Google Website Translator Gadget

terça-feira, 30 de setembro de 2008

FAFI abre oficinas do IV Festival de Teatro da Cidade de Vitória (atualizado)

O movimento na Escola de Teatro e Dança Fafi para o IV Festival de Teatro da Cidade de Vitória nesta quarta-feira (01/10/2008), com a abertura das inscrições para as Oficinas que acontecem durante o Festival. De acordo com o Diário de Vitória serão seis oficinas que aconteceram dos dias 13 (segunda-feira) a 18 (sábado) de outubro de 2008, nos horários de 09 as 17 horas. As oficinas serão de Voz, Crítica Teatral, Esquetes Educativos – Criação e Montagem, Figurino, Cenografia e - lógico - Teatro. As vagas - como sempre - são limitadas para 135 vagas, distribuidas aleatoriamente entre as oficinas. (Atualizado) A Oficina de Esquetes Educativos - Criação e Montagem, passa para vinte e cinco vagas e Oficina de Teatro - Construindo o Lugar Teatral, terá quarenta vagas. Segue abaixo a matéria, atualizada:

IV Festival Nacional de Teatro abre inscrições para oficinas

A partir desta quarta-feira (01), a Grande Vitória começa a se mobilizar para o IV Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória. Terá início o período de inscrição para as oficinas oferecidas durante a realização do evento. As inscrições acontecerão na Escola de Teatro e Dança Fafi, das 9h às 18h. Já o IV Festival acontecerá de 13 a 21 de outubro.

Os interessados em participar da programação de atividades formativas deverão ficar atentos aos prazos e aos pré-requisitos para cada minicurso. Ao todo, serão ofertadas 135 vagas, divididas entre as oficinas de voz, crítica teatral, esquetes educativos, figurino, cenografia e teatro.
As inscrições são gratuitas e acontecerão por ordem de chegada, mediante a apresentação dos documentos de identificação pessoal e entrega de currículo resumido em uma lauda, para comprovação das experiências exigidas por cada oficineiro. O nome dos inscritos será no site da
Prefeitura de Vitória.

Expressão
A seleção dos temas das oficinas, bem como dos oficineiros foi realizada com base na demanda dos artistas locais. A organização do festival procurou montar um programa bastante variado, que possa contribuir para enriquecer culturalmente, não apenas atores e diretores, mas também o teatro capixaba como um todo.
Entre os oficineiros convidados estão nomes expressivos das artes cênicas brasileira, como o jornalista e crítico teatral Ségio Maggio; o diretor e professor universitário Fernando Limoeiro; o coordenador do Núcleo de Cenografia e Figurinos para a Quadrienal de Praga PQ07, empossado pela Presidência da Fundação Nacional de Arte, Ronald Teixeira; o mestre e doutor pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, que atualmente desenvolvendo pesquisa sobre arquitetura cênica no Brasil, Jose Dias, a atriz e diretora Letícia Braga, e a cantora lírica capixaba Natércia Lopes. O telefone da Escola de Teatro e Dança Fafi para mais informações é o 3381-6921 e 3381-6922.(30/09/2008)

Festival Nacional de Teatro amplia vagas em oficinas

Uma boa novidade para os amantes das artes cênicas: as oficinas de teatro - que integram a programação de atividades formativas do IV Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória - terão mais vagas: a de Esquetes Educativos - Criação e Montagem passa de cinco para 25, e a oficina Construindo o Lugar Teatral terá agora 40 vagas.
A oficina Construindo o Lugar Teatral será apresentando por Letícia Braga, atriz e diretora fundadora do grupo Bufão de Teatro de Rua. É direcionada a atores, diretores, dançarinos e alunos de teatro e dança, todos maiores de 18 anos. Serão 20h de carga-horária durante cinco dias, de 13 a 17 de outubro, sempre das 9h às 13h, na Escola de Teatro e Dança Fafi.
Já a Oficina de Esquetes Educativos – Criação e Montagem será ministrada por Fernando Limoeiro, diretor do Teatro Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela é direcionada para professores de educação artística, atores profissionais ou amadores arte - educadores que possuem experiência de prática teatral - com idade mínima de 16 anos. O festival terá as oficinas de Voz, com Lírica Natércia Lopes; Crítica Teatral, com Sérgio Maggio; de Figurino, com Ronald Teixeira; e de Cenografia, com José Dias.
Segundo a gerente da instituição, Lilian Menenguci, a procura pelas oficinas tem sido considerada normal, e ainda há vagas em todas. As inscrições seguem abertas para todas as atividades até dia 9 de outubro, das 8h às 18h, de segunda a sexta.(Loureta Samora com colaboração de Marlon Marques - 03/10/2008)


Oficinas

Oficina de Voz
Instrutora: Com a cantora lírica Natércia Lopes/ES
Dias: 13 a 17 de outubro
Horário: 14h às 17h
Local da oficina: Escola de Teatro e Dança Fafi
Público alvo: Atores, diretores e estudantes de teatro
Número de participantes: 20

Oficina de Crítica Teatral
Instrutor: Sérgio Maggio Jornalista e Crítico Teatral
Dia: 14 a 20 de outubro
Horário: 10h às 13h
Local da oficina: Escola de Teatro e Dança Fafi
Público alvo: Atores, diretores, profissionais e estudantes de jornalismo
Número de participantes: 20

