cênicas. O resultado da pesquisa teatral desenvolvida pelo grupo vem sendo consolidado, transmitido e compartilhado por meio dos espetáculos produzidos e das oficinas ministradas para iniciantes ou atores em busca de aperfeiçoamento.

Companhia Folgazões oferece oficina para professores

A Companhia Folgazões de Artes Cênicas, todos os anos, inicia oficinas para que todos possam estar aprendendo ou desenvolvendo seu lado cênico. São oficinas de interpretação, dança e arte circense, mas também abre oportunidades para aqueles que não necessariamente querem subir em um palco, mas que precisam desenvolver uma desenvoltura no momento de interagir com o público, não importando qual ele seja.

Sendo assim, com imenso prazer, eu informo aos professores e educadores que a companhia abriu inscrições para uma Oficina de Teatro para professores. Serão 45 horas, sendo 27 horas de carga prática e 18 horas de projeto. As aulas começarão no mês de maio de 2012 e acontecerão três vezes na semana (terça-feira, quarta-feira e quinta-feira), nos horários das 19h00 as 22h00, no Espaço Coletivo Folgazões Repertório, localizado na Rua Prof. Baltazar, 152, no Centro de Vitória. Vale lembrar que as vagas são limitadas e caso queiram maiores informações, podem enviar um e-mail para producaofolgazoes@gmail.com ou pelos telefones (27) 3322-7391, (27) 9972-8350 e/ou 8139-7567.

A oficina terá conceito do teatro e abordagens do teatro no ambiente escolar, atividades de improvisação, produção e customização de figurinos e adereços com materiais alternativos e reaproveitáveis, processo de produção coletiva e condução de ensaios de montagens. Não percam a oportunidade, pois vale a pena, com certeza.

Oficina-Teatro-Professores-folgazoes

Projeto Palco Giratório 2012 apresenta “Pai & Filho” do Maranhão

Palco Giratorio15anosO projeto Palco Giratório do SESC é algo totalmente consolidado e um verdadeiro sucesso em todo o Brasil. E este ano, completando 15 anos de existência, o projeto iniciou as apresentações neste mês de abril de 2012 e trará, pela primeira vez aos palcos brasileiros um trabalho cênico-teatral do Maranhão, “Pai & Filho” da Pequena Companhia de Teatro. Bem, recebi o material do ator Jorge Choairy, que integra a companhia. O espetáculo estreia em Vitória/ES, no Teatro José Carlos de Oliveira, no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, com apresentações nos dias 21 e 22 de abril de 2012 (sábado e domingo), com entrada franca. Abaixo segue o material enviado. Bom espetáculo para todos!

Este ano, pela primeira vez, o Maranhão participa do circuito daquele que pode ser considerado um dos maiores projetos de circulação das artes cênicas no Brasil, o Palco Giratório do SESC, que chega a sua 15º edição. O Estado está sendo representado pela Pequena Companhia de Teatro, que percorre o Brasil com o espetáculo “Pai e Filho”. A Pequena Companhia de Teatro é constituída pelo encenador Marcelo Flecha, a produtora Kátia Lopes e os atores Cláudio Marconcine e Jorge Choairy.

Pai & Filho

cena 01A montagem de “Pai & Filho”, com direção de Marcelo Flecha e atuações de Cláudio Marconcine e Jorge Choairy, é inspirada em “Carta ao Pai” de Franz Kafka e recria com fidelidade o clima de opressão, angústia e claustrofobia presentes na obra do escritor tcheco.

Na peça, um homem aprisionado e oprimido pelo poder do pai, procura enfrentá-lo, mas o discurso se reflete no pai como espelho, retornando para si e afastando a possibilidade da quebra hierárquica familiar para que o diálogo se estabeleça. “São aflições que permeiam as relações de poder patriarcal que querendo ou não repercutem na relação de poder com a sociedade”, explicou Flecha. “A reflexão funciona como um instrumento claro de amadurecimento social, sobre o conflito de gerações e a dependência econômica utilizada no seio familiar como instrumento de poder”, conclui o diretor.

cena 02“Pai & Filho” foi contemplada no prêmio Myriam Muniz de Teatro 2009 para montagem e 2010 para circulação, patrocinado pela FUNARTE, Ministério da Cultura / Governo Federal e com o apoio do SESC. No dia 09 de abril a peça completou dois anos de existência. De acordo com um levantamento realizado pelo próprio grupo no início de abril, antes mesmo de completar seu segundo aniversário, o espetáculo acumulou 56 apresentações.

cenografiaFoi apresentado em 15 teatros e em 08 espaços alternativos. Foram 52 récitas com entrada franca e apenas 04 pagas. Esteve em 20 cidades (Santos e Presidente Prudente (SP); Rio de Janeiro; Belém e Castanhal (PA); Palmas e Porto Nacional (TO); Teresina e Parnaíba (PI); Fortaleza, Sobral e Guaramiranga (CE); Natal e Mossoró (RN); São Luís, Imperatriz, Balsas, Riachão, Santa Inês e Timon (MA). Participou de 09 festivais e mostras (FENTEPP, FNT, Festival Agosto de Teatro, FestLuso, FESTA, Mostra SESC Guajajara de Artes, Festival de Teatro do Rio, Semana do Teatro no Maranhão e VI Festival BNB de Artes Cênicas). Ganhou 08 prêmios SATED - MA (Espetáculo, Direção, Texto, Ator, Produção, Figurino e Cenário). Foi visto por 3.452 pessoas.