Oficina de Esquetes Educativos – Criação e Montagem
Instrutor: Diretor Fernando Limoeiro (Prof. UFMG)
Dia: 13 a 18 de Outubro
Horário: 09h às 12h e 14h às 16h
Local da oficina: Teatro SCAV
Público alvo: Professores de educação artística, atores profissionais ou amadores, arte - educadores em geral que tenham tido alguma experiência de prática teatral comprovada. Idade mínima 16 anos.
Número de participantes: 25

Oficina de Figurino
Instrutor: Ronald Teixeira/Funarte
Dias: 13 a 18 de outubro
Horário: 9h às 13h
Local da oficina: Escola de Teatro e Dança Fafi
Público alvo: Figurinistas, atores e diretores
Número de participantes: 30

Oficina de Cenografia
Instrutor: José Dias/Funarte
Dias: 13 a 18 de outubro
Horário: 13h às 17h
Local da oficina: Escola de Teatro e Dança Fafi
Público alvo: Cenógrafos, atores e diretores
Numero de participantes: 25

Oficina de Teatro
Construindo o Lugar Teatral
Instrutora: Letícia Braga
Dias: 13 a 17 de outubro
Horário: 9h às 13h
Local da oficina: Escola de Teatro e Dança Fafi
Público alvo: Atores, diretores, dançarinos, estudantes de teatro e dança
Número de participantes: 40, desde que maiores de 18 anos.
Fonte: http://www.vitoria.es.gov.br/diario/2008/0930/oficinateatronacional.asp e http://www.vitoria.es.gov.br/diario/2008/1006/aumentanumerodevagas.asp

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Que teatro é esse? Atores de Vitória batalham por espaço

Quanto mais a gente caça, mais informações interessantes acha pela internet. Hoje (25/09/2008), procurando as informações sobre as nove peças capixabas que participarão do 4° Festival Nacional de Teatro da Cidade de Vitória, me esbarro com essa matéria do jornalista Rodrigo Rezende. A matéria saiu no Gazeta Online em 12/09/2008 (sexta-feira) e é bem interessante. Segue junto a matéria:

Que teatro é esse? Atores de Vitória batalham por espaço
12/09/2008 - 20h34 (Rodrigo Rezende - Redação Gazeta Rádios e Internet)

Teatro é a arte que aguça sensações, que permite a troca de experiências entre ator e público; é um fenômeno transposto no presente e no imaginário das pessoas. É uma arte de percepções individuais, dentro da coletividade. Esta expressão artística apareceu na Grécia Antiga, no século IV a.C., motivada pelos festivais anuais em consagração a Dioníso, o deus do vinho e da alegria. O ator e empresário cultural José Augusto Loureiro luta por melhores condições para se produzir teatro no Espírito Santo. Em um raio X da cena teatral, pode-se constatar dois problemas críticos que atrapalham a popularização deste estilo artístico. A falta de divulgação das peças, motivada pela ineficiência da relação entre atores e meios de comunicação (fato que gera obstáculos para o acesso à informação para o público) e as salas de teatro vazias. "Para se fazer teatro no Estado tem que se ter paixão pela arte", ressalta o ator.Este impasse faz com que esta arte fique desprestigiada e, segundo José Augusto, a solução para o quadro endêmico da cultura capixaba é um maior apoio do Governo, por meio de políticas de incentivo cultural. "Temos leis de estimulo para produzir o espetáculo, mas, quando chega a hora de apresentar, o retorno do público é fraco. O Estado, em geral, deveria trabalhar a formação de platéia - como aconteceu em Belo Horizonte, que tem, em média, 130 espetáculos ao ano", salienta.
José Augusto ainda diz que não precisa ser de elite para gostar de teatro. "As pessoas devem ter a arte como necessidade básica. Isto pode ser conquistado com programas de formação de público, que podem ser feitos em escolas, em comunidades, promovendo, desde cedo, o contato de jovens com o teatro"."O interesse do público é muito restrito. As pessoas, às vezes, curtem um ídolo de televisão, mas, o teatro como uma fonte de pesquisa que procura questionar a situação do indivíduo, é pouco visado. Há 25 anos, essa situação era bem diferente, o movimento teatral era mais presente. Hoje temos uma grande dificuldade em encontrar pessoas dispostas a discutir o teatro", comenta.

Teatro que se vê

Porque os artistas globais, quando estão no teatro, lotam os espetáculos, mesmo que sejam de má qualidade? Para contrariar a regra, em maio deste ano, a atriz Sandra Corveloni levou o Prêmio de Melhor Atriz, no 61º Festival de Cannes, por seu trabalho em Linha de Passe, de Walter Salles. Ela construiu sua carreira nos palcos e a premiação foi uma surpresa para muitos, talvez, por ela não figurar em novelas da televisão.
A postura descompromissada de alguns aprendizes faz com que se crie a idéia de que o público tem no teatro apenas uma forma de entretenimento, o que é muito vago. "Queremos um teatro que questione a condição do ser humano, que contribua para modificações do pensamento", diz José Augusto. De acordo com José Augusto, que também é professor de teatro, a maioria das pessoas que procuram aulas têm o interesse de serem vistas, sem muita noção do que é ralar em cena e nos ensaios. Muitos dos que entram no curso nunca leu um texto de teatro ou viu uma peça. "Falo sempre para meus alunos que a melhor maneira para saber se gosta de fazer teatro é se enconstar em um grupo. Começar a fazer contraregragem e ver se realmente é mesmo o interesse deles. A vida de ator é quase um sacerdócio, tem que ter compromisso. Não ter feriado, fim-de-semana. É um negócio de gente doida".