A partir do dia 05 de abril Pai & Filho iniciou, em Fortaleza, a circulação pelo Palco Giratório. Serão 30 cidades no extenso mapa de circulação dessa pequena grande companhia.

No Palco Giratório, além do espetáculo teatral, o grupo ministra as oficinas “O Quadro de Antagônicos como instrumento de treinamento para o ator” e “Do épico ao dramático: a transposição de gêneros como instrumento de confecção de dramaturgia”. A oficina “Quadro de antagônicos” foi realizada em doze cidades de seis estados do norte e nordeste do país quando ocorreu a circulação pelo Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2010. Os integrantes contam que a experiência de ministrar a oficina foi instigante e os auxiliou a perceber como as pessoas compreendem o processo de formação do espetáculo.

“Uma gama significativa de pessoas demonstrou claro entendimento do nosso “sistema”, dialogando, discutindo e encontrando referenciais para que a troca fosse o mais fértil possível”, diz Marcelo Flecha.

Segundo os atores, o principal objetivo da oficina é democratizar o caminho da criação e produção teatral. “Quantas vezes vi um espetáculo e fiquei morrendo de vontade de saber como eles conseguiram aquilo? Aquele prazer de ir além da observação e conhecer os meandros da construção. Por isso insistimos nos debates e nas oficinas, para que os mais curiosos encontrem um espaço para poder dialogar. Não podemos obrigar os outros a nos mostrar como fazem, mas podemos mostrar para os outros como fazemos”, esclarece Marcelo.

Os espetáculos da Companhia maranhense são desenvolvidos para dispensar os recursos técnicos oferecidos pelos os espaços das apresentações. Elementos como cenário, iluminação artesanal e sonoplastia estão incluídos nas encenações e tornam a peça adaptável a qualquer palco.

A Pequena Companhia de Teatro no mapa do Brasil – Palco Giratório 2012.

05 de abril - Fortaleza /CE (Teatro Emiliano Queiroz - SESC)

08 de abril - Maceió /AL (Teatro Jofre Soares – SESC Centro)

12 de abril - Teotônio Vilela /AL (SESC Ler)

15 de abril - Palmeira dos Índios /AL (SESC Ler)

17 de abril - Arapiraca /AL

21 e 22 de abril - Vitória /ES (Teatro José Carlos de Oliveira - Centro Cultural Carmélia) – 19h Entrada Franca.

24 de abril - Rio de Janeiro /RJ (Teatro Escola SESC/Jacarepaguá)

27 de abril - Caxias do Sul /RS (Teatro do SESC)

28 de abril - Passo Fundo /RS (Teatro SESC)

29 de abril - Ijuí /RS (Teatro SESC/ Centro)

02 de maio - Santa Maria /RS (Theatro Treze de Maio)

04 e 05 de maio - Porto Alegre /RS (Teatro SESC/ Centro)

08 de maio - Cuiabá /MT

11 de maio – Rio de Janeiro/RJ (Teatro Escola SESC/Jacarepaguá)

15 de maio - Feira de Santana /BA

17 e 18 de maio - Recife /PE (Teatro Marco Camarotti)

21 de maio - Macapá /AP

25 de maio - São João do Meriti /RJ

03 de junho - Blumenau /SC

04 de junho - Itajaí /SC

06 de junho - Tubarão /SC

09 de junho - Paranavaí /PR

09 de agosto - Curitiba /PR (SESC da Esquina)

11 e 12 de agosto - São Paulo /SP

14 de agosto - Belo Horizonte /MG

14 de setembro - Porto Velho /RO

26 de setembro - Florianópolis /SC

16 de outubro - Rio do Sul /SC

18 de outubro - Lages /SC

20 de outubro - Chapecó /SC

03 de novembro - Itapecuru Mirim /MA (SESC Itapecuru)

06 de novembro - Caxias /MA (SESC Caxias)

Mais informações:

(98) 8133 2172 – Kátia Lopes

(98) 8171 0108 – Jorge Choairy

pequenacompanhiadeteatro@hotmail.com

contato@pequenacompanhiadeteatro.com

http://pequenacompanhiadeteatro.blogspot.com.br/

http://g.co/maps/brvnj

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Quartas no Teatro apresenta “Rosas Brancas para Salomé” no Theatro Carlos Gomes

Um dos aperitivos do Centro de Vitória/ES vem sendo as Quartas no Teatro no Theatro Carlos Gomes.

Este projeto da Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT/ES) tem como objetivo levar trabalhos musicais e cênicos de artistas do nosso estado, todas as quartas-feiras com preços acessíveis a todos, mas já fazia algum tempo que o projeto não levava ao Carlos Gomes uma peça teatral, sendo assim, para mudar este panorama, no dia 18/04/2012 (quarta-feira), as 19h00, acontecerá a apresentação do espetáculo “Rosas Brancas para Salomé”.

rosas-brancasInterpretada magnificamente pelo ator Mauro Pinheiro, a peça conta a história verídica da artista performatica e transformista Salomé. Logo após um show, Salomé vai para o seu camarim e ali conta sua história, seus amores, suas amizades, seu relacionamento com a família, principalmente com seu pai. Um verdadeiro espetáculo emocionante e que não teve o devido reconhecimento, mas que retorna para emocionar e garantir mais uma vitória do seu ator e do seu diretor, Gladston Ramos.

Abaixo um breve release. Bom espetáculo para todos!

Rosas Brancas para Salomé

Texto e direção: Gladston Ramos

Com: Mauro Ribeiro

Local: Theatro Carlo Gomes (Praça Costa Pereira, Centro, Vitória/ES)

Data: 18/04/2012 (quarta-feira) | Horário: 19h00

Ingressos: R$ 2,00 (dois reais)

Sinopse: A artista Salomé conta sua história e suas vivências, após um show.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Aberta as inscrições para o Festival de Dança Portas Abertas 2012

Sei que não é exatamente o começo do Enesdança, mas de acordo com o que me fora enviado pela Silvia Goulart, é quase. O material é sobre as aberturas das inscrições para o Festival Portas Abertas, que acontecerá no dia 25 de abril de 2012 (quarta-feira), as 19h00, no Teatro Universitário. Não tenho muito o que falar, pois a dança não é muito meu forte, mas como disse, o blog Teatro Capixaba está aberto para todos os tipos de expressões artisticas cênicas. Segue abaixo o material enviado.

Até o dia 18 de abril, as escolas e grupos de dança do Espírito Santo poderão inscrever seus alunos e profissionais para se apresentarem no festival Portas Abertas, que acontecerá no dia 25 de abril, a partir das 19h, no Teatro da Ufes. O evento será aberto ao público e marca o lançamento oficial do maior encontro de dança capixaba, o Enesdança 2012, que acontecerá em meados de julho.

Já começaram as inscrições para o festival de dança Portas Abertas 2012

Evento reunirá escolas e grupos de vários estilos e marca o lançamento oficial do Enesdança, o maior encontro de dança capixaba

Apresentações festival Portas Abertas 2012Até o dia 18 de abril, as escolas e grupos de dança do Espírito Santo poderão inscrever seus alunos e profissionais para se apresentarem no festival Portas Abertas, que acontecerá no dia 25 de abril, a partir das 19h, no teatro da Ufes. O evento será aberto ao público e marca o lançamento oficial do maior encontro de dança capixaba, o Enesdança 2012, que acontecerá em meados de julho.

O Portas Abertas tem como objetivo principal disponibilizar um local propício à ensaios e trocas de experiências entre as escolas e grupos de todo o Estado, antes do festival de dança oficial, que vai reunir dezenas de produções capixabas, de diversos estilos, como balé clássico, dança contemporânea, jazz, dança de rua (streetdance), de salão, entre outros.

Para se inscrever, os interessados poderão acessar o site www.enesdanca.com ou enviar e-mail para enes.danca@gmail.com, preencher a ficha de cadastro e efetuar a inscrição no valor de R$ 10 para cada integrante do grupo a se apresentar. As vagas são limitadas!

Sobre o Enesdança

image005O Encontro Espírito Santo de Dança - Enesdança é o maior evento capixaba de valorização da arte da dança e do fomento da produção coreográfica local. O festival, que acontece durante quatro dias, proporciona oportunidades para o desenvolvimento de novos talentos, assim como também promove a troca de experiências entre os grupos e escolas participantes, fortalecendo e divulgando a dança no Estado.

A cada edição, o evento reúne centenas de dançarinos de diversos estilos. Durante o Enesdança 2011 se apresentaram mais de 700 bailarinos e dançarinos de 31 escolas capixabas. O Encontro é realizado desde 1996.

Secult lança Editais da Cultura 2012

Os tão aguardados e esperados Editais da Cultura, edição 2012 serão lançados pela Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (SECULT/ES) nesta terça-feira, 10 de abril de 2012, no Salão São Tiago, do Palácio Anchieta, no Centro de Vitória/ES ,as 10h00. O convite é feito a todos os artistas e disseminadores de artes do estado que puderem estar indo.