Alternativa para o teatro

Os grupos de teatro configuram-se como a vanguarda desta arte. As peças que apresentam um tom questionador e fazem a platéia refletir são feitas por núcleos isolados de artistas que acreditam em sua produção.Na Grande Vitória, destacam-se os grupos Tarahumaras - que exista há mais de 20 anos -, dirigido por Wilson Coelho; a Companhia de Teatro Experimental, comandada por Priscila Poeta; o grupo Z de Teatro, de Fernando Marques; e o Grupo Quintal, idealizado pelos atores José Augusto Loureiro e Ednardo Pinheiro, e dirigido por Telma Smith, 31 anos.
Grupo Quintal estréia no fim de setembro, no Teatro Galpão, "O Figurante Invisível", que é um ensaio de uma peça. A trama é construída dentro do universo de um grupo de atores que vão interpretar a remontagem Antigona, de Sófocles. "Hora os atores conversam, hora interpretam Antigona. Nestes diálogos surgem temas sobre a vida e o cotidiano do teatro. Fala-se sobre as mazelas e as coisas boas em se fazer teatro. Nossa história se reflete ali. No 'Figurante Invisível', os profissionais do teatro são representados", conta Telma.Segundo o texto, os problemas no teatro sempre aconteceram. Há 2 mil anos dizem que esta arte morreu, mas o quadro atual é preocupante. "Vivemos em uma sociedade consumista, e no teatro você tem o que? Você não leva nada material, não tem um DVD, um CD. Fazer teatro é algo esquizofrênico, parece que fazemos peças para um público, normalmente, formado pelo povo do teatro. Meu objetivo é chegar ao público sem adaptar o meu discurso à realidade da maioria. Acredito que o teatro é uma mídia transformadora", diz a diretora da peça."Nosso grande desafio é chamar o público para o teatro. Acho que a televisão é uma boa mídia. O espaço no jornal é ínfimo. Acho que a formação do público necessita de políticas públicas, organizadas, e fora do pessoalismo. A obra deve ser maior que o artista, deve falar por si", completa.O Grupo Z de Teatro realizou recentemente uma temporada com a peça "Quatro intérpretes para cinco peças". O espetáculo compreende cinco textos que marcaram o teatro brasileiro na segunda metade do século XX. São elas: "O beijo no asfalto" (Nelson Rodrigues), "Dois perdidos em uma noite suja" (Plínio Marcos), "Hoje é dia de Rock" (José Vicente), "Trate-me Leão" (Hamiltom Vaz Pereira) e "O livro de Jó" (Luiz Alberto de Abrel). Estas peças foram o ponto de partida para a criação de um novo trabalho, escrito pelo dramaturgo Fernando Marques. A obra estreou no ano passado e é um espetáculo que transita na linguagem do teatro e da dança.
Marques também é diretor e um dos fundadores do Grupo Z, formado em 96. "Tinha o desejo de fazer o teatro de grupo, que pudesse se basear em um pesquisa, executada por uma equipe que trabalhasse de forma contínua. Hoje somos cinco atores e já Colocamos 10 peças em cartaz". Atualmente o Z, além da obra "Quatro intérpretes para cinco peças", está com os espetáculos "O Grande Circo Ínfimo", "Incessantemente" e "Etc... E Tal". Sobre o nome "Z", o dramaturgo tem 'n' razões para explicar, mas brinca que todas são mentirosas. "Z é z de zero, e zero é sempre o ponto de origem, original. É de Z de Zorro, de super-herói, que não se cansa. E se cansar é Zzzzz... em quadrinhos; é o som da abelha, que adoça e venena, e de zangão. Z não tem sangue de barata e está sempre pronto para recomeçar".

4ª edição do Festival Nacional de Teatro da Cidade de Vitória seleciona nove peças capixabas

As peças capixabas selecionadas para o 4° Festival Nacional de Teatro da Cidade de Vitória foram divulgadas ontem (24/09/2008), no Diário de Vitória. Num total de nove, são elas: “Metrópolis”, da Cia Urgente de Teatro; “Cantantes e Brincantes”, da Companhia Folgazões de Artes Cênicas; “Quem Casa quer Casa”, de Jota Jota; “Um dedo de Prosa”, de Sérgio Ferreira Torrente; “O Grande Circo Ínfimo”, do Grupo Z de Teatro; “A Cor desta Noite”, do Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira; “O Figurante Invisível”, do Grupo Quintal; “Uma Temporada no inferno”, do Grupo Tarahumaras; e “Luz, Câmera... Cléopatra em Ação!!!”, de Edilson Pedrini Ramos (foto acima). Essas peças estarão correndo pelos teatros da capital entre os dias 13 a 21 de outubro de 2008 e terão entrada franca.
As peças foram selecionadas por dois representante da Secretaria Municipal de Cultura, Lilian Menenguci e Ernandes Zanon Guimarães, um membro do SATED-ES, Rose Andrade, um membro do FECATE-ES, Jovani Sales e dois membros da mídia local, Marcelo Pereira e Ricardo Prado. Segue abaixo a matéria publicada no Diário de Vitória:

Nove peças capixabas são selecionadas para o Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória

Samira Gasparini

As peças capixabas “Metrópolis”, da Cia Urgente de Teatro; “Cantantes e Brincantes”, da Companhia Folgazões de Artes Cênicas (ao lado); “Quem Casa quer Casa”, de Jota Jota (abaixo); “Um dedo de Prosa”, Sérgio Ferreira Torrente; “O Grande Circo Ínfimo”, Grupo Z de Teatro; “A Cor desta Noite”, Grupo Teatral Gota, Pó e Poeira; “O Figurante Invisível”, do Grupo Quintal; “Uma Temporada no inferno”, do Grupo Tarahumaras; e “Luz, Câmera... Cléopatra em Ação”, de Edilson Pedrini Ramos, foram selecionadas para o 4º Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória, que acontece de 13 a 21 de outubro.
As peças serão encenadas nos espaços culturais Escola de Teatro e Dança Fafi, Teatro Carlos Gomes, Teatro do Sesi, Teatro Galpão, Teatro Universitário e na Estação Porto. Ao todo, 18 peças participaram do processo de seleção. Cada um dos espetáculos escolhidos receberá o prêmio no valor de R$ 5 mil. Participaram da escolha das peças locais os integrantes da Comissão de Seleção Ernandes Zanon Guimarães e Lilian Menenguci, representantes da Secretaria Municipal de Cultura, Rose Andrade, representante do Sated-ES, Jovani Salles, representante da Fecataes e Rodrigo Prado e Marcelo Pereira, representando a mídia especializada.

Apresentações

O 4º Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória é uma oportunidade para que espetáculos convidados representativos da produção teatral brasileira apresentem-se ao público capixaba. Valorizando a diversidade cultural, reconhecendo as características e diferenças das diversas etnias e grupos sociais, contribuindo assim para uma perfeita integração entre o saber estabelecido e profissional com grupos e artistas em fase de formação prática, o que estimula o fortalecimento das linguagens e o debate sobre o fazer artístico nacional. Nessa edição, o festival mantém o objetivo de incentivar a criatividade artística de cada participante, através do exercício e da prática da arte cênica e das artes correlatas. Todas as apresentações são gratuitas e abertas ao público. (Loureta Samora)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Circulação Cultural - Um giro pelo teatro e a música capixaba

Com esse título, a Secretaria Estadual de Cultura (SECULT) inicia o projeto Circulação Cultural, que pretende levar 148 espetáculos de teatro e música a 29 municípios do estado do Espírito Santo. Serão 200 artistas viajando pelos teatros do estado, divulgando seus trabalhos. O projeto se inicia em Montanha-ES, no seu Teatro Municipal, no dia 26/09/2008 (sexta-feira), as 20:00 hs. A SECULT pretende levar "cultura em quantidade e qualidade". Para maiores informações, entrem em contato com a Secretaria, pelos telefones: (27) 3345-8086 / 3345-8096. Abaixo segue o convite virtual e a notícia, retirada do site da Secretaria:

Circulação Cultural: espetáculos teatrais e musicais agitam o Estado

 

 

Circulação Cultural: espetáculos teatrais e musicais agitam o Estado a partir de sexta (26)

Cultura em quantidade e qualidade começa a circular na próxima sexta-feira (26) por todo o Espírito Santo. O projeto “Circulação Cultural” irá reunir espetáculos teatrais e musicais selecionados nos Editais 2008 da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). Serão, no total, 148 apresentações, com a participação de 200 artistas, em 29 municípios capixabas. A entrada para todos os espetáculos é franca.

A solenidade de abertura será no município de Montanha, Norte do Estado, às 20 horas, no Teatro Municipal. A secretária de Estado da Cultura, Dayse Lemos, estará presente para iniciar as atividades, que terá como atração a cantora Tamy.

Simultaneamente, a Circulação Cultural começa em outros municípios: em Castelo, o Teatro Municipal Sebastião Artênio Merçon recebe o show do J3. No Teatro do Porto, em São Mateus, haverá apresentação de Chico Lessa. A programação continua durante todo o fim de semana. 

No dia seguinte, sábado (27), Tamy segue para Castelo; Paulo Sodré será recebido em Montanha; e a peça de teatro “Nosferatu” será apresentada em São Mateus. Chico Lessa se apresenta em Pancas, no Auditório Municipal.

No domingo (28) o giro continua. Fabiano Araújo se apresenta em Montanha. O espetáculo teatral “Flor de Nanã” será a atração de São Mateus. Em Barra de São Francisco também tem arte cênica – “A Feira” será a atração do Centro Cultural Municipal. Ponto Belo recebe o espetáculo infanto-juvenil “O Fantasma do Convento”; e Piúma terá como a atração o músico Elias Wagner. 

Neste mês, as apresentações em Montanha, Piúma e São Mateus acontecem sempre às 20 horas. Já em Barra de São Francisco e Ponto Belo, os espetáculos começam às 17 horas. Depois desta primeira etapa, os espetáculos continuam a circular no dia 9 de outubro e prosseguem até 07 de dezembro.

Meta

Um dos objetivos da Circulação Cultural é movimentar os teatros no interior do Espírito Santo. Dos 29 municípios que vão sediar as apresentações, 18 possuem teatros. 

Gestores culturais de todo o Estado foram convidados para uma reunião, onde surgiram propostas para realizar espetáculos em espaços alternativos, já que alguns municípios têm uma vida cultural ativa. Em Brejetuba, Conceição da Barra, Ecoporanga, Iconha, João Neiva, Piúma, Ponto Belo, Santa Maria de Jetibá, Pancas, São Gabriel da Palha e Vargem Alta, as apresentações serão realizadas em espaços como auditórios e praças. 