Em dezembro de 2011 a secretaria lançou o Edital de Seleção e concessão de apoio cultural-financeiro para custeio de despesas com locomoção de artistas, técnicos e estudiosos da cultura, que estará aberto até o dia 31 de outubro de 2012 (quarta-feira), sendo que os interessados devem encaminhar a documentação para o último dia útil do mês, levando em conta o cronograma constante no edital. Já os demais editais deverão estar dispostos amanhã ou posterior a este dia, logo depois de seus lançamentos. Para aqueles que puderem ir, espero que aproveitem.

Editais2012

domingo, 8 de abril de 2012

“Uma Carta para Alice” no Teatro Municipal “Luiz Rodrigues de Siqueira”, em Viana/ES

Hoje em dia se corresponder por cartas é algo raro e difícil de acontecer, mas no espetáculo “Uma Carta Para Alice”, do Grupo Teatro Empório, funciona e muito bem.

Uma Carta Para Alice logoA peça conta a história de quatro pessoas que terminam trocando cartas sem querer, o que causa uma enorme confusão entre eles, levando-os a encontros inesperados e situações bem constrangedoras. Este novo trabalho do GTE é uma tragicomédia que conta com os trabalhos de Leandro Bacellar – que assina a dramaturgia e a encenação -, Nivia Carla, Ramon Alcantara e Stace Mayka, além da participação do diretor Zé Henrique de Paula do Núcleo Experimental (SP), graças ao resultado do processo de residência artística da SECULT/ES.

logo gte novaNa peça podemos ver que o GTE continua com bons trabalhos de interpretação, dando destaque principalmente a transformação do ator Leandro Bacellar, que faz uma excelente transexual e fica irreconhecível no figurino de mulher. As atrizes Nivia Carla e Stace Mayka continuam também sendo destaques em cena. Nivia faz uma atriz canastrona que tem segredos e vários problemas com modéstia, que não tem nenhuma por sinal. Já Stace vive uma atriz buscando ascensão, nem que para isso precise usar de artíficios sexuais para isso. Já o – pra mim – novo ator do Grupo, Ramon Alcantara, que participou da peça “Rosa Negra”, não fica atrás em atuação, só precisando ter cuidado para não ser engolido pelos outros em cena, que terminam ofuscando sua participação, parecendo que ele é o de menor destaque na peça, o que é totalmente o contrário, pois apesar da peça levar o nome da personagem de Nivia Carla, todos os personagens são bem amarrados e tem um mesmo destaque em cena. Vale lembrar que a peça também tem um excelente trabalho de iluminação cênica, que é executado por Thiago Sales – que montou o desenho junto com Leandro -, além disso o espetáculo conta com o grupo “Power Trio” em cena, executando as músicas ao vivo – uma característica dos trabalhos do GTE, como ocorreu em “Boulverd, 83”.

“Uma Carta para Alice” pode não agradar a todos, mas é simplesmente mais um trabalho cênico-teatral no qual o Grupo Teatro Empório pode se orgulhar e ao qual todo capixaba pode dizer com orgulho que pertence à nossa terra.

E como não poderia deixar de ser, o espetáculo tem retorno já marcado aos palcos. Desta vez que poderá curtir, com muito orgulho o trabalho são os moradores de Viana/ES.

A peça estará em cartaz nos dias 12, 13 e 14 de abril de 2012 (quinta-feira, sexta-feira e sábado) no Teatro Municipal de Viana, as 20h00, com entrada franca em todos os dias. É mais um espetáculo que chega a Viana e se torna simplesmente impossível de se perder. Àqueles que forem assistir, desejo um bom espetáculo!

GRUPO TEATRO EMPÓRIO RETORNA AOS PALCOS EM COMÉDIA TRÁGICA

Uma carta para AliceDepois dos espetáculos “Boulevard 83”, “Rosa Negra” e “A Ordinária”, o Grupo Teatro Empório estréia em Vitória o seu novo trabalho inteiramente autoral. Com Dramaturgia e Encenação de Leandro Bacellar, a peça é resultado do Processo de Residência Artística com o diretor paulista Zé Henrique de Paula do Núcleo Experimental (SP), indicado ao Prêmio Shell em 2009 e 2010, como Melhor Diretor, por “As Troianas – Vozes da Guerra” e “Side Man”, respectivamente.

Utilizando narrativa fragmentada, Uma Carta Para Alice apresenta quatro personagens corroídos pelos seus dilemas e aflições. Acabam por ter um insólito e inesperado encontro onde deverão tomar atitudes que sequer imaginam.

Uma Carta Para Alice - Foto Virgílio LibardiTendo o amor e a solidão como eixo central da dramaturgia e assumindo nitidamente clichês do nosso tempo, o enredo da peça é alinhavado por cartas enviadas pelos personagens que por atrapalhações das mais diversas, acabam por chegar às mãos dos destinatários errados. O espetáculo é uma comédia dramática, possuindo, portando, os dois lados da vida e do teatro. Misturando uma boa dose de humor com situações extremas e delicadas, “UMA CARTA PARA ALICE” promete, entre risos e lágrimas, surpreender a platéia com muito Rock in Roll. A montagem conta com um “Power Trio”- Contra Baixo, Guitarra e Bateria – executando a trilha sonora ao vivo. A Direção do espetáculo é assinada por Leandro Bacellar, que também é autor e ator da peça (Vítor). E ainda conta com Nívia Carla (ALICE), Stace Mayka (Verônika) e Ramon Alcântara (Pedro) no elenco.

“A metodologia de montagem do espetáculo foi o foco principal da Residência Artística, queríamos pesquisar o realismo, mas fazê-lo com um aprofundamento e utilizando técnicas diferentes do que estávamos acostumados.” Conta Leandro Bacellar que também atua na peça. Os procedimentos de pesquisa e experimentação dão grande ênfase ao processo de trabalho, que sempre visa investigar à exaustão o material dramatúrgico, fazendo com que os atores sejam co-criadores da obra cênica e tenham autonomia criativa durante todas as etapas do trabalho. “Até hoje não havíamos experimentado o processo colaborativo dessa forma”, conclui.

- ZÉ HENRIQUE DE PAULA (SP) - Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Foi assistente do cenógrafo J.C. Serroni em Nova Velha Estória e Trono de Sangue. Dirigiu A Comédia dos Erros, Judas em Sábado de Aleluia, É 20! As Folias do Século, Revelação, Noite de Reis, Naked Boys Singing, O Despertar da Primavera, R&J, Mojo, Side Man, Novelo, além das peças do repertório do Núcleo Experimental: Senhora dos Afogados, Cândida, As Troianas – Vozes da Guerra, O Livro dos Monstros Guardados, Casa/Cabul e O Contrato. Atuou em O Jovem Hamlet, A Comédia dos Erros, É 20! As Folias do Século, Mojo, Camaradagem e Amargo Siciliano. Indicado ao Prêmio Shell em 2009 e 2010, como Melhor Diretor, por As Troianas – Vozes da Guerra e Side Man, respectivamente.

Uma Carta Para Alice 02 - Foto Virgílio Libardi - GRUPO TEATRO EMPÓRIO – O Grupo Teatro Empório (GTE) surgiu em 2003, quando estreou a peça "Quase Famosos", uma comédia sobre o desejo pela fama entre os jovens. Em 2006 estreou o espetáculo "O Amor em Muito Mais Que Preto e Branco" que rendeu o prêmio no VII Festival Nacional de Teatro de Guaçuí de Melhor Espetáculo - Júri Popular, neste mesmo ano. Em 2009 o Espetáculo “Boulevard,83” ganhou cinco prêmios no Festival Nacional de Teatro de Alegre, Melhor Direção, Trilha sonora, Figurino, Cenário e Espetáculo, além do prêmio de melhor espetáculo no Festival Omelete Marginal. No ano de 2010, Rosa Negra estreou com recursos do Prêmio de Dramaturgia da Secretaria de Estado da Cultura (ES). Em 2011 o espetáculo “A Ordinária”, a primeira investida do GTE em Projeto de Residência Artística, estreou dentro do Circuito Banescard de Teatro em Vitória, Guaçuí, Alegre e Cachoeiro do Itapemirim, em seguida apresentou no Projeto Circulação Cultural em mais seis cidades, completando temporada em mais de 10 teatros no Espírito Santo.

RELEASE

Com dramaturgia e encenação de Leandro Bacellar, o Grupo Teatro Empório estréia seu novo espetáculo resultado do processo de residência artística com o diretor Zé Henrique de Paula do Núcleo Experimental (SP). Inteiramente autoral e buscando tratar de solidão, amores e desencontros, “UMA CARTA PARA ALICE” é uma comédia trágica que invade a tóxica realidade de quatro personagens em situações limite. Alice (Nívia Carla) é uma bem sucedida e egocêntrica atriz, que vive com excessos as custas de sua posição social, ela é casada com um jovem roteirista, Pedro (Ramon Alcântara), que se sente ignorado diante das preocupações fúteis e descontroladas de sua esposa. Verônika (Stace Mayka), uma atriz principiante, tenta dar um salto em sua carreira e ao mesmo tempo passar mais tempo com seu namorado. Vítor (Leandro Bacellar) é um ex-travesti que tenta insistentemente convencer a sua mãe a aceitá-lo. Esses quatro personagens se cruzam após reviravoltas do destino e suas vidas são completamente modificadas a partir de eventos que jamais imaginariam acontecer.

Uma Carta para Alice no Municipal de VianaSERVIÇO:

Data: 12 a 14 de Abril

Local: Teatro Municipal “Luiz Rodrigues de Siqueira”
Endereço: Avenida Florentino Avidos, nº 01, Centro – Viana, Espírito Santo.