Já em Afonso Cláudio, as apresentações terão como “palco” o Centro Cultural José Ribeiro Tristão; em Alegre, o Teatro Municipal Virgínia Santos; em Anchieta, o Anfiteatro da Escola Maria Mattos; em Aracruz, o Teatro Municipal; em Barra de São Francisco, o Centro Cultural Municipal; em Cachoeiro de Itapemirim, o Teatro Rubem Braga ou a lona cultural que será montada; em Castelo, o Teatro Municipal Sebastião Artênio Merçon; em Guaçuí, o Teatro Fernando Torres; em Itaguaçu, o Cine Teatro Municipal; em Linhares, o Teatro Municipal; em Mimoso do Sul, o Teatro Municipal Stênio Garcia; em Montanha, o Teatro Municipal; em Muqui, o Teatro Neném Paiva; em Nova Venécia, o Centro Cultural Casarão; em Rio Novo do Sul, o Teatro Municipal Ivo Mameri; em São Mateus, o Teatro do Porto; em Viana, o Teatro Municipal; e em Venda Nova do Imigrante, a Casa da Cultura.




APRESENTAÇÕES DE SETEMBRO

- Barra de São Francisco (Centro Cultural Municipal) 
28/09 – A Feira (teatro) – 17 horas

- Castelo (Teatro Municipal Sebastião Artênio Merçon) 
26/09 – J3 – 20 horas
27/09 – Tamy – 19 horas

- Montanha (Teatro Municipal) 
26/09 –Tamy – 20 horas
27/09 – Paulo Sodré – 20 horas
28/09 – Fabiano Araújo – 20 horas

- Pancas (Auditório Municipal) 
27/09 – Chico Lessa – 20 horas

- Piúma (Bairro Niterói)
28/09 – Elias Wagner – 20 horas

- Ponto Belo (Loja Maçônica) 
28/09 – O Fantasma do Convento (teatro) – 17 horas


O Figurante Invisível

Conforme foi enviado pela atriz Colette Dantas ao Grupo de Discussão Opiniões Cênicas, nesta sexta-feira (26/09/2008), estréia o espetáculo O Figurante Invisível, de Romário Borelli. A peça é dirigida por Telma Smith, e tem em cena Colette Dantas, Ednardo Pinheiro, Higor Campanharo e José Augusto Loureiro. O espetáculo ficará em cartaz de 26 de setembro a 26 de outubro, no Teatro Galpão, na Reta da Penha (em frente ao Wallmart), sempre as 20:00 hs.

Sobre o autor:

Romário Borelli é catarinense de Porto União. Começou a trabalhar em São Paulo, no Arena, em 1965 e permaneceu com eles até o final, em 1971. Formado em História em 1975, pela USP, é um pesquisador dedicado. Tem em seu nomes as peças "O Contestado", "Olhos e Ouvidos", "Aventura do Fujão na Viagem de Cabral" e "O Muro", além de trabalhar nas peças de Chico Buarque, "Morte e Vida Severina" e "Gota D'Água", e "Arena Canta Zumbi" de Gianfracesco Guarniere e Edu Lobo. Borelli também é professor, conferencista e animador cultural. Em 1987 foi para Curitiba. Borelli agora viaja pelo Brasil, dando palestras e divulgando seus livros. E no dia 26/09/2008, ele estará no Teatro Galpão, para conversar com o público sobre seu trabalhos e a peça que estará em cena. Segue abaixo um release:
O Figurante Invisível
 
Autor: Romário Borelli
Direção: Telma Smith
Elenco: 
Colette Dantas, José Augusto Loureiro, Ednardo Pinheiro, Higor Campagnaro
Luz: Fábio Prieto
Figurino: Luiza Fardin
Cenário: José Augusto Loureiro
Produção; Miriam Gonçalves e Rosa Rasuck
 
Patrocínio: 
ArcelorMittal e Viação Tabuazeiros
 
Informações e venda antecipada: 9309-6730

Teatro Galpão, Reta da Penha

De 26 de setembro a 26 de outubro

20 horas

OBS: dia 26/09 estréia e bate-papo com o autor

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Omelete Marginal reacende a cena artística no ES

O Intervenções Urbanas e a Revista Virtual Omelete Marginal nos trazem mais uma edição do Festival e Prêmio Omelete Marginal, que premia toda a classe artística capixaba com o voto dos leitores, através de depoimentos. Com permissão do próprio Fred Entringer, estou divulgando o Festival. Segue a baixo mais informações, direto da revista virtual:

Prêmio Omelete Marginal de Arte Resistente 2008

Nos dias 13 e 14 de dezembro de 2008 acontece o Festival e Prêmio Omelete Marginal, que vai mapear os destaques do ano em várias vertentes do cenário artístico do ES. Música, cinema, teatro, moda, dança, artes plásticas, visuais e digitais num mesmo espaço. Até o dia 30 de setembro você pode dar sua sugestão para cada uma das categorias do prêmio, deixando um comentário abaixo. No dia 17 de outubro sai a relação oficial dos indicados para votação aqui pelo IU. Participe, sua opinião é fundamental. Confira quais são as 26 categorias:

***

BANDA OU ARTISTA
SHOW
DISCO
VIDEOCLIPE
FESTIVAL
EVENTO ou FESTA
DJ
FOTOGRAFIA
DIRETOR DE CINEMA
FILME
DOCUMENTÁRIO
ATOR DE CINEMA
ATRIZ DE CINEMA
DIRETOR DE TEATRO
PEÇA TEATRAL
ATOR DE TEATRO
ATRIZ DE TEATRO
ARTES PLÁSTICAS E VISUAIS
DANÇA
SITE
PERSONALIDADE
LITERATURA
JORNALISMO CULTURAL
MODA
PROGRAMA DE RÁDIO
PROGRAMA DE TV

Fonte: Intervenções Urbanas- Omelete Marginal

O que você precisa é clicar em "Inserir um Comentário" e votar nas opções acima. No período designado pelo site, os mais votados serão mostrados pela Revista Virtual. Boa sorte a todos!