Horário: 20h00

Ingressos: Entrada Franca

Duração do espetáculo: 70 minutos

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia e Encenação: Leandro Bacellar

Supervisão de Método – Residência Artística: Zé Henrique de Paula

Elenco: Nívia Carla, Ramon Alcântara, Leandro Bacellar e Stace Mayka

Coreografia: Diego Carneiro

Técnico de Som e Áudio: Maurício Ramos

Desenho de Iluminação: Leandro Bacellar e Thiago Sales

Cenografia, Direção de Arte e Design Gráfico: Leandro Bacellar

Operador de Luz: Thiago Sales

Operador de Som: Diego Carneiro

Fotografias de Estúdio: Virgílio Libardi

Fotografias de Cena: Luara Monteiro

Identidade Visual GTE: JUUZ Design Gráfico

Marcenaria: Wesley Leandro de Souza

Produção: Leandro Bacellar

Realização: Grupo Teatro Empório

Informações: www.teatroemporio.com

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Na Coxia: Tem palco?

Bem, em março de 2012 começaram as apresentações teatrais na capital do estado do Espírito Santo, Vitória. Não tenho exatamente o primeiro espetáculo que iniciou a temporada, mas muitos podem achar meio tarde para o começo, só que poucos entendem que a capital, centro deste estado da região sudeste pouco conhecido, pois tem sua existência ofuscada pelos estados que fazem fronteira, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, que são conhecidos pelo trabalhos cenico-teatrais que são desenvolvidos por lá. Mas alguns poderão achar que é devido a fraqueza dos trabalhos teatrais que possuímos, só que se engana quem pensa isso, nosso problema vem de outro lado e é devido a falta de apoio.

Tá, a capital tem uma das leis de incentivo culturais mais conhecidas dentro e fora do Espírito Santo, a Lei Rubem Braga, mas esta mesmo só apóia quem ela deseja apoiar e quando acha certo a apoiar. A Lei Rubem Braga existe desde 1998 e já colocou várias peças teatrais nos palcos da capital, além de incentivar o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, mas somente a três ou quatro anos atrás que a capital veio a ter um teatro que poderia ser considerado do muncípio, pois a maioria das peças tinham somente um local para estrear, o Teatro Galpão.

teatrogalpao-fechadoOK, há algum tempo atrás eu já me lamentei com o fechamento do Galpão e reclamei muito da atitude do governo municipal que ao invés de apoiar, dediciu por fechar um local como o teatro, mas hoje ao passar na frente e ver aquela placa de Aluga-se na frente e lá dentro, brincando com o cachorro, o dono do local, José Augusto Loureiro, me deixou extremamente enervado. Por quê? Bem, Loureiro abriu o Teatro Galpão com a intenção de termos um local para as apresentações de teatro na capital. No teatro já estiveram em cartaz peças de dentro e de fora do estado. No palco do Galpão pudemos ver todas as peças da personagem de Milson Henriques, Marly, as peças teatrais com a personagem de Wilson Nunes, Melanie, além de outros trabalhos maravilhosos da mais variada gama de artistas que possuímos, mostrando que na capital temos pessoas capazes de levar da comédia ao drama com muito talento. O Grupo Teatro Galpão estreou seu primeiro trabalho teatral “Quase Famosos” lá, além de outras peças do grupo, como “Rosa Negra”.

edithbulhoes2Estou me concentrando em falar do Galpão, pois do Edith Bulhões (antigo SCAV) não há mais o que falar, já que o nosso querido e amado Governo Federal – na época administrado pelo “queridinho do povo” Lula – demoliu o prédio e lá se encontra um terreno sem uso no qual uma placa indica que será construido um prédio da Receita Federal. Já o Galpão ainda se encontra em pé, e apesar das tentativas de alugar o local para seitas cristãs, continua inerte e sem nenhuma atividade.

Alguns podem se perguntar: e o que pode ser feito? Bem, podemos começar pelas leis de incentivo, senão elas, as próprias secretaria municipal e estradual de Cultura, na intenção de abrir casas de espetáculos, apoiar a abertura do Teatro Galpão para que possamos continuar a promover trabalhos no local.

carlosgomesTá, Vitória/ES tem o Theatro Carlos Gomes e o Teatro José Carlos de Oliveira, que são respectivamento, do Estado do Espírito Santo e da Prefeitura Municipal de Vitória, carmeliamas a agenda do Carlo Gomes não permite uma peça teatral completar uma temporada no palco, podendo ficar somente um final de semana, pois no outro pode ser que o palco seja ocupado – ou não – por uma peça de fora do estado, o que rende mais dinheiro, já que os ingressos, ao contrário dos espetáculos capixabas que cobram R$ 20,00, tem o valor de R$ 50,00 ou R$ 60,00, num preço mínimo. Ok, existem também o Teatro do SESI e o Teatro Universitário, só que ambos os locais são extremamente caros para poder colocar uma peça para estear e manter temporada por lá. SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM para aquele que entendeu, pois o Teatro Universiário é um teatro da Universidade FEDERAL do Espirito Santo e mesmo assim cobra um preço absurdo para que uma peça local possa estrear lá.

Mas e as tais leis de incentivo? Bem, se levarmos em conta que os valores dos bônus são cortados praticamente a metade, as dificuldades das trocas deles,ter dinheiro para poder pagar o valor de pelo menos um mês em cartaz se torna impossível. Mas por que um mês? Bem, me mostre uma pessoa – ou um grupo de pessoas – que monte um trabalho, se dedique a ele por um ano e espere que este trabalho só dure três ou dois dias e – talvez – nunca mais o veja montado, pois nem todas são selecionadas para o Festival Nacional de Teatro e as vezes, agendar para fora da capital é muito mais complicado, devido a falta de locais para apresentação, já que nem todas as Prefeituras Municipais achem a cultura de sua cidade importante foco de investimento.

Alguns poderão achar absurdo o que eu direi agora, mas tenho uma teoria da conspiração a respeito do fechamento do Teatro Galpão.

Todos os artistas capixabas e alguns que vieram para cá e conhecem a nossa realidade política voltada para a cultura sabem que o poder de administração do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões do Espírito Santo (SATED/ES) é feita por algumas poucas pessoas que buscam se manter a frente dele. Estas pessoas escolhem, entre eles, quem será a pessoa a ocupar o cargo de presidente do sindicato, o que vem cansando muito os artistas capixabas, pois esses membros vêm fazendo um circulo vicioso entre eles e nada resolvem ou ajudam no desenvolvimento das artes cênico-teatrais, tanto da capital quanto de todo o estado. Há dois anos atrás um movimento foi iniciado para mudar essa visão do sindicato e este movimento foi encabeçado por algumas pessoas ativas nas artes cênico-teatrais de Vitória/ES, e entre essas pessoas estava José Augusto Loureiro.

Loureiro não só participava das reuniões como disponibilizou o Teatro Galpão, algumas vezes, para servir ao movimento que visava mudar totalmente o SATED/ES e tentar fazer a nossa cultura ser mais reconhecida, só que tudo ficou na mesma, pois as pessoas a frente do sindicato decidiram fazer uma convocação geral de modelos registrados no sindicato, sem contar aqueles para quem eles haviam VENDIDO o registro como artistas de espetáculos, vpara que votassem na pessoa que viam como melhor candidata ao cargo. Dessa forma a eleição ocorreu e a candidata escolhida venceu. Com a vitória da candidata, era ora de “cortar” algumas cabeças do movimento anti-SATED/ES, mas como poucos eram acessíveis, mas nem todos, pois o Teatro Galpão era acessível através dos trâmites da Prefeitura de Vitória, sendo assim, era fácil fechar o local sem muito esforço.

Não acho certo que qualquer empresa fique a dever ao município, mas sei que a prefeitura dá várias chances de um estabelecimento poder pagar suas dívidas, sem a necessidade de fechar suas portas definitivamente, mas não foi o que ocorreu, pois quando todos ficaram sabendo, o Teatro Galpão já havia sido obrigado a encerrar suas atividades.

Bem, é de conhecimento dos membros da classe artistica do estado que a sub-secretaria de Cultura da Prefeitura de Vitória está TOTALMENTE ligada ao SATED/ES e foi uma das pessoas que ficou muito insatisfeita com a agitação causada pelos artistas inconformados com a administração do sincidato. Junte a insatisfação dela com seu conhecimento dentro da Prefeitura e temos o Teatro Galpão com as portas cerradas.

É um alívio poder estar falando disso e eu sei que pode vir a me trazer problemas futuramente, mas não suporto mais ficar quieto e todos me dizendo para falar baixo, pois alguém que conhece fulano ou sicrano pode contar para ela ou para algum membro do sincidato. É um medo descabido e – para mim – sem sentido. Não devo nada a ninguém do sindicato ou a qualquer um ligado a ele, pelo contrário, tenho certeza que para muitos deles o blog Teatro Capixaba poderia deixar de existir, pois muitas vezes já vim aqui para criticar e falar o que achava da forma como o SATED funciona. Eu faço meus posts de critica ao sindicato em respeito ao artista cênico-teatral do estado do Espírito Santo e, principalmente, em respeito aos artistas da minha cidade, Vitória/ES, e ao ver a cena que testemunhei hoje, me entristece saber que continuamos atados as formas de estruturação da nossa cultura em que somente tudo acontece àqueles que permanecem “puxando-saco” dos nossos administradores culturais, sejam nas leis de incentivo cultural ou no sindicato, para que não aconteça com eles o que ocorreu com o Teatro Galpão. O problema disso tudo é que, por causa destas intrigas, estamos com um palco a menos na capital que tinha um preço e local acessível para o público e os artistas, sem perigos e riscos, sem tempo em suas agendas ou então caros demais para pelo menos uma temporada de um mês.