sábado, 20 de setembro de 2008

Grupo Rumores de Teatro apresenta: Leitura Dramática de "O Pai", de August Strindberg (ATUALIZADO)

O Grupo Rumores de Teatro estréia em Vitória-ES com a Leitura Dramática do texto de August Strindberg, "O Pai". O Grupo se dedica a pesquisa e ações cênicos e com isso pretende levar trabalhos bem elaborados e estudados. Segue abaixo o release da Leitura:
O Grupo Rumores de Teatro (Grupo de Pesquisa e Ação Cênicas), em sua primeira apresentação oficial, traz ao público a Leitura Dramática da Peça "O Pai", de August Strindberg, como parte da programação do "Encontro da Ciência Política com o Cinema e o Teatro", promovido pelo NEI (Núcleo de Estudos Indiciários) da UFES.
O evento acontece nos dias 25 e 26 de Setembro, às 9:00, no Cine Metrópolis, com entrada franca.

"O PAI"


Autor: August Strindberg

Em O PAI, Strindberg comporta-se como um miniaturista das relações explosivas encapsuladas na instituição do casamento (ele mesmo foi casado, e divorciou-se em três ocasiões).

Megalomania , narcisismo, arrogância, autoritarismo absolutista, fixação materna, mania de perseguição, tudo isso está presente nas relações familiares, e sempre entrelaçado a um aspecto crucial: as relações de poder.

Quem é Agust Strindberg?

"Johan August Strindberg (22 de janeiro de 1849 - 14 de maio de 1912), sueco, nascido em Estocolmo, é conhecido mundialmente como escritor, ensaísta e dramaturgo. Foi isso e muito mais: jornalista, crítico social, profundamente interessado tanto na ciência (química, medicina, ciências políticas) quanto no ocultismo e na estética. É um dos pais do teatro moderno. Seus trabalhos são classificados como pertencentes aos movimentos literários Naturalismo e Expressionismo. Idealizador do "teatro íntimo", na capital de seu país, explorou ao infinito as contradições entre o pensar, o sentir e o agir, tanto que seus dramas intimistas encantaram o escritor Arthur Schnitzler e o médico Sigmund Freud. Ingmar Bergman, no cinema, também revela sua inspiração na obra de Strindberg".

Fonte: CERQUEIRA FILHO, Gisálio. Estridente Strindberg. Rio de Janeiro: NPL, 2008.

FICHA TÉCNICA:

Texto: August Strindberg

Direção: Leonardo Patrocínio

Elenco: André Loureiro, Daiana Scaramussa, Eduardo Rosado, Josué Anner, Keli Menezes, Leonardo Patrocínio, Tatiany Haacke, Werlesson Grassi.

Produção: Rumores de Teatro

Apoio: NEI, Companhia Folgazões e Diversos Antiguidades.

Contato: rumoresdeteatro@gmail.com

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Funarte lança programas de fomento às artes

Recebi ontem (10/09/2008), da Secretaria de Cultura do Espírito Santo (SECULT), o informe de que a Fundação Nacional de Arte (FUNARTE) lançou seu programa de fomento às artes.  Segue abaixo o informe:

Funarte lança cinco programas de fomento às artes

A Funarte abriu inscrições para cinco programas de incentivo às artes, que vão distribuir prêmios e bolsas de R$ 15 mil a R$ 100 mil, oferecendo oportunidades para artistas de todo o país. São eles:

• Projeto Pixinguinha
• Rede Nacional Funarte Artes Visuais
• Programa Nacional de Bolsas da Funarte
• Prêmio Marcantonio Vilaça (em parceria com o Iphan)
• Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura (em parceria com a Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura)

Os formatos foram elaborados de forma a descentralizar os recursos da Funarte. Todos os prêmios e bolsas serão concedidos em todas as regiões do país. Para executar os programas e viabilizar os projetos selecionados, o orçamento total é de R$ 12,5 milhões.

Abaixo, estão links para as notícias sobre cada programa, no site da Funarte.

Funarte lança Prêmio Marcantonio Vilaça, em parceria com Iphan 
Duas instituições museológicas de cada região do país receberão até R$ 90 mil para adquirir obras de arte que complementem seu acervo. Com esta iniciativa, a Funarte pretende realizar um levantamento das políticas de acervo praticadas no Brasil. As inscrições estão abertas até 1º de outubro. 
Mais informações: 
http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/noticia.csp?NoticiaId=736

Inscrições abertas para a Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2008 
Instituições culturais poderão receber R$ 25 mil para produzir eventos de debate e reflexão sobre artes visuais em todo o país. As inscrições estão abertas até 1º de outubro. Os eventos acontecem em novembro. 
Mais informações: 
http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/noticia.csp?NoticiaId=733

Projeto Pixinguinha 2008 - Prêmio Produção 
A Funarte lançou o edital do Projeto Pixinguinha 2008, com novo formato. A produção dos shows será descentralizada e os músicos selecionados vão produzir um CD. Serão oferecidas oficinas de capacitação técnica a todos os contemplados. As inscrições estão abertas até 3 de outubro de 2008. 
Mais informações: 
http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/noticia.csp?NoticiaId=734

Funarte distribui cem bolsas de estímulo à criação e à reflexão crítica sobre as artes 
Em uma iniciativa inovadora, a Funarte concede bolsas de R$ 30 mil para viabilizar projetos em artes visuais, literatura, artes cênicas, fotografia e música. Também serão concedidas bolsas para projetos de reflexão crítica sobre cultura popular e sobre manifestações artísticas em mídias digitais. 
Mais informações: 
http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/noticia.csp?NoticiaId=732 

Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura 
A Funarte, em parceria com a Secretaria de Programas e Projetos Culturais do Ministério da Cultura, lança o edital do Prêmio Interações Estéticas - Residências Artísticas em Pontos de Cultura. O programa oferece a artistas contemporâneos de diversos segmentos a possibilidade de desenvolver um trabalho integrado a ações de Pontos de Cultura de todo o país.
Mais informações:
http://www.funarte.gov.br/novafunarte/funarte/noticia.csp?NoticiaId=740.

Acesse o site da Funarte
www.funarte.gov.br

Mais informações
Assessoria de Comunicação Social
(21) 2279-8056 / 8065
marcelo@funarte.gov.br
ascomfunarte@funarte.gov.br

A Lição, de Eugène Ionesco

Ante-ontem recebi um e-mail do ator Carlos Eduardo Rosado Torres, referente a nova peça com o retorno de Gilson Sarmento ao palcos. Além de dirigir, Gilson estará também atuando no espetáculo "A Lição", uma peça de franco-romeno Eugène Ionesco. O espetáculo estará em cartaz no palco do Teatro Campaneli, nos dias 12, 13, 19 e 20 de setembro de 2008. Segue abaixo o release completo:

A Lição

De Eugène Ionesco


12, 13, 19 e 20 de Setembro

20:00h

Teatro Campaneli
Rua da Cruz do Papa, 04 - Enseada do Suá.

Direção: Gilson P.Sarmento

- E L E N C O -

Maria – Rosângela Barroso

Aluna – Vera Rocha

Professor – Gilson Sarmento

Gilson Sarmento

Após completar seu mestrado em Teatro na Southern Illinois University, nos Estados Unidos, dedicou-se intensamente à produção teatral, nos estados de Iliinois, New York e New Hampshire, onde teve oportunidade de desenhar e atuar em inúmeras peças. Ao voltar para Vitória, iniciou o Grupo de Teatro da Fundação Cultural do Espírito Santo, com o qual montou várias produções de peças infantis e adultas, recitais de poesia e programas de cenas do teatro mundial. Posteriormente, contratado como professor da UFES, ministrou aulas de Língua e Literatura Inglesas, História do Teatro, Teoria da Literatura Dramática e Dramaturgia Brasileira. Atuou também como Coordenador de Teatro da Universidade, quando teve a oportunidade de dirigir e desenhar produções teatrais através do Programa Bolsa Arte, do Ministério de Educação. Seu Ph.D. foi em Comunicação e Teatro, como foco em Dramaturgia.

Rosangela Barroso

Seus primeiros passos no Teatro foram dados no Grupo de Teatro da Fundação Cultural do Espírito Santo. Posteriormente, mudou-se para Ecoporanga, E.S. onde casou-se e continuou praticando o Teatro, enquanto cuidava de cinco filhos e cursava Direito. Agora, de volta a Vitória, ela junta-se aos velhos colegas para continuar sua atividade favorita: fazer Teatro.

Vera Rocha

Começou a fazer Teatro, ainda pequena, em Iguaí, na Bahia. Com a vinda de sua família para Vitória, juntou-se ao Grupo de Teatro da Fundação Cultural do E.Santo, enquanto fazia seu curso universitário. Após a dissolução do Grupo, ela continuou atuando em várias produções capixabas, dando aula de Interpretação Teatral e de Jogos Dramáticos, tendo sido premiada pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões, como melhor atriz do Espírito Santo, em 1993.

EUGÈNE IONESCO

Romeno de nascimento, Ionesco naturalizou-se francês. Sua primeira peça foi "A Cantora Careca", ainda em cartaz em Paris desde 1950, quando estreou. Seguiram-se O Rinoceronte, As Cadeiras, A Lição, Amedé e várias outras peças, apresentadas sempre com grande sucesso e, como seria de se esperar, criando celeuma, onde quer que tenham sido apresentadas. Embora considerado o pai do Teatro do Absurdo, Ionesco rejeitou a definição de seu teatro como absurdo, explicando: "É uma definição imprópria. Meu teatro trata da condição humana. É um teatro realista". Em 1970, numa reviravolta muito ao seu estilo, Ionesco entrou para a Academia Francesa de Letras.

O TEATRO DO ABSURDO

O Teatro do Absurdo resulta da percepção contemporânea segundo a qual não é mais possível, continuar a aceitar formas de arte baseadas na possibilidade de ainda haver leis de conduta e valores absolutos decorrentes de uma firme base de certezas reveladas sobre o objetivo do homem no universo.

Do ponto de vista estético esse Teatro representa uma reação revolucionária contra a camisa de força do Realismo. Os dramaturgos realistas admitiam a existência de uma estrutura compacta, na qual se revelava a imoralidade social em ação. Mas, para os dramaturgos do período pós-II Guerra Mundial, após Hitler e Hiroshima, tornava-se necessário romper com a forma realística, criar um novo vocabulário dramático, uma dramaturgia cuja forma fosse ela mesma absurda, que pusesse as platéias objetivamente diante de representações que fossem alegorias claras do estado absurdo das coisas. Daí o nonsense das falas, os atos aparentemente arbitrários, a dificuldade de comunicação entre os personagens que caracterizam este Teatro.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bauhaus: Workshop - Processo Criativo

A Bauhaus - Educação, Cultura e Arte, estará  abrindo o workshop "Processo Criativo", com Charles Watson. Segue abaixo os maiores dados, para as pessoas que se interessarem:

PROCESSO CRIATIVO
Workshop

De natureza interdisciplinar, o curso aborda vários aspectos do processo de criação e como se manifestam nas mais diversas disciplinas. Amplamente ilustrado com textos e vídeos, o curso mostra que a semelhança entre as dinâmicas criativas em áreas diversas supera freqüentemente a diferença entre as linguagens. Entendendo mecanismos que podem limitar nossas possibilidades criativas, podemos pensar e discutir estratégias que, ludicamente, podem contornar essas tendências.
O Workshop é dirigido a todos que se interessam pelo processo criativo, tais como designers, arquitetos, decoradores, artistas, publicitários, empresários e outros para quem a geração de novas idéias é fundamental, seja a nível profissional ou pessoal.