Mas e o Cais das Artes? E o Teatro SESC/Glória? Sim, ambos são realidades, o primeiro ainda em construção e o segundo com prazo para abrir até metade deste ano, mas voltamos a outra pergunta: Quanto eles custarão? Estarão abertos para espetáculos do estado ou somente para trabalhos de fora? Como será a administração deles? O SATED/ES terá envolvimento? Tantas dessas perguntas ficam sem resposta até a abertura deles, enquanto isso fica a pergunta do título: Tem Palco?

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Grupo Pocar Produções em “Árvores de ébano”

Eu venho a algum tempo buscando publicar as atividades dos capixabas que decidem sair do estado e arriscar-se no mercado teatral competitivo das grandes cidades como Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP, mas exatamente por estarem correndo atrás de trabalhos, é sempre complicado entrar em contato com eles, mas não impossível.

Vendo que um grande amigo, Alan Toni, que estreou nos palcos capixabas na peça “Boulevard,83”, do Grupo Teatro Empório, estava divulgando o trabalho do seu atual grupo, o Grupo Pocar Produções (GPP, como eles gostam de se denominar), pedi que me enviasse o material de divulgação da peça teatral que estavam montando no Rio de Janeiro/RJ.

O termo “pocar” é uma gíria popular capixaba, então nada mais justo do que um grupo formado de pessoas do estado usarem o termo. O GPP está para realizar no Clube dos Democráticos, na Lapa, um trabalho cênico-teatral de um dramaturgo capixaba, Alvarito Mendes Filho. A peça se chama “Árvores de ébano”.

Bem, eu não posso falar muito do trabalho no momento, sendo assim, deixo-os com o material enviando por Alan para o blog Teatro Capixaba. Para aqueles que desejarem ir assisti-los, desejos um bom espetáculo e espero que se divirtam.

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Realização: Grupo Pocar Produções (GPP)

Duas vidas que se encontraram de maneira inesperada e surpreendente.  ELA, uma mulher independente e casada. ELE, um homem estabilizado, com sua família e emprego. As pequenas diferenças que cada um possui acabam por completar o outro.

As dificuldades surgem, quando eles se percebem vivendo vidas duplas: uma, em seus casamentos infelizes; outra, a de gozo e prazer intensos dessa paixão clandestina e avassaladora.

É hora desse casal de seres apaixonados mas inseguros quanto a seus sentimentos e aos de seu parceiro, enfrentar o drama confrontar o que está por fora e visível para todos, com o que lhe vai no íntimo; hora de escancarar de maneira bruta essa condição insustentável. Mas será que conseguirão?

1Eles vão ao mesmo local onde entrelaçaram sua fome carnal pela primeira vez. Decidindo continuar ou não essa relação pecadora, ali naquele quarto de motel, onde tiveram a primeira noite de amor. Voltam a experimentar o gosto do prazer e da dor, da audácia e da covardia, da vontade controlada e do desejo desenfreado; sensações que compartilham com a platéia. Assim, o espetáculo traz à tona o teatro ambientalista.

Quanto a eles se revelarem, a se exporem por completo... Bom, essa é outra história. 

“... Não. As luzes, não. Os espelhos me acusam... sempre...”

E quem de nós nunca sentiu medo do espelho?

Texto: Alvarito Mendes Filho.

Direção: Allan Toni
Elenco: Adriano Fragalá e Silvia Bertelli
Concepção Cênica:Allan Toni e Maysa Gomes
Direção Musical: Francisco Vaz
Produção Executiva: Allan Toni, Raphael Monteiro e Igor Leão.
Realização: Grupo Pocar Produções.

Datas:  4, 5, 11, 12, 18, 19, 25, 26 de Maio, com duas seções por dia (19:00 às 20:00 e 20:20 às 21:20) 

Local: Clube dos Democráticos (Lapa)

Endereço: Rua Riachuelo, 91 - Centro  Rio de Janeiro - RJ.

O que é o Grupo Pocar Produções (GPP)?

2É notável a crescente quantidade de atores capixabas formados que necessitam de espaço. Espaço este que pode ser também encontrado fora do mercado cultural do Espírito Santo.O GPP responsabiliza-se inicialmente por disseminar a cultura capixaba no Rio de Janeiro a partir de produções predominantemente teatrais. Entretanto, o grupo também incentiva a diversificação do seu leque de produções culturais. Música, cinema, moda e fotografia também estão na pauta do grupo na busca de novos caminhos de aperfeiçoamento.

O GPP apresenta sua identidade organizacional a partir de sua missão, sua visão e seus valores.

Com membros, parceiros de trabalho, apoiadores, patrocinadores, grupos afins e, é claro, o público, para disseminar a cultura capixaba a partir de suas produções. O grupo demonstra seu valor aos parceiros através de uma conduta focada no trabalho e na demonstração de resultados. Para consolidar alianças o grupo considera importante: trabalho, determinação, comprometimento, honestidade, e paixão. O grupo procura parceiros do setor privado e público para patrocínio e apoio cultural.

CONTATO

grupo.pocar.producoes@gmail.com

Telefone: 0 21 2507 9825

Allan Toni.