Início: 02/10/2008
Duração: 3 dias (02/10, 03/10 e 04/10)
Dias / Horários: Quinta e sexta, de 18 às 22h e Sábado, de 8 às 12h e de 13 às 17h
Valor:
R$ 350,00 à vista
ou 2 parcelas de R$ 200,00
ou 3 parcelas de R$ 150,00
INSCRIÇÕES ATÉ 25/09/08 - VAGAS LIMITADAS
Aulas:
A Criatividade na história e a relação de Criatividade com Limites.
Processos Perceptuais: Modelo do Universo, Classificação & Estereotipagem (vendo o que espera ver ou ‘Quando só lhe resta um martelo, tudo parece com prego.), Dificuldade em Isolamento do Problema, Limitando a área do problema, olhar do outro, o passo para trás, o segundo olhar, Saturação como problema e Saturação como solução; Estímulos sensoriais alternativos.
Processos Emocionais: Motivação (Intrínseca / extrínseca, a cenoura ou o chicote); A engenharia do erro; Julgamento/avaliação prévia; A importância de não ter nada a perder; Ansiedade (dificuldade em gestação); Convicção vs. Compulsão; Persistência; A habilidade em mudar de objetivo
Processos Culturais/Ambientais: Inteligência; Tabu; Humor, Múltiplas inteligências; Meio propício; Fantasia vs. Realidade; Razão vs. intuição; Tradição vs. mudança
Transfiguração do Lugar Comum
Por:
CHARLES WATSON: Professor, formado pela Bath Academy of Art, Inglaterra. Integra, desde 1979 o quadro de professores da Escola de Artes Visuais do Parque Lage/RJ, onde foi coordenador do departamento de pintura e participou do conselho de direção da Escola. Dirigiu o Prêmio Johnnie Walker de Artes Plásticas durante três anos consecutivos. Mentor do Dynamic Encounters International Art Workshop, programa que conduz grupos de interessados em aprimorar seus conhecimentos em arte para visitas a instituições, galerias e ateliês no Brasil e exterior. No Centro de Arte Hélio Oiticica/RJ foi curador das exposições de Daniel Burren, Helio Oiticica, Lygia Pape, Sean Scully e Tehching Hsieh entre outros. Palestrante sobre O Processo Criativo para diversas empresas, entre elas Sesc/RJ, Escala Comunicação e Marketing/RS, Oi-Telemar/RJ, Globosat/RJ, ESPM/RS, Dufry do Brasil - Duty Free Shop.
Desde 2004 o Workshop “Processo Criativo” é recomendado pela University of the Arts London, responsável pelas faculdades: Camberwell College of Arts, Central St. Martins College of Art and Design, Chelsea School of Art and Design, The London College of Fashion and The London College of Communications.

sábado, 6 de setembro de 2008

Cia. Folgazões - em setembro


O ator e arte-educador Wyller Villaças me enviou a agenda de setembro da Companhia Folgazões.

Antes vamos falar mais deles...

"A Companhia Folgazões surgiu no ano de 2003, em Vitória/ES, com uma pesquisa acerca da linguagem musical e gestual dos chamados "brincantes" - atores/músicos populares. Desde então vem se dedicando a uma investigação constante da Cultura Popular Brasileira com ênfase em suas práticas performáticas no intuito da produção de conhecimentos estéticos e intelectuais que possam ser transmitidos e compartilhados com outros interessados pela cultura de nosso país".

A Companhia é formada por quatro membros: Duilio Kuster, ator e historiador; Edson Nascimento, ator, artista circense, dançarino e palhaço; Vanessa Darmani, atriz; e Wyller Villaças, ator, capoeirista e artista plástico. No curriculo da Companhia existem duas peças: É Nóis, que é "uma ação de valorização da cultura brasileira"; e Cantantes e Brincantes, que é "um brinde à riqueza e diversidade das manifestações artísticas e populares brasileiras", e será sobre este último que falaremos.

A Companhia Folgazões está de partida para a Europa, onde ficará de 13 à 29 de setembro de 2008, na Noruega. Eles apresentarão o trabalho "Cantantes e Brincantes", além de oferecer workshops e seminários.

km_engelsk_logo_rgb Eles passarão por Oslo e outras cidades, durante o Kulturelt Mangfold 2008 (Diversidade Cultural 2008), festival que acontece com o apoio do Ministério de Assuntos da Cultura e da Igreja da Noruega e da UNESCO.

Segue abaixo os workshops e seminários que acontecerão:

Workshops - Danças circulares, o canto e as brincadeiras populares.
Com Edson Nascimento e Vanessa Darmani
A Capoeira no treinamento do Ator.
Com direção de Wyller Villaças
Seminário- Brasil Plural.
Com Duílio Kuster

Desejemos toda sorte do mundo aos nossos colegas e que nos tragam grandes novidades das terras geladas da Escandinávia.